Priming no Balde mal misturado pode explodir garrafa?

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dcericatto

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Nov 2, 2016
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Seguindo recomendações, decidi fazer meu primeiro priming no balde fermentador.

1- Usei 6g/L, fervi com um pouco de agua e coloquei a solução dissolvida ainda quente no fundo do balde sanitizado.
2- Transferi a cerveja do fermentador com uma mangueira para este balde com a solução de priming.
3- Após toda a cerveja transferida para o novo balde, mexi um pouco (aqui vem meu erro, deveria ter mexido mais)
4-No envase da última garrafa, experimentei novamente a cerveja e pude verificar que ela estava mais doce que as primeiras amostras.

Obviamente que não ficou bem dissolvido na cerveja.

- Será que isso é o suficiente para estourar as últimas garrafas (com mais açúcar)?
- Tem alguma forma de mitigar este risco de explosão?

Grato pela ajuda.
 
Acabei de envasar uma leva e sempre faço como o Guenter ensinou, deixo a cerva cair lentamente sobre a calda quente e ir misturando aos poucos. No final dei uma mexida de leve com a colher, mas nada muito forçado para não oxidar. Esta é minha primeira experiência. Vamos ver como irei me sair. Se estourar uma as outras irão pra geladeira a 12 graus.
 
Se você fez o priming numa solução concentrada, corre o risco de realmente ter ficado uma calda mais espessa no fundo do balde e vir a explodir alguma garrafa. Na dúvida, guarde suas garrafas em dentro de algum recipiente, por exemplo, dentro de um saco de lixo, envolto por uma caixa de papelão, por uns 15-20 dias em uma temperatura próxima de 25 ºC-30ºC. Se após esse período não explodir, provavelmente, não explodirá mais.
 
Na minha primeira leva, por medo de oxidação e contaminação, cometi o mesmo erro… o resultado foi que algumas garrafas explodiram mas para a minha sorte eu as deixei dentro da geladeira / fermentador carbonatando na temperatura de fermentação e houve apenas a destruição de outras garrafas.
O resultado final, das garrafas sobreviventes, houve garrafa hiper carbonatada (no meu ap antigo havia uma marca de tampinha no teto) garrafas com carbonatação ok, e garrafas completamente flat.
Depois disso comecei a misturar com mais coragem e não houve novos desastres… mas depois de um tempo desisti de fazer o primming assim, fiz uma solução de forma que 5 ml correspondiam a 6g/l em 600ml e assim, puxava o volume numa seringa de 5ml e jogava em garrafa por garrafa, por incrível que pareça desta forma achei mais fácil, mais seguro e mais rápido… hoje em dia só tenho feito carbonatação forçada...

Agora, uma maneira de mitigar seu risco seria colocar as garrafas para carbonatar em uma dessas grades antigas de cerveja, com divisões plásticas e deixar em local seguro e isolado… assim se uma explodir não destroi as outras… pode enrolar uma por uma em jornal… agora muito cuidado na hora de abrir… só abra elas geladas, em local que possa sujar (dentro da pia por exemplo) e muito cuidado com a tampinha que pode te machucar…
 
Pessoal,

Este é um assunto recorrente aqui no forum, eu mesmo já defendi varias vezes o primming no balde.

A maneira que faço nunca deu problema, e é o inverso: vou adicionando a calda ainda quente a cerveja já clarificada no balde (sempre misturando bem o conteúdo do balde).

Nunca tive problemas de carbonatação de nenhuma espécie relatada acima.

Guilherme
 
Na minha primeira leva, por medo de oxidação e contaminação, cometi o mesmo erro… o resultado foi que algumas garrafas explodiram mas para a minha sorte eu as deixei dentro da geladeira / fermentador carbonatando na temperatura de fermentação e houve apenas a destruição de outras garrafas.
O resultado final, das garrafas sobreviventes, houve garrafa hiper carbonatada (no meu ap antigo havia uma marca de tampinha no teto) garrafas com carbonatação ok, e garrafas completamente flat.
Depois disso comecei a misturar com mais coragem e não houve novos desastres… mas depois de um tempo desisti de fazer o primming assim, fiz uma solução de forma que 5 ml correspondiam a 6g/l em 600ml e assim, puxava o volume numa seringa de 5ml e jogava em garrafa por garrafa, por incrível que pareça desta forma achei mais fácil, mais seguro e mais rápido… hoje em dia só tenho feito carbonatação forçada...

Agora, uma maneira de mitigar seu risco seria colocar as garrafas para carbonatar em uma dessas grades antigas de cerveja, com divisões plásticas e deixar em local seguro e isolado… assim se uma explodir não destroi as outras… pode enrolar uma por uma em jornal… agora muito cuidado na hora de abrir… só abra elas geladas, em local que possa sujar (dentro da pia por exemplo) e muito cuidado com a tampinha que pode te machucar…

faço o mesmo, mas usava seringa, agora uso pipeta com pera, facilitou muito.
 
Neste contexto, existe algum problema em adicionar a calda ainda quente na cerveja gelada?Tem adotado a prática de esperar esfriar para fazer o priming.
 
Eu trasfego do fermentador pra outro balde com uma mangueira, deixo o açúcar invertido esfriar, coloco na cerveja e misturo bem devagar com a pá sanitizada. Depois que adotei este método não tive mais diferença de carbonatação nas garrafas.
 
Já fiz dessa de colocar o primming no começo quando a cerveja ta chegando no balde, pensando que naturalmente iria mistura. E no final não mexi.

Resultado: várias garrafas sem gás. Das 25, umas 5 estavam com gás e o resto tudo "choca".

Agora sempre mexo bem, mas com cuidado pra não aerar!
 
Nunca tive problemas, faço do jeito clássico (primeiro o priming, depois a cerveja) desde a primeira leva.

Uso uns 15 - 20ml de água para cada litro de cerveja, pra ficar uma calda rala, fácil de misturar.

Sobre o problema de ter garrafa choca, eu passei a jogar fora as que dão problema e advinha só? Não aconteceu mais.

Geralmente esse problema acontece mais com as garrafa que eu reaproveito ou ganho. Suponho que elas já estão com micro fissuras ou algum problema no gargalo.

As garrafas 'zero kilometro' que eu comprei ano passado, nenhuma deu problema ainda. Quando der, já sei o que fazer.

Abraços.
 
No dia do envase transfiro a cerveja pra outro balde, com mangueira, depois adiciono a solução de primming resfriada. Mexo com a pá cervejeira e mando pra garrafa. Nunca tive problemas com esse procedimento.


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É só pensar numa xícara de café com açúcar mal mexida. Termina de tomar, o que fica no fundo???

Mesma coisa...

Eu tive problema de garrafas bombas, e realmente, pensando bem, parece que são sempre as últimas envasadas.

Hoje eu faço o seguinte: primeiro eu transfiro do fermentador pro balde pra ter certeza de quantos litros vou envasar. Aí eu faço a solução de água com açúcar fervido (bem fervido, 10 minutos de fervura, pra evitar contaminação). Jogo no balde do priming, mexo bem com uma colher sanitizada). Envaso e de 10 em 10 litros eu mexo novamente.
 
Normalmente eu faço como muitos já citaram aí. Faço a calda de açúcar bem rala (coisa de 3x a 4x a qtde de água para o peso de açúcar), despejo ainda quente no fundo de um balde sanitizado, e trasfego a cerveja por cima com a ajuda de uma mangueira acoplada à torneira do fermentador. A ponta de saída da mangueira finca no fundo do balde engarrafador e faz um leve redemoinho à medida que flui pelo balde.

E não misturo a cerveja depois com colher sanitizada, pois acho desnecessário.

Com essa técnica, nuca tive problema observável de diferença de carbonatação entre as garrafas.

Não acho que encaixa a analogia de despejar açúcar no café sem misturar e ter, ao final da xícara, um tanto de açúcar no fundo. Não acho que se aplica o mesmo conceito pro caso da cerveja, pois fazendo dessa forma como faço o próprio movimento circular da cerveja faz esse papel de homogenização do açúcar por toda a cerveja.

Em linhas gerais, sigo isto: http://www.skotrat.com/go/default/brewing-info/priming-beer/

"For bulk priming (in this example, 140 g for a 23 l batch or 4 oz for 5 US gall), the sugar is dissolved and sanitised by boiling in about 500 ml (1 pint) water, then cooled and added to a clean fermenter. The green beer is then racked into this fermenter with the hose outlet resting on the bottom so that the swirling mixes in the priming sugar. It is then bottled in the usual way.Bulk priming has the advantages of sterilising the sugar, consistent carbonation for all bottles and not having to worry about siphoning yeast sediment at the end of bottling."
 
Olá,

Eu faço o priming, deixo esfriar, coloco primeiro o priming frio no fundo do balde e transfiro a cerveja com uma mangueira para o novo balde com o priming. Como a cerveja vai caindo aos poucos sobre o priming a mistura vai ficando homogênea e não preciso usar colher pra misturar.
Sempre fiz isto e nunca tive problemas.
Outra coisa, engarrafo a cerveja gelada (a pelo menos 5 ou 10graus), daí uso menos priming (o Beersmith faz o cálculo baseado no CO2 já existente na cerveja gelada) e diminui um pouco a change de estourar (lógico, se errar na quantidade de priming já era).

Valeu
 
O correto é procurar misturar a cerveja no priming, e não o priming na cerveja.

Vejam, priming é uma calda de açúcar.... o que acontece se ela resfria estando em alta concentração? Cristaliza. É o mesmo que pegar chocolate derretido e deixar pingar num líquido ou numa superfície lisa e fria.

Logo, se vc espera o priming esfriar.... só está estimulando com que se gerem micro-cristais de açúcar......... e se vc despeja o priming inteiro na cerveja, também está com grande chance de criar vários cristais grandes que vão pro fundo e não se misturam.

Já quando vc mistura a cerveja na calda (e não a calda na cerveja) o que acontece? A calda vai mudando de temperatura gradualmente, e vai mudando de concentração gradualmente, logo............. sem cristalização.

Ou seja:

- misturar cerveja na calda: certo

- misturar calda na cerveja: errado

- esperar a calda esfriar: errado

Abraço,
 
Guenther,

aproveitando, qual sua opinião sobre dar uma leve misturada na cerveja de tempos em tempos devido a uma suposta necessidade de homogenização do açúcar na cerveja?

Há realmente essa necessidade? Ou a dissolução já garante que o açúcar estará distribuído de forma homogênea pela cerveja?
 
Guenther,

aproveitando, qual sua opinião sobre dar uma leve misturada na cerveja de tempos em tempos devido a uma suposta necessidade de homogenização do açúcar na cerveja?

Há realmente essa necessidade? Ou a dissolução já garante que o açúcar estará distribuído de forma homogênea pela cerveja?

A cada 10 garrafas eu sempre dou uma movimentada na cerveja pois em levas antigas eu tive problema de garrafas super carbonatadas e outras sem gás rs
:mug:
 
Guenther,

aproveitando, qual sua opinião sobre dar uma leve misturada na cerveja de tempos em tempos devido a uma suposta necessidade de homogenização do açúcar na cerveja?

Há realmente essa necessidade? Ou a dissolução já garante que o açúcar estará distribuído de forma homogênea pela cerveja?
Não vejo necessidade alguma já que, se a mistura foi feita de forma correta, a dissolução é completa. Isso só seria necessário caso vc tenha misturado de uma forma que cause cristalização do açúcar como citei acima.

Abraço,
 
Normalmente eu faço como muitos já citaram aí. Faço a calda de açúcar bem rala (coisa de 3x a 4x a qtde de água para o peso de açúcar), despejo ainda quente no fundo de um balde sanitizado, e trasfego a cerveja por cima com a ajuda de uma mangueira acoplada à torneira do fermentador. A ponta de saída da mangueira finca no fundo do balde engarrafador e faz um leve redemoinho à medida que flui pelo balde.

E não misturo a cerveja depois com colher sanitizada, pois acho desnecessário.

Com essa técnica, nuca tive problema observável de diferença de carbonatação entre as garrafas.

Não acho que encaixa a analogia de despejar açúcar no café sem misturar e ter, ao final da xícara, um tanto de açúcar no fundo. Não acho que se aplica o mesmo conceito pro caso da cerveja, pois fazendo dessa forma como faço o próprio movimento circular da cerveja faz esse papel de homogenização do açúcar por toda a cerveja.

Em linhas gerais, sigo isto: Priming Beer - Skotrat.com/Brewrats.org

"For bulk priming (in this example, 140 g for a 23 l batch or 4 oz for 5 US gall), the sugar is dissolved and sanitised by boiling in about 500 ml (1 pint) water, then cooled and added to a clean fermenter. The green beer is then racked into this fermenter with the hose outlet resting on the bottom so that the swirling mixes in the priming sugar. It is then bottled in the usual way.Bulk priming has the advantages of sterilising the sugar, consistent carbonation for all bottles and not having to worry about siphoning yeast sediment at the end of bottling."
Seu método fez muito sentido para mim, pois vou tentar priming por solução invertida e envasar em garrafas de vidro pela primeira vez pra ver no que dá. Obrigado e boa semana!
 
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