Maturação na garrafa x no balde

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redivo

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Mar 30, 2017
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Na maioria das vezes quando vejo falarem sobre o processo o que vejo é:
- Brassagem
- Fermentação
- Maturação (no fermentador, ou fazendo transfega pra maturação)
- Envase (+ priming)

E é assim que costumo fazer.


Porém já vi também o seguinte processo:
- Brassagem
- Fermentação
- Envase (+ priming)
- Maturação (já na garrafa)


Na prática após o envase a cerveja segue maturando...
Mas a minha dúvida é:

Tem realmente diferença se eu fazer essa maturação pré envase?
O que ocorre nessa etapa?
 
Eu particularmente jamais faria esse tipo de procedimento pois no método tradicional de maturar a cerveja no balde, muitas particulas e sedimentos decantam e não vão para as garrafas. Já acho que o método de primming cria muita lama no fundo da garrafa, nesse outro processo que você descreveu o trub deve ser ainda maior.

Mas como disse, eu nunca fiz esse outro processo de maturar na garrafa. Apenas deixei na geladeira as garrafas já carbonatadas e prontas para o consumo.

abs
 
sugiro ler o tópico fixo sobre fermentação do fórum (mais de 1 vez).

Há uma grande confusão de termos e processos no homebrewing. O que alguns chamam de maturação pode ser simplesmente fermentação secundária ou mesmo clarificação.

Quanto a maturação (que eu considero a partir de 2-4 semanas de fermentação secundária) ela pode ser aberta, em um fermentador ou barril de madeira, ou fechada dentro de uma garrafa. Isto é uma concepção minha, que fique claro.

Se a cerveja tem uma fermentação mais complexa ou que possa gerar muitos subprodutos indesejável, uma boa secundária e uma maturação em um balde pode ajudar a liberar algum composto para a atmosfera não pressurizada do mesmo. Em uma garrafa, por sua vez o ambiente está pressurizado e fechado, o que pode fazer com que tudo se solubilize novamente.
 
Normalmente se faz a maturação na garrafa quando se usa gelatina e carbonatação forçada.

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Boa tarde a todos!
Eu faço dessa forma:
Fermentação 7 dias
Maturação em outro balde 20/30 dias, depende de quantos lúpulos usarei no Dry Hop ( 5 dias p cada lúpulo)
Maturação/carbonatação na garrafa 7 dias e depois mantenho gelada.
Abc


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Na maioria das vezes quando vejo falarem sobre o processo o que vejo é:
- Brassagem
- Fermentação
- Maturação (no fermentador, ou fazendo transfega pra maturação)
- Envase (+ priming)

E é assim que costumo fazer.


Porém já vi também o seguinte processo:
- Brassagem
- Fermentação
- Envase (+ priming)
- Maturação (já na garrafa)


Na prática após o envase a cerveja segue maturando...
Mas a minha dúvida é:

Tem realmente diferença se eu fazer essa maturação pré envase?
O que ocorre nessa etapa?

Creio que o @jeanpaullopes matou essa questão.

Usa-se o termo maturação para duas etapas distintas.

No primeiro caso, é o descanso de diacetil ou fermetnação secundária, cujo objetivo é dar um tempo para que as leveduras reabsorvam alguns componentes indesejaveis oriundos da própria fermentação.

Atualmente, eu não faço mais esse descanso a não ser que meu paladar encontre algum traço de diacetil.


No segundo caso, maturação se refere ao ato de deixar a cerveja envelhecer, e pode ser feito no fermentador ou na garrafa. O que acontece aqui é que alguns compostos químicos irão se recombinar, suavizando as percepções de alcool e amargor. Muito usado em cervejas escuras e/ou de alta OG.

Ou seja, a IPA do fim de semana não vai se beneficiar de um envelhecimento, ao passo que uma barley wine, com certeza ira suavizar e mudar muito nesse tempo.

Sobre envelhecer no fermentador ou na garrafa, eu nunca senti muita diferença, então prefiro fazer direto na garrafa.
 
:confused:
Normalmente se faz a maturação na garrafa quando se usa gelatina e carbonatação forçada.

Enviado de meu XT1635-02 usando Tapatalk

:confused::confused:

Hein?

Qual a relação disto ?

Maturação na garrafa se faz com cervejas de guarda, principalmente as de alto corpo e/ou ABV, as que as notas de lúpulos frescos não tenham grande valor (pois eles se perdem ou se transformam).

Maturação não é o mesmo que clarificação e também não é o mesmo que carbonatação.

a maturação é um processo natural e infinito que se inicia na fermentação e que vai acompanhar a cerveja até ela ser consumida.
 
Já acho que o método de primming cria muita lama no fundo da garrafa, nesse outro processo que você descreveu o trub deve ser ainda maior.

O que define se vai ter muita ou pouca lama na garrafa é a quantidade de levedura em suspensão na hora do envase e o a quantidade de borra que o cervejeiro leva para o balde de envase.

Um bom cold crash, paciência e cuidado na hora do envase resolve em 100% os casos de excesso de lama.
 
Creio que o @jeanpaullopes matou essa questão.

Usa-se o termo maturação para duas etapas distintas.

No primeiro caso, é o descanso de diacetil ou fermetnação secundária, cujo objetivo é dar um tempo para que as leveduras reabsorvam alguns componentes indesejaveis oriundos da própria fermentação.

Atualmente, eu não faço mais esse descanso a não ser que meu paladar encontre algum traço de diacetil.


No segundo caso, maturação se refere ao ato de deixar a cerveja envelhecer, e pode ser feito no fermentador ou na garrafa. O que acontece aqui é que alguns compostos químicos irão se recombinar, suavizando as percepções de alcool e amargor. Muito usado em cervejas escuras e/ou de alta OG.

Ou seja, a IPA do fim de semana não vai se beneficiar de um envelhecimento, ao passo que uma barley wine, com certeza ira suavizar e mudar muito nesse tempo.

Sobre envelhecer no fermentador ou na garrafa, eu nunca senti muita diferença, então prefiro fazer direto na garrafa.
Creio também que muitos confundem clarificação a frio com maturação

André Wenderosck
 
:confused:

:confused::confused:

Hein?

Qual a relação disto ?

Maturação na garrafa se faz com cervejas de guarda, principalmente as de alto corpo e/ou ABV, as que as notas de lúpulos frescos não tenham grande valor (pois eles se perdem ou se transformam).

Maturação não é o mesmo que clarificação e também não é o mesmo que carbonatação.

a maturação é um processo natural e infinito que se inicia na fermentação e que vai acompanhar a cerveja até ela ser consumida.
Brulosophy. Ele fermenta o tempo normal, subindo a temperatura um pouco no final da fermentação, faz o cold crash, joga gelatina e já manda a cerva pro kegarator pra carbonatar forçado.

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O que define se vai ter muita ou pouca lama na garrafa é a quantidade de levedura em suspensão na hora do envase e o a quantidade de borra que o cervejeiro leva para o balde de envase.

Um bom cold crash, paciência e cuidado na hora do envase resolve em 100% os casos de excesso de lama.

Sim, minhas primeiras levas eram cheias de borra nas garrafas. Pretendo abandonar o primming logo menos rs
 
Brulosophy. Ele fermenta o tempo normal, subindo a temperatura um pouco no final da fermentação, faz o cold crash, joga gelatina e já manda a cerva pro kegarator pra carbonatar forçado.

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OK, e isto tem alguma relação com maturação?

Vamos por partes:
1) a fermentação pode ser dividida em duas (ou três) etapas. Multiplicação das leveduras e consumo dos açúcares, gerando álcool e CO2 (além de outros subprodutos) chamada de primária; e após consumir tudo de açúcar que consegue a levedura começa a consumir seus subprodutos (diacetil por exemplo) até entrar em uma latência por falta do que fazer, que chamam de secundária. isto leva uns 5-7 dias + 7 a 21 dias, dependendo do tipo de levedura (lager ou ale), quantidade, temperatura, etc.;
2) Depois de fermentar, caso não se queira a turbidez do fermento flutuando na cerveja se faz o cold crash, que nada mais é que gelar rápido a cerveja para que as proteínas e leveduras se coagulem e decantem para o fundo;
3) Pode-se usar gelatina para agilizar a decantação;
4) carbonatar, ou seja, inserir gás carbônico na cerveja (para a efervecência e espuma) pode ser por carbonatação forçada (injeta-se CO2 e o disolve no cerveja) ou por priming (colocar açúcar para as leveduras, dormentes pelo frio e pela falta de alimento, o consuma e gere CO2, isto uma nova fermentação e este CO2 se dissolva na cerveja);

Nenhum destes passos tem qualquer relação com a maturação da cerveja.
 
Sim, minhas primeiras levas eram cheias de borra nas garrafas. Pretendo abandonar o primming logo menos rs

No começo, eu deixava quase meio centimetro de borra no fundo da garrafa, e hoje, depois de muito tempo no hobby, o que fica no fundo da garrafa é apenas uma camada fina de fermento, quase imperceptivel.

Com o tempo, a gente vai pegando a técnica correta. :)
 
OK, e isto tem alguma relação com maturação?

Vamos por partes:
1) a fermentação pode ser dividida em duas (ou três) etapas. Multiplicação das leveduras e consumo dos açúcares, gerando álcool e CO2 (além de outros subprodutos) chamada de primária; e após consumir tudo de açúcar que consegue a levedura começa a consumir seus subprodutos (diacetil por exemplo) até entrar em uma latência por falta do que fazer, que chamam de secundária. isto leva uns 5-7 dias + 7 a 21 dias, dependendo do tipo de levedura (lager ou ale), quantidade, temperatura, etc.;
2) Depois de fermentar, caso não se queira a turbidez do fermento flutuando na cerveja se faz o cold crash, que nada mais é que gelar rápido a cerveja para que as proteínas e leveduras se coagulem e decantem para o fundo;
3) Pode-se usar gelatina para agilizar a decantação;
4) carbonatar, ou seja, inserir gás carbônico na cerveja (para a efervecência e espuma) pode ser por carbonatação forçada (injeta-se CO2 e o disolve no cerveja) ou por priming (colocar açúcar para as leveduras, dormentes pelo frio e pela falta de alimento, o consuma e gere CO2, isto uma nova fermentação e este CO2 se dissolva na cerveja);

Nenhum destes passos tem qualquer relação com a maturação da cerveja.
Mas aí que está. Essa fermentação secundária ele não faz. Após o término da fermentação e o descanso de diacetil ele já faz o cold crash e coloca gelatina. Porém ele carbonata forçado em temperatura baixa(kegarator). Acredito que essa etapa tbm sirva como uma maturação.

Usando esse método ele diz não perceber nenhum offlavor.

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Mas aí que está. Essa fermentação secundária ele não faz. Após o término da fermentação e o descanso de diacetil ele já faz o cold crash e coloca gelatina. Porém ele carbonata forçado em temperatura baixa(kegarator). Acredito que essa etapa tbm sirva como uma maturação.

Usando esse método ele diz não perceber nenhum offlavor.

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Descanso de diacetil = fermentação secundária
Onde a levedura reabsorve compostos indejados (diacetil, acetaldeido, entre outros)

André Wenderosck
 
Mas aí que está. Essa fermentação secundária ele não faz. Após o término da fermentação e o descanso de diacetil ele já faz o cold crash e coloca gelatina. Porém ele carbonata forçado em temperatura baixa(kegarator). Acredito que essa etapa tbm sirva como uma maturação.

Usando esse método ele diz não perceber nenhum offlavor.

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Leia o item 1.

Se ficar 1 semana fermentando, a primária é alcançada com a atenuação total é isto leva uns 4 a 5 dias com um bom pitch rate. O resto é secundária. Fazer ou não secundária (ou uma fermentação mais longa) é escolha do cervejeiro ou imposição do estilo). O descanso de diacetil é parte da secundária.

Se carbonata gelado por usar menos volume de CO2 e ajudar na estabilidade da solução líquido-gasoso.

Carbonatação forçada ajuda em reduzir o tempo de a cerveja ficar pronta (uns 2 dias ou mesmo horas, contra 10 a 14 dias do primming), redução do risco de oxidação e redução da lama nas garrafas.

De novo maturar não é esfriar a cerveja. Maturar é dar tempo ao tempo.


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Leia o item 1.

Se ficar 1 semana fermentando, a primária é alcançada com a atenuação total é isto leva uns 4 a 5 dias com um bom pitch rate. O resto é secundária. Fazer ou não secundária (ou uma fermentação mais longa) é escolha do cervejeiro ou imposição do estilo). O descanso de diacetil é parte da secundária.

Se carbonata gelado por usar menos volume de CO2 e ajudar na estabilidade da solução líquido-gasoso.

Carbonatação forçada ajuda em reduzir o tempo de a cerveja ficar pronta (uns 2 dias ou mesmo horas, contra 10 a 14 dias do primming), redução do risco de oxidação e redução da lama nas garrafas.

De novo maturar não é esfriar a cerveja. Maturar é dar tempo ao tempo.


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Entendido. De qualquer forma só fui expor ao dono do topico uma "alternativa" com bases experimentais. Tenho poucas brassagens e pouco tempo nessa vida por isso não tenho muito embasamento pra esse tipo de discussão. Por outro lado o brulosophy é bem conhecido e embasado em experiências e utiliza esse método tendo como resultado boas cervejas.

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Entendido. De qualquer forma só fui expor ao dono do topico uma "alternativa" com bases experimentais. Tenho poucas brassagens e pouco tempo nessa vida por isso não tenho muito embasamento pra esse tipo de discussão. Por outro lado o brulosophy é bem conhecido e embasado em experiências e utiliza esse método tendo como resultado boas cervejas.

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@xandyakko , não esquenta. É assim que se aprende ou se fortalece convicções. Descobre-se o problema, analisa-o, formula-se hipóteses, testa-se as hipóteses, descarta-se as erradas ou equivocadas e se aprende com todo o processo.

A ideia (minha) era mais para tentar esclarecer os termos e processos. Não sou um expert, estou estudando e fazendo cervejas a 1 ano e meio somente, mas busco sempre entender bem o que estou fazendo.

O brulosophy, que eu gosto muito, não é assim lá um grande seguidor do método científico pois seus testes são sempre limitados e nem sempre replicados para comprovação. As vezes falta tempo para aferir outras variáveis.

Discussões são sempre saudáveis e rever nossos pontos de vista só nos traz ganhos.

Um abraço e boas cervejas.
 
sugiro ler o tópico fixo sobre fermentação do fórum (mais de 1 vez).

Vou fazer isso


Há uma grande confusão de termos e processos no homebrewing. O que alguns chamam de maturação pode ser simplesmente fermentação secundária ou mesmo clarificação.

Posso então estar confundindo.

Eu normalmente faço a fermentação de uns 7 dias, depois subo um pouco a temperatura e chamo isso de fermentação secundária (aí faço o dryhopping, quando aplicado) e depois faço o cold crash, deixando mais uma ou duas semanas antes de engarrafar e fazer priming.
Essa etapa de 1 ou 2 semanas depois do cold crash é o que eu chamava de "maturação".
Eu sempre achei que era uma "maturação + clarificação".

A minha percepção das minhas últimas cervejas foi o seguinte: 2 semanas após o priming (então passou 7 dias de fermentação, uns 3 dias de fermentação secundária, 15 dias depois do cold crash e mais 15 engarrafado carbonatando) eu percebia mais o alcool e o fermento (no fermento vinha principalmente aroma. sabor nem tanto).
1 mes depois do fim da carbonatação ela fica com os aromas e sabores mais limpos. O cheiro de fermento tinha desapareciso (fiz uma APA e era isso que eu esperava) e a percepção de álcool também tinha sumido, o que tornou minha cerveja bem fácil de tomar.

Vou ler o tópico sugerido com calma. Quando vê eu entendo melhor.
 
Eu normalmente faço a fermentação de uns 7 dias, depois subo um pouco a temperatura e chamo isso de fermentação secundária (aí faço o dryhopping, quando aplicado) e depois faço o cold crash, deixando mais uma ou duas semanas antes de engarrafar e fazer priming.
Essa etapa de 1 ou 2 semanas depois do cold crash é o que eu chamava de "maturação".
Eu sempre achei que era uma "maturação + clarificação".
aqui é fermentação e posterior clarificação.

A minha percepção das minhas últimas cervejas foi o seguinte: 2 semanas após o priming (então passou 7 dias de fermentação, uns 3 dias de fermentação secundária, 15 dias depois do cold crash e mais 15 engarrafado carbonatando) eu percebia mais o alcool e o fermento (no fermento vinha principalmente aroma. sabor nem tanto).
1 mes depois do fim da carbonatação ela fica com os aromas e sabores mais limpos. O cheiro de fermento tinha desapareciso (fiz uma APA e era isso que eu esperava) e a percepção de álcool também tinha sumido, o que tornou minha cerveja bem fácil de tomar.
Ai tu percebeu a maturação da tua cerveja. :ban::mug:

Uma analogia: já ouviu falar em carne maturada? ao contrário da carne fresca, ela é deixada descansando por 15, 30 ou mais dias para que todos os hormônios que causam o rigor mortis sejam desnaturados/perdidos na carne, deixando ela bem mais macia. O mesmo ocorre com a cerveja. Mas sempre é bom avaliar o tempo de acordo com o estilo e experimentar. Fiz uma weiss e a guardei por 5 meses. Ficou muito boa. Fiz uma ESB que depois de 1 mês estava um lixo. Minhas stouts e Porter ficam redondas somente depois de 4 meses na garrafa.

Estude e tire suas próprias conclusões.
 
Já tem um tempo que parei de usar o termo "fermentação secundária".

Primeiro porque tenho convivido com muito cervejeiro profissional, e grande parte deles sequer já ouviu esse termo ser usado na indústria (nano, pequeno, médio, grande porte);

Segundo porque quase todos os professores com quem tive aula no curso avançado de tecnologia cervejeira simplesmente não usam esse termo. Aí ficava até difícil conversar com os caras;

Terceiro porque na minha visão esse termo causa mais complicação do que esclarecimento.

Atualmente, eu uso o seguinte:
1 - reprodução celular;
2 - fermentação: consumo de açúcares pela levedura;
3 - maturação: eliminação e/ou reabsorção de substâncias produzidas em decorrência do processo fermentativo, com as consequentes transformações no aroma, sabor, sensação de boca e etc;
4 - clarificação.

Lembrando que o 3 e o 4 já ocorrer concomitantemente ao 2, e continuam posteriormente.
 
O brulosophy, que eu gosto muito, não é assim lá um grande seguidor do método científico pois seus testes são sempre limitados e nem sempre replicados para comprovação. As vezes falta tempo para aferir outras variáveis.

Discussões são sempre saudáveis e rever nossos pontos de vista só nos traz ganhos.

Um abraço e boas cervejas.

Deixa eu fazer uma pequena defesa do Brulosophy aqui, não que eles precisem.

Você pode até dizer que eles não estão fazendo ciência de verdade, já que os testes não possuem o rigor de controle de um laboratório, e os autores não possuem formação científica.

Porém o método que eles utilizam é científico sim senhor. Estão isolando uma variável e testando diferenças sensoriais num painel de provadores, aplicando estatística.

Não são provadores treinados e o número de participantes nem sempre é muito alto, mas é o que conseguem fazer tendo em vista as limitações de um homebrewer.

O legal é que sempre procuram se basear na literatura e nos estudos existentes, além de, quando possível, enviar amostras para testes (como já fizeram com IBUs e oxigênio dissolvido).

Na minha modesta opinião, é o suficiente para eu levar em consideração as informações que eles fornecem.

E o melhor de tudo: não cobram nada por isso.

Achei importante escrever isso porque pode dar a impressão que os caras tão fazendo testes de qualquer jeito e cagando regras, quando não é o caso.

E o que a gente pode fazer além de reclamar da falta de testes de determinadas variáveis e repetição?

R: Testar também!

Vamos botar a mão na massa e contribuir, fazer brassagens divididas, isolar variáveis, aplicar teste triangular cego. Assim a gente contribui pra cena homebrewer e todo mundo cresce.
 
Deixa eu fazer uma pequena defesa do Brulosophy aqui, não que eles precisem.

Você pode até dizer que eles não estão fazendo ciência de verdade, já que os testes não possuem o rigor de controle de um laboratório, e os autores não possuem formação científica.

Porém o método que eles utilizam é científico sim senhor. Estão isolando uma variável e testando diferenças sensoriais num painel de provadores, aplicando estatística.

Não são provadores treinados e o número de participantes nem sempre é muito alto, mas é o que conseguem fazer tendo em vista as limitações de um homebrewer.

O legal é que sempre procuram se basear na literatura e nos estudos existentes, além de, quando possível, enviar amostras para testes (como já fizeram com IBUs e oxigênio dissolvido).

Na minha modesta opinião, é o suficiente para eu levar em consideração as informações que eles fornecem.

E o melhor de tudo: não cobram nada por isso.

Achei importante escrever isso porque pode dar a impressão que os caras tão fazendo testes de qualquer jeito e cagando regras, quando não é o caso.

E o que a gente pode fazer além de reclamar da falta de testes de determinadas variáveis e repetição?

R: Testar também!

Vamos botar a mão na massa e contribuir, fazer brassagens divididas, isolar variáveis, aplicar teste triangular cego. Assim a gente contribui pra cena homebrewer e todo mundo cresce.
Eu não quis de jeito algum desmerecer o trabalho deles. Só quis dizer que não se pode tomar um resultado deles como verdade absoluta. Além de que alguns experimentos não tem repetição para comprovar.

Para fazer minha NEIPA eu li uns 10 artigos dele.



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Eu não quis de jeito algum desmerecer o trabalho deles. Só quis dizer que não se pode tomar um resultado deles como verdade absoluta. Além de que alguns experimentos não tem repetição para comprovar.

Para fazer minha NEIPA eu li uns 10 artigos dele.



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Perfeito, concordo contigo, e eles costumam deixar isso sempre bem claro.

É um single data point. Pro equipamento deles, na receita específica.

Extrapolar isso para uma verdade absoluta é nonsense.
 
Deixa eu fazer uma pequena defesa do Brulosophy aqui, não que eles precisem.

Você pode até dizer que eles não estão fazendo ciência de verdade, já que os testes não possuem o rigor de controle de um laboratório, e os autores não possuem formação científica.

Porém o método que eles utilizam é científico sim senhor. Estão isolando uma variável e testando diferenças sensoriais num painel de provadores, aplicando estatística.

Não são provadores treinados e o número de participantes nem sempre é muito alto, mas é o que conseguem fazer tendo em vista as limitações de um homebrewer.

O legal é que sempre procuram se basear na literatura e nos estudos existentes, além de, quando possível, enviar amostras para testes (como já fizeram com IBUs e oxigênio dissolvido).

Na minha modesta opinião, é o suficiente para eu levar em consideração as informações que eles fornecem.

E o melhor de tudo: não cobram nada por isso.

Achei importante escrever isso porque pode dar a impressão que os caras tão fazendo testes de qualquer jeito e cagando regras, quando não é o caso.

E o que a gente pode fazer além de reclamar da falta de testes de determinadas variáveis e repetição?

R: Testar também!

Vamos botar a mão na massa e contribuir, fazer brassagens divididas, isolar variáveis, aplicar teste triangular cego. Assim a gente contribui pra cena homebrewer e todo mundo cresce.
Sim. Também tento testar muito, sempre que possível dar minha opinião e resultados aqui no fórum, mesmo que as vezes com certa controvérsia.

Agora mesmo estou com uma APA 100% pale ale agrária e postando minhas impressões.

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Na maioria das vezes quando vejo falarem sobre o processo o que vejo é:
- Brassagem
- Fermentação
- Maturação (no fermentador, ou fazendo transfega pra maturação)
- Envase (+ priming)

E é assim que costumo fazer.


Porém já vi também o seguinte processo:
- Brassagem
- Fermentação
- Envase (+ priming)
- Maturação (já na garrafa)


Na prática após o envase a cerveja segue maturando...
Mas a minha dúvida é:

Tem realmente diferença se eu fazer essa maturação pré envase?
O que ocorre nessa etapa?

Amigo bom dia. eu posso maturar a minha cerveja eu outro recipiente que não seja o balde maturador? uma vasilha tupperware ?
 
Amigo bom dia. eu posso maturar a minha cerveja eu outro recipiente que não seja o balde maturador? uma vasilha tupperware ?
Porque trocar de balde? Um balde é mais barato que um tupperware de igual volume.

Minha regra numero 1, quanto menos trasfegas, melhor. Se puder ser do fermentador para o barril/garrafa, melhor.
 
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