Sobre Dryhopping, fermentação e maturação.

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Faustus Fonseca

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Mar 12, 2017
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Boa noite pessoal. Antes de mais nada, me chamo Fausto e moro em SC (SNOOP é apelido da faculdade, que passou há algum tempo).

Estou com uma dúvida na minha primeira leva.

A cerveja é uma APA que acabou de terminar a fermentação primária (densidade 1.009 medida com densímetro 3 dias seguidos).

Lí o tópico fixo do Guenther, bem como outras tantas fontes sobre o assunto e ainda não consegui me decidir sobre o que fazer.

(partindo do princípio que já decidi que quero trocar de fermentador pro dryhopping, sem hopbag):

Cenário 1: Subo a temperatura gradualmente pra secundária e, após o "término" dessa, faço o dryhopping trocando de balde fermentador deixando ainda em temperatura de fermentação por mais uns 3 dias. Na sequência sigo pro crash cold/clarificação.

Cenário 2: Troco já de balde e faço o dryhopping e, então, subo a temperatura pra fermentação secundária. Posteriormente crash cold etc...

Meu temor quanto ao "cenário 2" é se estarei eliminando precocemente uma quantidade grande de leveduras ao passar pro outro balde, dificultando, assim, a reabsorção dos compostos na fermentação secundária.

Fui claro? confuso? Qual o ponto de vista de vocês sobre a questão?


Obrigado.
 
Last edited:
Eu faria como no cenário 1 e na sequência também nem trocaria de balde pro DH, faria tudo no mesmo sem trasfega.

abs

To tendendo pro cenário 1 mesmo. Sobre os baldes fermentadores, já me falaram isso também. Bem como falaram pra trocar de balde.

Quem disse pra não trocar deu como motivo evitar oxigenar etc... Quem disse pra trocar, deu como motivo a possibilidade de que o lúpulo, quando decantar, possa grudar na lama de fermento e perder muito do seu potencial de extração dos óleos. Lembrando que não tenho o hopbag.

Obrigado.
 
Boa noite pessoal. Antes de mais nada, me chamo Fausto e moro em SC (SNOOP é apelido da faculdade, que passou há algum tempo).

Estou com uma dúvida na minha primeira leva.

A cerveja é uma APA que acabou de terminar a fermentação primária (densidade 1.009 medida com densímetro 3 dias seguidos).

Lí o tópico fixo do Guenther, bem como outras tantas fontes sobre o assunto e ainda não consegui me decidir sobre o que fazer.

(partindo do princípio que já decidi que quero trocar de fermentador pro dryhopping, sem hopbag):

Cenário 1: Subo a temperatura gradualmente pra secundária e, após o "término" dessa, faço o dryhopping trocando de balde fermentador deixando ainda em temperatura de fermentação por mais uns 3 dias. Na sequência sigo pro crash cold/clarificação.

Cenário 2: Troco já de balde e faço o dryhopping e, então, subo a temperatura pra fermentação secundária. Posteriormente crash cold etc...

Meu temor quanto ao "cenário 2" é se estarei eliminando precocemente uma quantidade grande de leveduras ao passar pro outro balde, dificultando, assim, a reabsorção dos compostos na fermentação secundária.

Fui claro? confuso? Qual o ponto de vista de vocês sobre a questão?


Obrigado.


Não há problema no cenário 2.
A lama do fundo do balde é apenas um grande excesso de células de levedura.
Existe levedura em suspensão na cerveja muito mais que o suficiente para a reabsorção.
Pode ir sem medo ;)
Não esquecendo que depois do cold crash, terá que trocar de balde novamente, pq vai decantar mais levedura ainda, junto com o bagaço do lúpulo.
Apenas lembre-se sempre de que quanto menos mexer na cerveja, melhor. Portanto faça suas trasfegas com muito cuidado, nunca deixando a cerveja cair do alto, evitando assim oxidação.
Abraço!
 
Não há problema no cenário 2.
A lama do fundo do balde é apenas um grande excesso de células de levedura.
Existe levedura em suspensão na cerveja muito mais que o suficiente para a reabsorção.
Pelo que saquei, você está mais pendendo para o cenário 2, certo?
Pode ir sem medo ;)
Não esquecendo que depois do cold crash, terá que trocar de balde novamente, pq vai decantar mais levedura ainda, junto com o bagaço do lúpulo.
Apenas lembre-se sempre de que quanto menos mexer na cerveja, melhor. Portanto faça suas trasfegas com muito cuidado, nunca deixando a cerveja cair do alto, evitando assim oxidação.
Abraço!

Fala cara tudo bem? Na realidade estava pendendo pro cenário 1 pelo conservadorismo mesmo. Pensei no cenário 2 hoje, como forma de dar prosseguimento e havia me empolgado com ele, mas fiquei receoso sobre o arredondamento da cerveja.

essa troca de balde após o cold crash, que vc citou, seria apenas pro primming né? Se for já estou preparado pra isso!

Resumindo, sem problemas então mandar ver no dryhopping junto com a secundária? Seria bom isso pra mim.
 
essa troca de balde após o cold crash, que vc citou, seria apenas pro primming né? Se for já estou preparado pra isso!
Sim, para o priming ;)

Resumindo, sem problemas então mandar ver no dryhopping junto com a secundária? Seria bom isso pra mim.
Sem problema!
Inclusive há muitos que preferem fazer o DH um pouco antes de terminar a primária, pois o desprendimento de CO2 ajudaria a extrair os óleos essenciais do lúpulo.
Abraço!
 
Eu faria o DH ainda no balde fermentador e subiria pra 23 pro descanso diacetil por 3 dias, depois voltaria pra temperatura de fermentação por mais 3, depois trocaria o balde e partia pra maturação e cold crash. Faço assim e diminuo 1 trasfega. Minimizo o risco de contaminação e de oxidação.
 
Eu faria o DH ainda no balde fermentador e subiria pra 23 pro descanso diacetil por 3 dias, depois voltaria pra temperatura de fermentação por mais 3, depois trocaria o balde e partia pra maturação e cold crash. Faço assim e diminuo 1 trasfega. Minimizo o risco de contaminação e de oxidação.


Bom dia Souza. Não entendi o motivo de voltar pra temperatura da fermentação primária depois de ter subido pra 23º.

E dessa forma que vc citou o processo, a quantidade de trasfegas seria a mesma que a do meu exemplo, não? De qualquer maneira teria que trasfegar de novo pro primming (se for fazer primming).

Abraço cara.
 
Bom dia Souza. Não entendi o motivo de voltar pra temperatura da fermentação primária depois de ter subido pra 23º.

E dessa forma que vc citou o processo, a quantidade de trasfegas seria a mesma que a do meu exemplo, não? De qualquer maneira teria que trasfegar de novo pro primming (se for fazer primming).

Abraço cara.

Olá, @Snoop. Eu volto á temperatura de fermentação depois do descanso diacetil pra não estressar a levedura, já que deixo meu DH por 6 dias (3 dias a 23C e 3 dias a 18C).
Quanto ao numero de trasfegas, realmente vi agora que você faz duas (inicialmente achei que você fazia 3). Eu também faço duas. A diferença é que faço o DH no mesmo balde da fermentação.

Abraço.
 
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