Resfriamento

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Gat

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Oct 3, 2018
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Ola: Gostaria de pular a fase do resfriamento rápido, por isso sem prejudicar o processo, posso deixar o mosto resfriar naturalmento e fermentar no dia seguinte?
 
Mas cuidado com estilos lupulados e No-Chill...
Leia mais aqui: http://brulosophy.com/2015/02/09/a-year-of-no-chill-lessons-from-a-secret-xbmt/

@ricardo,

Desculpe, mas acho que não entendeu bem o artigo que indicou e está aconselhando o colega cervejeiro de forma equivocada.

Primeiro problema desse processo dele, é que o mosto deve preencher completamente o recipiente onde for ficar esfriando, não sobrando espaço para oxigênio.

Pergunto: como conseguir um volume exato de mosto para essa técnica de resfriamento?

Segundo, não podemos simplesmente "copiar" técnicas de forma literal, utilizadas em países de clima completamente diferente do nosso. Num clima extremamente frio, o resfriamento se dará de uma maneira; num clima de 30ºC brasileiro, levará horas e horas de resfriamento. Um bom exemplo disso é o isolamento térmico das panelas que os americanos fazem. Eles usam essa técnica para reduzir a perda de calor, mas porque nos USA há períodos de muito, muito frio, abaixo de zero! Não é o nosso caso.

Depois, o próprio autor admite as dificuldades e problemas, e diz: "Em primeiro lugar, estou confortável em dizer que não recomendaria usar essa técnica para estilos muito avançados. Os Pale Ales e os IPAs que eu fiz, simplesmente não saíram muito bem".

E mais: "Então, agora sou o orgulhoso proprietário de um JaDeD Brewing King Cobra IC e, embora tenha me transferido para métodos mais convencionais de resfriamento do mosto, ainda pretendo usar o método no-chill ocasionalmente, especialmente se eu realmente precisar salvar alguns tempo e a cerveja que estou a preparar não é uma bomba de lúpulo".

Cara, jamais farei ou aconselharia alguém a correr esse risco.

@Gat qual o seu volume de mosto a ser resfriado?

...
 
Já fiz duas vezes do mesmo jeito que vi num video do Beard and Bored, sanitiza a tampa da panela e larga ela ao léu, da noite pro dia. Pra ajudar apoio a panela em 4 tijolos vazados pra ter mais carcaça exposta. A primeira realmente ficou muito lupulada, a outra eu considerei isso na lupulagem e ficou boa. Agora comprei uma panela que a tampa veda bem, (https://produto.mercadolivre.com.br...de-aluminio-linha-hotel-industria-n40-45l-_JM), acho que vai dar mais segurança pra essa técnica.
Moro em um lugar relativamente frio (latitude 25º e altitude 850m) mas acredito que deva funcionar bem em qualquer lugar abaixo de Belo Horizonte, que segundo Koepke, é clima temperado. Dificil nessa região amanhecer mais de 20ºC. Só não rola em dia de chuva.
 
@ricardo,

Desculpe, mas acho que não entendeu bem o artigo que indicou e está aconselhando o colega cervejeiro de forma equivocada.

Primeiro problema desse processo dele, é que o mosto deve preencher completamente o recipiente onde for ficar esfriando, não sobrando espaço para oxigênio.

Pergunto: como conseguir um volume exato de mosto para essa técnica de resfriamento?

Segundo, não podemos simplesmente "copiar" técnicas de forma literal, utilizadas em países de clima completamente diferente do nosso. Num clima extremamente frio, o resfriamento se dará de uma maneira; num clima de 30ºC brasileiro, levará horas e horas de resfriamento. Um bom exemplo disso é o isolamento térmico das panelas que os americanos fazem. Eles usam essa técnica para reduzir a perda de calor, mas porque nos USA há períodos de muito, muito frio, abaixo de zero! Não é o nosso caso.

Depois, o próprio autor admite as dificuldades e problemas, e diz: "Em primeiro lugar, estou confortável em dizer que não recomendaria usar essa técnica para estilos muito avançados. Os Pale Ales e os IPAs que eu fiz, simplesmente não saíram muito bem".

E mais: "Então, agora sou o orgulhoso proprietário de um JaDeD Brewing King Cobra IC e, embora tenha me transferido para métodos mais convencionais de resfriamento do mosto, ainda pretendo usar o método no-chill ocasionalmente, especialmente se eu realmente precisar salvar alguns tempo e a cerveja que estou a preparar não é uma bomba de lúpulo".

Cara, jamais farei ou aconselharia alguém a correr esse risco.

@Gat qual o seu volume de mosto a ser resfriado?

...
 
@ricardo,

Desculpe, mas acho que não entendeu bem o artigo que indicou e está aconselhando o colega cervejeiro de forma equivocada.

Primeiro problema desse processo dele, é que o mosto deve preencher completamente o recipiente onde for ficar esfriando, não sobrando espaço para oxigênio.

Pergunto: como conseguir um volume exato de mosto para essa técnica de resfriamento?

Segundo, não podemos simplesmente "copiar" técnicas de forma literal, utilizadas em países de clima completamente diferente do nosso. Num clima extremamente frio, o resfriamento se dará de uma maneira; num clima de 30ºC brasileiro, levará horas e horas de resfriamento. Um bom exemplo disso é o isolamento térmico das panelas que os americanos fazem. Eles usam essa técnica para reduzir a perda de calor, mas porque nos USA há períodos de muito, muito frio, abaixo de zero! Não é o nosso caso.

Depois, o próprio autor admite as dificuldades e problemas, e diz: "Em primeiro lugar, estou confortável em dizer que não recomendaria usar essa técnica para estilos muito avançados. Os Pale Ales e os IPAs que eu fiz, simplesmente não saíram muito bem".

E mais: "Então, agora sou o orgulhoso proprietário de um JaDeD Brewing King Cobra IC e, embora tenha me transferido para métodos mais convencionais de resfriamento do mosto, ainda pretendo usar o método no-chill ocasionalmente, especialmente se eu realmente precisar salvar alguns tempo e a cerveja que estou a preparar não é uma bomba de lúpulo".

Cara, jamais farei ou aconselharia alguém a correr esse risco.

@Gat qual o seu volume de mosto a ser resfriado?

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O que o Ricardo falou foi exatamente para ter cuidado em utilizar um método desses, especialmente com brejas muito lupuladas. Ele não recomendou seguir o artigo. Até pq o artigo justamente expõe o problema que o autor teve utilizando este método.
 
O que o Ricardo falou foi exatamente para ter cuidado em utilizar um método desses, especialmente com brejas muito lupuladas. Ele não recomendou seguir o artigo. Até pq o artigo justamente expõe o problema que o autor teve utilizando este método.
Perfeito, é isso aí mesmo.
 
Acabei esquecendo de dar o meu relato.

Até hoje todas brassagens que eu fiz foram "no-chill". Termino a brassagem, espero um pouco esfriar na panela, passo para o fermentador e coloco no freezer ou geladeiro e deixo até o outro dia para atingir a temperatura de inoculação.

Nunca fiz uma ceva muito lupulada, então nunca tive os problemas mencionados pelo artigo do Ricardo, e também nunca tive uma ceva que tenha ficado ruim por causa disso, muito pelo contrário, geralmente a galera curte as cevas.
Mas, um problema que eu tive uma vez foi de contaminação. Deixei um fermentador sem lacrar (esqueci) durante a noite e no outro dia quando fui inocular o fermento já era, 50 litros no ralo. Imagino que um líquido quente e cheio de açúcares seja um prato feito para muitas bactérias. Se tivesse resfriado e inoculado o fermento no mesmo dia, isso provavelmente não teria acontecido.
 
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