PRIMING - Misture a cerveja na calda, E NÃO a calda na cerveja

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U
Pessoal,

Muitos, mas muitos cervejeiros que vejo por aí eventualmente tem problemas de homogeneização de carbonatação em suas garrafas ao fazerem priming/refermentação misturando tudo e depois engarrafando, e acabam partindo pra técnica de colocar açúcar garrafa por garrafa (que é mais demorado, menos preciso, etc) sem saber exatamente o motivo de não ter sucesso com a maneira clássica.

O motivo de terem problemas é quase sempre o mesmo: as pessoas preparam a calda do priming, e misturam a calda na cerveja, quando o correto é misturar A CERVEJA NA CALDA.

Vejam bem, peguem uma calda com açúcar derretido, ou mesmo chocolate derretido, e pensem no que acontece quando deixamos uma gota ou um fiozinho deste líquido cair em uma superfície ou líquido frio? Simples, o açúcar cristaliza na hora, vira uma bala, um caramelo, tal qual deixar uma gota de mosto quente cair em uma mesa ou no chão.

Então, quando cervejeiros vão misturar o priming no balde que contem a cerveja, o que acontece? O priming vai entrando na cerveja, cristaliza na hora, e vai pro fundo, e depois mesmo mexendo e misturando, nunca há garantia de que esses cristais vão se desmanchar, e aí o que acontece? Algumas garrafas acabam sem açúcar, e outras com um monte e até explodem.

---

Bom, qual é a maneira mais correta de fazer para evitar esse problema? Simples, é preciso sempre misturar A CERVEJA NA CALDA. Mais hein??? :confused:

Sim. O que ocorre quando temos uma calda com açúcar derretido e vamos misturando um líquido (mesmo gelado) nela? Ela cristaliza? Não, o que acontece é que a calda mais diminuindo de temperatura gradualmente, o teor de açúcar gradualmente, tudo se mistura homogeneamente, e nenhum açúcar cristaliza.

Ou seja, não é por acaso que no livro How to Brew o Palmer recomenda que a maneira mais prática e segura de todas é pegar outro balde lavado e sanitizado, colocar a calda ainda quente nele (esperar ela esfriar só vai prejudicar já que a calda vai ficando cada vez mais micro-cristalizada) e transferir a cerveja do fermentador original para o balde, até porque dessa forma, no caso dos baldes normais como fermentador, nos livramos de toda a borra do fermento.

Então, novamente, o ideal é: misturar a cerveja na calda lentamente, para diluir a calda devagar, e nunca dar um choque nela. Isso garante homogeneização quase perfeita!

- "Mas Guenther, e no meu caso que uso cônico e quero engarrafar direto nele e já purgo o fermento antes?"

Bom, nesse caso, vais ter que fazer o que não é tão ideal, misturar a calda na cerveja. Nesse caso, o ideal seria pegar o recipiente que contem a calda (um erlenmeyer, por exemplo), tirar cerveja pela torneira do fermentador e passar um pouco dela lentamente misturando na calda (balançando o erlenmeyer em círculos, por exemplo), diluindo previamente a concentração de açúcar da mesma, e baixando um pouco a temperatura dela (novamente, cerveja na calda, e não a calda na cerveja).

Tendo a calda diluída e já com a temperatura mais baixa, a chance de cristalização ao misturar no resto da cerveja é muito menor. Ao fazer tudo isso, se puderem purgar o oxigênio do erlenmeyer, melhor, mas isso seria um luxo. Mas lembre-se, ao despejar a calda diluída na cerveja, vá despejando só um fiozinho e misturando a cerveja com uma colher constantemente.

- "Mas Guenther, por que misturar garrafa por garrafa é pior?"

Isso eu sempre gosto de responder com uma analogia.

Imagine que você tem a tarefa de fazer 50 copos de suco utilizando água e suco em pó, sendo que há vários copos de tamanho diferentes, e você precisa fazer todos os sucos com a mesma concentração de suco em cada um deles, independente do tamanho do copo. Nesse caso, qual a opção mais prática, rápida, e precisa?

A - Estimar a quantidade de ml para cada copo, dosar em gramas a quantidade de suco em pó pra cada um com precisão, colocar o suco, colocar a água, e misturar?

B - Pegar uma jarra grande, colocar todo o suco, toda a água, misturar, e encher todos independente do tamanho de cada um?

Obviamente, a opção B leva vantagem em tudo, desde que você misture o suco na jarra direito.

------

Gosto pessoal é uma coisa que respeitamos, não discutimos, então tem gente que simplesmente gosta de fazer garrafa por garrafa e pronto.

No entanto, deixando gosto pessoal de lado, nem romantismo, sem orgulho, e analisando friamente as duas técnicas, é claro que misturar tudo junto e depois engarrafar é muito mais seguro e menos propenso a erros de 1ml aqui, outro ali, basta.......... misturar A CERVEJA NA CALDA, e não a calda na cerveja. :mug:


EDIT 1: pessoal, só pra lembrar... tudo isso não quer dizer que, se vc fizer diferente e misturar a calda na cerveja, que VAI dar problema. Na verdade, pode de repente nunca dar problema porque vc mistura muito bem, etc. A questão aqui é entender o motivo físico pelo qual muito muitas vezes o problema acontece quando parece que fizemos tudo certo, e com resolver facilmente. Adicionei isso antes que já comecem a surgir os clássicos "mas eu sempre fiz assim e nunca deu problema".... :)

Utilizarei pela primeira vez hoje aquelas balas de carbonatação que a Lamas vende.
Alguém já usou?
 
Pessoal,

Muitos, mas muitos cervejeiros que vejo por aí eventualmente tem problemas de homogeneização de carbonatação em suas garrafas ao fazerem priming/refermentação misturando tudo e depois engarrafando, e acabam partindo pra técnica de colocar açúcar garrafa por garrafa (que é mais demorado, menos preciso, etc) sem saber exatamente o motivo de não ter sucesso com a maneira clássica.

O motivo de terem problemas é quase sempre o mesmo: as pessoas preparam a calda do priming, e misturam a calda na cerveja, quando o correto é misturar A CERVEJA NA CALDA.

Vejam bem, peguem uma calda com açúcar derretido, ou mesmo chocolate derretido, e pensem no que acontece quando deixamos uma gota ou um fiozinho deste líquido cair em uma superfície ou líquido frio? Simples, o açúcar cristaliza na hora, vira uma bala, um caramelo, tal qual deixar uma gota de mosto quente cair em uma mesa ou no chão.

Então, quando cervejeiros vão misturar o priming no balde que contem a cerveja, o que acontece? O priming vai entrando na cerveja, cristaliza na hora, e vai pro fundo, e depois mesmo mexendo e misturando, nunca há garantia de que esses cristais vão se desmanchar, e aí o que acontece? Algumas garrafas acabam sem açúcar, e outras com um monte e até explodem.

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Bom, qual é a maneira mais correta de fazer para evitar esse problema? Simples, é preciso sempre misturar A CERVEJA NA CALDA. Mais hein??? :confused:

Sim. O que ocorre quando temos uma calda com açúcar derretido e vamos misturando um líquido (mesmo gelado) nela? Ela cristaliza? Não, o que acontece é que a calda mais diminuindo de temperatura gradualmente, o teor de açúcar gradualmente, tudo se mistura homogeneamente, e nenhum açúcar cristaliza.

Ou seja, não é por acaso que no livro How to Brew o Palmer recomenda que a maneira mais prática e segura de todas é pegar outro balde lavado e sanitizado, colocar a calda ainda quente nele (esperar ela esfriar só vai prejudicar já que a calda vai ficando cada vez mais micro-cristalizada) e transferir a cerveja do fermentador original para o balde, até porque dessa forma, no caso dos baldes normais como fermentador, nos livramos de toda a borra do fermento.

Então, novamente, o ideal é: misturar a cerveja na calda lentamente, para diluir a calda devagar, e nunca dar um choque nela. Isso garante homogeneização quase perfeita!

- "Mas Guenther, e no meu caso que uso cônico e quero engarrafar direto nele e já purgo o fermento antes?"

Bom, nesse caso, vais ter que fazer o que não é tão ideal, misturar a calda na cerveja. Nesse caso, o ideal seria pegar o recipiente que contem a calda (um erlenmeyer, por exemplo), tirar cerveja pela torneira do fermentador e passar um pouco dela lentamente misturando na calda (balançando o erlenmeyer em círculos, por exemplo), diluindo previamente a concentração de açúcar da mesma, e baixando um pouco a temperatura dela (novamente, cerveja na calda, e não a calda na cerveja).

Tendo a calda diluída e já com a temperatura mais baixa, a chance de cristalização ao misturar no resto da cerveja é muito menor. Ao fazer tudo isso, se puderem purgar o oxigênio do erlenmeyer, melhor, mas isso seria um luxo. Mas lembre-se, ao despejar a calda diluída na cerveja, vá despejando só um fiozinho e misturando a cerveja com uma colher constantemente.

- "Mas Guenther, por que misturar garrafa por garrafa é pior?"

Isso eu sempre gosto de responder com uma analogia.

Imagine que você tem a tarefa de fazer 50 copos de suco utilizando água e suco em pó, sendo que há vários copos de tamanho diferentes, e você precisa fazer todos os sucos com a mesma concentração de suco em cada um deles, independente do tamanho do copo. Nesse caso, qual a opção mais prática, rápida, e precisa?

A - Estimar a quantidade de ml para cada copo, dosar em gramas a quantidade de suco em pó pra cada um com precisão, colocar o suco, colocar a água, e misturar?

B - Pegar uma jarra grande, colocar todo o suco, toda a água, misturar, e encher todos independente do tamanho de cada um?

Obviamente, a opção B leva vantagem em tudo, desde que você misture o suco na jarra direito.

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Gosto pessoal é uma coisa que respeitamos, não discutimos, então tem gente que simplesmente gosta de fazer garrafa por garrafa e pronto.

No entanto, deixando gosto pessoal de lado, nem romantismo, sem orgulho, e analisando friamente as duas técnicas, é claro que misturar tudo junto e depois engarrafar é muito mais seguro e menos propenso a erros de 1ml aqui, outro ali, basta.......... misturar A CERVEJA NA CALDA, e não a calda na cerveja. :mug:


EDIT 1: pessoal, só pra lembrar... tudo isso não quer dizer que, se vc fizer diferente e misturar a calda na cerveja, que VAI dar problema. Na verdade, pode de repente nunca dar problema porque vc mistura muito bem, etc. A questão aqui é entender o motivo físico pelo qual muito muitas vezes o problema acontece quando parece que fizemos tudo certo, e com resolver facilmente. Adicionei isso antes que já comecem a surgir os clássicos "mas eu sempre fiz assim e nunca deu problema".... :)


Abraço,
 
Eu sou novo e não sei como usar este fórum, mas talvez vc possa responder minha dúvida. Fiz uma RIS e ficou com 11 a 12% de teor alcoólico.... só que não pensei na tolerância da levedura a essa porcentagem de álcool, usei a fermentis s-04. E a aí fiz a carbonatação na garrafa, porém não carbonatou, estou no 7 dia de carbonataçao.
 
Eu prefiro passar a cerveja primeiro para o balde de envase, para saber exatamente quantos litros deu.

E eu misturo sempre o priming direto na cerveja.

O que faço para evitar cristalização é fazer uma calda bem rala.

Coloco mais ou menos 10x mais água que açúcar, tipo 500ml de água para cada 50g de açúcar.

Até hoje funcionou bem assim.


É isso que faço também, uma calda mais liquida e espero esfriar antes de add à cerveja. Coloco o dobro de água em relação ao açúcar, por exemplo: para 100g de açucar coloco 200 ml de água. Nunca tive problema para homogeinizar, nunca explodiu garrafa e nunca ficou garrafa sem carbonatar.
 
Eu sou novo e não sei como usar este fórum, mas talvez vc possa responder minha dúvida. Fiz uma RIS e ficou com 11 a 12% de teor alcoólico.... só que não pensei na tolerância da levedura a essa porcentagem de álcool, usei a fermentis s-04. E a aí fiz a carbonatação na garrafa, porém não carbonatou, estou no 7 dia de carbonataçao.

Borba, beleza?

Também sou iniciante, mas já vi algo assim no fórum. Pesquise por "não carbonatação" ou algo assim. Alguns caras orientam colocar mais levedura nas cervejas e um pouco de açúcar.
 
Olá, muda o sabor da cerveja fazendo priming entre carbonatacao forçada ? Até hoje só fiz priming.
Qual fica melhor..??
Há sutis diferenças, principalmente ao passar do tempo.

Priming vai trazer um pouco mais de levedura para a cerveja bem como facilitar a oxidação dela, fazendo com que com o passar do tempo ela tenha um desenvolvimento/maturação diferente. Para cervejas muito lupuladas ou com foco no aroma/sabor dos lúpulos faz muita diferença. Fiz uma NEIPA (Session) que com menos de 30 dias havia uma significante diferença de sabor, aroma e cor (a com priming tinha menos sabor e aroma, e sua cor escureceu muito). Tenho uma saison com hibiscos que me pareceu ficar com um sabor mais refinado quando carbonatei.

Minha experiência (pouco ainda com carbonatação forçadas) me diz que alguns estilos se valem melhor do priming e outros da carbonatação forçada.
 
POIS É, estou fazendo somente as pilsen agora no verao, me parece q tem um sabor q desconfio do priming, quase que da para dizer um gostinho do fermento... Nunca fiz carbonataçao forçada, pois se fica melhor, terei q investir nisso..
 
POIS É, estou fazendo somente as pilsen agora no verao, me parece q tem um sabor q desconfio do priming, quase que da para dizer um gostinho do fermento... Nunca fiz carbonataçao forçada, pois se fica melhor, terei q investir nisso..
Na teoria, é possível ser algum sabor da refermentação sem controle de temperatura em um ambiente fechado.
 
galera, jogar a calda na bombona e depois fazer a trasfega, não aumenta a chance de oxidação? penso que sendo uma leva pequena, daria tranquilamente pra fazer garrafa por garrafa. ou ainda acham que é melhor trasfegar?
 
galera, jogar a calda na bombona e depois fazer a trasfega, não aumenta a chance de oxidação? penso que sendo uma leva pequena, daria tranquilamente pra fazer garrafa por garrafa. ou ainda acham que é melhor trasfegar?

Buenas, acredito que não tenha muita diferença entre dosar garrafa por garrafa ou adicionar em um recipiente e despejar a cerveja sobre todo ele, mas o que é recomendado, sempre adicione primeiro a calda e depois a cerveja, mesmo que envasando direto para a garrafa.
Você pode utilizar um seringa ou um daqueles copos dosadores de remédio.
 
Buenas, acredito que não tenha muita diferença entre dosar garrafa por garrafa ou adicionar em um recipiente e despejar a cerveja sobre todo ele, mas o que é recomendado, sempre adicione primeiro a calda e depois a cerveja, mesmo que envasando direto para a garrafa.
Você pode utilizar um seringa ou um daqueles copos dosadores de remédio.

Se eu deixar resfriar a calda, mesmo assim precisaria colocar primeiro ela?
 
galera, jogar a calda na bombona e depois fazer a trasfega, não aumenta a chance de oxidação? penso que sendo uma leva pequena, daria tranquilamente pra fazer garrafa por garrafa. ou ainda acham que é melhor trasfegar?
Minha opinião

Geralmente fazemos a trasfega para outro balde para o envase de qualquer jeito... pra não envasar direto do balde fermentador com a borra de levedura no fundo... qualquer mexida pode misturar tudo...

Então... dá menos trabalho colocar a totalidade da calda no fundo do balde que vai se usar pra envase.... do que em cada garrafa...

(Não jogar a calda na bombona e depois trasfegar... colocar a calda no balde para o qual se vai trasfegar)
 
Minha opinião

Geralmente fazemos a trasfega para outro balde para o envase de qualquer jeito... pra não envasar direto do balde fermentador com a borra de levedura no fundo... qualquer mexida pode misturar tudo...

Então... dá menos trabalho colocar a totalidade da calda no fundo do balde que vai se usar pra envase.... do que em cada garrafa...

(Não jogar a calda na bombona e depois trasfegar... colocar a calda no balde para o qual se vai trasfegar)
Sim, entendi. Minha preocupação era mais com a possível oxidação ao fazer a trasfega...
 
galera, jogar a calda na bombona e depois fazer a trasfega, não aumenta a chance de oxidação? penso que sendo uma leva pequena, daria tranquilamente pra fazer garrafa por garrafa. ou ainda acham que é melhor trasfegar?

Opa
Leia o inicio desse post, o Guenther explica tudo de o porque colocar a CERVEJA NA CALDA e não o contrário. Inclusive com ela bem quente.

Abraço.
 
galera, jogar a calda na bombona e depois fazer a trasfega, não aumenta a chance de oxidação? penso que sendo uma leva pequena, daria tranquilamente pra fazer garrafa por garrafa. ou ainda acham que é melhor trasfegar?
Amigo, se você oxigenar estará favorecendo a oxidação sim, eu costumo colocar a calda em um balde/bombona e com uma mangueira de silicone que vai até o fundo dessa bombona vou transferindo a cerveja (uma bombona em cima da mesa, a outra no chão), chega a fazer um vórtice mas não chega a formar espuma, então, acredito que oxigena muito pouco e evito assim uma possivel oxidação.
Agora, se você fizer esse procedimento sem a mangueira de silicone, certamente vai oxigenar a cerveja e criar espuma etc. etc. etc...
Tem gente que usa um sifão que é próprio para tranfega e também tem uma mangueira que você encosta no fundo da bombona para não oxigenar.
 
Ouvi, não me lembro onde, que se você colocar a calda no fermentador primeiro e demorar para sifonar a cerveja, ela cria uma película de açucar no fundo do fermentador e pode ocorrer de as últimas garrafas ficarem supercarbonatadas.
Talvez explique o motivo de em uma leva 1 garrafa minha ter explodido, outras duas com gushing e todas as outras ficarem com carbonatação um pouco baixa.
Por via das dúvidas agora colocando o priming e imediatamente sifonando ou colocando o priming depois e mexendo levemente 3 vezes durante o engarrafamento.
 
Bom dia pessoal, quarta-feira passada dia 14/08 eu envasei minhas primeiras garrafas de 600 ml com 4g de calda de açucar em casa. Isso foi pela manhã, no final do dia, meu manometro estava registrando quease 1 bar de pressão interna, guardei em um armário com a temperatura próximo de 24 graus. Para minha surpresa, no dia seguinte estava em quase 0,5 bar e já no final do dia 0,2 bar aproximadamente.
Detalhe que na minha região a temperatura abaixou e de madrugada foi próximo a 16 graus e ficando em 20 graus a tarde...
Hoje, caminando para o sétimo dia que será nesta próxima quarta, ainda está em 0,2 bar o manômetro. Já mexi com a garrafa e já sacudi tbm.. gerou pressão e o ponteiro do manômetro subiu. Depois de um tempo abaixou novamente. Subi com a garrafa para um cômodo da casa onde acho que será mais quente para eu acompanhar... mas acredito que não fará diferença, o que pode ter ocorrido? Pouco priming em cada garrafa? Temperatura?
 
Salve confrade! Tentando ajudar... 4g de calda de açúcar pra 600ml tá bom, visto que é bem comum usar 6g/L para uma carbonatação média. Agora pra ficar mais claro a sua cerveja é ale ou lager pode dar mais informações? Porque, pela minha pouca experiência a temperatura está alta se for lager, mas tem que ver outros fatores como quantidade, viabilidade, vitalidade e a cepa do fermento e, ainda se o seu manômetro não está vazando CO2. Ainda levar em consideração que no começo (ou recomeço, já que está refermentando) a intensidade do processo é maior e que o CO2 gerado está descendo e sendo dissolvido no líquido...
 
Last edited:
Salve confrade! Tentando ajudar... 4g de calda de açúcar pra 600ml tá bom, visto que é bem comum usar 6g/L para uma carbonatação média. Agora pra ficar mais claro a sua cerveja é ale ou lager pode dar mais informações? Porque, pela minha pouca experiência a temperatura está alta se for lager, mas tem que ver outros fatores como quantidade, viabilidade, vitalidade e a cepa do fermento e, ainda se o seu manômetro não está vazando CO2. Ainda levar em consideração que no começo (ou recomeço, já que está refermentando) a intensidade do processo é maior e que o CO2 gerado está descendo e sendo dissolvido no líquido...

É uma ALE. Eu tbm pensei na possibilidade do manômentro estar vazando.
 
É uma ALE. Eu tbm pensei na possibilidade do manômentro estar vazando.

Acredito ser a temp. Eu subi essa para cozinha onde estava mais quente e vejam...
 

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É uma ALE. Eu tbm pensei na possibilidade do manômentro estar vazando.
Uma semana com 4g já deveria estar no mínimo em 1,5 bar apesar da temperatura estar um pouco baixa. Acredito também em vazamento no encaixe do manômetro.
 
Borba, beleza?

Também sou iniciante, mas já vi algo assim no fórum. Pesquise por "não carbonatação" ou algo assim. Alguns caras orientam colocar mais levedura nas cervejas e um pouco de açúcar.

Estou com problema de carbonatação nessa minha última leva (a 6ª que fiz). Todas as demais fiz calda na cerveja e nessa resolvi fazer cerveja na calda (mesmo antes de ler essas mensagens) e as garrafas estão com baixíssima carbonatação (parece refrigerante alguns dias após aberto). Procurei pelo tópico "não carbonatação", mas não achei...

No processo de dry hopping (usei hop bags), usei duplo DH, com uma parte no 3º dia de fermentação e o restante ao final da fermentação (7º dia). Será que a "biotransformação", transformou as leveduras em "preguiçosas" ou "matou" a maioria? É uma APA, fermentei a 18ºC (como sempre faço), fiz descanso de diacetil por 3 dias a 22ºC e cold crash a 0ºC (zero) por 15 dias.
 
Estou com problema de carbonatação nessa minha última leva (a 6ª que fiz). Todas as demais fiz calda na cerveja e nessa resolvi fazer cerveja na calda (mesmo antes de ler essas mensagens) e as garrafas estão com baixíssima carbonatação (parece refrigerante alguns dias após aberto). Procurei pelo tópico "não carbonatação", mas não achei...

No processo de dry hopping (usei hop bags), usei duplo DH, com uma parte no 3º dia de fermentação e o restante ao final da fermentação (7º dia). Será que a "biotransformação", transformou as leveduras em "preguiçosas" ou "matou" a maioria? É uma APA, fermentei a 18ºC (como sempre faço), fiz descanso de diacetil por 3 dias a 22ºC e cold crash a 0ºC (zero) por 15 dias.
Você usou quantos gramas por litro? Há quanto tempo está carbonatando na garrafa e à qual temperatura?
 
Estou com problema de carbonatação nessa minha última leva (a 6ª que fiz). Todas as demais fiz calda na cerveja e nessa resolvi fazer cerveja na calda (mesmo antes de ler essas mensagens) e as garrafas estão com baixíssima carbonatação (parece refrigerante alguns dias após aberto). Procurei pelo tópico "não carbonatação", mas não achei...

No processo de dry hopping (usei hop bags), usei duplo DH, com uma parte no 3º dia de fermentação e o restante ao final da fermentação (7º dia). Será que a "biotransformação", transformou as leveduras em "preguiçosas" ou "matou" a maioria? É uma APA, fermentei a 18ºC (como sempre faço), fiz descanso de diacetil por 3 dias a 22ºC e cold crash a 0ºC (zero) por 15 dias.


Ricardo R, aconteceu a mesma coisa na última brassagem comigo. Sempre tinha feito calda na cerveja. Resolvi experimentar.

O que fiz diferente de você no processo de fermentação, foi um DH e cold crash a 2ºC por 7 dias.


EngRocha. Fiz 6,0g/l e deixei controlado em 24ºC na geladeira, como sempre fiz. Abri com 7 dias a primeira garrafa e depois outra com 14 dias. Tudo igual, muito pouca carbonatação.

Ainda tenho garrafas fechadas mas perdi a esperança.
 
Ricardo R, aconteceu a mesma coisa na última brassagem comigo. Sempre tinha feito calda na cerveja. Resolvi experimentar.

O que fiz diferente de você no processo de fermentação, foi um DH e cold crash a 2ºC por 7 dias.


EngRocha. Fiz 6,0g/l e deixei controlado em 24ºC na geladeira, como sempre fiz. Abri com 7 dias a primeira garrafa e depois outra com 14 dias. Tudo igual, muito pouca carbonatação.

Ainda tenho garrafas fechadas mas perdi a esperança.



Ricardo R, eu abri quase toda a minha produção e tive algumas poucas garrafas com baixa carbonatação e outras poucos com alta carbonatação. E a maioria sem carbonatação.

Então, minha conclusão é que acho que deu alguma coisa errada nesse processo sugerido pelo Guenther. Acho que aquele leve whirpool que deveria rolar, não rolou. Acho que a calda não misturou comigo.

Não sei se o seu problema é o mesmo.
 
Você usou quantos gramas por litro? Há quanto tempo está carbonatando na garrafa e à qual temperatura?

Usei 6g/L e já tinha carbonatado na garrafa por 14 dias em temperatura ambiente. O interessante é que, no mesmo dia em que escrevi minha mensagem inicial (5ª feira passada, 05Dez), abri uma garrafa à noite (que pus para gelar à tarde) e espumou muito (vide foto).
Super carbonatacao.JPG
Não me pareceu contaminação, pois o aspecto, os aromas e o sabor estavam OK. Com isso,mandei todas as demais garrafas para a geladeira (por receio de algumas estarem super carbonatadas e terem risco de explodir). As que abri essa semana estavam com alguma carbonatação (maior que as iniciais), mas precisava elevar muito a garrafa para fazer espuma.
Assim, não sei se o leve whirpool que deveria ter rolado foi insuficiente ou se foi esse DH na fermentação ativa que mexeu com as leveduras.
 
Usei 6g/L e já tinha carbonatado na garrafa por 14 dias em temperatura ambiente. O interessante é que, no mesmo dia em que escrevi minha mensagem inicial (5ª feira passada, 05Dez), abri uma garrafa à noite (que pus para gelar à tarde) e espumou muito (vide foto). View attachment 122873 Não me pareceu contaminação, pois o aspecto, os aromas e o sabor estavam OK. Com isso,mandei todas as demais garrafas para a geladeira (por receio de algumas estarem super carbonatadas e terem risco de explodir). As que abri essa semana estavam com alguma carbonatação (maior que as iniciais), mas precisava elevar muito a garrafa para fazer espuma.
Assim, não sei se o leve whirpool que deveria ter rolado foi insuficiente ou se foi esse DH na fermentação ativa que mexeu com as leveduras.


Tive umas poucas garrafas assim tb. Acho aconteceu a mesma coisa com a gente. Não misturou direito. Faltou a técnica! Hahahaha
 
Como faço, e não tenho priblemas!


Hoje só faço assim. Tive muitos problemas de carbonatação excessiva em algumas das garrafas quando colocava primeiro a calda de prime e depois a cerveja. Acho que a calda "grudava" no fundo, sei lá.
 
Pessoal,

Muitos, mas muitos cervejeiros que vejo por aí eventualmente tem problemas de homogeneização de carbonatação em suas garrafas ao fazerem priming/refermentação misturando tudo e depois engarrafando, e acabam partindo pra técnica de colocar açúcar garrafa por garrafa (que é mais demorado, menos preciso, etc) sem saber exatamente o motivo de não ter sucesso com a maneira clássica.

O motivo de terem problemas é quase sempre o mesmo: as pessoas preparam a calda do priming, e misturam a calda na cerveja, quando o correto é misturar A CERVEJA NA CALDA.

Vejam bem, peguem uma calda com açúcar derretido, ou mesmo chocolate derretido, e pensem no que acontece quando deixamos uma gota ou um fiozinho deste líquido cair em uma superfície ou líquido frio? Simples, o açúcar cristaliza na hora, vira uma bala, um caramelo, tal qual deixar uma gota de mosto quente cair em uma mesa ou no chão.

Então, quando cervejeiros vão misturar o priming no balde que contem a cerveja, o que acontece? O priming vai entrando na cerveja, cristaliza na hora, e vai pro fundo, e depois mesmo mexendo e misturando, nunca há garantia de que esses cristais vão se desmanchar, e aí o que acontece? Algumas garrafas acabam sem açúcar, e outras com um monte e até explodem.

---

Bom, qual é a maneira mais correta de fazer para evitar esse problema? Simples, é preciso sempre misturar A CERVEJA NA CALDA. Mais hein??? :confused:

Sim. O que ocorre quando temos uma calda com açúcar derretido e vamos misturando um líquido (mesmo gelado) nela? Ela cristaliza? Não, o que acontece é que a calda mais diminuindo de temperatura gradualmente, o teor de açúcar gradualmente, tudo se mistura homogeneamente, e nenhum açúcar cristaliza.

Ou seja, não é por acaso que no livro How to Brew o Palmer recomenda que a maneira mais prática e segura de todas é pegar outro balde lavado e sanitizado, colocar a calda ainda quente nele (esperar ela esfriar só vai prejudicar já que a calda vai ficando cada vez mais micro-cristalizada) e transferir a cerveja do fermentador original para o balde, até porque dessa forma, no caso dos baldes normais como fermentador, nos livramos de toda a borra do fermento.

Então, novamente, o ideal é: misturar a cerveja na calda lentamente, para diluir a calda devagar, e nunca dar um choque nela. Isso garante homogeneização quase perfeita!

- "Mas Guenther, e no meu caso que uso cônico e quero engarrafar direto nele e já purgo o fermento antes?"

Bom, nesse caso, vais ter que fazer o que não é tão ideal, misturar a calda na cerveja. Nesse caso, o ideal seria pegar o recipiente que contem a calda (um erlenmeyer, por exemplo), tirar cerveja pela torneira do fermentador e passar um pouco dela lentamente misturando na calda (balançando o erlenmeyer em círculos, por exemplo), diluindo previamente a concentração de açúcar da mesma, e baixando um pouco a temperatura dela (novamente, cerveja na calda, e não a calda na cerveja).

Tendo a calda diluída e já com a temperatura mais baixa, a chance de cristalização ao misturar no resto da cerveja é muito menor. Ao fazer tudo isso, se puderem purgar o oxigênio do erlenmeyer, melhor, mas isso seria um luxo. Mas lembre-se, ao despejar a calda diluída na cerveja, vá despejando só um fiozinho e misturando a cerveja com uma colher constantemente.

- "Mas Guenther, por que misturar garrafa por garrafa é pior?"

Isso eu sempre gosto de responder com uma analogia.

Imagine que você tem a tarefa de fazer 50 copos de suco utilizando água e suco em pó, sendo que há vários copos de tamanho diferentes, e você precisa fazer todos os sucos com a mesma concentração de suco em cada um deles, independente do tamanho do copo. Nesse caso, qual a opção mais prática, rápida, e precisa?

A - Estimar a quantidade de ml para cada copo, dosar em gramas a quantidade de suco em pó pra cada um com precisão, colocar o suco, colocar a água, e misturar?

B - Pegar uma jarra grande, colocar todo o suco, toda a água, misturar, e encher todos independente do tamanho de cada um?

Obviamente, a opção B leva vantagem em tudo, desde que você misture o suco na jarra direito.

------

Gosto pessoal é uma coisa que respeitamos, não discutimos, então tem gente que simplesmente gosta de fazer garrafa por garrafa e pronto.

No entanto, deixando gosto pessoal de lado, nem romantismo, sem orgulho, e analisando friamente as duas técnicas, é claro que misturar tudo junto e depois engarrafar é muito mais seguro e menos propenso a erros de 1ml aqui, outro ali, basta.......... misturar A CERVEJA NA CALDA, e não a calda na cerveja. :mug:


EDIT 1: pessoal, só pra lembrar... tudo isso não quer dizer que, se vc fizer diferente e misturar a calda na cerveja, que VAI dar problema. Na verdade, pode de repente nunca dar problema porque vc mistura muito bem, etc. A questão aqui é entender o motivo físico pelo qual muito muitas vezes o problema acontece quando parece que fizemos tudo certo, e com resolver facilmente. Adicionei isso antes que já comecem a surgir os clássicos "mas eu sempre fiz assim e nunca deu problema".... :)


Abraço,

Super dica, agora me convenceu de deixar de fazer garrafa por garrafa.

Parabéns pela postagem Guenther.
 
Pessoal,

Muitos, mas muitos cervejeiros que vejo por aí eventualmente tem problemas de homogeneização de carbonatação em suas garrafas ao fazerem priming/refermentação misturando tudo e depois engarrafando, e acabam partindo pra técnica de colocar açúcar garrafa por garrafa (que é mais demorado, menos preciso, etc) sem saber exatamente o motivo de não ter sucesso com a maneira clássica.

O motivo de terem problemas é quase sempre o mesmo: as pessoas preparam a calda do priming, e misturam a calda na cerveja, quando o correto é misturar A CERVEJA NA CALDA.

Vejam bem, peguem uma calda com açúcar derretido, ou mesmo chocolate derretido, e pensem no que acontece quando deixamos uma gota ou um fiozinho deste líquido cair em uma superfície ou líquido frio? Simples, o açúcar cristaliza na hora, vira uma bala, um caramelo, tal qual deixar uma gota de mosto quente cair em uma mesa ou no chão.

Então, quando cervejeiros vão misturar o priming no balde que contem a cerveja, o que acontece? O priming vai entrando na cerveja, cristaliza na hora, e vai pro fundo, e depois mesmo mexendo e misturando, nunca há garantia de que esses cristais vão se desmanchar, e aí o que acontece? Algumas garrafas acabam sem açúcar, e outras com um monte e até explodem.

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Bom, qual é a maneira mais correta de fazer para evitar esse problema? Simples, é preciso sempre misturar A CERVEJA NA CALDA. Mais hein??? :confused:

Sim. O que ocorre quando temos uma calda com açúcar derretido e vamos misturando um líquido (mesmo gelado) nela? Ela cristaliza? Não, o que acontece é que a calda mais diminuindo de temperatura gradualmente, o teor de açúcar gradualmente, tudo se mistura homogeneamente, e nenhum açúcar cristaliza.

Ou seja, não é por acaso que no livro How to Brew o Palmer recomenda que a maneira mais prática e segura de todas é pegar outro balde lavado e sanitizado, colocar a calda ainda quente nele (esperar ela esfriar só vai prejudicar já que a calda vai ficando cada vez mais micro-cristalizada) e transferir a cerveja do fermentador original para o balde, até porque dessa forma, no caso dos baldes normais como fermentador, nos livramos de toda a borra do fermento.

Então, novamente, o ideal é: misturar a cerveja na calda lentamente, para diluir a calda devagar, e nunca dar um choque nela. Isso garante homogeneização quase perfeita!

- "Mas Guenther, e no meu caso que uso cônico e quero engarrafar direto nele e já purgo o fermento antes?"

Bom, nesse caso, vais ter que fazer o que não é tão ideal, misturar a calda na cerveja. Nesse caso, o ideal seria pegar o recipiente que contem a calda (um erlenmeyer, por exemplo), tirar cerveja pela torneira do fermentador e passar um pouco dela lentamente misturando na calda (balançando o erlenmeyer em círculos, por exemplo), diluindo previamente a concentração de açúcar da mesma, e baixando um pouco a temperatura dela (novamente, cerveja na calda, e não a calda na cerveja).

Tendo a calda diluída e já com a temperatura mais baixa, a chance de cristalização ao misturar no resto da cerveja é muito menor. Ao fazer tudo isso, se puderem purgar o oxigênio do erlenmeyer, melhor, mas isso seria um luxo. Mas lembre-se, ao despejar a calda diluída na cerveja, vá despejando só um fiozinho e misturando a cerveja com uma colher constantemente.

- "Mas Guenther, por que misturar garrafa por garrafa é pior?"

Isso eu sempre gosto de responder com uma analogia.

Imagine que você tem a tarefa de fazer 50 copos de suco utilizando água e suco em pó, sendo que há vários copos de tamanho diferentes, e você precisa fazer todos os sucos com a mesma concentração de suco em cada um deles, independente do tamanho do copo. Nesse caso, qual a opção mais prática, rápida, e precisa?

A - Estimar a quantidade de ml para cada copo, dosar em gramas a quantidade de suco em pó pra cada um com precisão, colocar o suco, colocar a água, e misturar?

B - Pegar uma jarra grande, colocar todo o suco, toda a água, misturar, e encher todos independente do tamanho de cada um?

Obviamente, a opção B leva vantagem em tudo, desde que você misture o suco na jarra direito.

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Gosto pessoal é uma coisa que respeitamos, não discutimos, então tem gente que simplesmente gosta de fazer garrafa por garrafa e pronto.

No entanto, deixando gosto pessoal de lado, nem romantismo, sem orgulho, e analisando friamente as duas técnicas, é claro que misturar tudo junto e depois engarrafar é muito mais seguro e menos propenso a erros de 1ml aqui, outro ali, basta.......... misturar A CERVEJA NA CALDA, e não a calda na cerveja. :mug:


EDIT 1: pessoal, só pra lembrar... tudo isso não quer dizer que, se vc fizer diferente e misturar a calda na cerveja, que VAI dar problema. Na verdade, pode de repente nunca dar problema porque vc mistura muito bem, etc. A questão aqui é entender o motivo físico pelo qual muito muitas vezes o problema acontece quando parece que fizemos tudo certo, e com resolver facilmente. Adicionei isso antes que já comecem a surgir os clássicos "mas eu sempre fiz assim e nunca deu problema".... :)


Abraço,
Olá Guenther, Muito boa a sua explicação. Poderia passar a receita do seu priming? Quanto eu uso de água e açucar? Você usa limão no preparo? Obrigado!
 
Bom pessoal sempre fiz desse jeito que faço , mas por esta leva ser de uma og mais alta e encorpada , a minha duvida ficou se deveria ter adicionado mais primming em uma garrafa de 300ml . Mas valeu pelas opiniões, da proxima vez vou tentar desta outra forma .
 
Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)
 
Fala Leo!

Eu nunca uso mais de 5 G/L no priming, e quase sempre fica bem boa a carbonatação.

Eu não uso a proporção de 1/1 açúcar água, acho que assim a calda fica muito densa e dificulta a mistura.

Faço a calda em proporção mais ou menos de 1/3 (ex.: 100g de açúcar em 300ml de água). Com a calda mais diluída fica mais fácil de misturar.

Eu coloco a calda no balde e depois passo a cerveja, mas no final eu dou uma misturada com a pá, bem de leve.
 
Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)
Fala cara, uma dúvida. Numa mesma batelada vc tem problema de 8 ou 80? Ou em cervejas diferentes?
Se for o segundo caso, não existe a possibilidade de vc estar engarrafando antes de a fermentação realmente ter finalizado? Isso explicaria uma carbonatação alta demais.
 
Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)

Salve Confrade,

Blz ?

Olha só, pode ser que seu problema está antes do envase. Seu método de limpeza e sanitização parece bom. O que pode estar acontecendo é de a fermentação não ter finalizado no fermentador e estar indo um tanto de açucar fermentavel para a garrafa e então você adiciona mais o que gera mais carbonataçao do que você esperava. Eventualmente a subcarbonataçao pode ocorrer quando a fermentaçao sim foi finalizada e você com medo da supercarbonatacao acaba reduzindo a quantidade de açucar.... também o clima ajuda/atrapalha a refermentaçao.

Acho que a melhor dica que ja me deram é acompanhar a FG de perto, somente levar para cold e maturaçao depois de a FG ficar estável por uns 3 dias seguidos.

Espero ter ajudado.

Cheers 😀
 
Venho brigando com o priming há algum tempo. Meus resultados são na maioria "8 ou 80" ou gushing e garrafa explodindo ou flat.

Estou revendo meus processos de limpeza e sanitização. Atualmente deixo as garrafas em molho com água e umas gotas de detergente por um tempo, depois escovo por dentro, reviso a fim de encontrar resíduos e reservo. Preparo solução de iodofor a 0,6ml/L e deixo as garrafas totalmente imersas entre 3 a 5 minutos, borrifo álcool 70 para desfazer eventuais bolhas e deixo escorrer.

Já fiz calda, coloquei açúcar direto na garrafa, já seringuei calda garrafa por garrafa (método que estou utilizando atualmente), já utilizei calda e um pouco de levedura, já seringuei calda e pipetei levedura garrafa por garrafa! Enfim, não consigo chegar a um equilíbrio.

Após algumas garrafas explodirem, comecei a controlar a temperatura do priming entre 18 a 20°C.

Fiz uma RIS que ficou quase flat por esse método, uma Oatmeal Stout que ficou um pouco abaixo a carbonatação mas acho que no conjunto a cerveja ficou bem bacana e agora uma Wee Heavy totalmente flat. Em ambas eu utilizei 5g/L. Sempre que penso comigo: "vou subir para 5,5g/L e acabar com o problema", o que acontece é um festival de gushing.

Não sei se exagero ao deixar as garrafas fazendo o priming em temperatura controlada mas dessa forma nunca tive problemas de explosão de garrafas.

Penso em adquirir um manômetro com adaptador para garrafas para ter controle melhor.

Se puderem opinar eu agradeço, principalmente no que diz respeito às high gravity. (Fiz uma Tripel com priming apenas com açúcar a 6g/L que ficou até legal mas um pouco abaixo)


Você está considerando o CO2 que fica na cerveja após a fermentação? A depender da temperatura mais alta que sua cerveja ficou fermentando/maturando (e o tempo que ficou nessa temperatura) sua cerveja pode ter muito CO2 dissolvido. Se tiver muito CO2 e você adicionar mais 6 g/l, pode dar excesso de carbonatação ou até explosão.

Existem calculadoras de priming na internet que podem te ajudar a chegar num resultado melhor e seguro, como a do site Brewer's Friend. E para aprender mais sobre o processo, sugiro que assista a série sobre carbonatação do Beer School.
 
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