Mauricio_Sales
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Prezados, peguei umas série de mensagens aqui da ACervA Baiana sobre o assunto em referência, para que nos ajudem a esclarecer o assunto:
MAURICIO
Procurei rapidamente no Google e só vi menção ao prejuízo do processo devido à recirculação contínua do mosto no sistema HERMS nesse link: http://forums.morebeer.com/viewtopic.php?f=3&t=35983 . Mesmo assim, o cara que menciona diz que não lembra mais onde viu. Vocês têm algo já localizado sobre isso? Vai influir diretamente na estratégia de controle que vou criar. Estou querendo fazer algo bem parecido com o conceito do link a seguir, só usa uma fonte de calor com gás e o tanque de água quente é mantido com uma resistência elétrica: http://www.homebrewtalk.com/f11/new-10-gallon-herms-pics-76773/
ADRIANO
Fala ai Mauricio,
como disse anteriormente, eu acho que a recirculação continua é prejudicial devido a oxidação do mosto. Acho que a recirculação deve ser acionada somente na mudança de temperatura e mesmo assim com controle da velocidade da bomba.
valeu
PABLO
Adriano, bom dia.
Como você hoje tem feito a recirculação do Mosto? Muitas vezes utilizo a bomba sem controle de velocidade e muitas outras de maneira mais lenta com o balde e a escumadeira.
Qual considera a melhor para fazermos a nossa cervejinha, sem a necessidade de preocupação com o tempo? Quanto tempo você faz a recirculação?
Abs.
TIAGO
Fico feliz que alguém inicie a fazer sistema RIMS e HERMS! Eu pesquisei projetos, acho que você pode minimizar a oxidação dependendo na forma em que o líquido retorna do HTL.
Pelo que eu tenho lido sobre HERMS ele tem como vantagens a uniformidade da temperatura de brassagem e a possibilidade de maior automatização caso vc consiga associar a um timer ou a um Arduino, além de uma cerveja mais límpida devido à recirculação contínua.
Você vai usar resistência de 1500W tb?
Valeu
MAURICIO
Adriano, todos se mostram preocupados com isso e muitos retornam o mosto ao mash sem nenhum splash. Para isso, alguns usam um braço de sparge imerso na camada de mosto acima da cama de grãos e com os furos voltados para cima.
Pablo, li também que o controle de velocidade da bomba é crucial, estou pensando em algo como aqueles controladores de ventiladores de teto (potenciômetros). O controle de fluxo por fechamento parcial de válvulas pode formar zonas de depressão que criam bolhas (similar a um processo de cavitação). Essas restrições no fluxo do mosto, além de favorecer a oxidação do mosto, supostamente degradam proteínas (importantes na formação da espuma).
Tiago, pelo que pesquisei, inclusive nesse equipamento do link que passei, 1.500 W é suficiente para fazer rampas de temperatura de equipamentos até 10 galões (37,8 litros) em caixa térmica, na taxa de 1 ºC por minuto. Os fóruns dizem que essa taxa é importante na formação e persistência da espuma, principalmente em patamares entre 50 e 65 ºC, já que eles consideram que essa faixa muito próxima à da parada proteica, que por sua vez pode ser prejudicial à espuma. No Brew Your Own ele recomendam em sistemas RIMS 1.500 W para manter um mash simples de temperatura única e falam em 4.000 a 5.000 W para fazer rampas em sistemas de 5 a 10 galões. Resistências com potências maiores podem levar à necessidades de alimentação elétrica em 220 V, além de fiação e instalação adequadas. O sistema eHERMS (HERMS elétrico) ainda está sendo discutido, com alguns exemplos práticos já em operação, mas parece ser mais eficiente no quesito resistência de aquecimento.
Nada ainda está resolvido para mim, estou com uma ideia de HLT híbrido com panela de fervura. Ele funcionaria com HLT no começo da brassagem e depois seria minha panela de fervura com a serpentina do HERMS já servindo como chiller de imersão. A caixa térmica só serviria de reservatório para a água de lavagem, imediatamente antes de eu precisar desocupar o HLT para passar a receber o mosto a ser fervido. De qualquer modo, meu equipamento terá um único fogareiro e (talvez) uma resistência elétrica.
MAURICIO
Procurei rapidamente no Google e só vi menção ao prejuízo do processo devido à recirculação contínua do mosto no sistema HERMS nesse link: http://forums.morebeer.com/viewtopic.php?f=3&t=35983 . Mesmo assim, o cara que menciona diz que não lembra mais onde viu. Vocês têm algo já localizado sobre isso? Vai influir diretamente na estratégia de controle que vou criar. Estou querendo fazer algo bem parecido com o conceito do link a seguir, só usa uma fonte de calor com gás e o tanque de água quente é mantido com uma resistência elétrica: http://www.homebrewtalk.com/f11/new-10-gallon-herms-pics-76773/
ADRIANO
Fala ai Mauricio,
como disse anteriormente, eu acho que a recirculação continua é prejudicial devido a oxidação do mosto. Acho que a recirculação deve ser acionada somente na mudança de temperatura e mesmo assim com controle da velocidade da bomba.
valeu
PABLO
Adriano, bom dia.
Como você hoje tem feito a recirculação do Mosto? Muitas vezes utilizo a bomba sem controle de velocidade e muitas outras de maneira mais lenta com o balde e a escumadeira.
Qual considera a melhor para fazermos a nossa cervejinha, sem a necessidade de preocupação com o tempo? Quanto tempo você faz a recirculação?
Abs.
TIAGO
Fico feliz que alguém inicie a fazer sistema RIMS e HERMS! Eu pesquisei projetos, acho que você pode minimizar a oxidação dependendo na forma em que o líquido retorna do HTL.
Pelo que eu tenho lido sobre HERMS ele tem como vantagens a uniformidade da temperatura de brassagem e a possibilidade de maior automatização caso vc consiga associar a um timer ou a um Arduino, além de uma cerveja mais límpida devido à recirculação contínua.
Você vai usar resistência de 1500W tb?
Valeu
MAURICIO
Adriano, todos se mostram preocupados com isso e muitos retornam o mosto ao mash sem nenhum splash. Para isso, alguns usam um braço de sparge imerso na camada de mosto acima da cama de grãos e com os furos voltados para cima.
Pablo, li também que o controle de velocidade da bomba é crucial, estou pensando em algo como aqueles controladores de ventiladores de teto (potenciômetros). O controle de fluxo por fechamento parcial de válvulas pode formar zonas de depressão que criam bolhas (similar a um processo de cavitação). Essas restrições no fluxo do mosto, além de favorecer a oxidação do mosto, supostamente degradam proteínas (importantes na formação da espuma).
Tiago, pelo que pesquisei, inclusive nesse equipamento do link que passei, 1.500 W é suficiente para fazer rampas de temperatura de equipamentos até 10 galões (37,8 litros) em caixa térmica, na taxa de 1 ºC por minuto. Os fóruns dizem que essa taxa é importante na formação e persistência da espuma, principalmente em patamares entre 50 e 65 ºC, já que eles consideram que essa faixa muito próxima à da parada proteica, que por sua vez pode ser prejudicial à espuma. No Brew Your Own ele recomendam em sistemas RIMS 1.500 W para manter um mash simples de temperatura única e falam em 4.000 a 5.000 W para fazer rampas em sistemas de 5 a 10 galões. Resistências com potências maiores podem levar à necessidades de alimentação elétrica em 220 V, além de fiação e instalação adequadas. O sistema eHERMS (HERMS elétrico) ainda está sendo discutido, com alguns exemplos práticos já em operação, mas parece ser mais eficiente no quesito resistência de aquecimento.
Nada ainda está resolvido para mim, estou com uma ideia de HLT híbrido com panela de fervura. Ele funcionaria com HLT no começo da brassagem e depois seria minha panela de fervura com a serpentina do HERMS já servindo como chiller de imersão. A caixa térmica só serviria de reservatório para a água de lavagem, imediatamente antes de eu precisar desocupar o HLT para passar a receber o mosto a ser fervido. De qualquer modo, meu equipamento terá um único fogareiro e (talvez) uma resistência elétrica.