Dúvida com a esterilização na Fervura

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gevaudan1

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Pessoal, estou com duas dúvidas a respeito da fervura:

  1. Qual é o tempo mínimo (aproximado) para a fervura esterilizar uma solução?
    Pergunto isso, pois nunca cronometrei a fervura do priming e provavelmente sempre foi menos que 5 min. Estou desconfiando que talvez esse possa ser o ponto de contaminação das minhas levas, que parecem estragar sempre após o envase. Só me toquei desse detalhe agora, depois de ser minucioso com a sanitização em todo o processo e ainda assim ter problema em TODAS as levas.

    Uma fervura muito curta no priming pode ser um problema?

  2. A adição de lúpulo nos 0 min não é arriscada?
    Como o lúpulo não passará pelo processo de fervura, imagino que possa ser um foco de contaminação em potencial.
    Existe alguma prática para minimizar isso?

Estou ficando louco com esse hobby. Já fiz trocentas levas e até o momento só "acertei" duas delas. Todas ficam com o mesmo aroma/gosto artificial, sintético que não sei dizer o que é. As vezes parece fruta verde, as vezes parece cheiro do pote de iogurte/yakult, as vezes parece solvente, queijo ralado... mas no fim das contas me parece que a cerveja vai lentamente azedando com o tempo.

Estou realmente frustrado.
 
Pessoal, estou com duas dúvidas a respeito da fervura:

  1. Qual é o tempo mínimo (aproximado) para a fervura esterilizar uma solução?
    Pergunto isso, pois nunca cronometrei a fervura do priming e provavelmente sempre foi menos que 5 min. Estou desconfiando que talvez esse possa ser o ponto de contaminação das minhas levas, que parecem estragar sempre após o envase. Só me toquei desse detalhe agora, depois de ser minucioso com a sanitização em todo o processo e ainda assim ter problema em TODAS as levas.

    Uma fervura muito curta no priming pode ser um problema?

  2. A adição de lúpulo nos 0 min não é arriscada?
    Como o lúpulo não passará pelo processo de fervura, imagino que possa ser um foco de contaminação em potencial.
    Existe alguma prática para minimizar isso?

Estou ficando louco com esse hobby. Já fiz trocentas levas e até o momento só "acertei" duas delas. Todas ficam com o mesmo aroma/gosto artificial, sintético que não sei dizer o que é. As vezes parece fruta verde, as vezes parece cheiro do pote de iogurte/yakult, as vezes parece solvente, queijo ralado... mas no fim das contas me parece que a cerveja vai lentamente azedando com o tempo.

Estou realmente frustrado.

Você controla temperatura de fermentação?
Tem usado a quantidade correta de fermento?
Que sanitizante utiliza?

Eu fervo o priming por no mínimo 10 minutos, mas acredito que dificilmente o priming seja o causador do seus problemas. O açúcar bem armazenado, dificilmente pode contaminar alguma leva. Já vi gente até adicionar o açúcar refinado direto na garrafa, sem ferver com água...
 
Boa Tarde!

1. Então cara a fervura ela não esteriliza, apenas sanitiza, esterilizar somente em autoclave ou panela de pressão...nas indicações que já li sempre colocam o tempo de 15 minutos de fervura para o priming, mas acho difícil haver alguma contaminação nessa etapa por conta do priming, a cerveja já está pronta...tem álcool, lúpulo e poucos açúcares residuais, difícil alguma contaminação se proliferar nessa fase se todos os cuidados com sanitização forem tomados;

2. O lúpulo tem propriedades antibactericidas, tanto que de acordo com a história que contam sobre as IPA's, elas surgiram exatamente por que as cervejarias da época começaram a adicionar grandes cargas de lúpulo na cerveja para que elas aguentassem a viagem até a Índia, então também acho muito pouco provável que ocorra contaminação por conta disso, até por que um monte de homebrew faz dry hop, colocando lúpulo a temperatura de fermentação e não tem contaminação;

Com relação as repetidas contaminações tem que rever o seu processo, qual sanitizante está utilizando? Está usando a proporção correta? Talvez os equipamentos estejam com alguma contaminação encrustada ali, daí o melhor é trocar os equipamentos da parte fria, fermentadores, torneiras...Você disse que as cervejas vão azedando com o tempo, talvez seja um problema com a limpeza das garrafas.
 
Tuas descrições dos problemas batem com os off-flavors clássicos:

fruta verde -> acetaldeído
iogurte/Yakult -> lactobacilos
solvente -> Ésteres / Cloro

Me parece que é mais um problema de processo no geral do que contaminação no priming ou adições tardias.

respondendo a pergunta 2: não é por dois motivos: mesmo com flame out a temperatura é alta e adequada para inviabilizar quase tudo que é microrganismo nocivo (basta ver qual a temperatura indicada para conservar comidas em expositores e buffets); segundo que o lúpulo tem muita característica antibacteriana, dificultando a vida dos invasores. Se o risco no DH é baixo, e a cerveja está fria, imagine com >80ºC.


Alguns defeitos são decorrentes da fermentação: temperaturas erradas, baixa taxa de inoculação, secundárias curtas ou inexistentes, etc.

Outros são contaminações do meio: lactobacilos, leveduras selvagens, etc.

Outras ainda de manipulação com oxidação, sanitização, estocagem.

Meu conselho: volte ao básico e pequeno e aprimore o processo todo. Uns 10l de uma Ale simples sem muito lúpulo. Acerte ela e depois parta para coisas maiores e mais complexas.


Dá uma olhada aqui.

http://www.cervejahenrikboden.com.br/off-flavors/

http://www.hominilupulo.com.br/cervejas-caseiras/off-flavours-os-defeitos-mais-comuns-nas-cervejas/
 
Eu já fiz de tudo:
  • - Troquei todos os meus equipamentos, mais de 1 vez, tanto da parte fria, quanto da parte quente.
  • - Já utilizei Álcool 70, mas uso Iodofor há um bom tempo, na proporção de 1ml por litro.
  • - Faço 20 litros e sempre uso 2 pacotes de fermento ou 1 vial com starter, conforme a calculadora do brewers friend.
  • - Faço controle de temperatura e fermentação secundária por 3 ou 4 dias, no limite máximo de temp. da levedura.


Mais alguns pontos que pensei agora:
  • - Coloco o sensor do TIC na parede da bombona, com um pedaço de EVA (tatame) em cima, para isolar. Talvez a vedação não esteja boa e a temp de fermentação acabe ficando acima do que previ e acabe gerando os ésteres que eu confundo com contaminação.

  • - Para sanitizar as garrafas eu encho elas com solução de iodofor (1ml por litro), deixo por alguns minutos e depois deixo escorrer. Será que acaba ficando solução na garrafa e isso influencia no aroma/gosto?
 
Eu já fiz de tudo:
  • - Troquei todos os meus equipamentos, mais de 1 vez, tanto da parte fria, quanto da parte quente.
  • - Já utilizei Álcool 70, mas uso Iodofor há um bom tempo, na proporção de 1ml por litro.
  • - Faço 20 litros e sempre uso 2 pacotes de fermento ou 1 vial com starter, conforme a calculadora do brewers friend.
  • - Faço controle de temperatura e fermentação secundária por 3 ou 4 dias, no limite máximo de temp. da levedura.


Mais alguns pontos que pensei agora:
  • - Coloco o sensor do TIC na parede da bombona, com um pedaço de EVA (tatame) em cima, para isolar. Talvez a vedação não esteja boa e a temp de fermentação acabe ficando acima do que previ e acabe gerando os ésteres que eu confundo com contaminação.

  • - Para sanitizar as garrafas eu encho elas com solução de iodofor (1ml por litro), deixo por alguns minutos e depois deixo escorrer. Será que acaba ficando solução na garrafa e isso influencia no aroma/gosto?

Vixi cara, depois de toda a sua explicação eu não vejo muita diferença do processo que eu utilizo aqui... depois de quanto tempo na garrafa você começa a sentir que a cerveja fica com esses gostos ruins? Talvez possa ser algum problema no acondicionamento das garrafas, incidência de luz, ou temperaturas acima de 30°C.
 
Eu já fiz de tudo:
  • - Troquei todos os meus equipamentos, mais de 1 vez, tanto da parte fria, quanto da parte quente.
  • - Já utilizei Álcool 70, mas uso Iodofor há um bom tempo, na proporção de 1ml por litro.
  • - Faço 20 litros e sempre uso 2 pacotes de fermento ou 1 vial com starter, conforme a calculadora do brewers friend.
  • - Faço controle de temperatura e fermentação secundária por 3 ou 4 dias, no limite máximo de temp. da levedura.


Mais alguns pontos que pensei agora:
  • - Coloco o sensor do TIC na parede da bombona, com um pedaço de EVA (tatame) em cima, para isolar. Talvez a vedação não esteja boa e a temp de fermentação acabe ficando acima do que previ e acabe gerando os ésteres que eu confundo com contaminação.

  • - Para sanitizar as garrafas eu encho elas com solução de iodofor (1ml por litro), deixo por alguns minutos e depois deixo escorrer. Será que acaba ficando solução na garrafa e isso influencia no aroma/gosto?
Tudo parece ok.

Sugestão:
Malte 100% Pilsen
10l
Baixa OG é uma sacarificação em 68°C.
Algo simples, sem lavagem, sem preocupação com eficiência. Sacarificação com 5~6l/kg de malte.

1 pacote de US05 (bem neutro)
Um lúpulo só tipo o cascade, para uns 20 IBU s. Aos 60 e 15 min. Algum amargor, um pouco de Aroma e sabor mas nada que mascare o que se quer ver.

Setaria teu TIC para uns 16°C, já que medes por fora e o mosto pode estar uns 2 a 3°C acima disto. 1 semana assim ou até estabilizar a FG. Depois subiria 1°C por dia até 25°C e deixaria fechar 2 semanas. Gelaria e envasava com 6g/l.

Com isto terás uma cerveja simples e sem muita informação sensorial.

Talvez até um lote menor, mas não sei se compensa o trabalho todo.

Enviado de meu MotoE2(4G-LTE) usando Tapatalk
 
Vixi cara, depois de toda a sua explicação eu não vejo muita diferença do processo que eu utilizo aqui... depois de quanto na garrafa você começa a sentir que a cerveja fica com esses gostos ruins? Talvez possa ser algum problema no acondicionamento das garrafas, incidência de luz, ou temperaturas acima de 30°C.

Geralmente eu sinto o problema logo na primeira garrafa, mas vai piorando lentamente com o tempo.

Eu deixo as garrafas dentro de um armário e como moro em Curitiba, acho difícil a temperatura ter passados dos 28ºC.

É triste. Vejo diversas pessoas no youtube fazendo cerveja em condições muito mais precárias que a minha e tendo bons resultados (aparentemente). :(

Não desisti ainda porque todas as etapas do hobby me agradam muito, mas tá ficando difícil, prq o resultado é uma decepção atrás de outra.
 
Vixi cara, depois de toda a sua explicação eu não vejo muita diferença do processo que eu utilizo aqui... depois de quanto tempo na garrafa você começa a sentir que a cerveja fica com esses gostos ruins? Talvez possa ser algum problema no acondicionamento das garrafas, incidência de luz, ou temperaturas acima de 30°C.

Não há problemas com temperaturas acima de 30c e dificilmente há problema por incidência de luz, a não ser que use garrafas transparentes e não as âmbars
 
Eu já fiz de tudo:
  • - Troquei todos os meus equipamentos, mais de 1 vez, tanto da parte fria, quanto da parte quente.
  • - Já utilizei Álcool 70, mas uso Iodofor há um bom tempo, na proporção de 1ml por litro.
  • - Faço 20 litros e sempre uso 2 pacotes de fermento ou 1 vial com starter, conforme a calculadora do brewers friend.
  • - Faço controle de temperatura e fermentação secundária por 3 ou 4 dias, no limite máximo de temp. da levedura.


Mais alguns pontos que pensei agora:
  • - Coloco o sensor do TIC na parede da bombona, com um pedaço de EVA (tatame) em cima, para isolar. Talvez a vedação não esteja boa e a temp de fermentação acabe ficando acima do que previ e acabe gerando os ésteres que eu confundo com contaminação.

  • - Para sanitizar as garrafas eu encho elas com solução de iodofor (1ml por litro), deixo por alguns minutos e depois deixo escorrer. Será que acaba ficando solução na garrafa e isso influencia no aroma/gosto?

Como tem sido os perfis de fermentação/maturação?

Após concluir a primária, tem feito uma secundária para eliminar os by products?
 
Como tem sido os perfis de fermentação/maturação?

Após concluir a primária, tem feito uma secundária para eliminar os by products?

Geralmente sigo (ales, que é só o que tenho feito):
- Primária: 18 ºC até estabilizar a atenuação
- Secundária: 22 a 24 ºC (dependendo da levedura) por 3 ou 4 dias. Abro a porta da geladeira e deixo a temp. subir sozinha.
- Maturação: depende muito do estilo, mas geralmente deixo em todas mais alguns dias nos 10 ºC.


Não sinto nada de estranho na cerveja logo antes do envase. Se tiver algo de errado, é bem sutil.

OBS: em todas as que não deram certo, a espuma sempre ficou com bolhas grandes e com baixíssima retenção.
Já a APA e a Weiss que acertei, ficaram com espumas bonitas e persistentes.
 
Geralmente sigo (ales, que é só o que tenho feito):
- Primária: 18 ºC até estabilizar a atenuação
- Secundária: 22 a 24 ºC (dependendo da levedura) por 3 ou 4 dias. Abro a porta da geladeira e deixo a temp. subir sozinha.
- Maturação: depende muito do estilo, mas geralmente deixo em todas mais alguns dias nos 10 ºC.


Não sinto nada de estranho na cerveja logo antes do envase. Se tiver algo de errado, é bem sutil.

OBS: em todas as que não deram certo, a espuma sempre ficou com bolhas grandes e com baixíssima retenção.
Já a APA e a Weiss que acertei, ficaram com espumas bonitas e persistentes.

Está aerando bem o mosto?
 
Geralmente sigo (ales, que é só o que tenho feito):
- Primária: 18 ºC até estabilizar a atenuação
- Secundária: 22 a 24 ºC (dependendo da levedura) por 3 ou 4 dias. Abro a porta da geladeira e deixo a temp. subir sozinha.
- Maturação: depende muito do estilo, mas geralmente deixo em todas mais alguns dias nos 10 ºC.


Não sinto nada de estranho na cerveja logo antes do envase. Se tiver algo de errado, é bem sutil.

OBS: em todas as que não deram certo, a espuma sempre ficou com bolhas grandes e com baixíssima retenção.
Já a APA e a Weiss que acertei, ficaram com espumas bonitas e persistentes.

esqueça maturação a frio (10ºC). Faça uma secundária mais longa, até 2 semanas dependendo do estilo e do fermento. Eu faço uns 10-12 dias a temperaturas de secundária e depois 2 dias de cold crash. Engarrafo e maturo mais na garrafa. Estilos que pedem cervejas jovens (Weiss, umas APAs/Cream Ale) reduzo a fermentação (primária + secundária) para 2 semanas, se não são sempre 3 semanas no mínimo.

Quanto a espuma pode ser no processo de sacarificação ou mesmo no grist usado.
 
aproveitando o que disse o @tomazela, guardo minhas garrafas em temperatura ambiente e sem controle de temperatura, em um armário na área de serviço ou mesmo em caixas em meu escritório.
 
Geralmente sigo (ales, que é só o que tenho feito):
- Primária: 18 ºC até estabilizar a atenuação
- Secundária: 22 a 24 ºC (dependendo da levedura) por 3 ou 4 dias. Abro a porta da geladeira e deixo a temp. subir sozinha.
- Maturação: depende muito do estilo, mas geralmente deixo em todas mais alguns dias nos 10 ºC.


Não sinto nada de estranho na cerveja logo antes do envase. Se tiver algo de errado, é bem sutil.

OBS: em todas as que não deram certo, a espuma sempre ficou com bolhas grandes e com baixíssima retenção.
Já a APA e a Weiss que acertei, ficaram com espumas bonitas e persistentes.

Eu apostaria que seu problema está na limpeza e sanitização dessas garrafas. Seu puder, faça um teste utilizando garrafas novas, bem sanitizadas. Ou ainda, compare o resultado com uma breja embarrilhada.
 
Está aerando bem o mosto?
Bem, não posso dizer que estou aerando bem, pois é sempre na base de chacoalhar a bombona. Mas mesmo as minhas levas com fermento seco estão com problema.


esqueça maturação a frio (10ºC). Faça uma secundária mais longa, até 2 semanas dependendo do estilo e do fermento. Eu faço uns 10-12 dias a temperaturas de secundária e depois 2 dias de cold crash. Engarrafo e maturo mais na garrafa. Estilos que pedem cervejas jovens (Weiss, umas APAs/Cream Ale) reduzo a fermentação (primária + secundária) para 2 semanas, se não são sempre 3 semanas no mínimo.

Quanto a espuma pode ser no processo de sacarificação ou mesmo no grist usado.
Eu já fiz uma secundária de 10 dias e não resolveu. De qualquer forma, vou tentar uma secundária mais longa na ESB que deve estar terminando a primária hoje.

Eu apostaria que seu problema está na limpeza e sanitização dessas garrafas. Seu puder, faça um teste utilizando garrafas novas, bem sanitizadas. Ou ainda, compare o resultado com uma breja embarrilhada.
Eu usei garrafas novas nas minhas levas, mas pode ser isso mesmo. Uma das únicas vezes que a leva deu certo, foi quando eu lavei todas as garrafas com sabão neutro, mesmo elas sendo zeradas.

Outro problema que eu estava desconfiado. Eu usava aquele arrolhador Emilly e sei que ele não funciona muito bem com algumas garrafas. Pode ser que as garrafas não estejam muito bem vedadas. Não sei se isso poderia causar os problemas que relatei, mas acabei de comprar um arrolhador de mesa daqueles com controle de altura. Vamos ver a próxima leva...
 
Tu estás hidratando o fermento seco?

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Outro problema que eu estava desconfiado. Eu usava aquele arrolhador Emilly e sei que ele não funciona muito bem com algumas garrafas. Pode ser que as garrafas não estejam muito bem vedadas. Não sei se isso poderia causar os problemas que relatei, mas acabei de comprar um arrolhador de mesa daqueles com controle de altura. Vamos ver a próxima leva...

Uma boa dica para o arrolhador de mesa é arrolhar, girar a garrafa em 90° e arrolhar de novo, principalmente se for Twist off.

Enviado de meu MotoE2(4G-LTE) usando Tapatalk
 
Pelas informações que vc já deu sobre seu processo, também acredito que o problema está no envase.

Você lava e sanitiza as garrafas antes do envase? Ou apenas sanitiza as garrafas previamente lavadas?
Eu sempre guardo as garrafas já lavadas, mas no dia do envase eu faço uma lavagem rápida com detergente neutro, escovo as garrafas, enxáguo, escorro, depois sanitizo e deixo escorrer novamente.

Outro ponto de atenção seria o próprio processo do envase, se vc faz transferência de um balde para outro, como faz? Está limpando e sanitizando muito bem os equipamentos envolvidos nesse processo? As mangueiras, torneiras e principalmente o tubo de encher garrafa?
Se utilizar uma bomba nessa processo, também está limpando e sanitizando?


Obs: sobre seu método de sanitização, 1ml de iodo por litro é muito forte, o recomendado é 16ml para 20L, ai é só fazer a regrinha de 3 para chegar na quantidade necessária para a litragem que vai preparar.
 
Tu estás hidratando o fermento seco?

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Sim, hidrato 30 min antes de inocular. E quando uso fermento líquido eu faço o starter.


Uma boa dica para o arrolhador de mesa é arrolhar, girar a garrafa em 90° e arrolhar de novo, principalmente se for Twist off.

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Fazia isso com o Emilly. Vamos ver agora com o novo.

Pelas informações que vc já deu sobre seu processo, também acredito que o problema está no envase.

Você lava e sanitiza as garrafas antes do envase? Ou apenas sanitiza as garrafas previamente lavadas?
Eu sempre guardo as garrafas já lavadas, mas no dia do envase eu faço uma lavagem rápida com detergente neutro, escovo as garrafas, enxáguo, escorro, depois sanitizo e deixo escorrer novamente.

Outro ponto de atenção seria o próprio processo do envase, se vc faz transferência de um balde para outro, como faz? Está limpando e sanitizando muito bem os equipamentos envolvidos nesse processo? As mangueiras, torneiras e principalmente o tubo de encher garrafa?
Se utilizar uma bomba nessa processo, também está limpando e sanitizando?


Obs: sobre seu método de sanitização, 1ml de iodo por litro é muito forte, o recomendado é 16ml para 20L, ai é só fazer a regrinha de 3 para chegar na quantidade necessária para a litragem que vai preparar.
Eu lavei e sanitizei no mesmo dia apenas uma vez e foi justamente uma das vezes que a leva deu certo. Normalmente eu lavo a garrafa e guardo e no dia do envase eu apenas sanitizo.
Então, eu acredito estar sendo bem minucioso com todos os detalhes. Desmonto e sanitizo tudo (conexões da panela, torneiras dos fermentadores, bomba...)



Pessoal, consegui identificar o aroma/gosto da cerveja. Está IGUALZINHO a espumante seco barato. Quanto mais velha for a garrafa, mais parecido fica.
Que tipo de contaminação pode ser? Alguém já teve esse aroma/sabor nas suas levas?
 
Pessoal, consegui identificar o aroma/gosto da cerveja. Está IGUALZINHO a espumante seco barato. Quanto mais velha for a garrafa, mais parecido fica.
Que tipo de contaminação pode ser? Alguém já teve esse aroma/sabor nas suas levas?

Parece ser uma levedura selvagem, consumindo açucares que a levedura cervejeira não consome e criando outros compostos. Elas não estão espumando mais conforme ficam mais velhas ?
 
Parece ser uma levedura selvagem, consumindo açucares que a levedura cervejeira não consome e criando outros compostos. Elas não estão espumando mais conforme ficam mais velhas ?

Sim, estão mesmo. Abri ontem a garrafa mais antiga que tinha e ao servir, 2/3 do copo era só espuma. Lembro que no início essa leva não espumava nem um pouco.

Se for levedura selvagem, quais os pontos de atenção que devo ter? A contaminação ocorre da mesma forma que com bactérias?
 
Eu lavei e sanitizei no mesmo dia apenas uma vez e foi justamente uma das vezes que a leva deu certo. Normalmente eu lavo a garrafa e guardo e no dia do envase eu apenas sanitizo.

O problema pode estar ai... guarde lavada, mas dê uma lavada antes de sanitizar no envase.
 
Seu problema pode ser gushing também...que está associado a sanitização das garrafas no envase...
 
Bem, não posso dizer que estou aerando bem, pois é sempre na base de chacoalhar a bombona. Mas mesmo as minhas levas com fermento seco estão com problema.



Eu já fiz uma secundária de 10 dias e não resolveu. De qualquer forma, vou tentar uma secundária mais longa na ESB que deve estar terminando a primária hoje.


Eu usei garrafas novas nas minhas levas, mas pode ser isso mesmo. Uma das únicas vezes que a leva deu certo, foi quando eu lavei todas as garrafas com sabão neutro, mesmo elas sendo zeradas.

Outro problema que eu estava desconfiado. Eu usava aquele arrolhador Emilly e sei que ele não funciona muito bem com algumas garrafas. Pode ser que as garrafas não estejam muito bem vedadas. Não sei se isso poderia causar os problemas que relatei, mas acabei de comprar um arrolhador de mesa daqueles com controle de altura. Vamos ver a próxima leva...

Tenta falar com o Jamal do Beer Schol (canal no youtube)

Ele é professor de uma facul no Paraná e de repente você pode enviar uma garrafa pros alunos dele avaliarem se a cerveja tem algum tipo de contaminação.
 
Sim, estão mesmo. Abri ontem a garrafa mais antiga que tinha e ao servir, 2/3 do copo era só espuma. Lembro que no início essa leva não espumava nem um pouco.

Se for levedura selvagem, quais os pontos de atenção que devo ter? A contaminação ocorre da mesma forma que com bactérias?

Pode ser nas garrafas (se usadas principalmente), nas tampinhas. Desconfie muito ai.

Pode ser no fermentador (arranhões, biofilme).

Pode ser no ambiente, durante trasfegas, envase, na hidratação do fermento, no produz starter.

Pode ser na geladeira.


Nova sugestão:
Uma faxina extrema no ambiente de produção/fermentação.
Revisão dos equipamentos da parte fria.
Revisão dos processos de sanitização de garrafas/tampinhas.


Minha penúltima produção foi uma Robust Porter com adição de baunilha. Usei uma fava na fervura e coloquei outra fava picada e aberta em um vidro com vodka por 10 dias. O mosto foi para dois fermentadores diferentes, uma bombona azul de 20l e um balde alimentício de 20l. No final da secundária adicionei 40 ml do extrato de baunilha usando uma seringa (que uso para medir iodofor) que borrifei álcool 70%. Coloquei o extrato somente na bombona de 20l. Para não aerar mergulhei a ponta da agulha dentro da cerveja.
No dia do envase, ao abrir o balde tudo normal, mas ao abrir a bombona havia um filme fino branco sobre a cerveja, parecido com contaminação de lactobacilos. Nenhuma alteração de sabor ou aroma. Envasei retirando a cerveja por baixo do filme.
No final fiz uma boa lavagem do fermentador, das torneiras, deixei de molho com uma solução mais concentrada de iodofor (com enxágue posterior) e agora fermento uma APA nele. Se algo de estranho ocorrer vou descartar a bombona, se não ocorrer o problema foi do processo.
Por sorte a cerveja com suspeita de contaminação evolui muito bem nas garrafas com um ótimo sabor. Mantenho sempre os dois lotes para uma avaliação das duas situações.
 
O problema pode estar ai... guarde lavada, mas dê uma lavada antes de sanitizar no envase.
Dá um trabalho do cão, mas vou fazer isso com certeza. Não aguento mais perder lotes.

Seu problema pode ser gushing também...que está associado a sanitização das garrafas no envase...
Nenhum lote chegou a dar gushing, mas vou dar maior atenção pro envase na próxima leva.

Tenta falar com o Jamal do Beer Schol (canal no youtube).
Ontem fiquei puto e joguei todas as cervejas fora hahaha. Lavei todas as garrafas pra guardá-las. Mas se acontecer novamente, vou tentar isso.

Pode ser nas garrafas (se usadas principalmente), nas tampinhas. Desconfie muito ai.

Pode ser no fermentador (arranhões, biofilme).

Pode ser no ambiente, durante trasfegas, envase, na hidratação do fermento, no produz starter.

Pode ser na geladeira.

Nova sugestão:
Uma faxina extrema no ambiente de produção/fermentação.
Revisão dos equipamentos da parte fria.
Revisão dos processos de sanitização de garrafas/tampinhas.
...
Pois é, pode ser tanta coisa, oriunda de tantas fontes que é desanimador, pois pode ser que a fonte do problema acabe sempre passando desapercebido mesmo fazendo um processo minucioso.
Enfim... vou seguir seu conselho e dar uma geral em tudo, novamente.

Agora uma dúvida: há a necessidade de descartar a bombona, como vc falou? Tem como alguma bactéria/levedura selvagem contaminar permanentemente algum material?

Eu uso mangueiras de silicone e lembro q uma delas uma vez embolorou. Eu limpei, deixei de molho numa solução com água sanitária, fervi e deixei de molho em Iodofor. Pensei que tinha matado qualquer criatura viva nesse processo :confused:
 
Dá um trabalho do cão, mas vou fazer isso com certeza. Não aguento mais perder lotes.
Eu enxáguo minhas garrafas assim que acabo de tomar a cerveja, sem deixar secar o restinho.

Depois acumulo alguma quantidade e lavo com água (agora passarei a usar água quente) e detergente. Depois de enxaguadas escorro e as "lacro" com filme PVC no gargalo.

No dia do uso encho elas com uma solução de Iododor 12,5PPM, deixo por volta de 1 a 2 min e coloco para escorrer (as vezes borrifo álcool 70% para tirar a espuma). Do escorredor vai direto para a válvula de enchimento e já arrolho, 1 por 1, deixando o menor tempo possível aberta com a boca para cima.

Agora uma dúvida: há a necessidade de descartar a bombona, como vc falou? Tem como alguma bactéria/levedura selvagem contaminar permanentemente algum material?
Muitas bactérias criam biofilme que protege a colônia de ações de desinfetantes e sanitizantes, até mesmo de calor. Veja a recomendação de água quente a 95ºC por 100 min.

https://www.linkedin.com/pulse/biofilme-o-que-é-e-como-combatê-lo-simoní-cardim

Eu uso mangueiras de silicone e lembro q uma delas uma vez embolorou. Eu limpei, deixei de molho numa solução com água sanitária, fervi e deixei de molho em Iodofor. Pensei que tinha matado qualquer criatura viva nesse processo :confused:

Desconfie dela. Se tiver como trocá-la, troque. Se usas na parte fria, troque por uma cristal PVC atóxica baratinha nova (sanitizada é claro :) ).

As minhas são lavadas e penduradas logo após o uso e antes de usar novamente ficam em iodofor por uns 10 min (ficam amareladas por causa disto).
 
Dá um trabalho do cão, mas vou fazer isso com certeza. Não aguento mais perder lotes.


Nenhum lote chegou a dar gushing, mas vou dar maior atenção pro envase na próxima leva.


Ontem fiquei puto e joguei todas as cervejas fora hahaha. Lavei todas as garrafas pra guardá-las. Mas se acontecer novamente, vou tentar isso.


Pois é, pode ser tanta coisa, oriunda de tantas fontes que é desanimador, pois pode ser que a fonte do problema acabe sempre passando desapercebido mesmo fazendo um processo minucioso.
Enfim... vou seguir seu conselho e dar uma geral em tudo, novamente.

Agora uma dúvida: há a necessidade de descartar a bombona, como vc falou? Tem como alguma bactéria/levedura selvagem contaminar permanentemente algum material?

Eu uso mangueiras de silicone e lembro q uma delas uma vez embolorou. Eu limpei, deixei de molho numa solução com água sanitária, fervi e deixei de molho em Iodofor. Pensei que tinha matado qualquer criatura viva nesse processo :confused:

Contaminações por biofilme requerem uma lavagem com água quente, esfregar bem (com o lado amarelo da esponja).

Reveja as mangueiras, conexões, torneiras, arruelas de silicone e etc...
 
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