Chuveiro para lavagem - Mash out

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aferreira04

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Olá senhores

Estou há alguns dias lendo e procurando material no fórum porém ainda estou um pouco confuso com relação a utilização de tubos de água (PVC) para a lavagem dos grão.

Atualmente utilizo uma bomba de maquina de lavar conectada a uma mangueira de silicone terminando em uma escumadeira de alumínio, sendo assim meu projeto visa o upgrade da escumadeira para uma estrutura de canos de ¾ em PVC com diversos furos de modo a reduzir a pressão da queda de água sobre a cama de grãos.

Pois bem, a faixa de temperatura neste caso será na casa dos 76º, então pergunto, esse processo vai extrair substancias não desejadas do PVC?

Abraços
 
Olá senhores

Estou há alguns dias lendo e procurando material no fórum porém ainda estou um pouco confuso com relação a utilização de tubos de água (PVC) para a lavagem dos grão.

Atualmente utilizo uma bomba de maquina de lavar conectada a uma mangueira de silicone terminando em uma escumadeira de alumínio, sendo assim meu projeto visa o upgrade da escumadeira para uma estrutura de canos de ¾ em PVC com diversos furos de modo a reduzir a pressão da queda de água sobre a cama de grãos.

Pois bem, a faixa de temperatura neste caso será na casa dos 76º, então pergunto, esse processo vai extrair substancias não desejadas do PVC?

Abraços

pra suportar essa temperatura tem que ser CPVC. Agora se vai liberar compostos maléficos à saúde ou não, não posso dizer. Sei que só deveria ser usado equipamentos de uso alimentício, que não é o caso. Eu ficaria na escumadeira e daria um jeito de amortecer essa queda, ou arrumaria um tubo de inox ou alumínio pra fazer esse esquema.

Abç
 
Eu faço o retorno abaixo do nível do mosto sem bagunça e sem componentes tóxicos. É só usar 2 espigões e um pedaço de mangueira de silicone.

Eu optei por furar a tampa, mas você pode retornar pela lateral também.

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PS: Ignore o controlador com os SSR´s. Protótipo. :D
PS2: PVC comum é tóxico.
 
jalexandre tua ideia é bem simples e pratica pelo que vi.
Pena que vi somente hoje depois de já ter gasto algum dinheiro em cano, conexões e equipamento pra fazer a rosca no cano....

precisava pensar agora na ponta dessa tua mangueira o que fazer para tornar ela algo como um "chuveiro" e não um jato continuo. Pensei em isolar ela com algum tampão e furar as laterais dela. Você fez algo assim?
 
jalexandre tua ideia é bem simples e pratica pelo que vi.
Pena que vi somente hoje depois de já ter gasto algum dinheiro em cano, conexões e equipamento pra fazer a rosca no cano....

precisava pensar agora na ponta dessa tua mangueira o que fazer para tornar ela algo como um "chuveiro" e não um jato continuo. Pensei em isolar ela com algum tampão e furar as laterais dela. Você fez algo assim?

Sim, eu fiz questão de manter toda a parte de conexões bem simples, até para facilitar a operação, limpeza e a manutenção. Qualquer problema, é só comprar outra mangueira e tá tudo certo.

Durante o resfriamento, eu troco a mangueira por outra que faz uma volta no fundo e faço o whirpool por bomba, facilitando ainda mais o meu trabalho. Já descartei o uso daquela abraçadeira na parte de dentro da panela, é desnecessário. :)

Sobre o chuveiro, eu achei desnecessário porque eu tenho um registro de esfera na saída da bomba, então eu regulo a vazão e deixo recirculando durante toda a mostura.
Se eu não conseguisse controlar a vazão, provavelmente colocaria um cotovelo e faria a mangueira acompanhar a parede da panela, talvez dando uma volta inteira para conter a
pressão do retorno sem destruir a cama de grãos. É uma idéia válida, creio eu.

Se você resolver furar a lateral da mangueira e usar um tampão para fazer um chuveiro, faça furos médios para não criar pressão e 'jorrar' mosto na parede da panela. ACredito que vá funcionar.
 
Boa noite amigos, montei meu chuveirinho com canos de cobre, gastei uns R$ 100,00, segue fotos!
 

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Boa noite amigos, montei meu chuveirinho com canos de cobre, gastei uns R$ 100,00, segue fotos!

MAG, cobre não é uma boa idéia não.

Quando o cobre oxida, ele cria zinabre, ou azinhavre (aquela substância esverdeada), que é altamente tóxico, com efeitos severos no fígado, na pele e no cérebro.

"O metabolismo do cobre pode ser considerado como um fator de risco. Segundo Waggoner et al. (1999), o cobre está associado a doenças neurodegenerativas, como: doenças de Menkes, doenças de Wilson, aceruloplasminemia, esclerose e doença de Alzheimer.
A epilepsia, o melanoma e a artrite reumatóide são também alguns exemplos"

O cobre, para ser usado e evitar contaminação, tem que ser muito bem limpo, e vai ser difícil você limpar os canos por dentro. Um método de limpeza seria recircular água com suco de limão, na proporção de 5/100 (5 partes de suco para 100 de água), pois o ácido do limão dissolve o azinhavre:

"Segundo Nascimento et al. (1998) e Cardoso (2000), a higiene do alambique no momento da destilação é imprescindível para evitar contaminações com o metal. Cardoso (2001) recomenda que a primeira destilação deve ser feita adicionando-se suco de limão à água (ácido cítrico), à base de 5 litros do suco para cada 100 litros de água. Assim, essa solução removerá o azinhavre do alambique, principalmente aquele existente no interior da serpentina de condensação dos vapores hidroalcoólicos. Uma forma empírica de avaliar uma possível ocorrência de contaminação de cobre nas aguardentes seria por meio do uso de filtro branco de algodão ou gaze para filtrar a aguardente.Caso o filtro fique azul, denotaria a ocorrência de excesso de cobre."

Mas, será que vale à pena arriscar?

Outra coisa que é muito necessário se verificar são os componentes da solda usada, tenho quase certeza que vai chumbo na composição, sendo que o chumbo é ainda mais tóxico que o cobre.

Fora isso, chuveirinho é a pior opção para mash out. Perde muita temperatura, diminuindo a eficiência energética e ainda pode ocasionar "hot side aeration" (existe muita controvérsia sobre o hot side aeration na escala homebrew, mas por via das dúvidas, também acho melhor evitar).

Mais informações (e fonte das citações):

http://www.scielo.br/scielo.php?scr...1413-70542003000300017&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
 
Com pouca experiência de modo geral, tentei usar esse esquema de chuveirinho porque achei legalzinho o esquema. Mas não recomendo. Eventualmente há entupimento, já que é comum alguns grãos passarem, fora a complicação para limpeza e manuseio.

Enviado de meu LG-P716 usando Tapatalk
 
Com pouca experiência de modo geral, tentei usar esse esquema de chuveirinho porque achei legalzinho o esquema. Mas não recomendo. Eventualmente há entupimento, já que é comum alguns grãos passarem, fora a complicação para limpeza e manuseio.

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Chuveirinhos são simplesmente uma das piores maneiras de recircular.

Você oxida um monte o mosto quente.... vc perde temperatura.... vc tem uma tralha pra limpar e ainda arrisca criar sujeira/colonia de bactérias dentro da tubulação.

Melhor maneira, maneira, na minha visão, é uma mangueira posicionada na horizontal submersa no mosto, acima da cama de grãos.

Abraço,
 
Boa noite amigos e obrigado pela excelente atenção e detalhes!
Comecei a brassar há pouco tempo nas panelas e por estes motivos estou querendo passar para um sistema automatizado, tenho pesquisado as panelas automatizadas e devo adquirir uma em breve!
 
Boa noite amigos e obrigado pela excelente atenção e detalhes!
Comecei a brassar há pouco tempo nas panelas e por estes motivos estou querendo passar para um sistema automatizado, tenho pesquisado as panelas automatizadas e devo adquirir uma em breve!
Só lembre sempre que ter uma panela automatizada não vai tonar sua cerveja melhor, e ter controle automático de temperatura de mosturação tem importância mínima no resultado final da cerveja.

Abraço,
 
Chuveirinhos são simplesmente uma das piores maneiras de recircular.

Você oxida um monte o mosto quente.... vc perde temperatura.... vc tem uma tralha pra limpar e ainda arrisca criar sujeira/colonia de bactérias dentro da tubulação.

Melhor maneira, maneira, na minha visão, é uma mangueira posicionada na horizontal submersa no mosto, acima da cama de grãos.

Abraço,
Eu estou fazendo assim mas minha cama de grão tá ficando com um buraco na parte onde fica a saida da mangueira. O que será que to fazendo errado?
 
Eu estou fazendo assim mas minha cama de grão tá ficando com um buraco na parte onde fica a saida da mangueira. O que será que to fazendo errado?
A ponta da mangueira está direcionada pra baixo, provavelmente por ser muito curta, que é o erro mais comum.

Pra mangueira (de silicone) ficar corretamente escorada sobre os grãos, e ainda assim submersa, e com a ponta na horizontal, é preciso que ela de uma volta completa dentro da panela.
 
A ponta da mangueira está direcionada pra baixo, provavelmente por ser muito curta, que é o erro mais comum.

Pra mangueira (de silicone) ficar corretamente escorada sobre os grãos, e ainda assim submersa, e com a ponta na horizontal, é preciso que ela de uma volta completa dentro da panela.

Ahhhhhh minha mangueira está curta mesmo para fazer dessa forma, vou mudar, muito obrigado Guenther.
 
buenas!!

Eu fiz o meu utilizando um cano de alumínio, daqueles vendidos para fixar o chuveiro à parede. Fiz várias perfurações com uma broca 4 ou 6 (não lembro). O cano eu paguei 12 pila na loja Milium.
 

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buenas!!

Eu fiz o meu utilizando um cano de alumínio, daqueles vendidos para fixar o chuveiro à parede. Fiz várias perfurações com uma broca 4 ou 6 (não lembro). O cano eu paguei 12 pila na loja Milium.

Duvida...como voce realiza a limpeza em todo esse equipamento?

na minha opiniao, deves ter um splash consideravel durante a lavagem dos graos, o que é maléfico para o mosto.
 
Duvida...como voce realiza a limpeza em todo esse equipamento?

na minha opiniao, deves ter um splash consideravel durante a lavagem dos graos, o que é maléfico para o mosto.

Para limpar, eu removo o cano da panela superior e solto a mangueira, lavo com água e detergente mesmo.
Com relação splash, não é grande não, e também eu deixo um fluxo baixo de água controlando pela válvula.
fazem apenas 5 brassagens que estou usando este esquema, por enquanto ta indo bem
 
Bom, também fiz algo parecido no meu. Furei um tacho de alumínio, e como a base é mais larga que o fundo, ele fica "preso" na panela como uma tampa, e a parte com os furos fica alguns cm abaixo da borda, o que diminui o splash. Fiz um buraco maior onde passa uma mangueira de silicone com o termômetro do TIC pra acompanhar a temperatura. Não comprei bomba (vou esperar pra comprar uma sanitária). Alguma sugestão?
 

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buenas!!

Eu fiz o meu utilizando um cano de alumínio, daqueles vendidos para fixar o chuveiro à parede. Fiz várias perfurações com uma broca 4 ou 6 (não lembro). O cano eu paguei 12 pila na loja Milium.
@Andriolli,

Ir bem, vai, a questão é que devemos evitar o quanto for possível a aeração do mosto, e que usando esse tipo de chuveiro..... é muito grande. Além disso, fazendo chuveirinho, você está perdendo temperatura.

Por fim, olhando sua foto, você está usando ali uma conexão/valvula de PVC normal, que não é feito pra entrar em contato com líquidos quentes e solta/contamina plástico no mosto. Por mais que vc não sinta no gosto, isso não quer dizer que não esteja contaminando ele em certo nível.

Ou seja, se fosse perguntar em termos de oxidação durante o processo produtivo, qual seria a pior coisa afazer? Seria justamente esse tipo de chuveirinho.

Você vai sentir diferença logo depois da cerveja pronta? Não. Agora... depois de alguns meses, sem dúvida ela vai oxidar de forma muito mais acentuada.

Por esse motivo que na indústria se evita tanto isso.

Abraço,
 
Só lembre sempre que ter uma panela automatizada não vai tonar sua cerveja melhor, e ter controle automático de temperatura de mosturação tem importância mínima no resultado final da cerveja.

Abraço,

Com certeza Guenther! é para facilitar o trabalho, mas sem perder o romantismo da coisa, poder meter a colher, passar o dedo e lamber o mosto sendo preparado, ver a cor ir se alterando, e os aromas subindo pelo ar, por isto estou pesquisando as panelas e sistemas, creio que encontrei uma que tem tudo isto pois não trabalha com o malte fechado no tubo e tem recirculação pela lateral, pode-se acrescentar maltes torrados tardiamente e/ou alterar!
 
@Andriolli,

Ir bem, vai, a questão é que devemos evitar o quanto for possível a aeração do mosto, e que usando esse tipo de chuveiro..... é muito grande. Além disso, fazendo chuveirinho, você está perdendo temperatura.

Por fim, olhando sua foto, você está usando ali uma conexão/valvula de PVC normal, que não é feito pra entrar em contato com líquidos quentes e solta/contamina plástico no mosto. Por mais que vc não sinta no gosto, isso não quer dizer que não esteja contaminando ele em certo nível.

Ou seja, se fosse perguntar em termos de oxidação durante o processo produtivo, qual seria a pior coisa afazer? Seria justamente esse tipo de chuveirinho.

Você vai sentir diferença logo depois da cerveja pronta? Não. Agora... depois de alguns meses, sem dúvida ela vai oxidar de forma muito mais acentuada.

Por esse motivo que na indústria se evita tanto isso.

Abraço,


entendi Guenther!
bom, bora alterar meu projeto então.
Menos mal que foram apenas 4 levas neste teste heheh

obrigado cara
 
@Andriolli,

Ir bem, vai, a questão é que devemos evitar o quanto for possível a aeração do mosto, e que usando esse tipo de chuveiro..... é muito grande. Além disso, fazendo chuveirinho, você está perdendo temperatura.

Por fim, olhando sua foto, você está usando ali uma conexão/valvula de PVC normal, que não é feito pra entrar em contato com líquidos quentes e solta/contamina plástico no mosto. Por mais que vc não sinta no gosto, isso não quer dizer que não esteja contaminando ele em certo nível.

Ou seja, se fosse perguntar em termos de oxidação durante o processo produtivo, qual seria a pior coisa afazer? Seria justamente esse tipo de chuveirinho.

Você vai sentir diferença logo depois da cerveja pronta? Não. Agora... depois de alguns meses, sem dúvida ela vai oxidar de forma muito mais acentuada.

Por esse motivo que na indústria se evita tanto isso.

Abraço,

Guenther, me surgiu uma dúvida quando tu falastes de aerar o mosto... Isto causa algum dano na cerveja quando é feita antes de ir pro fermentador(que seria quando necessário)? Por exemplo se eu aerar durante a mosturação ou recirculação...

grato!
 
Guenther, me surgiu uma dúvida quando tu falastes de aerar o mosto... Isto causa algum dano na cerveja quando é feita antes de ir pro fermentador(que seria quando necessário)? Por exemplo se eu aerar durante a mosturação ou recirculação...

grato!
Sim, em qualquer momento em que o mosto estiver quente.

Basicamente o oxigênio se liga de uma forma que não se solta, nem pode ser consumido pelo fermento.

A cerveja já vai estar ruim logo depois de pronta? Não, de maneira alguma...... agora, depois de vários meses.... ela oxida bem mais rápido e de forma pior do que uma cerveja que não foi aerada de forma excessiva.
 
A ponta da mangueira está direcionada pra baixo, provavelmente por ser muito curta, que é o erro mais comum.

Pra mangueira (de silicone) ficar corretamente escorada sobre os grãos, e ainda assim submersa, e com a ponta na horizontal, é preciso que ela de uma volta completa dentro da panela.

Fiz como vc falou Guenther. Melhorou muito, valeu mesmo.
 

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Fiz como vc falou Guenther. Melhorou muito, valeu mesmo.
Que bom.

Só cuide o sensor... normalmente, os fabricantes não recomendam ele entrar em contato direto com líquidos quentes, até porque o material do fio normalmente não é atóxico. Não que isso vá matar ninguém, mas é só pra evitar de perder o sensor mesmo... é raro, mas já ocorreu comigo.

Abraço,
 
Que bom.

Só cuide o sensor... normalmente, os fabricantes não recomendam ele entrar em contato direto com líquidos quentes, até porque o material do fio normalmente não é atóxico. Não que isso vá matar ninguém, mas é só pra evitar de perder o sensor mesmo... é raro, mas já ocorreu comigo.

Abraço,
Valeu pelo toque Guenther.
A um tempo atrás mandei um email perguntando se era tóxico, eles disseram que não, mas ninguem falou que ele suportava x temperatura.
 

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Valeu pelo toque Guenther.
A um tempo atrás mandei um email perguntando se era tóxico, eles disseram que não, mas ninguem falou que ele suportava x temperatura.
É que na real a pergunta certa não é se é tóxico....... e sim, e se o produto é "atóxico", pois o buraco é bem mais embaixo.

Digamos, uma torneira de plástico, de jardim, e tóxica? Não, de maneira alguma.

E ela é totalmente "atóxica"? Não, de maneira alguma... ela só é atóxica pra água em temperaturas normais. Pra alimentos ou água quente, ela solta material e contamina a água com componentes químicos do plastico.
 
É que na real a pergunta certa não é se é tóxico....... e sim, e se o produto é "atóxico", pois o buraco é bem mais embaixo.

Digamos, uma torneira de plástico, de jardim, e tóxica? Não, de maneira alguma.

E ela é totalmente "atóxica"? Não, de maneira alguma... ela só é atóxica pra água em temperaturas normais. Pra alimentos ou água quente, ela solta material e contamina a água com componentes químicos do plastico.



Ahhh entendi, obrigado pela explicação


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Eu peguei um pedaço de um cano de alumínio, o mesmo usado para o schiller, fiz um círculo menor que a boca da panela, fechei uma das pontas, e na outra ponta coloquei a mangueira que sai do motor de lavadora. Neste círculo fiz alguns furos com uma broca número 3. E voilá!!! Tá ali meu chuveirinho espalhando o líquido por cima da cama de malte. Nas duas pontas dos círculos fiz algumas dobras para que ficassem apoiadas na panela. Ficou perfeito. Uma purificação sem o estresse da escumadeira.
 
@Guenther

seguindo suas orientações, mudei meu esquema. Removi aquele cano de alumínio da outra foto e coloquei mangueira atóxica submersa uma volta sobre a cama de malte. Outra mangueira também coloco na panela superior onde fica a água quente que vai lavar os grãos.
Aguardando os resultados daqui pra frente hehe
valeu cara
 

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@Guenther

seguindo suas orientações, mudei meu esquema. Removi aquele cano de alumínio da outra foto e coloquei mangueira atóxica submersa uma volta sobre a cama de malte. Outra mangueira também coloco na panela superior onde fica a água quente que vai lavar os grãos.
Aguardando os resultados daqui pra frente hehe
valeu cara

Certeza que essa mangueira ai é atóxica?
 
opa, parece que é sim atóxica.
Comprei numa brewshop aqui em blumenau.
Também andei lendo que é recomendado não passar dos 80º com ela.
Faço meu mash out perto dos 76º, então acho q tá tranquilo
 

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opa, parece que é sim atóxica.
Comprei numa brewshop aqui em blumenau.
Também andei lendo que é recomendado não passar dos 80º com ela.
Faço meu mash out perto dos 76º, então acho q tá tranquilo
Sim mas, essa mangueira aí e clássica pra chopp..... ou seja, atóxica em baixa temperatura, não em alta.

Pede o laudo de atoxidade e temperatura pra loja...
 
Chuveirinhos são simplesmente uma das piores maneiras de recircular.

Você oxida um monte o mosto quente.... vc perde temperatura.... vc tem uma tralha pra limpar e ainda arrisca criar sujeira/colonia de bactérias dentro da tubulação.

Melhor maneira, maneira, na minha visão, é uma mangueira posicionada na horizontal submersa no mosto, acima da cama de grãos.

Abraço,


Mestre Guenther!

Temos algum tópico falando sobre a oxidação à quente? Ouvi falar sobre alguns mitos, outros considerando a formação do trans-2-nonenal, e então gente replicando sobre a dissociação do mesmo durante a fervura... e novamente a tréplica sobre ele ser um "bichinho chato" e se recompor... enfim... É LENDA OU NÃO?

Um grande abraço!
 
Mestre Guenther!

Temos algum tópico falando sobre a oxidação à quente? Ouvi falar sobre alguns mitos, outros considerando a formação do trans-2-nonenal, e então gente replicando sobre a dissociação do mesmo durante a fervura... e novamente a tréplica sobre ele ser um "bichinho chato" e se recompor... enfim... É LENDA OU NÃO?

Um grande abraço!
Se você quer uma resposta rápida: não é lenda, HSA (hot site aeration) acontece, tanto é que em cervejarias de grande porte eles usam até nitrogenio ou CO2 para purgar o oxigenio da panela antes de transferir mosto.

O problema maior é que os cervejeiros tem uma mania de super-valorizar a maioria das coisas, ou seja, quando leem algo assim, pensam... "nossa, então se oxidar... minha cerveja vai ficar uma porcaria"......... e vice-versa. É preciso entender que a imensa maioria das boas práticas, se comparar uma cerveja executando ela ou não, gera resultados imperceptíveis para 99% dos cervejeiros.

Então, qualquer boa prática, se você executá-la ou não, vai notar diferença nítida na cerveja? Na grande maioria das vezes, vc não vai notar diferença.... mas isso não quer dizer que não faça.

Eu sigo todas as boas práticas que posso e que a literatura embasa, mesmo que na maioria das vezes eu não sinta diferença, porque eu sei que a soma das boas práticas faz a diferença, e pode tornar uma cerveja comum... em uma grande cerveja.

Em resumo, eu sempre faço o melhor que eu posso e que não vai me trazer um trabalho exagerado.

Quer ler em detalhes sobre isso, em menos de uma dezena de páginas: Principles of Brewing Science, George Fix.

Abraço,
 
Mestre Guenther!

Temos algum tópico falando sobre a oxidação à quente? Ouvi falar sobre alguns mitos, outros considerando a formação do trans-2-nonenal, e então gente replicando sobre a dissociação do mesmo durante a fervura... e novamente a tréplica sobre ele ser um "bichinho chato" e se recompor... enfim... É LENDA OU NÃO?

Um grande abraço!
Se você quer uma resposta rápida: não é lenda, HSA (hot site aeration) acontece, tanto é que em cervejarias de grande porte eles usam até nitrogenio ou CO2 para purgar o oxigenio da panela antes de transferir mosto.

O problema maior é que os cervejeiros tem uma mania de super-valorizar a maioria das coisas, ou seja, quando leem algo assim, pensam... "nossa, então se oxidar... minha cerveja vai ficar uma porcaria"......... e vice-versa. É preciso entender que a imensa maioria das boas práticas, se comparar uma cerveja executando ela ou não, gera resultados imperceptíveis para 99% dos cervejeiros.

Então, qualquer boa prática, se você executá-la ou não, vai notar diferença nítida na cerveja? Na grande maioria das vezes, vc não vai notar diferença.... mas isso não quer dizer que não faça.

Eu sigo todas as boas práticas que posso e que a literatura embasa, mesmo que na maioria das vezes eu não sinta diferença, porque eu sei que a soma das boas práticas faz a diferença, e pode tornar uma cerveja comum... em uma grande cerveja.

Em resumo, eu sempre faço o melhor que eu posso e que não vai me trazer um trabalho exagerado.

Quer ler em detalhes sobre isso, em menos de uma dezena de páginas: Principles of Brewing Science, George Fix.

Abraço,
 
Muito obrigado!

Pesquisando sobre o assunto encontrei um comentário extremamente completo no blog do Bode!! Talvez tu conheça o autor!

Vou postar aqui pra ficar!

Guenther Sehn disse: 07/01/2015 ÀS 10:10
Uma coisa importante a deixar claro é que o HSA (e a maioria das outras oxidações) NÃO são instantâneas no que diz respeito a gosto, e até mesmo em oxidação final que levará ao gosto oxidado. Ou seja, aquele experimento feito no artigo citado pelo Guilherme A, na verdade, não teria como ter dado nada diferente já que os efeitos oxidativos ocorrem de forma lenta, levando vários meses, ou anos. Além disso, muitos os gostos e aromas indesejáveis derivados de efeitos de oxidação (e até haze permanente) ocorrem em oxidações subsequentes às primeiras. Ou seja, a questão do HSA é que, uma cerveja feita com excesso de agitação tem um potencial de oxidação BEM maior ao longo do tempo do que uma feita de forma cuidadosa, SÓ QUE, quando se fala nisso, a maioria das pessoas pensam “problemas de oxidação” se resumem ao off-flavor “oxidação”, e não, não é só isso, pois o aumento de compostos oxidados também aumenta a chance da geração de outros off-flavors que ocorrem somente com a presença desses compostos “pré” oxidados. Isovalérico e Butírico são exemplos disso. Ou seja, agregar oxigênio pode fazer com que uma cerveja que envelheceria de forma bela e trazendo ao longo do tempo aquele envelhecimento “bom”, pode se transformar num envelhecimento ruim……. e de fato é bom pensar nessas coisas ao fazer uma Wee Heavy ou Russian Imperial Stout que se quer deixar anos guardada. No caso de uma Wee Heavy até não é tanto problema pois a usual quantidade de Melanoidinas diminui o “lado ruim” da oxidação. Bom, falando do T2N (trans-2-nonenal) o aldeído de cadeia longa mais “temido”… digamos assim, o HSA inicialmente ganhou tanta força porque acreditava-se que ele era a única causa do T2N….. no entanto posteriormente estudos mostraram que mesmo minimizando HSA na fabricação, ainda assim poderiam haver problemas sérios de T2N, e então posteriormente descobriu-se que o T2N pode ser criado por duas vias…… a não-enzimática (clássica, via HSA), mas também de forma enzimática, através das enzimas Lipase e Lipoxigenase, que apesar de em sua grande maioria serem destruídas durante a malteação, ainda ficam no malte em alguma quantidade, ou seja………. mesmo cuidando o HSA, isso não é garantia da não existência de T2N ao longo do tempo. Bom, mas então, como os caras evitam no fim das contas a geração do T2N? Além de evitar o HSA, eles selecionam mais cuidadosamente os maltes controlando os níveis de lipídios, e também cuidam (coisa que eu mesmo antigamente achava que não fazia diferença) da clarificação do mosto durante a produção. Clarificar o mosto durante a mostura/filtragem acaba transportando/gerando menos lipídios e aldeídos pequenos precursores do T2N (que são aldeídos longos). Resumindo, precisa se preocupar enlouquecidamente? Isso vai ARRUINAR a minha cerveja? Isso vai fazer com que logo depois de brassar, fermentar e maturar ela vai ter gosto oxidado? A resposta é um sonoro NÃO. No entanto, evitar o HSA é uma boa prática não só pela oxidação si, mas também por outros efeitos originados por ela… e isso sim é importante deixar claro: oxidação muitas vezes é a origem de outros off-flavors. Ou seja, resumindo…. é uma cerveja que pretende maturar por bastante tempo, envelhecer, etc? Então, procure minimizar o HSA, procure clarificar bem o mosto, e de acordo com o livro Science Principles of Brewing, do Fix, maltes melano ajudam a manter uma ótima estabilidade no gosto da cerveja ao longo do tempo pois evita alguns efeitos de oxidação (evitando oxidação de etanol em aldeídos, etc). Abraço!

http://www.cervejahenrikboden.com.br/hot-side-aeration/
 
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