Água gelada antes de inocular o fermento

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guaxi17

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Feb 14, 2016
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Olá, colegas cervejeiros.
Adianto que nunca li sobre essa técnica. Surgiu a ideia e resolvi testar. Minhas levas são de 20 litros.

Já utilizei em cinco brassagens. No momento da lavagem, utilizo 6 litros a menos de água e, após transferir o mosto para o fermentador, acrescento esses 6 litros, previamente resfriados a 5 graus.
Não tive perda de eficiência, não percebi mudança no resultado final da cerveja!


Desvantagens: Possível aumento na chance de contaminação, o que procuro amenizar usando água mineral.

Vantagens: Meu mosto que chegava a 30 graus no fermentador, passou para 20 graus. Aeração do mosto (água mineral, não fervida). Volume menor de líquido na fervura que, consequentemente ficou mais vigorosa (estou usando uma brewhome 20 de 2000W ultimamente).

Alguém já fez isso ou acha que pode prejudicar a cerveja?
 
Olá, colegas cervejeiros.
Adianto que nunca li sobre essa técnica. Surgiu a ideia e resolvi testar. Minhas levas são de 20 litros.

Já utilizei em cinco brassagens. No momento da lavagem, utilizo 6 litros a menos de água e, após transferir o mosto para o fermentador, acrescento esses 6 litros, previamente resfriados a 5 graus.
Não tive perda de eficiência, não percebi mudança no resultado final da cerveja!


Desvantagens: Possível aumento na chance de contaminação, o que procuro amenizar usando água mineral.

Vantagens: Meu mosto que chegava a 30 graus no fermentador, passou para 20 graus. Aeração do mosto (água mineral, não fervida). Volume menor de líquido na fervura que, consequentemente ficou mais vigorosa (estou usando uma brewhome 20 de 2000W ultimamente).

Alguém já fez isso ou acha que pode prejudicar a cerveja?

Não vejo problema algum na sua técnica, exceto que pode reduzir sua eficiência sim, pois menos água na lavagem = menos extração de açúcar.

Quanto a amenização de contaminação, por mais que seja mineral, não é possível garantir que a água está livre de contaminação, sem analisá-la em laboratório.

Eu sanitizaria recipiente onde essa água está e ferveria ela por pelo menos uns 10 min. Você pode fazer isso um dia antes da brassagem e então colocar essa água no freezer...
 
Interessante. Vou testar essa técnica.
Mas, por segurança, ferveria a água mesmo sendo mineral.
A última resfriei na geladeira, pesa a consciência gastar tanta água com chiller de imersão.
Inoculei fermento a 20° e torcendo para ficar boa.
Se der tudo certo, aposento o chiller.
 
Não vejo problema algum na sua técnica, exceto que pode reduzir sua eficiência sim, pois menos água na lavagem = menos extração de açúcar.

Quanto a amenização de contaminação, por mais que seja mineral, não é possível garantir que a água está livre de contaminação, sem analisá-la em laboratório.

Eu sanitizaria recipiente onde essa água está e ferveria ela por pelo menos uns 10 min. Você pode fazer isso um dia antes da brassagem e então colocar essa água no freezer...

A extração pode ser compensada com meio quilo de malte a mais... se tempo é dinheiro, ele ganha no tempo de resfriar xD
 
Eu também tenho pesquisado algo parecido... Minhas levas são de 10litros e estou muito satisfeito com isso, mas gostaria de as vezes fazer uma leva dupla (de 20litros) sem mudar o equipamento....

Então as duas soluções que encontrei foram:

1. Fazer a brassagem, a lavagem e a fervura tudo mais concentrado, e depois diluir com água fervida-resfriada (como você faz)...

2. Ou fazer apenas a brassagem com menos água, compensando esse volume na lavagem e levando ao final o mosto p duas panelas de fervura... Fervuras independentes ainda me dariam a oportunidade de testar adição de lúpulos diferentes numa mesma cerveja...

Estou ciente que em ambos os casos deve se calcular bem as densidades em função das subtrações-adições de água...

As duas dúvidas que tenho são as seguintes:

- adotando a primeira opção, é possível ferver a água a ser adicionada uns dias antes, congelar essa água e adicionar ela na forma de cubo de gelo, diretamente no mosto pos-fervura p ajudar a resfria-lo???

- (sei que pode ser um pouco off-topic) mas, entre as duas opções acima existe uma "melhor" que a outra????

Obrigado...


Enviado de meu XT1058 usando Tapatalk
 
Eu também tenho pesquisado algo parecido... Minhas levas são de 10litros e estou muito satisfeito com isso, mas gostaria de as vezes fazer uma leva dupla (de 20litros) sem mudar o equipamento....

Então as duas soluções que encontrei foram:

1. Fazer a brassagem, a lavagem e a fervura tudo mais concentrado, e depois diluir com água fervida-resfriada (como você faz)...

2. Ou fazer apenas a brassagem com menos água, compensando esse volume na lavagem e levando ao final o mosto p duas panelas de fervura... Fervuras independentes ainda me dariam a oportunidade de testar adição de lúpulos diferentes numa mesma cerveja...

Estou ciente que em ambos os casos deve se calcular bem as densidades em função das subtrações-adições de água...

As duas dúvidas que tenho são as seguintes:

- adotando a primeira opção, é possível ferver a água a ser adicionada uns dias antes, congelar essa água e adicionar ela na forma de cubo de gelo, diretamente no mosto pos-fervura p ajudar a resfria-lo???

- (sei que pode ser um pouco off-topic) mas, entre as duas opções acima existe uma "melhor" que a outra????

Obrigado...


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Cara, calcule as adições de lupulo e o indice de utilização de lupulo pelo beersmith com a OG antes de diluir e depois use a ferramenta de diluição. O cálculo de IBU nesses casos mudariam.. (maior OG, menor amargor que se consegue pela isomerização)

Ao meu ver, a primeira opção é bem mais vantajosa. Lavar o grão tem um limite, no qual depois simplesmente não se ganha eficiencia e ainda começa a extrair taninos deles

MAS.. tens q pensar como se fossem duas receitas, uma vez que o resultado é diferente entre fazer uma leva de 20L total ou fazer uma de 10L+10L (diluido). Acho que a técnica funciona bem em cervejas com OG baixa. Outra coisa, mostura de alta OG tende a cair a eficiencia naturalmente, é muito açucar pra se extrair.. então pode diminuir relação água/malte e aumentar a de lavagem tb.

E sobre o esquema dos cubos de gelo, é possivel sim.. mas não seria muito mais prático adicionar água gelada? além disso, levas pequenas assim não deveriam dar trabalho pra resfriar.. com um chiller de imersão daria conta
 
cuidando sempre para não usar, durante a sacarificação, menos de 2,5 litros de água para cada quilo de malte!
 
@RodrigoSchuch, obrigado pelas dicas... Acho que realmente a questão do gelo não faz muito sentido, pois será uma operação mais fácil ferver a água e resfria-la dentro de um fermentador (esterilizado)... Congelar vai me exigir recipientes esterilizados, cálculo mais apurado da água a ser utilizada e tal... Acho que no fim não compensa qualquer possível ganho no resfriamento mesmo...

Sobre a lavagem, quando vc diz que existe um limite para a lavagem dos grãos, esse limite pode ser mensurado (tipo proporção litros/kg grãos)? E outra, tem diferença se for Fly sparge ou Batch Sparge? Pq Batch Sparge dá uma boa remexida nos grãos...

De todo modo, ainda assim é possível fazer a lavagem até esse "limite" dos grãos e depois diluir o restante com água até chegar na OG/volume estimado pre-fervura, não?

Digo isso, porque a "vantagem" de completar o volume com água antes da fervura (ou seja, no caso da opção 2), é que não teria que ferver e resfriar essa água antes... Basta aquece-la junto com a água de lavagem e depois tudo será fervido junto... O que acha?

Quanto a receita, vc diz que se eu tenho uma receita que usa 2,750g de grãos p 10litros, p fazer 10+10 eu teria que usar o dobro, 5,5kg, e não montar uma receita como se fosse fazer 20 litros, é isso?

E @guaxi17, eu concordo que essa proporção é a ideal, mas já vi aqui no fórum mesmo discussões que relativizam um pouco isso, situando um intervalo entre 2 e 4 (ou até mais) litros...

A minha ideia é fazer a primeira tentativa com uma receita de OG baixa e daí ir avaliando a solubilidade dos grãos... Acho que é isso aí que vai me dizer mais ou menos qual é o limite... Mas certamente não irei usar menos do que 2 litros por kg.

Eu vou usar o Beersmith para auxiliar a montagem da receita e tentar compensar IBU e tal (apesar de ainda não ser muito avançado no programa), e quando tiver a receita montada posso abrir um tópico no subtopico das receitas para aprofundar a discussão...

De todo modo obrigado pelas dicas!

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@RodrigoSchuch, obrigado pelas dicas... Acho que realmente a questão do gelo não faz muito sentido, pois será uma operação mais fácil ferver a água e resfria-la dentro de um fermentador (esterilizado)... Congelar vai me exigir recipientes esterilizados, cálculo mais apurado da água a ser utilizada e tal... Acho que no fim não compensa qualquer possível ganho no resfriamento mesmo...

Sobre a lavagem, quando vc diz que existe um limite para a lavagem dos grãos, esse limite pode ser mensurado (tipo proporção litros/kg grãos)? E outra, tem diferença se for Fly sparge ou Batch Sparge? Pq Batch Sparge dá uma boa remexida nos grãos...

De todo modo, ainda assim é possível fazer a lavagem até esse "limite" dos grãos e depois diluir o restante com água até chegar na OG/volume estimado pre-fervura, não?

Digo isso, porque a "vantagem" de completar o volume com água antes da fervura (ou seja, no caso da opção 2), é que não teria que ferver e resfriar essa água antes... Basta aquece-la junto com a água de lavagem e depois tudo será fervido junto... O que acha?

Quanto a receita, vc diz que se eu tenho uma receita que usa 2,750g de grãos p 10litros, p fazer 10+10 eu teria que usar o dobro, 5,5kg, e não montar uma receita como se fosse fazer 20 litros, é isso?

E @guaxi17, eu concordo que essa proporção é a ideal, mas já vi aqui no fórum mesmo discussões que relativizam um pouco isso, situando um intervalo entre 2 e 4 (ou até mais) litros...

A minha ideia é fazer a primeira tentativa com uma receita de OG baixa e daí ir avaliando a solubilidade dos grãos... Acho que é isso aí que vai me dizer mais ou menos qual é o limite... Mas certamente não irei usar menos do que 2 litros por kg.

Eu vou usar o Beersmith para auxiliar a montagem da receita e tentar compensar IBU e tal (apesar de ainda não ser muito avançado no programa), e quando tiver a receita montada posso abrir um tópico no subtopico das receitas para aprofundar a discussão...

De todo modo obrigado pelas dicas!

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O limite de lavagem pode ser feito de diversas formas. A mais simples é através da pedição da SG, sendo conservador, não baixando de 1.010. Outra forma é através do pH, idealmente abaixo de 7. Mesmo acidificando sua água de sparge, o pH tende a se elevar após lavagem. Em ambas as formas, começa-se a extrair taninos por esgotar a capacidade de tamponamento do grão, acabam-se os fosfatos e junto com temp alta, pode dar adstringencia bem ruim.

Esse limite mensurado através de Kg/l é possivel se tu tiver muita reprodutibilidade.. sempre consegue a mesma eficiencia, moagem sempre igual, água com perfil repetido. Eu faço dessa forma, mas estimo uma perda de alguns pontos e compenso diminuindo a eficiencia, pra não lavar em excesso, mesmo ajusta o pH de lavagem.

Se for batch ou fly, tem mais diferença se usa bazooka ou fundo-falso. Batch sparge casa bem com bazooka, pela forma como o liquido se distribui e sai por baixo.. caso faça batch, ai sim pense em recircular novamente para formar a camada de filtro de novo. Mas a eficiencia não vai aumentar usando um ou outro método, ambos vão dar resultado muito próximos.

Sobre a lavagem: Tens que pensar que está fazendo uma receita de OG alta.. então se pensar em 19-20 platos, vai ter bastante açúcar pra lavar.. essa água aquecida direto para fervura não seria interessante, sua lavagem tem q ser bem feita nesses casos. Dificilmente vai chegar no limite de lavagem, e é muito provável que sobre ainda bastante coisa sem ser extraida pra fervura

Sobre a receita: o grande problema vai ser sua capacidade de panela pra tanto grão e diminuição da eficiencia. É bom estimar uma eficiencia 10% menor e ir adaptando as receita. Por isso esse método funciona legal pra cervejas de OG final média/baixa, pelo limite do seu equipamento.

qualquer coisa estamos ai
abraços
 
Obrigado pelas dicas @RodrigoSchuch,

vou ter que ir testando a receita mesmo para ver como fica... mas acho que vou tentar fazer um teste com cada opção, mantendo a mesma receita, e avaliar como fica (trabalheira x resultado)... vou ensaiar no Beersmith diminuindo um pouco a eficiência, como você sugeriu...

minha opção de controle da lavagem vai ser a densidade então, pela OG pré-fervura, pois não faço medição de ph... uso a água mineral com ph mais baixo que encontro e mando bala... tenho ainda uma solução ph 5.2 stabilizer... mas só usei uma vez... na última receita que fiz.

quanto a repetibilidade, eu fazia um esquema Biab meio frankstein, pois como só tinha uma panela e ela não comportava todo o volume de água para fazer o Biab clássico, eu acabava fazendo uma lavagem com a água a mais que adicionava... Mas o esquema estava redondo, os resultados eram bons e acertava sempre a OG e a FG de boa...

agora comprei uma outra panela de inox e parti para o esquema all grain, sem voil... uso fundo falso na panela de mosturação, montei um esquema mcgaiver de três alturas com o apoio de um balde (fermentador) e faço fly sparge na lavagem... ficou legal, tudo funcionou bem... mas fiz apenas uma receita nesse novo esquema e a eficiência caiu um pouco... tinha previsto uma OG de 1056 e fiquei com 1049 numa Bitter que agora esta em fase de carbonatação na garrafa... a cerveja esta bem bonita e aparentemente com o resultado que eu esperava... mas tenho que aprimorar / conhecer melhor esse "novo" equipamento.

enfim, vou montar uma receita levando em consideração suas dicas (relação dos grãos e tal) e quando fizer a cerva eu posto os resultados num tópico novo.

obrigado

abraço
 
Cuidado ao usar água mineral, ela não é estéril. Na água mineral não pode ter microorganismos patogênicos, mas os não patogênicos vão estar presentes na água e isso inclui bactérias e leveduras dos mais diversos tipos. Eu ferveria antes de usar, colocaria num balde e resfriaria na geladeira então, mas usar direto do galão, nunca.
 
Então @brunojws, a ideia é ferver mesmo a água previamente quando for usar ela para diluição do mosto...

Quando falei que uso água mineral com pH mais baixo quis dizer que uso essa água no processo normal de brassagem e também de lavagem, uma vez que vai tudo ser fervido mesmo na etapa seguinte...

Sua sugestão é para ferver até mesmo a água da brassagem + lavagem? Não entendi...

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Ele quis dizer a água de diluição final msm

Exatamente, ferver a água final de diluição. Não a água do início da brassagem, essa vai ferver mesmo, então ta de boa. Eu uso tambem água mineral nas minhas brassagens, direto do galão, mas não faço essa diluição final, eu faço "conforme manda o figurino".
 
Tipo assim, tudo muito legal, tudo muito bonito... mas supondo que para uam cerveja de 20 litros, com agua liquida a 0C e temp de fervura de 98C, se você fizesse meio a meio (ou seja, ferver só até 10L) você chegaria a uma temperatura de: 48C que tb não é muito boa...

TALVEZ fosse vantagem se antes de misturar você baixasse pra uns 50C o mosto, dai com a agua a 0 você teria 25C.

A matemática mostra que apesar de ser legal, não é tão funcional assim... Com uma pedra de gelo melhoraria bastante
 
Só em nível de curiosidade, se você tiver um mosto concentrado de 12 litros a 80C (temperatura qeu se alcança rápido com chiller de imersão) e adicionar 8L de agua congelada (assumindo que se mediu antes de congelar, logo para esse caso 8L de liquido = 8kg) se consegue uma temperatura de 16C.

Se tiver vários potes de sorvete pra congelar pode ser uma alternativa hahahaha
 
Entendi @brunojws, a ideia é essa mesmo, ferver antes de usar... e eu também faço "tudo como manda o figurino"... rsrsrs.... mas estou estudando essa ideia aí da diluição como uma alternativa para eventualmente fazer levas maiores sem fazer upgrade no equipamento...

@marqueze a ideia da água gelada, pelo menos para mim, é em complemento ao método de resfriamento que uso... que é um chiller de imersão... desse forma imagino chegar mais rápido na temperatura de inoculação...

e eu já uso vários potes de sorvete congelados! :) ... só que uso eles para resfriar a água que passa dentro do chiller... com isso tenho conseguido resfriar minhas levas em aproximadamente 30 minutos / 40 minutos... dependendo da temperatura do dia...

eu até pensei em usar esses potes de sorvete para congelar a água já fervida e adicionar direto o gelo no mosto, como sugeriu... mas depois pensei melhor e acho que um recipiente com toda a água apenas resfriada é mais fácil para ir adicionando aos poucos e verificando a densidade... até chegar aos valores pretendidos...

mas não descarto a ideia... rsrsrs
 
Entendi @brunojws, a ideia é essa mesmo, ferver antes de usar... e eu também faço "tudo como manda o figurino"... rsrsrs.... mas estou estudando essa ideia aí da diluição como uma alternativa para eventualmente fazer levas maiores sem fazer upgrade no equipamento...

@marqueze a ideia da água gelada, pelo menos para mim, é em complemento ao método de resfriamento que uso... que é um chiller de imersão... desse forma imagino chegar mais rápido na temperatura de inoculação...

e eu já uso vários potes de sorvete congelados! :) ... só que uso eles para resfriar a água que passa dentro do chiller... com isso tenho conseguido resfriar minhas levas em aproximadamente 30 minutos / 40 minutos... dependendo da temperatura do dia...

eu até pensei em usar esses potes de sorvete para congelar a água já fervida e adicionar direto o gelo no mosto, como sugeriu... mas depois pensei melhor e acho que um recipiente com toda a água apenas resfriada é mais fácil para ir adicionando aos poucos e verificando a densidade... até chegar aos valores pretendidos...

mas não descarto a ideia... rsrsrs

Cara, sinceramente acho qeu se tiver espaço disponivel para a proxima leva (uma american wheat bem lupulada) vou testar pra ver se consigo resfriar quase instantaneamente... levo isso tb pra resfriar até uns 40 graus, porém com esse procedimento pode levar coisa de 20 mins pra 16 (10 pra 80 + 10 pra 16 com a adição do gelo)

Vou pensar certinho se rola

Sobre a densidade, o beersmith calcula rapidinho... da pra decidir na hora hahaha
 
Entendi @brunojws, a ideia é essa mesmo, ferver antes de usar... e eu também faço "tudo como manda o figurino"... rsrsrs.... mas estou estudando essa ideia aí da diluição como uma alternativa para eventualmente fazer levas maiores sem fazer upgrade no equipamento...

@marqueze a ideia da água gelada, pelo menos para mim, é em complemento ao método de resfriamento que uso... que é um chiller de imersão... desse forma imagino chegar mais rápido na temperatura de inoculação...

e eu já uso vários potes de sorvete congelados! :) ... só que uso eles para resfriar a água que passa dentro do chiller... com isso tenho conseguido resfriar minhas levas em aproximadamente 30 minutos / 40 minutos... dependendo da temperatura do dia...

eu até pensei em usar esses potes de sorvete para congelar a água já fervida e adicionar direto o gelo no mosto, como sugeriu... mas depois pensei melhor e acho que um recipiente com toda a água apenas resfriada é mais fácil para ir adicionando aos poucos e verificando a densidade... até chegar aos valores pretendidos...

mas não descarto a ideia... rsrsrs

Sobre a idéia de fazer um mosto mais concentrado, vou te dizer que ja me passou pela cabeça também. Tenho hoje uma panela de 15L que me permite fazer tranquilo entre 8 e 9 litros (engarrafados). Pra fazer um pouco mais, investindo somente no fermentador, a idéia da diluição é uma boa.
Não vejo como poderia dar errado, ja que todo o processo anterior é feito da mesma maneira, somente a adição de água purificada que é feita depois.
O unico cuidado que se tem que ter, é o de sanitizar muito bem o recipiente que vai receber essa água e armazenar até o resfriamento e posterior uso.
Considerando que sanitizar fermentador é uma coisa rotineira (assim sendo com qualquer outro recipiente) e que a água fervida não teria matéria orgânica, acho que a chance de contaminação fica bastante reduzida.
 
Tipo assim, tudo muito legal, tudo muito bonito... mas supondo que para uam cerveja de 20 litros, com agua liquida a 0C e temp de fervura de 98C, se você fizesse meio a meio (ou seja, ferver só até 10L) você chegaria a uma temperatura de: 48C que tb não é muito boa...

TALVEZ fosse vantagem se antes de misturar você baixasse pra uns 50C o mosto, dai com a agua a 0 você teria 25C.

A matemática mostra que apesar de ser legal, não é tão funcional assim... Com uma pedra de gelo melhoraria bastante

Mas a tep alta de fervura baixa rapidamente pra 70-80°C, se fizer um whilpool ainda...
 
Mas a tep alta de fervura baixa rapidamente pra 70-80°C, se fizer um whilpool ainda...

A conta não é tão linear, se você tem 70-80, o gelo baixaria pra 40-35. Quanto menor o delta de temperatura menor a variação ao adicionar algo... se eh pra resfriar rápido, eu tacaria o gelo no inicio, dá um choque térmico e evita os aromáticos de evaporar.
 
A conta não é tão linear, se você tem 70-80, o gelo baixaria pra 40-35. Quanto menor o delta de temperatura menor a variação ao adicionar algo... se eh pra resfriar rápido, eu tacaria o gelo no inicio, dá um choque térmico e evita os aromáticos de evaporar.

Eu ja acho interessante a água gelada, no final. Baixar a temperatura até os 40 ou 35 graus é rápido, daí pra frente que começa a ficar lento. Eu baixaria até uns 40 graus, faria o whirlpool, transferiria pro fermentador e então completaria com água gelada. Pra daí chegar na temperatura alvo.
 
Não sei se eu faria esse processo.

Mas eu faria o seguinte, ferveria a água antecipadamente, faria a limpeza e sanitização do fermentador. Colocaria essa água dentro do fermentador e resfriaria para a temperatura desejada.

Após a fervura, utilizando um chiller abaixaria a temperatura até uns 40 graus e transferiria para o fermentador. Se for por bomba, colocaria a mangueira no fundo do fermentador para promover maior troca de calor e mistura.

Acredito que assim você minimizaria as chances de contaminação. Penso que, quanto menos vc movimentar líquido frio, melhor!
 
Então @rodrigoslr, essa ideia é boa. Diminui o número de trasfegas.

A única preocupação que vejo é que quando você põe o mosto na água (e não o contrário) você precisa ter muita segurança nos cálculos, para não fugir da densidade programada.... E esse apuro de cálculo só rola se vc conhecer bem o equipamento ou então se fizer um cálculo sobre a OG pós fervura... Eu sei que dá para fazer esse cálculo (da OG que você tem e quantos litros você precisa para a OG que você quer)... Mas eu não sei fazer... O Beersmith faz?

Do outro jeito, adicionando a água no mosto, dá para ir adicionando e medindo, adicionando e medindo... Até chegar no resultado pretendido.

Mas a ideia é boa, sem dúvida...

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Então, essa técnica de completar com água após a fervura, já é muito conhecida e praticada há muito tempo, chama-se Partial Boil ( fervura parcial). Realiza-se toda a brassagem com um volume menor de água, obtendo um mosto mais concentrado no final. Aí vem várias discussões, mas resumidamente:

Vantagens

- Com um menor equipamento, podemos fazer levas maiores
- Menor gasto de energia, pois está trabalhando com um volume menor de líquido
- Poder usar água fria para resfriar e completar o volume final

Desvantagem

- Fala-se que o fator de utilização de lúpulo diminui, ou seja, mesmo utilizando a quantidade de lúpulo para o volume total da receita, não será suficiente para obter os mesmos resultados caso fizesse o processo tradicional. Então será necessário utilizar mais lúpulo.

- Por trabalhar com um mosto mais concentrado, pode acontecer da cor final da cerveja ficar mais escura que o desejado.

- maior Risco de contaminação


Só deixo claro, que nunca realizei esse procedimento. Quem tiver interesse em aprofundar os conhecimentos deverá buscar uma literatura especializada.

Sobre a quantidade de água para atingir a densidade desejada, vc pode pode facilmente calcular no brewer friends http://www.brewersfriend.com/dilution-and-boiloff-gravity-calculator/
 
Eu estou tendo ótimos resultados. Não notei diferença entre a mesma cerveja repetida das duas maneiras.

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Uma coisa que me passou pela cabeça, é que o whirlpool pode perder eficiencia, dado o aumento da densidade, principalmente com o liquido frio.
A turbidez da cerveja, não aumentou? Fica igual quando feito com o metodo tradicional?
 
A água gelada entra no fermentador, não na panela de fervura.

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Sim, eu sei que entra no fermentador. Mas o mosto vai ser resfriado até certa temperatura antes de ser colocado no fermentador tambem, ainda na panela.
E nesse resfriamento, o whirlpool pode perder eficiencia pelo aumento da viscosidade. A não ser que se transfira o mosto a uns 80 graus pro fermentador, aí tudo bem, a alta temperatura da mais fluidez ao liquido e facilita a decantação das particulas.
 
Depois do whilpool, vai para o chiller e balde fermentador, normalmente. Chego com 13 litros a 30 graus. Acrescento 6 litros a 5 graus. Fico com 19 litros a 20 graus.

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Portanto, os volumes do meu processo são: 20 litros na panela. 15 de água e 5 de malte.
Ao escorrer os grãos, fico com 11 litros na panela. Acrescento 5 litros para lavagem. Logo, vou para fervura com 16 litros e termino com 14. Perco 1 litro para o trub. 13 litros no fermentador. Com 6 litros de água gelada, 19 litros. Perco mais um litro na trasfega para o post mix. Bebo 18 litros de cerveja.

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