Transfega no meio da Fermentação - American Wheat

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aferreira04

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Bom dia pessoal tudo bem? Apesar de ser meu primeiro post, já acompanho o fórum há algum tempo e estou completando meu primeiro ano na arte da cerveja artesanal!

Estou neste momento na fase final de uma American Wheat e estou achando que o processo de fermentação está lento acima do normal. Possivelmente pelo fato de eu ter usado um US-04 nesta (sabendo que ele teria ação mais lenta que o normal...foi conciente).
Iniciei a fermentação com OG em 1045 na primeira etapa a uns 15º/17º por 10 dias. Migrei depois para fixa de 7º/10º e mantive por mais uma semana e fazendo a medição estou ainda com 1025 bem longe dos 1012 esperados.

Vou iniciar outra leva e naturalmente necessito de meu espaço para refrigeração e como estou ainda em fase de aprendizado e experimentação, e sabendo que não estou digamos muito ortodoxo nesta receita em finalização, tive a ideia de fazer uma transfega, tirando ela do fermento e passando para outro galão e deixar maturando/fermentando sem o slury do fundo, porém em temperatura ambiente (Santa Catarina). Creio que consigo manter na casa dos 25º/28º que é a temperatura que normalmente deixo minhas garrafas após o prime.

Dúvidas principais:

1) Veem grandes problemas em retirar o fermento sem inativação total das leveduras?Na ideia inicial não baixaria a temperatura pra próximo de 0º retiraria elas agora na casa dos 7º.
2) Migrar para uma temperatura ambiente sem esta inativação sabendo que não finalizou toda a conversão. Algum risco eminente?

Todo comentário adicional será bem vindo!
Abraço a todos
 
Dúvidas principais:

1) Veem grandes problemas em retirar o fermento sem inativação total das leveduras?Na ideia inicial não baixaria a temperatura pra próximo de 0º retiraria elas agora na casa dos 7º.
2) Migrar para uma temperatura ambiente sem esta inativação sabendo que não finalizou toda a conversão. Algum risco eminente?

Todo comentário adicional será bem vindo!
Abraço a todos

Olá,

O fermento que está no fundo não está em atividade, talvez apenas as camadas superficiais da lama, o que está em baixo, está pouco ativo.

O risco que existe de transferir é um risco de oxidação da cerveja. Essa transferencia não garante nenhuma melhora pra vc.

O fato de ter estacionado numa densidade alta (1,025 é muito alto pra OG que vc teve) pode estar relacionado com alguns fatores. Vc desceu a temperatura depois de um tempo pré-determinado de dias, isso não é correto. O correto seria aumentar a temperatura, pra estimular a atividade da levedura e completar a fermentação.

Sua temperatura inicial foi relativamente baixa. Isso não é um problema, mesmo, mas tem que levar em conta que, quanto mais baixa a temperatura, mais tempo leva, e mais fermento necessita. Quanto fermento vc usou?

E quando diz que fermentou entre 15 e 17 graus, quer dizer que variou 2 graus durante toda a fermentação, como se o controlador estivesse com um diferencial de 2 graus configurado? É uma variação bastante grande. Se ocorreu dessa forma, isso pode ter sido uma das causas, ou pelo menos um agravante.

A melhor opção ao meu ver, se vc precisa da geladeira pra uma nova fermentação, é remover o fermentador com a cerveja e deixar em temperatura ambiente, não transferir e usar o recipiente limpo pra nova fermentação. Não tem problema ficar em contato com a lama por um tempo.

Abraço
 
obrigado pelo auxilio Tiago!

Utilizei um pacote de levedura para 20L, o que alguns falam ser o normal e já começo a ouvir outros dizerem que devido a viabilidade talvez 2 sejam mais garantidos. Para agravar um pouco esse pacote deveria ter mais de 6 meses, então como mencionei foi um risco previsto.

Minha duvida está no teu comentario de que eu nao deveria ter baixado a temperatura após um tempo determinado. Se isso estava no meu planejamento(receita) por que nao foi correto passar para a fase secundaria? Ou há algum pre requisito base para ir pra secundaria como por exemplo, ter convertido X% da OG?

adotei tua sugestão, ou seja vou manter ela por mais um tempo no mesmo barril, porém passei para uns 19º agora a geladeira
 
obrigado pelo auxilio Tiago!

Utilizei um pacote de levedura para 20L, o que alguns falam ser o normal e já começo a ouvir outros dizerem que devido a viabilidade talvez 2 sejam mais garantidos. Para agravar um pouco esse pacote deveria ter mais de 6 meses, então como mencionei foi um risco previsto.

Minha duvida está no teu comentario de que eu nao deveria ter baixado a temperatura após um tempo determinado. Se isso estava no meu planejamento(receita) por que nao foi correto passar para a fase secundaria? Ou há algum pre requisito base para ir pra secundaria como por exemplo, ter convertido X% da OG?

adotei tua sugestão, ou seja vou manter ela por mais um tempo no mesmo barril, porém passei para uns 19º agora a geladeira

Aferreira, não leve em consideração a informação que o fabricante de levedura disponibiliza na embalagem. O ideal é você utilizar uma calculadora para saber a quantidade de fermento correta. No seu caso seriam necessários 2 pacotes de 11 gramas para esta viabilidade.

Em relação a fermentação, você deve acompanhar com densímetro e não em X dias, como algumas receitas que a gente ve por aí na internet. Eu faço assim: quando a atividade do air lock sessou, faço a medição, 24 hs depois meço novamente, se a densidade não se alterou mais, considero a fermentação primária concluída, senão espero estabilizar. Aí então começo a elevar a temperatura, para fazer a chamada fermentação secundária, onde a própria levedura irá absorver compostos indesejados que foram gerados por elas mesmos durante a fermentação. Após deixar por alguns dias nesta temperatura mais elevada (e provando para ver se está ok), aí então abaixo para para 8 a 10 graus para deixar maturar. Após um tempo, gelatina, e aí sim, abaixo perto de 0, para clarificar.

Sugiro você ler os posts fixos sobre fermentação e demais. Está tudo muito bem explicado e pra mim foi bastante esclarecedor!!

Abraços,

Fábio
 
Fabio, obrigado pela ajuda também!

É a primeira vez que tenho essa situação após 4 lotes sem problemas alguns, inclusive nos outros também utilizei sempre apenas 1 pacote e o resultado final quando medido era sempre próximo a 1008, mesmo nos casos onde errei e o OG ficou alto 1 pacote sempre conseguiu consumir tudo.

Essa dica de elevar a temp pra depois baixar para a secundaria eu não conhecia e vou aplicar na próxima leva. Normalmente tenho seguido a sugestão da receita fornecida em minha loja que geralmente inicia por x dias na casa dos 17º e depois faz uma secundaria próximo a 10º, por fim faltando uns 5 dias para envazar derrubo para 0º e somente na hora de adicionar o prime que eu separo cerveja do slury tentando evitar a oxidação, depois garrafa direto.
A gelatina li muito a respeito, e realmente fiquei tentado porém vi um amigo aqui do fórum dizer que para ele o charme da artesanal em alguns momentos está na sua turbidez, de certo modo concordo, mas sim está na lista de experiências a serem feitas.

Só uma observação, quando você informou ali que elava para fazer a secundária e depois passa ela para 8º a 10º, fiquei com uma dúvida...normalmente leio que a secundaria é feita em temperatura mais baixa que a primaria e não o contrario. Seria isso mesmo?Ou na verdade o termo secundário é usado apenas para definir estagio 2 ou seja, posso fazer uma primaria mais fria e depois uma secundaria mais quente?

Abraço
Adriano
 
Fabio, obrigado pela ajuda também!

É a primeira vez que tenho essa situação após 4 lotes sem problemas alguns, inclusive nos outros também utilizei sempre apenas 1 pacote e o resultado final quando medido era sempre próximo a 1008, mesmo nos casos onde errei e o OG ficou alto 1 pacote sempre conseguiu consumir tudo.

Essa dica de elevar a temp pra depois baixar para a secundaria eu não conhecia e vou aplicar na próxima leva. Normalmente tenho seguido a sugestão da receita fornecida em minha loja que geralmente inicia por x dias na casa dos 17º e depois faz uma secundaria próximo a 10º, por fim faltando uns 5 dias para envazar derrubo para 0º e somente na hora de adicionar o prime que eu separo cerveja do slury tentando evitar a oxidação, depois garrafa direto.
A gelatina li muito a respeito, e realmente fiquei tentado porém vi um amigo aqui do fórum dizer que para ele o charme da artesanal em alguns momentos está na sua turbidez, de certo modo concordo, mas sim está na lista de experiências a serem feitas.

Só uma observação, quando você informou ali que elava para fazer a secundária e depois passa ela para 8º a 10º, fiquei com uma dúvida...normalmente leio que a secundaria é feita em temperatura mais baixa que a primaria e não o contrario. Seria isso mesmo?Ou na verdade o termo secundário é usado apenas para definir estagio 2 ou seja, posso fazer uma primaria mais fria e depois uma secundaria mais quente?

Abraço
Adriano

Então, tem alguns estilos que é legal ter uma turbidez, mas a gelatina mudou a minha vida.. hehehehe

Sugiro que você leia este post:
http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=403851

Vai te esclarecer estas dúvidas de primária e secundária.

Abraços,

Fábio
 
Fabio, obrigado pela ajuda também!

É a primeira vez que tenho essa situação após 4 lotes sem problemas alguns, inclusive nos outros também utilizei sempre apenas 1 pacote e o resultado final quando medido era sempre próximo a 1008, mesmo nos casos onde errei e o OG ficou alto 1 pacote sempre conseguiu consumir tudo.

Essa dica de elevar a temp pra depois baixar para a secundaria eu não conhecia e vou aplicar na próxima leva. Normalmente tenho seguido a sugestão da receita fornecida em minha loja que geralmente inicia por x dias na casa dos 17º e depois faz uma secundaria próximo a 10º, por fim faltando uns 5 dias para envazar derrubo para 0º e somente na hora de adicionar o prime que eu separo cerveja do slury tentando evitar a oxidação, depois garrafa direto.
A gelatina li muito a respeito, e realmente fiquei tentado porém vi um amigo aqui do fórum dizer que para ele o charme da artesanal em alguns momentos está na sua turbidez, de certo modo concordo, mas sim está na lista de experiências a serem feitas.

Só uma observação, quando você informou ali que elava para fazer a secundária e depois passa ela para 8º a 10º, fiquei com uma dúvida...normalmente leio que a secundaria é feita em temperatura mais baixa que a primaria e não o contrario. Seria isso mesmo?Ou na verdade o termo secundário é usado apenas para definir estagio 2 ou seja, posso fazer uma primaria mais fria e depois uma secundaria mais quente?

Abraço
Adriano


Seus conceitos estão um pouco confusos ainda, de uma boa lida nesse tópico que vai te esclarecer muitas coisas:

http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=403851


Mas resumindo, a secundária geralmente é um conceito para o processo de reabsorção dos subcompostos da fermentação, e esse processo é beneficiado com a elevação da temperatura, baixar a temperatura vai interromper ou desacelerar muito o processo, deixando defeitos na cerveja.
 
Fabio, obrigado pela ajuda também!

É a primeira vez que tenho essa situação após 4 lotes sem problemas alguns, inclusive nos outros também utilizei sempre apenas 1 pacote e o resultado final quando medido era sempre próximo a 1008, mesmo nos casos onde errei e o OG ficou alto 1 pacote sempre conseguiu consumir tudo.

Essa dica de elevar a temp pra depois baixar para a secundaria eu não conhecia e vou aplicar na próxima leva. Normalmente tenho seguido a sugestão da receita fornecida em minha loja que geralmente inicia por x dias na casa dos 17º e depois faz uma secundaria próximo a 10º, por fim faltando uns 5 dias para envazar derrubo para 0º e somente na hora de adicionar o prime que eu separo cerveja do slury tentando evitar a oxidação, depois garrafa direto.
A gelatina li muito a respeito, e realmente fiquei tentado porém vi um amigo aqui do fórum dizer que para ele o charme da artesanal em alguns momentos está na sua turbidez, de certo modo concordo, mas sim está na lista de experiências a serem feitas.

Só uma observação, quando você informou ali que elava para fazer a secundária e depois passa ela para 8º a 10º, fiquei com uma dúvida...normalmente leio que a secundaria é feita em temperatura mais baixa que a primaria e não o contrario. Seria isso mesmo?Ou na verdade o termo secundário é usado apenas para definir estagio 2 ou seja, posso fazer uma primaria mais fria e depois uma secundaria mais quente?

Abraço
Adriano
aferreira04,
Vou colocar por tópicos, não quero parecer rude, é a pressa mesmo.
1 - pouco fermento. S-04 faz o trabalho como um touro, da mesma forma cansa mais rápido. Sugiro colocar outro pacote hidratado. E não precisa fazer trasfega para outro fermentador/maturador na secundária.
2 - temperatura da secundária incorreta. Eleva-se a temperatura para que a levedura termine seu trabalho e consuma o que ela mesmo gerou de ruim na cerveja. Diacetil, Acetaldeído e outros compostos. quanto subir de temperatura? Suba 1 grau por dia até chegar aos 24 ou 25 graus. Eu subo até os 24° C.
3- Cold crash de 24h ou mais e envase. O estilo mantém turbidez, devido ao trigo. Porém, a cerva é sua e nada impede de clarificar com gelatina. A graça do nosso hobby é experimentar e fazer da forma que nos agrade no visual e no paladar.

No mais, grande abraço e boas cervas.
 
Vamos lá! Li o post do guenther e realmente muito esclarecedor! Eu havia lido o outro post que ele faz referencia ali mas este infelizmente tinha pulado, agora sim ta fechado o conceito.

Notei uma coisa aqui que de fato prejudicou meu entendimento anterior, nas receitas que eu recebi normalmente há 2 etapas que estão descritas como “primaria e secundária”, porém agora lendo o material entendi a confusão que houve...quando em minha receita fala em secundaria é praticamente o processo de finalização/clarificação pré envaze, ou seja por isso que eu estava confundindo e pensando que a secundaria seria em temp mais baixa. Tanto que lembro que no dia do curso que fiz na Acerva foi comentado que muitos iniciam a fermentação a uma temperatura mais baixa que o ideal para que não ocorra um processo muito agressivo e gerador de off-flavors e depois sim aumentam a temperatura.

Bom, anotações feitas e novas amizades conhecidas!Agora que vi que o Fabio é vizinho de navegantes! E Luis não foi rude não!pelo contrario rápido e objetivo!

Muito obrigado a todos!Agora que rompido o primeiro post vou participar mais ativamente no fórum naquilo que puder contribuir!
Abraços

Adriano
 
Vamos lá! Li o post do guenther e realmente muito esclarecedor! Eu havia lido o outro post que ele faz referencia ali mas este infelizmente tinha pulado, agora sim ta fechado o conceito.

Notei uma coisa aqui que de fato prejudicou meu entendimento anterior, nas receitas que eu recebi normalmente há 2 etapas que estão descritas como “primaria e secundária”, porém agora lendo o material entendi a confusão que houve...quando em minha receita fala em secundaria é praticamente o processo de finalização/clarificação pré envaze, ou seja por isso que eu estava confundindo e pensando que a secundaria seria em temp mais baixa. Tanto que lembro que no dia do curso que fiz na Acerva foi comentado que muitos iniciam a fermentação a uma temperatura mais baixa que o ideal para que não ocorra um processo muito agressivo e gerador de off-flavors e depois sim aumentam a temperatura.

Bom, anotações feitas e novas amizades conhecidas!Agora que vi que o Fabio é vizinho de navegantes! E Luis não foi rude não!pelo contrario rápido e objetivo!

Muito obrigado a todos!Agora que rompido o primeiro post vou participar mais ativamente no fórum naquilo que puder contribuir!
Abraços

Adriano
Opa,
tamo aí pra aprender e compartilhar o que aprendi....

Boas cervas
 
Galera, também é bom levar em conta se foi usado refratometro pra medir a densidade. Ele funciona bem pra OG, antes de adicionar a levedura. Depois que fermenta, a mosto terá álcool, que interfere na leitura, sendo necessário um ajuste. invariavelmente a leitura do mosto fermentado da uma gravidade maior que a real, dando a impressão que não ta fermentando legal.
Vejam o link abaixo, que tem três páginas que fazem o cálculo da densidade correta: http://www.lamasbier.com.br/2014/05/dicas-sobre-o-uso-de-densimetros-e-refratometros.html.
Valeu!
 
Fiz as contas aqui com base no material do site do Lamas e ajudou muito na interpretação dos resultados. Vamos ao que identifiquei:

Medições todas com o refratrometro(custumo utilizar o densimetro apenas quando vou envazar).

OG (Pós Fervura): 1045 (11,25º Brix)
FG (Medida no fermentador): 1025 (6,25º Brix)

Utilizando a calculadora do http://onebeer.net/refractometer.shtml

Resultado final foi de 1.011016173, ou seja os 1012 que estava buscando.

Só mais um comentário, após os comentários deste poste deixei ela vários dias a 25º e não vejo atividade no borbulhador, porém quando pressiono um pouco o fermentador sobem bolhas, nos primeiros dias com maior constância hoje em menor número, sendo assim vamos para os 0º e sábado envazo mais uma!


Mais uma vez obrigado!
 
Só mais um comentário, após os comentários deste poste deixei ela vários dias a 25º e não vejo atividade no borbulhador, porém quando pressiono um pouco o fermentador sobem bolhas, nos primeiros dias com maior constância hoje em menor número, sendo assim vamos para os 0º e sábado envazo mais uma!


Mais uma vez obrigado!

Se a fermentação acabou (FG estacionada por alguns dias - na maioria dos casos) o que acontece é o CO2 que se despreende da cerveja e gera essa "atividade" no airlock. Não se preocupe. Eu diria que 1.011 atenuou legal.
 
Senhores é chegada a hora da verdade, amanha vou abrir o fermentador e passar para o envaze.

Nesse momento levanto a bola para uma rápida discussão:

Utilizo o processo de prime para carbonatação e faço o envaze em garras de 600ml. Normalmente retiro toda a cerveja pela torneira/mangueira do fermentador transferindo para uma bombona de água 20L. Ao fazer isso aplico o prime durante a transferência diretamente nesse vasilhame de 20L.

Ai entra minha duvida, supúnhamos que eu coloque o prime após toda a transferência, o que pode tender a uma mistura não bem distribuída/diluída. Neste caso o que você faz?Deixa dessa forma e torce para que fique homogenia a mistura de prime/cerveja ou tenta algo como balançar a bombona arriscando assim uma aeração e posterior oxidação?

Li no fórum alguém comentando que faz um mini whirpool nessa etapa porém me preocupa o espaço limitado para introduzir uma colher pelo gargalo da bombona.
 
Atualmente se engarrafo em garrafas de 600ml jogo dentro aqueles saquinhos de 5gr de açucar direto.... nao me preocupo dai em diluição e tudo mais, alem de que fica 8,x g/l.

Fica somente como sugestão mesmo!
 
Atualmente se engarrafo em garrafas de 600ml jogo dentro aqueles saquinhos de 5gr de açucar direto.... nao me preocupo dai em diluição e tudo mais, alem de que fica 8,x g/l.

Fica somente como sugestão mesmo!


Isso que acho legal desse mundo de produção artesanal, curti tua ideia fico um pouco na duvida pela questão da diluição completa do açúcar na garrafa já que por estar solido ele pode se depositar no fundo da garrafa.

já to vendo eu andando por ai e colocando essas pacotinhos de açúcar no bolso pra posterior uso kkkk
 
Isso que acho legal desse mundo de produção artesanal, curti tua ideia fico um pouco na duvida pela questão da diluição completa do açúcar na garrafa já que por estar solido ele pode se depositar no fundo da garrafa.

já to vendo eu andando por ai e colocando essas pacotinhos de açúcar no bolso pra posterior uso kkkk

Açucar é "sujo" pra caramba. Se pretende deixar essas garrafas maturando/envelhecendo por mais tempo a chance de contaminar e essa contaminação ficar aparente é grande.

Mas se for tomar essas garrafas logo pode ser que funcione mesmo.
 
Senhores é chegada a hora da verdade, amanha vou abrir o fermentador e passar para o envaze.

Nesse momento levanto a bola para uma rápida discussão:

Utilizo o processo de prime para carbonatação e faço o envaze em garras de 600ml. Normalmente retiro toda a cerveja pela torneira/mangueira do fermentador transferindo para uma bombona de água 20L. Ao fazer isso aplico o prime durante a transferência diretamente nesse vasilhame de 20L.

Ai entra minha duvida, supúnhamos que eu coloque o prime após toda a transferência, o que pode tender a uma mistura não bem distribuída/diluída. Neste caso o que você faz?Deixa dessa forma e torce para que fique homogenia a mistura de prime/cerveja ou tenta algo como balançar a bombona arriscando assim uma aeração e posterior oxidação?

Li no fórum alguém comentando que faz um mini whirpool nessa etapa porém me preocupa o espaço limitado para introduzir uma colher pelo gargalo da bombona.

Cara, na minha opinião faça com açúcar invertido, além de ser mais prático, ao fazer a calda você está quebrando a sacarose em frutose e glicose que é mais fácil para levedura se alimentar.

Como no teu caso está utilizando a bombona e não tem como fazer o leve whirpool para homogeneizar, você pode trasfegar um pouco da cerveja para bombona, colocar a calda, e trasfegar o restante deixando a mangueira de maneira semi circular, que só com a vazão, já irá fazer o liquido girar e misturar com o açucar. Acho que pode dar certo desta forma.

Pergunta: tua bombona tem torneira para fazer o envase?

Abraços,

Fábio
 
Açucar é "sujo" pra caramba. Se pretende deixar essas garrafas maturando/envelhecendo por mais tempo a chance de contaminar e essa contaminação ficar aparente é grande.

Mas se for tomar essas garrafas logo pode ser que funcione mesmo.


sou engenheiro quimico em uma fábrica de açucar, de onde voce tirou essa conclusao que açucar é sujo sendo que é um meio em que as bactérias nem conseguem viver?
 
Amigos, fiz como das ultimas vezes, despejei ele dentro da bombona no meio da transferência...minha bombona não tem torneira eu costumo virar ela em um daqueles suportes básicos para água devidamente sanitizado. Ou seja, no momento que vou virar a bombona naturalmente ocorre uma movimentação de todo o liquido então acredito que ocorra uma homogenização do prime.

tudo envazado, e manometro já marcando algo como 1 BAR depois de 24 horas. assim que finalizar posto aqui pra galera o resultado
 
sou engenheiro quimico em uma fábrica de açucar, de onde voce tirou essa conclusao que açucar é sujo sendo que é um meio em que as bactérias nem conseguem viver?

Olha, é a primeira vez que vejo algum comentário no sentido de que o açucar (nesse caso vamos falar do refinado) seja um meio estéril onde as bactérias não conseguem sobreviver, é novidade para mim. Todos os artigos que eu li mencionam o fato de ferver o açucar antes do priming para sanitizar a solução.

Como você tem formação e trabalha nessa área, poderia por favor disponibilizar mais dados? Com certeza se isso for verdade ajuda e muito o fato de não precisar ferver o mesmo (apesar de que fervendo você também facilita o processo de inversão e consequentemente a absorção desse açucar pelas leveduras).

Até então sempre fervi com medo de contaminar a leva.
 
To no trabalho agora e não conseguirei procurar artigos pra te passar, porém, veja artigos sobre compotas etc, assim como no mel não há proliferação de bactérias, é um fator relacionado a meio hipertônico e pressão osmótica. Bactérias precisam de meios de concentração baixa para viverem devido a parede celular dela.

Há sim contaminações de fator mineral no açúcar, mas dificilmente enquadra como açúcar cristal ou refinado quando há concentração que causaria danos.
 
Amigos, fiz como das ultimas vezes, despejei ele dentro da bombona no meio da transferência...minha bombona não tem torneira eu costumo virar ela em um daqueles suportes básicos para água devidamente sanitizado. Ou seja, no momento que vou virar a bombona naturalmente ocorre uma movimentação de todo o liquido então acredito que ocorra uma homogenização do prime.

tudo envazado, e manometro já marcando algo como 1 BAR depois de 24 horas. assim que finalizar posto aqui pra galera o resultado

Nãaaao cara, não faz isso heehehe. Despejar a cerveja assim depois de pronta é péssimo, assim tu oxigena toda a cerveja, isso é péssimo pra conservação da cerveja, vai oxidar muito rapidamente desse jeito. Depois de fermentar você tem que cuidar o máximo possível com qualquer oxigenação, e qualquer movimento desses vai consequentemente incorporar oxigênio na cerveja. O melhor é tirar por uma torneira com mangueira até o fundo bem suavemente, ou ainda com o uso de auto sifão, que também é despejado suavemente no balde para mistura do primming.
 
Olha, é a primeira vez que vejo algum comentário no sentido de que o açucar (nesse caso vamos falar do refinado) seja um meio estéril onde as bactérias não conseguem sobreviver, é novidade para mim. Todos os artigos que eu li mencionam o fato de ferver o açucar antes do priming para sanitizar a solução.



Como você tem formação e trabalha nessa área, poderia por favor disponibilizar mais dados? Com certeza se isso for verdade ajuda e muito o fato de não precisar ferver o mesmo (apesar de que fervendo você também facilita o processo de inversão e consequentemente a absorção desse açucar pelas leveduras).



Até então sempre fervi com medo de contaminar a leva.


A gente devia abrir um tópico específico sobre o assunto mas acho que vale postar para a seguinte reflexão .
Acredito que no caso de quem faz o priming com a solução diluída a fervura torna-se necessária para a limpeza da água da solução e não por conta do açúcar.
Acho que não precisa de artigo para acreditar no que o colega comentou. fora o relato sobre mel, vale a experiência que temos, não sei como vcs guardam açúcar em casa, mas lá em casa ele fica em um pote fora da geladeira por semanas (consumimos bem pouco) e nada de contaminações.
 
A gente devia abrir um tópico específico sobre o assunto mas acho que vale postar para a seguinte reflexão .
Acredito que no caso de quem faz o priming com a solução diluída a fervura torna-se necessária para a limpeza da água da solução e não por conta do açúcar.
Acho que não precisa de artigo para acreditar no que o colega comentou. fora o relato sobre mel, vale a experiência que temos, não sei como vcs guardam açúcar em casa, mas lá em casa ele fica em um pote fora da geladeira por semanas (consumimos bem pouco) e nada de contaminações.

Em momento algum estou duvidando do que o amigo disse acima, apenas pedi embasamento científico pois até então, tudo o que eu ouvi foi ao contrário disso, inclusive em fórums e artigos de revistas especializadas.

A intenção de pedir mais informações não é, de maneira nenhuma, descreditar o que foi dito, apenas para informar a basear em dados para que todos possam tomar as melhores decisões.

Quanto as contaminações, você pode deixar o malte também armazenado por muito tempo e não ver contaminação aparente alguma, prepara o mosto e não ferve para você ver o que acontece (kettle sour). É tudo muito relativo.
 
Entendo o ponto de procurar os princípios científicos, e assim que puder posto aqui algo sobre. A comparação com os maltes não se aplicam, pois eles não são como os cristais de açúcar que são 99,999% sacarose. Eles tem uma composição bem mais complexa.

Sobre ferver, a contaminação está na água, não no açúcar. Lógico que como você guarda seu açúcar muda... se vier uma formiga junto não precisa nem falar que contaminará.
 
a parte da formiga eu dei um check aqui na minha lista de contaminantes...sendo assim sigo fervendo tudo pra garantir!kkkk

e sobre a oxidação que foi dita antes, sim cada dia leio mais sobre isso e estou corrigindo aos poucos isso, só pra ter ideia na primeira e segunda leva eu depois de passar pra bombona eu despejava ela toda de novo no barril pra usar a torneira dele. Onde você le despejava visualize a cerveja chegando a fazer espuma de tao alto que eu jogava kkkkk...

até hj ainda nao identifiquei graves problemas, pois minhas levas foram todas consumidas rapidas, mas creio que no longo prazo sim identificaria os males da oxidação
 
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