Secundária, Maturação, Condicionamento, Clarificação...

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chuckedw

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Sep 14, 2015
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Senhores,

Estou com uma ESB no fermentador. Minha agenda até agora foi assim:

12/01 >> Brassagem, inoculação da levedura. Geladeira a 18ºC.
[...]
14/01 >> Fermentação mais intensa.
15/01 >> Final da primária. Subindo 1ºC por dia.
[...]
20/01 >> Geladeira a 24ºC.
21/01 >> Parou de atenuar. Baixando 2ºC por dia.
[...]
23/01 >> Chegando novamente em 18ºC.
24/01 >> Início da "MATURAÇÃO". Baixei a temperatura direto para 12ºC.
[...]


Hoje é dia 02/02 e continuo mantendo a 12ºC. Na receita que estou utilizando diz que é pra deixar a cerveja "condicionando" a 12ºC por 5 semanas. Porém, fiquei com algumas dúvidas depois de ler o capítulo 8, sobre fermentação, do How to Brew do John Palmer. Lá ele afirma que deixar a cerveja no trub e no "yeast cake" por mais de 1 mês pode resultar em sabor de sabão, devido a oxidação e a outras reações químicas.

Então será que este "condicionamento" por 5 semanas que diz na receita, se refere ao período após o envase, já na garrafa?

Afinal de contas, "condicionamento" e "maturação" é a mesma coisa?

Li o post do Guenther que está fixo aqui nesta seção do fórum, e vi que ali a sequência que ele sugere é (1) fermentação primária, (2) fermentação secundária, (3) cold crash, (4) envase, (5) maturação.
Porém, já vi em outros lugares, e inclusive no mesmo capítulo do How to Brew (p. 91/92) afirmação de que é bom "condicionar" por um tempo a cerveja em um fermentador secundário. Como não tenho outro fermentador disponível pra usar de secundário por enquanto, minha dúvida é se eu posso seguir a seguinte agenda:

(1) fermentação primária, (2) fermentação secundária, (3) "maturação"/"condicionamento" a 12ºC ainda no mesmo fermentador, (4) cold crash, (5) envase, (6) maturação na garrafa.

O que me dizem? Será que talvez estou perdendo tempo com esta (3) "maturação"/"condicionamento" a 12ºC ainda no mesmo fermentador???

Obrigado
 
Senhores,

Estou com uma ESB no fermentador. Minha agenda até agora foi assim:

12/01 >> Brassagem, inoculação da levedura. Geladeira a 18ºC.
[...]
14/01 >> Fermentação mais intensa.
15/01 >> Final da primária. Subindo 1ºC por dia.
[...]
20/01 >> Geladeira a 24ºC.
21/01 >> Parou de atenuar. Baixando 2ºC por dia.
[...]
23/01 >> Chegando novamente em 18ºC.
24/01 >> Início da "MATURAÇÃO". Baixei a temperatura direto para 12ºC.
[...]


Hoje é dia 02/02 e continuo mantendo a 12ºC. Na receita que estou utilizando diz que é pra deixar a cerveja "condicionando" a 12ºC por 5 semanas. Porém, fiquei com algumas dúvidas depois de ler o capítulo 8, sobre fermentação, do How to Brew do John Palmer. Lá ele afirma que deixar a cerveja no trub e no "yeast cake" por mais de 1 mês pode resultar em sabor de sabão, devido a oxidação e a outras reações químicas.

Então será que este "condicionamento" por 5 semanas que diz na receita, se refere ao período após o envase, já na garrafa?

Afinal de contas, "condicionamento" e "maturação" é a mesma coisa?

Li o post do Guenther que está fixo aqui nesta seção do fórum, e vi que ali a sequência que ele sugere é (1) fermentação primária, (2) fermentação secundária, (3) cold crash, (4) envase, (5) maturação.
Porém, já vi em outros lugares, e inclusive no mesmo capítulo do How to Brew (p. 91/92) afirmação de que é bom "condicionar" por um tempo a cerveja em um fermentador secundário. Como não tenho outro fermentador disponível pra usar de secundário por enquanto, minha dúvida é se eu posso seguir a seguinte agenda:

(1) fermentação primária, (2) fermentação secundária, (3) "maturação"/"condicionamento" a 12ºC ainda no mesmo fermentador, (4) cold crash, (5) envase, (6) maturação na garrafa.

O que me dizem? Será que talvez estou perdendo tempo com esta (3) "maturação"/"condicionamento" a 12ºC ainda no mesmo fermentador???

Obrigado

Eu estou na minha quinta brassagem, eu deixo a fermentação, primária, secundária, cold crash, envase e deixo uns 16 dias na garrafa em um local que não ultrapassa uns 25C...
 
@Rodfon

A maturação ocorre após o final da fermentação, independente se esta no balde ou na garrafa. Citando o posto do Guenther "No momento que ela parou de fermentar, já está maturando, amadurecendo, e depois... envelhecendo (o que pode ser ÓTIMO)."

Acredito que o condicionamento se refere a cerveja já após o envase sim, mas vamos esperar mais respostas dos mais experientes.

Abraço,

Guilherme
 
O que o Guenther quer dizer é que não importa onde está a cerveja, ela sempre está "maturando", mas pra MIM a melhor forma é deixar no mesmo fermentador "maturando" e não nas garrafas pois vai menos "sujeira" para a garrafa.

Mas o problema disso é que se você não tiver outros fermentadores à disposição não consegue liberar espaço pra fazer outras receitas.

Envaso as minhas com no mínimo do mínimo 15 dias de "maturação", com 5 graus (pra lagers) e 8/10 graus (para ales) dependendo do estilo e etc, mas fica nisso quase sempre. Não tenho um x dias pra isso, vou provando. Consigo fazer isso pois tenho espaço (3 geladeiras) e 8 baldes. Nunca tive esses problemas aí que você cita, sábado mesmo envasei uma pilsen que brassei dia 7/nov, sem trocar de balde.

Mas evidente que se fosse uma IPA, só fermentaria e já jogava pro cold pra envasar pra deixar verde. Cada caso um caso.

Abraço.
 
@Rodfon

A maturação ocorre após o final da fermentação, independente se esta no balde ou na garrafa. Citando o posto do Guenther "No momento que ela parou de fermentar, já está maturando, amadurecendo, e depois... envelhecendo (o que pode ser ÓTIMO)."

Acredito que o condicionamento se refere a cerveja já após o envase sim, mas vamos esperar mais respostas dos mais experientes.

Abraço,

Guilherme

Eu tinha lido este tópico fixo do Guenther, @GuilhermeCunha . A cerveja, depois de fermentar, está sempre maturando.

Na minha situação atual, eu brassei somente APA's e uma saison. A APA eu deixei a fermentação secundária terminar e envasei. Já a Saison eu deixei maturar por mais 15 dias...como foi dito, cada caso é um caso.

Voltando ao tópico, talvez valha a pena você saber que estilos se beneficiam desta maturação. Uma coisa que sempre faço é guardar 02 ou 03 garrafas para ir experimentando ao longo do tempo para identificar como o sabor/drinkability/aroma variam ao longo do tempo. É uma experiência muito boa! Assim, você pode tirar suas próprias conclusões!
 
O que o Guenther quer dizer é que não importa onde está a cerveja, ela sempre está "maturando", mas pra MIM a melhor forma é deixar no mesmo fermentador "maturando" e não nas garrafas pois vai menos "sujeira" para a garrafa.

Mas o problema disso é que se você não tiver outros fermentadores à disposição não consegue liberar espaço pra fazer outras receitas.

Envaso as minhas com no mínimo do mínimo 15 dias de "maturação", com 5 graus (pra lagers) e 8/10 graus (para ales) dependendo do estilo e etc, mas fica nisso quase sempre. Não tenho um x dias pra isso, vou provando. Consigo fazer isso pois tenho espaço (3 geladeiras) e 8 baldes. Nunca tive esses problemas aí que você cita, sábado mesmo envasei uma pilsen que brassei dia 7/nov, sem trocar de balde.

Mas evidente que se fosse uma IPA, só fermentaria e já jogava pro cold pra envasar pra deixar verde. Cada caso um caso.

Abraço.

Mas 10 graus para Ale não é abaixo do limite da levedura? Aí com elas dormindo não ocorre maturação nenhuma, certo?
 
Senhores,

Estou com uma ESB no fermentador. Minha agenda até agora foi assim:

12/01 >> Brassagem, inoculação da levedura. Geladeira a 18ºC.
[...]
14/01 >> Fermentação mais intensa.
15/01 >> Final da primária. Subindo 1ºC por dia.
[...]
20/01 >> Geladeira a 24ºC.
21/01 >> Parou de atenuar. Baixando 2ºC por dia.
[...]
23/01 >> Chegando novamente em 18ºC.
24/01 >> Início da "MATURAÇÃO". Baixei a temperatura direto para 12ºC.
[...]


Hoje é dia 02/02 e continuo mantendo a 12ºC. Na receita que estou utilizando diz que é pra deixar a cerveja "condicionando" a 12ºC por 5 semanas. Porém, fiquei com algumas dúvidas depois de ler o capítulo 8, sobre fermentação, do How to Brew do John Palmer. Lá ele afirma que deixar a cerveja no trub e no "yeast cake" por mais de 1 mês pode resultar em sabor de sabão, devido a oxidação e a outras reações químicas.

Então será que este "condicionamento" por 5 semanas que diz na receita, se refere ao período após o envase, já na garrafa?

Afinal de contas, "condicionamento" e "maturação" é a mesma coisa?

Li o post do Guenther que está fixo aqui nesta seção do fórum, e vi que ali a sequência que ele sugere é (1) fermentação primária, (2) fermentação secundária, (3) cold crash, (4) envase, (5) maturação.
Porém, já vi em outros lugares, e inclusive no mesmo capítulo do How to Brew (p. 91/92) afirmação de que é bom "condicionar" por um tempo a cerveja em um fermentador secundário. Como não tenho outro fermentador disponível pra usar de secundário por enquanto, minha dúvida é se eu posso seguir a seguinte agenda:

(1) fermentação primária, (2) fermentação secundária, (3) "maturação"/"condicionamento" a 12ºC ainda no mesmo fermentador, (4) cold crash, (5) envase, (6) maturação na garrafa.

O que me dizem? Será que talvez estou perdendo tempo com esta (3) "maturação"/"condicionamento" a 12ºC ainda no mesmo fermentador???

Obrigado
Por que abaixou pra 12?
 
Senhores,

Estou com uma ESB no fermentador. Minha agenda até agora foi assim:

12/01 >> Brassagem, inoculação da levedura. Geladeira a 18ºC.
[...]
14/01 >> Fermentação mais intensa.
15/01 >> Final da primária. Subindo 1ºC por dia.
[...]
20/01 >> Geladeira a 24ºC.
21/01 >> Parou de atenuar. Baixando 2ºC por dia.
[...]
23/01 >> Chegando novamente em 18ºC.
24/01 >> Início da "MATURAÇÃO". Baixei a temperatura direto para 12ºC.
[...]


Hoje é dia 02/02 e continuo mantendo a 12ºC. Na receita que estou utilizando diz que é pra deixar a cerveja "condicionando" a 12ºC por 5 semanas. Porém, fiquei com algumas dúvidas depois de ler o capítulo 8, sobre fermentação, do How to Brew do John Palmer. Lá ele afirma que deixar a cerveja no trub e no "yeast cake" por mais de 1 mês pode resultar em sabor de sabão, devido a oxidação e a outras reações químicas.

Então será que este "condicionamento" por 5 semanas que diz na receita, se refere ao período após o envase, já na garrafa?

Afinal de contas, "condicionamento" e "maturação" é a mesma coisa?

Li o post do Guenther que está fixo aqui nesta seção do fórum, e vi que ali a sequência que ele sugere é (1) fermentação primária, (2) fermentação secundária, (3) cold crash, (4) envase, (5) maturação.
Porém, já vi em outros lugares, e inclusive no mesmo capítulo do How to Brew (p. 91/92) afirmação de que é bom "condicionar" por um tempo a cerveja em um fermentador secundário. Como não tenho outro fermentador disponível pra usar de secundário por enquanto, minha dúvida é se eu posso seguir a seguinte agenda:

(1) fermentação primária, (2) fermentação secundária, (3) "maturação"/"condicionamento" a 12ºC ainda no mesmo fermentador, (4) cold crash, (5) envase, (6) maturação na garrafa.

O que me dizem? Será que talvez estou perdendo tempo com esta (3) "maturação"/"condicionamento" a 12ºC ainda no mesmo fermentador???

Obrigado

Chuckedw,

Sugiro uma lida mais cuidadosa nesses posts do Guenther que você mencionou.

Já é de conhecimento geral aqui no fórum que o Palmer não defende mais essa orientação que consta nas edições antigas do livro. Se o tempo no fermentador não for algo absurdo, não há problema de a cerveja ficar em contato com a sedimentação.

A maturação de ales deve ser feita em temperaturas supeiores a que você pretende. Com essa temperatura você não terá retorno nenhum. Para o fermento poder processar os sub-produtos originados na fermentação ele precisa trabalhar em sua faixa de temperatura e não de dormência.
 
Por que abaixou pra 12?

Então... na receita dizia para "condicionar" (conditioning) a 12 graus por 5 semanas. Acredito que esteja se referindo a "maturação", não seria isto?

A dúvida seria se estão se referindo a estas 5 semanas no fermentador primário, ou num outro balde secundário, ou ainda depois do envase.
 
Chuckedw,

Sugiro uma lida mais cuidadosa nesses posts do Guenther que você mencionou.

Já é de conhecimento geral aqui no fórum que o Palmer não defende mais essa orientação que consta nas edições antigas do livro. Se o tempo no fermentador não for algo absurdo, não há problema de a cerveja ficar em contato com a sedimentação.

A maturação de ales deve ser feita em temperaturas supeiores a que você pretende. Com essa temperatura você não terá retorno nenhum. Para o fermento poder processar os sub-produtos originados na fermentação ele precisa trabalhar em sua faixa de temperatura e não de dormência.


Mas a edição do livro do Palmer que estou me baseando é na última, em inglês mesmo. E 12 graus ainda está dentro da faixa de atuação do fermento (um Fermentis S-04).

O que o Palmer fala é que uma maturação feita em um fermentador é muito mais eficiente do que feita na garrafa, pois a quantidade de fermento que vai pra garrafa é muito menor do que a disponível no fermentador. E, além disso, na garrafa o fermento vai ter que processar o priming para só depois processar os "by-products" gerados na fermentação.
 
chuck, não precisa seguir receitas tão rigorosamente.. muitas receitas de fora, instruem um tempo de maturação em uma temperatura "de porão" comum em uma determinada região, então muitas receitas tem recomendações baseadas em conveniência

No meu ponto de vista, deixar em um freezer a 12ºC, não é necessário. Apesar da maior massa de fermento em relação a garrafa, o processo bioquímico a 12ºC é lento. A vantagem é que nessa faixa de temperatura você tem um incentivo razoável a decantação e ainda tem ação do fermento, então pode deixar a cerveja e esquecer (conveniência, principalmente se tem essa temperatura num ambiente).

Mas eu, particularmente, acho mais viável e conveniente (no caso do nosso clima), fazer a maturação em temperatura de fermentação secundária (geralmente acima de 20ºC), ou temperatura ambiente, e fazer a clarificação a 0ºC, por vezes usando gelatina pra ajudar. Também acho o inverso uma boa ideia, clarificar a 0ºC depois da secundária, e maturar na garrafa em temperatura ambiente.

Isso é pessoal, mas resumindo, entenda o que acontece durante a maturação em determinada temperatura e escolha o que faz sentido e é conveniente pra você.
 
chuck, não precisa seguir receitas tão rigorosamente.. muitas receitas de fora, instruem um tempo de maturação em uma temperatura "de porão" comum em uma determinada região, então muitas receitas tem recomendações baseadas em conveniência

No meu ponto de vista, deixar em um freezer a 12ºC, não é necessário. Apesar da maior massa de fermento em relação a garrafa, o processo bioquímico a 12ºC é lento. A vantagem é que nessa faixa de temperatura você tem um incentivo razoável a decantação e ainda tem ação do fermento, então pode deixar a cerveja e esquecer (conveniência, principalmente se tem essa temperatura num ambiente).

Mas eu, particularmente, acho mais viável e conveniente (no caso do nosso clima), fazer a maturação em temperatura de fermentação secundária (geralmente acima de 20ºC), ou temperatura ambiente, e fazer a clarificação a 0ºC, por vezes usando gelatina pra ajudar. Também acho o inverso uma boa ideia, clarificar a 0ºC depois da secundária, e maturar na garrafa em temperatura ambiente.

Isso é pessoal, mas resumindo, entenda o que acontece durante a maturação em determinada temperatura e escolha o que faz sentido e é conveniente pra você.


Entendi. E realmente eu fiquei encucado com essa temperatura de 12 graus. Com certeza as leveduras vão trabalhar muito devagar mesmo, sendo o limite mais baixo de atuação delas. Pra falar a verdade, eu ainda não entendi o porquê de baixar pra essa temperatura intermediária, entre a da fermentação primária/secundária e a da clarificação.

Não são poucos os lugares que já vi falando sobre manter maturando nesta faixa, de 10 a 15 graus. Inclusive, aqui na minha cidade, alguns proprietários de microcervejarias me indicaram a fazer isto aí. O porquê, cientificamente falando, até hoje não sei.

Estou com o livro Yeast em mãos, minha próxima leitura obrigatória!
 
Mas a edição do livro do Palmer que estou me baseando é na última, em inglês mesmo. E 12 graus ainda está dentro da faixa de atuação do fermento (um Fermentis S-04).

O que o Palmer fala é que uma maturação feita em um fermentador é muito mais eficiente do que feita na garrafa, pois a quantidade de fermento que vai pra garrafa é muito menor do que a disponível no fermentador. E, além disso, na garrafa o fermento vai ter que processar o priming para só depois processar os "by-products" gerados na fermentação.
Conditioning é um termo controverso, usado de formas diferentes conforme os autores.

A questão é entender pra que serve cada coisa, objetivamente. Temos:

- Fermentação Primária (alta temperatura) - É a fermentação propriamente dita
- Fermentação Secundária (até mais alta) - Reabsorção de compostos ruins
- Clarificação (Cold Conditioning)
- Envase
- Etc...

A questão é.... na Fermentação Secundária, estimulamos ainda mais com que o fermento atue pra reabsorver e melhorar a cerveja de todas as formas que ele pode. Depois disso....... qual seria o sentido em fazer cold conditioning a 12 graus (ou numa temperatura que ele ainda atue), se na realidade ele já atuou tudo que tinha que atuar na Fermentação Secundária? Se é pra ele atuar... então que se mantenha a Fermentação Secundária lá pelos 25 graus por mais tempo, pois seja lá o que ele tiver que fazer, vai fazer muito melhor em temperaturas mais altas. Por isso que se aumenta a temperatura durante a Secundária.

Depois disso? Normalmente, Cold Crash, ou seja, baixa a temperatura o máximo possível pra estimular a floculação do fermento, para que ele vá para o fundo do fermentador, etc.

Ou seja, esqueça um pouco o nome Conditioning (pois te digo, é usado de várias formas diferentes em dezenas de livros diferentes), e pense no processo clássico.......... pra que serviria isso objetivamente e logicamente?

Sobre a frase "E, além disso, na garrafa o fermento vai ter que processar o priming para só depois processar os "by-products" gerados na fermentação.".

Que by-products? Nós não fazemos a Fermentação Secundária e inclusive aumentamos a temperatura justamente pra acabar com eles?

Ou seja, quando você chega no priming, a imensa maioria dos by-products já foi embora... então não é preciso se preocupar em ter grande quantidade de fermento na garrafa.

As maiores mudanças que ocorrem já dentro da garrafa são ocasionadas principalmente por decantação de coisas, e gostos que vão se tornando mais amenos, arredondados.

-----

Não sei se é o mesmo caso ou se você confundiu, mas uma coisa que, aí sim, todos os livros falam, é que um erro clássico que cervejeiros e cervejarias cometem é "get the beer out of the yeast too soon", mas isso basicamente quer dizer que eles não dão tempo suficiente pra cerveja fazer fermentação secundária (gelam ela muito cedo) ou às vezes filtram e mandam pros bright tanks, onde o fermento remanescente é quase zero.

Abraço,
 
Pois é, era por aí mesmo que eu tava raciocinando. Realmente, por que deixar a 12ºC, sendo que este é o limite mínimo de atuação da levedura?

Acredito que tenha mais sentido deixar numa temperatura dentro do limite de atuação da levedura, mas não tão perto do limite baixo (pois aí a levedura demoraria muito), nem tão perto do limite alto (talvez pra evitar a autólise?).

Agora, pelo o que entendi também, a fermentação secundária não acaba com absolutamente todos os by-products, pois não é justamente com as leveduras consumindo/modificando estes elementos no decorrer do tempo que faz com que uma cerveja com 6 meses de idade seja muito melhor que uma acabando de carbonatar? Quem amadurece a cerveja é a levedura, certo? Por isso uma cerveja pasteurizada nunca melhorará.

Bom, vou engarrafar logo então, já perdi muito tempo com essa fase de "conditioning", rss.

Obrigado!!!!!!!!
 
Pois é, era por aí mesmo que eu tava raciocinando. Realmente, por que deixar a 12ºC, sendo que este é o limite mínimo de atuação da levedura?

Acredito que tenha mais sentido deixar numa temperatura dentro do limite de atuação da levedura, mas não tão perto do limite baixo (pois aí a levedura demoraria muito), nem tão perto do limite alto (talvez pra evitar a autólise?).

Agora, pelo o que entendi também, a fermentação secundária não acaba com absolutamente todos os by-products, pois não é justamente com as leveduras consumindo/modificando estes elementos no decorrer do tempo que faz com que uma cerveja com 6 meses de idade seja muito melhor que uma acabando de carbonatar? Quem amadurece a cerveja é a levedura, certo? Por isso uma cerveja pasteurizada nunca melhorará.

Bom, vou engarrafar logo então, já perdi muito tempo com essa fase de "conditioning", rss.

Obrigado!!!!!!!!
Algumas cervejas com 6 meses são melhores, outras ficam piores.

O fermento atua, mas há varias outras coisas atuando, como também processos de simples decantação e mudanças meramente químicas, como a oxidação, responsável por grande parte da mudança de gosto da cerveja.

Não sei se você já leu o Yeast, mas o que eles indicam basicamente é isso...... Fermentação Primária, depois Fermentação Secundaria com temperatura mais alta........ depois é Cold Crash... Envase.. etc. Maturação é um processo eterno... ele ocorre pra sempre, desde sempre, e em todas as temperaturas..... COMO ele ocorre e o que ele faz é que pode ser manipulado com a temperatura.

Abraço,
 
Na secundaria continua a atenuação ou tem que atenuar na FG estimada já na primaria? Joguei hoje uma APA pra secundaria a 22° que estava com OG a 1.052 e a FG era pra estar em 1.010, mas está em 1.012 e mesmo assim fui pra secundaria na esperança de cair esses 2 pontos em 3 dias.
Fiz besteira e não vou mais atenuar ou posso seguir com o cold crash daqui 3 dias?

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Nem sempre se consegue a atenuação esperada. Isso é só uma estimativa! Depende de vários fatores... Pode ser que consiga os dois pontos sim. E pode ser que atenue mais ainda! Ou pode ser que pare por aí! Como disse, depende de vários fatores! O importante é ter certeza que a fermentação terminou...


Guilherme C.
 
Fixou ontem e hoje nos 1.012. Conclui que 48h sem atenuar, tivesse terminado.

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Na secundaria continua a atenuação ou tem que atenuar na FG estimada já na primaria? Joguei hoje uma APA pra secundaria a 22° que estava com OG a 1.052 e a FG era pra estar em 1.010, mas está em 1.012 e mesmo assim fui pra secundaria na esperança de cair esses 2 pontos em 3 dias.
Fiz besteira e não vou mais atenuar ou posso seguir com o cold crash daqui 3 dias?

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Se medir hoje e em 1 ou 2 dias a FG for a mesma, a fermentação foi concluída...
Nesse caso bastar ir subindo a temperatura 1ºC por dia e fazer a secundária (LAGER 16ºC e Ales 25ºC)

Após a secundária, cold crash e deixa a breja condicionada até que clarifique como espera.

Usando gelatina sem sabor, é possível clarificar a cerveja, deixando-a cristal...
 
Cuidado, as vezes o fermento pode ficar preguiçoso.
Vi a pouco uma belgian blonde com T58 atenuar somente até 1.022 (OG 1.056).
Foi preciso dar uma boa agitada no balde para o fermento "acordar" novamente.

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Vou deixar 10 dias em 1° qdo terminar a secundaria. Coloco a gelatina faltando 2 dias pra envasar?

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Vou deixar 10 dias em 1° qdo terminar a secundaria. Coloco a gelatina faltando 2 dias pra envasar?

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Eu coloco sempre a gelatina assim que gelar... mais tempo pra ela agir.
 
---------- POST EDITADO POR GUENTHER - INICIO ---------------

Usuário já postou a mesma dúvida que removi aqui em outro tópico.

Obviamente, fazer a mesma pergunta em várias partes do fórum não é uma prática recomendável.

--------------------------- FIM ----------------------------------------
 
Last edited by a moderator:
Se medir hoje e em 1 ou 2 dias a FG for a mesma, a fermentação foi concluída...
Nesse caso bastar ir subindo a temperatura 1ºC por dia e fazer a secundária (LAGER 16ºC e Ales 25ºC)

Após a secundária, cold crash e deixa a breja condicionada até que clarifique como espera.

Usando gelatina sem sabor, é possível clarificar a cerveja, deixando-a cristal...

Só um adendo, cuidado com a pressa de medir a gravidade igual em dois e já achar que a fermentação concluiu. Lembre de medir novamente depois de subir a temperatura.

Vejam o que aconteceu neste caso:
http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=409191
 
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