Relação entre pressão do manômetro e volumes de CO2

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rabello

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Olá pessoal,

quando estamos carbonatando garrafas via priming em temperatura ambiente, existe alguma forma simples de relacionar a pressão medida no manômetro da garrafa com a quantidade de CO2 (em volumes) e a temperatura ambiente?

Achei diversas fórmulas mas ainda não sei se consigo confiar nelas. :)


Exemplo:
Se minha temperatura ambiente é de 20C, e meu manômetro está medindo 4 bar, a expressão abaixo me daria:
Vols = ( P x 14.50377 + 14.695 ) x [ 0.01821 + 0.090115 x e^-(T x 1.8 / 43.11) ] – 0.003342
= 4,17 vol de co2 (ou 8,2g/l) É isso mesmo?

Conhecem alguma forma simples de saber se a carbonatação atingiu o ponto desejado?
 
Olá pessoal,

quando estamos carbonatando garrafas via priming em temperatura ambiente, existe alguma forma simples de relacionar a pressão medida no manômetro da garrafa com a quantidade de CO2 (em volumes) e a temperatura ambiente?

Achei diversas fórmulas mas ainda não sei se consigo confiar nelas. :)


Exemplo:
Se minha temperatura ambiente é de 20C, e meu manômetro está medindo 4 bar, a expressão abaixo me daria:
Vols = ( P x 14.50377 + 14.695 ) x [ 0.01821 + 0.090115 x e^-(T x 1.8 / 43.11) ] – 0.003342
= 4,17 vol de co2 (ou 8,2g/l) É isso mesmo?

Conhecem alguma forma simples de saber se a carbonatação atingiu o ponto desejado?

Eu uso esse manômetro da WE que tem duas medidas em Bar e o Volume de CO2: http://loja.weconsultoria.com.br/manometro-com-tampa-para-controle-de-pressao-na-refermentacao-p175/

Pela foto dá pra você ter uma ideia da equivalência talvez...

Não conheço a fórmula
 
Olá pessoal,

quando estamos carbonatando garrafas via priming em temperatura ambiente, existe alguma forma simples de relacionar a pressão medida no manômetro da garrafa com a quantidade de CO2 (em volumes) e a temperatura ambiente?

Achei diversas fórmulas mas ainda não sei se consigo confiar nelas. :)


Exemplo:
Se minha temperatura ambiente é de 20C, e meu manômetro está medindo 4 bar, a expressão abaixo me daria:
Vols = ( P x 14.50377 + 14.695 ) x [ 0.01821 + 0.090115 x e^-(T x 1.8 / 43.11) ] – 0.003342
= 4,17 vol de co2 (ou 8,2g/l) É isso mesmo?

Conhecem alguma forma simples de saber se a carbonatação atingiu o ponto desejado?
Conhece este site?: http://hbd.org/cgi-bin/recipator/recipator/carbonation.html
 
Olá pessoal,

quando estamos carbonatando garrafas via priming em temperatura ambiente, existe alguma forma simples de relacionar a pressão medida no manômetro da garrafa com a quantidade de CO2 (em volumes) e a temperatura ambiente?

Achei diversas fórmulas mas ainda não sei se consigo confiar nelas. :)


Exemplo:
Se minha temperatura ambiente é de 20C, e meu manômetro está medindo 4 bar, a expressão abaixo me daria:
Vols = ( P x 14.50377 + 14.695 ) x [ 0.01821 + 0.090115 x e^-(T x 1.8 / 43.11) ] – 0.003342
= 4,17 vol de co2 (ou 8,2g/l) É isso mesmo?

Conhecem alguma forma simples de saber se a carbonatação atingiu o ponto desejado?

Rabello, há algum tempo eu andei pesquisando sobre o assunto, e embora não conheça profundamente os cálculos, acredito que 8g/l dê uma carbonatação muito próxima de 4 volumes sim.

O que eu faço, e eu sei que está longe do ideal, é usar uma tabela de carbonatação forçada para ~estimar~ a quantidade de volumes obtida.

As vezes, eu uso a própia calculadora do BF, entro com o volume desejado, a temperatura e vejo se bate com o que tá no manomêtro e arredondo por aproximação. Longe do ideal, mas funciona pra mim.

http://www.brewersfriend.com/keg-carbonation-calculator/

Acredito que em breve eu irei migrar para o sistema de carbonatação forçada, pois priming é tem um certo carater de 'loteria' que me incomoda.

Tem garrafa que fica espetacular, a maioria fica boa depois de um tempo (que é indeterminado na maioria das vezes) , e tem uma ou duas garrafas que a carbonatação fica uma merda (desculpe o linguajar, mas não tenho outra forma de expressar minha frustração com o assunto priming. )

Engarrafar não me incomoda, pra ser sincero eu até gosto e prefiro a garrafa ao keg por motivos particulares, porém, essa 'não uniformidade' na carbonatação me irrita demais.

Sei que não é muita coisa, mas é o que tenho pra contribuir por hora.

Abraços.
 
@jalexandre, acredito que essa não uniformidade de pressão no seu priming seja porque você, suponho, coloca açúcar individualmente em cada garrafa ao envasar. Quando eu fazia priming eu fazia o açúcar invertido e misturava todo ele à cerveja que iria envasar, assim a quantidade ficava uniforme. A pressão nas garrafas sempre ficava igual.
 
@jalexandre, acredito que essa não uniformidade de pressão no seu priming seja porque você, suponho, coloca açúcar individualmente em cada garrafa ao envasar. Quando eu fazia priming eu fazia o açúcar invertido e misturava todo ele à cerveja que iria envasar, assim a quantidade ficava uniforme. A pressão nas garrafas sempre ficava igual.

Suposição super válida, mas não se aplica ao meu caso. :)

Eu não justifiquei no post anterior, mas a maioria da leva atinge o objetivo desejado. São de 2 ou 3 garrafas que ficam ruins, mas me frustra quando acontece, e me frustra muito.

Eu faço a calda de priming, coloco no fundo do balde e deixo a cerveja escorrer lentamente e ainda faço um leve whirpool para misturar.

Não duvido que essas 2 ou 3 garrafas iriam atingir a carbonatação adequada, mas, em quanto tempo? E se fizer frio demais durante a madrugada? Tchau tchau carbonatação, certo?

Hoje eu remedio a situação mantendo a cerveja recém envasada na geladeria de fermentação até a garrafa piloto estacionar, porém, não quero e não vou comprar uma segunda geladeira para controlar a carbonatação.

Mais fácil investir num sistema de CO2 e tirar o fator aleatório ( saúde da levedura ) do meio do caminho.

Acho que consegui explicar melhor agora. :D

Abraço!
 
Suposição super válida, mas não se aplica ao meu caso. :)

Eu não justifiquei no post anterior, mas a maioria da leva atinge o objetivo desejado. São de 2 ou 3 garrafas que ficam ruins, mas me frustra quando acontece, e me frustra muito.

Eu faço a calda de priming, coloco no fundo do balde e deixo a cerveja escorrer lentamente e ainda faço um leve whirpool para misturar.

Não duvido que essas 2 ou 3 garrafas iriam atingir a carbonatação adequada, mas, em quanto tempo? E se fizer frio demais durante a madrugada? Tchau tchau carbonatação, certo?

Hoje eu remedio a situação mantendo a cerveja recém envasada na geladeria de fermentação até a garrafa piloto estacionar, porém, não quero e não vou comprar uma segunda geladeira para controlar a carbonatação.

Mais fácil investir num sistema de CO2 e tirar o fator aleatório ( saúde da levedura ) do meio do caminho.

Acho que consegui explicar melhor agora. :D

Abraço!
Ok, entendi.
 
pois é @jalexandre,

isso está me incomodando muito também.

O final da minha fermentação se deu por volta de 20C. As tabelas na internet diziam que o CO2 residual dissolvido seria por volta de 0,9vol... Eu precisava chegar então a 2,5. Logo, seguindo a regra de outro de que 4g de açucar por litro geram 1 vol de CO2 (aproximadamente), eu precisaria de (2,5-0,9)*4=6,4g de açucar por litro. Cheguei a este mesmo valor usando diversas calculadoras online...

mas depois de 5 dias carbonatando em Temp ambiente (aqui cm VIX por volta de 25 nestes dias) o manômetro bateu em 4 bar e continuou subindo... perigoso... tive que jogar tudo na geladeira... Eu estou seguro que a fermentação já tinha acabado.. não tinha fermentáveis residuais na cerveja que pudessem estar gerando esta carbonatação "extra"....

Daí volto eu pra prancheta hehe.. onde o cálculo está errado? Ou será que é isso mesmo?...

Me ocorreu então outra possibilidade:
Ao final da fermentação, baixei a temperatura para 3C por uns 8 dias... Sem ter aberto a tampa do fermentador. Estou tendendo a acreditar que o CO2 que estava confinado no headspace foi reabsorvido aumentando o valor residual.. mas como calcular isso? não achei referência na internet....

enfim... carbonatação por priming ainda está me intrigando.... E engenheiro tem mania de querer entender o "porque" das coisas kkkkk

Bom, se alguém tiver uma luz, posta aí!

em tempo: a relação entre carbonatação em g/l e vol é: g/l*0,506=vol
 
pois é @jalexandre,

isso está me incomodando muito também.

O final da minha fermentação se deu por volta de 20C. As tabelas na internet diziam que o CO2 residual dissolvido seria por volta de 0,9vol... Eu precisava chegar então a 2,5. Logo, seguindo a regra de outro de que 4g de açucar por litro geram 1 vol de CO2 (aproximadamente), eu precisaria de (2,5-0,9)*4=6,4g de açucar por litro. Cheguei a este mesmo valor usando diversas calculadoras online...

mas depois de 5 dias carbonatando em Temp ambiente (aqui cm VIX por volta de 25 nestes dias) o manômetro bateu em 4 bar e continuou subindo... perigoso... tive que jogar tudo na geladeira... Eu estou seguro que a fermentação já tinha acabado.. não tinha fermentáveis residuais na cerveja que pudessem estar gerando esta carbonatação "extra"....

Daí volto eu pra prancheta hehe.. onde o cálculo está errado? Ou será que é isso mesmo?...

Me ocorreu então outra possibilidade:
Ao final da fermentação, baixei a temperatura para 3C por uns 8 dias... Sem ter aberto a tampa do fermentador. Estou tendendo a acreditar que o CO2 que estava confinado no headspace foi reabsorvido aumentando o valor residual.. mas como calcular isso? não achei referência na internet....

enfim... carbonatação por priming ainda está me intrigando.... E engenheiro tem mania de querer entender o "porque" das coisas kkkkk

Bom, se alguém tiver uma luz, posta aí!

em tempo: a relação entre carbonatação em g/l e vol é: g/l*0,506=vol

Não sou engenheiro (digamos que eu e a dona algebra temos lá nossas diferenças... ), mas o 'porque das coisas' também me tira o sono.

Eu costumo usar 6,5g/l (ignoro o residual por conveniência) com frequência e é bem raro a agulha do manômetro passar de 2 BAR a 20ºC.

Controlo a temperatura das garrafas nos primeiros 10 dias da carbonatação, espero a agulha estabilizar, e então eu boto parte na geladeira e parte no 'armário de cerveja'.

Já provou alguma? A pressão continua subindo?

Pode ter acontecido o que você falou, ela pode não ter atenuado até o final, ou pode ser contaminação por gushing.

Embora os cálculos me odeiem, não acho que eles estejam errados não.

Abraço.
 
Pessoal,

Eu nunca tive estes problemas, na verdade uso como "padrão" 6 g/L em todas as minhas levas independente do estilo, e sempre passa de 3 kgf (que em outro posto meu, comentei que por volta de 3,3 kgf é a pressão ideal para mim, pois com 2,5 acho que fica bem fraca).

Bom comentei isso, pois já pensei em mandar calibrar meus manometros, para ter certeza que a leitura está correta. Não fiz ainda, mas é algo a se pensar, pois por mais que seja um produto de qualidade, pode sim ter uma variação.

Agora o fato é que deve-se medir esta pressão sempre na mesma temperatura, ou seja, não dá pra dizer por exemplo que está com 2kgf e a temperatura do ambiente está em 15°C, pois realmente nesta temperatura ela já pode / deve ficar mais baixa.

Guilherme
 
Fala pessoal, fiz uma Weiss e engarrafei no sábado, coloquei 9g/ Litro de açúcar. Primeira vez que uso manômetro na garrafa, na segunda bateu 2.5 bar, na terça estava 3.9 bar, fiquei com medo de explodir tudo então baixei a temperatura da geladeira de 21 para 5. Na quarta de manhã estava marcado 3.65 bar, então pensei o seguinte, vou abrir uma garrafa e testar. Hoje quarta a noite abri uma garrafa e está bem carbonatada e espuma super consistente. Acho que o fato de ser Weiss e ter bastante levedura disponível o consumo do açúcar foi super rápido, e o fato de ter baixado a temperatura para 5°c acelerou a absorção do gás no líquido ..Enfim , carbonatei no sábado e quarta estava pronta ..
 
9g/L acho um pouco alto. Fez a coisa certa de colocar para gelar :) Ao resfriar, além do aumento de absorção, o gás na área livre da garrafa contrai e a pressão reduz um pouco, baixando a leitura do manômetro. Então é normal baixar mesmo. E vc ainda "hiberna" as leveduras, parando de gerar CO2 e evitando uma eventual explosão.
 
Fala pessoal, fiz uma Weiss e engarrafei no sábado, coloquei 9g/ Litro de açúcar. Primeira vez que uso manômetro na garrafa, na segunda bateu 2.5 bar, na terça estava 3.9 bar, fiquei com medo de explodir tudo então baixei a temperatura da geladeira de 21 para 5. Na quarta de manhã estava marcado 3.65 bar, então pensei o seguinte, vou abrir uma garrafa e testar. Hoje quarta a noite abri uma garrafa e está bem carbonatada e espuma super consistente. Acho que o fato de ser Weiss e ter bastante levedura disponível o consumo do açúcar foi super rápido, e o fato de ter baixado a temperatura para 5°c acelerou a absorção do gás no líquido ..Enfim , carbonatei no sábado e quarta estava pronta ..

9g/L pode ser muito ou pouco acima do comum, depende da temperatura que estava a breja qdo vc lacrou... se estava gelada entao o risco de explodir aumenta, se estiva em temperatura ambiente entao ai o risco diminui mas continua existindo.
 
9g/L pode ser muito ou pouco acima do comum, depende da temperatura que estava a breja qdo vc lacrou... se estava gelada entao o risco de explodir aumenta, se estiva em temperatura ambiente entao ai o risco diminui mas continua existindo.
Qual relação da temperatura na hora de encher as garrafas ? A relação não seria com a temperatura máxima de fermentação?
 
A hipótese de que quando fazemos o cold crash a zero grau o CO2 do headspace seria novamente dissolvido na cerveja é verdadeira?
 
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