Mauro1
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Prezados,
Estou começando este tópico porque passei um ano usando este sistema e finalmente desisti. Acredito que ele tenha seu nicho, por continuar sendo muito utilizado nos EUA, mas certamente não é o meu. Quero deixar minha impressão para usuários futuros falar das sutilezas deste método e trocar dicas para circundar seus defeitos.
Primeiramente: este é meu antigo equipamento
Ele tem uma bazooka relativamente curta, para evitar que se criem canais preferenciais pelas bordas (este é o primeiro erro de quem pensa que uma bazooka maior é sempre melhor). É uma tina da marca "Igloo", tem capacidade de 46L e não foi barata.
A razão pela qual eu decidi empregá-lo é que eu não acreditava que seria possível fazer brassagens com uma única panela e um único fogão. Inicialmente eu usava adições de água quente ou decocção para elevar a temperatura, mas logo esbarrei na triste realidade:
Aos poucos fui investindo mais e mais na decocção, que vi como um método superior à adição de água quente, se você não quiser "queimar etapas" ou sacrificar a OG da sua cerveja. Quando me dei conta vi que poderia abandonar a tina térmica por completo e fazer toda a brassagem na mesma panela que a fervura. E passei a usar a tina apenas para esquentar água quente para a lavagem (com um ebulidor).
Agora não é mais possível fazer a decocção, e talvez volte a usar a tina quando quiser empregar este método
Outra razão pela qual decidi parar de colocar mosto na tina: Se a vedação não for bem feita, o mosto vai vazar. E eu não estou dizendo que ele vá vazar para fora da tina, o mosto vai vazar para dentro da parede isolante e você nunca vai conseguir desmontar as duas camadas de PEAD para limpar/lavar a camada isolante intermediária.
Para quem está cogitando usar uma tina térmica, deixo minha opinião: Use apenas se quiser implementar um sistema HERMS. Neste caso sim, ela trará uma boa economia e será muito mais fácil de lavar que uma panela toda revestida de espuma e duct-tape.
Estou começando este tópico porque passei um ano usando este sistema e finalmente desisti. Acredito que ele tenha seu nicho, por continuar sendo muito utilizado nos EUA, mas certamente não é o meu. Quero deixar minha impressão para usuários futuros falar das sutilezas deste método e trocar dicas para circundar seus defeitos.
Primeiramente: este é meu antigo equipamento
Ele tem uma bazooka relativamente curta, para evitar que se criem canais preferenciais pelas bordas (este é o primeiro erro de quem pensa que uma bazooka maior é sempre melhor). É uma tina da marca "Igloo", tem capacidade de 46L e não foi barata.
A razão pela qual eu decidi empregá-lo é que eu não acreditava que seria possível fazer brassagens com uma única panela e um único fogão. Inicialmente eu usava adições de água quente ou decocção para elevar a temperatura, mas logo esbarrei na triste realidade:
- A cada adição de água que você faz, mais difícil se torna o próximo passo na rampa;
- Seguidas adições de água vão limitar a densidade do seu mosto;
- A transferência de água da panela para a tina acarretará perdas de calor significativas;
- Se você fizer decocção, ou precisará de uma panela extra ou terá o trabalho adicional de limpar a panela antes da fervura, e perderá tempo esquentando a água da lavagem depois da última decocção; e
- Nem sempre é tão fácil acertar "um terço" ou "metade" do mosto para fazer todo o ajuste de temperatura por decocção, a não ser que você sempre faça cerveja do mesmo estilo.
Aos poucos fui investindo mais e mais na decocção, que vi como um método superior à adição de água quente, se você não quiser "queimar etapas" ou sacrificar a OG da sua cerveja. Quando me dei conta vi que poderia abandonar a tina térmica por completo e fazer toda a brassagem na mesma panela que a fervura. E passei a usar a tina apenas para esquentar água quente para a lavagem (com um ebulidor).
Agora não é mais possível fazer a decocção, e talvez volte a usar a tina quando quiser empregar este método
Outra razão pela qual decidi parar de colocar mosto na tina: Se a vedação não for bem feita, o mosto vai vazar. E eu não estou dizendo que ele vá vazar para fora da tina, o mosto vai vazar para dentro da parede isolante e você nunca vai conseguir desmontar as duas camadas de PEAD para limpar/lavar a camada isolante intermediária.
Para quem está cogitando usar uma tina térmica, deixo minha opinião: Use apenas se quiser implementar um sistema HERMS. Neste caso sim, ela trará uma boa economia e será muito mais fácil de lavar que uma panela toda revestida de espuma e duct-tape.