Dúvida sobre Herms

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Mitus1

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Apr 17, 2015
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Eaí cervejeiros!

Herms

Tenho uma dúvida. Ando pesquisando a respeito desse método.
A dúvida é a seguinte:

Quando o mosto passa pela serpentina que está aquecida em banho maria, ele naturalmente deve elevar sua temperatura acima da temperatura da panela onde está os grãos. Quando todo o mosto estiver em equilíbrio térmico, ok! (Irei usar uma resistência elétrica).
Mas, e se eu quiser subir de rampa, digamos de 50º para 68º?
A temperatura da serpentina irá subir consideravelmente, até que o sistema entre em equilíbrio novamente. (Me corrijam se estiver errado por favor).

As pergunta são:

Não ocorrerá uma possível inativação enzimática durante a passagem pela serpentina?


Na decocção, o mosto fervido é inativado enzimaticamente. Não seria semelhante?


Após a inativação, se o mosto voltar a temperatura de sacarificação, as enzimas voltam a ficar ativas?

Abraço!
 
Eaí cervejeiros!

Herms

Tenho uma dúvida. Ando pesquisando a respeito desse método.
A dúvida é a seguinte:

Quando o mosto passa pela serpentina que está aquecida em banho maria, ele naturalmente deve elevar sua temperatura acima da temperatura da panela onde está os grãos. Quando todo o mosto estiver em equilíbrio térmico, ok! (Irei usar uma resistência elétrica).
Mas, e se eu quiser subir de rampa, digamos de 50º para 68º?
A temperatura da serpentina irá subir consideravelmente, até que o sistema entre em equilíbrio novamente. (Me corrijam se estiver errado por favor).

As pergunta são:

Não ocorrerá uma possível inativação enzimática durante a passagem pela serpentina?

Na decocção, o mosto fervido é inativado enzimaticamente. Não seria semelhante?

Após a inativação, se o mosto voltar a temperatura de sacarificação, as enzimas voltam a ficar ativas?

Abraço!

Oi Mitus,

Sim, no cenário de herms que vc está imaginando, ocorrerá isso, e será um problema.

As enzimas desnaturam, depois disso, não tem volta, não adianta voltar à temperatura anterior que elas não irão se recompor.

Por isso é importante que o herms não funcione dessa forma que vc está pensando, em um sobre-aquecimento do mosto pela serpentina, pra que depois de um tempo o sistema entre em equilíbrio. A forma correta de proceder é colocar o sensor que controla a resistência no retorno do mosto à panela, recém saindo do herms. Assim vc controla a temperatura do sistema de aquecimento, e o mosto não passará da temperatura correta.

A respeito da decocção, as enzimas se solubilizam no mosto. Então a decocção é feita muito mais com partículas sólidas (grãos, cascas, amido não dissolvido) do que com líquido. A primeira decocção vai praticamente sem líquido, justamente pra isso não afetar o processo de conversão. Vc pode fazer um paralelo com a famosa decocção das lambics, o "turbid mash", onde se faz justamente o contrário, se retira porções líquidas do mosto, que são fervidas e depois devolvidas. Assim essas cervejas vão com muito amido mal-convertido pra fermentação (e as bacterias se aproveitam muito disso).

Abraço
 
Oi Mitus,

Sim, no cenário de herms que vc está imaginando, ocorrerá isso, e será um problema.

As enzimas desnaturam, depois disso, não tem volta, não adianta voltar à temperatura anterior que elas não irão se recompor.

Por isso é importante que o herms não funcione dessa forma que vc está pensando, em um sobre-aquecimento do mosto pela serpentina, pra que depois de um tempo o sistema entre em equilíbrio. A forma correta de proceder é colocar o sensor que controla a resistência no retorno do mosto à panela, recém saindo do herms. Assim vc controla a temperatura do sistema de aquecimento, e o mosto não passará da temperatura correta.

A respeito da decocção, as enzimas se solubilizam no mosto. Então a decocção é feita muito mais com partículas sólidas (grãos, cascas, amido não dissolvido) do que com líquido. A primeira decocção vai praticamente sem líquido, justamente pra isso não afetar o processo de conversão. Vc pode fazer um paralelo com a famosa decocção das lambics, o "turbid mash", onde se faz justamente o contrário, se retira porções líquidas do mosto, que são fervidas e depois devolvidas. Assim essas cervejas vão com muito amido mal-convertido pra fermentação (e as bacterias se aproveitam muito disso).

Abraço


Muito obrigado pelas explicações!

Vou usar uma mangueira atóxica comum como todo mundo usa. Como tu instala o sensor na saida dela (retorno a panela)? Meu termostato é o TIC RGTI17.

Aproveitando, qual bomba hidráulica tu recomendaria?

Abraço!
 
Muito obrigado pelas explicações!

Vou usar uma mangueira atóxica comum como todo mundo usa. Como tu instala o sensor na saida dela (retorno a panela)? Meu termostato é o TIC RGTI17.

Aproveitando, qual bomba hidráulica tu recomendaria?

Abraço!

O ideal no mosto quente é usar mangueiras de silicone.

Pro sensor, normalmente se usa um T, de inox ou latão, onde o liquido vai passar e terá um pequeno poço termométrico pra inserir o sensor do TIC... não tenho fotos, mas pesquisando vc encontra...

Das bombas eu recomendo as Chugger, acho que elas tem uma potencia legal, são atóxicas e tem uma ótima durabilidade e resistência. Ela não é muito barata, mas dificilmente se encontra uma bomba de material atóxico com preço mais baixo, a não ser aquelas de 12v da china, mas não sei se elas dariam conta de um herms...
 
Bombinha da China num HERMS de 80L. Da conta tranquilo da mostura. Só não dá conta de fazer whirpool depois de resfriado mas ai é outra história.
Abraços
 

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O ideal no mosto quente é usar mangueiras de silicone.

Pro sensor, normalmente se usa um T, de inox ou latão, onde o liquido vai passar e terá um pequeno poço termométrico pra inserir o sensor do TIC... não tenho fotos, mas pesquisando vc encontra...

Das bombas eu recomendo as Chugger, acho que elas tem uma potencia legal, são atóxicas e tem uma ótima durabilidade e resistência. Ela não é muito barata, mas dificilmente se encontra uma bomba de material atóxico com preço mais baixo, a não ser aquelas de 12v da china, mas não sei se elas dariam conta de um herms...

Quanto ao sensor era exatamente o que eu estava pensando.
Quanto a bomba, o preço é bem salgado, em torno de 800,00 reais.
Inviável pra mim no momento.

Obrigado pelos esclarecimentos!
 
Bombinha da China num HERMS de 80L. Da conta tranquilo da mostura. Só não dá conta de fazer whirpool depois de resfriado mas ai é outra história.
Abraços

Onde tu comprou essa bombinha?
Quanto pagou?
É alimentícia?

Obrigado!
 
Paguei 30 dolares no Aliexpress. Ela é food grade e suporta até 110 graus. Mas o único detalhe é que parece feita de lego, extremamente frágil. Tem que manusear com cuidado.
 
Pessoal

Só uma coisa pra reflexão. Eu perguntei pra mais de um vendedor dessas bombinhas no Ali express sobre qual tipo de plástico que o cabeçote dessas bombinhas são produzidas. Perguntei se é de Polysulfone, o mesmo material do cabeçote da Chugger. É um plastico realmente atoxico, usado até na medicina.

Eu achei muito estranho pois TODOS me responderam "high quality plastic" ou "high quality Engineering plastic"

Eu não quero julgar ninguém.... mas achei muito estranho o fato deles não dizerem especificamente qual tipo de material.

Pelo menos pra mim, omitiram a informação. Por qual motivo?

Impossível saber, mas pra mim já inviabiliza a compra de uma coisa dessas
 
Pessoal

Só uma coisa pra reflexão. Eu perguntei pra mais de um vendedor dessas bombinhas no Ali express sobre qual tipo de plástico que o cabeçote dessas bombinhas são produzidas. Perguntei se é de Polysulfone, o mesmo material do cabeçote da Chugger. É um plastico realmente atoxico, usado até na medicina.

Eu achei muito estranho pois TODOS me responderam "high quality plastic" ou "high quality Engineering plastic"

Eu não quero julgar ninguém.... mas achei muito estranho o fato deles não dizerem especificamente qual tipo de material.

Pelo menos pra mim, omitiram a informação. Por qual motivo?

Impossível saber, mas pra mim já inviabiliza a compra de uma coisa dessas

Isso sempre me deixa bolado também, informações genéricas.
 
Caros colegas,

o uso de plástico em equipamentos alimentícios é bastante complicado, principalmente - mas não exclusivamente - se haverá aumento de temperatura. O processo de fabricação e moldagem de peças de plástico envolve uma série de catalizadores e outros químicos que podem ser introduzidos, mesmo em pequenas quantidades, nos alimentos. Alguns destes produtos possuem toxicidade comprovada e outros suspeitas .
O plástico para uso alimentar precisa ser de um tipo específico e ser fabricado de uma forma específica para evitar que introduza contaminação nos alimentos.

Os produtos de plástico para uso alimentar no Brasil já estão sujeitos a uma série de normas e regras para evitar este tipo de contaminação mas estes produtos chineses muitas vezes não passam por nenhum tipo de fiscalização.

Cuidado redobrado ao escolher e comprar estes produtos.
 
Eaí cervejeiros!

Herms

Tenho uma dúvida. Ando pesquisando a respeito desse método.
A dúvida é a seguinte:

Quando o mosto passa pela serpentina que está aquecida em banho maria, ele naturalmente deve elevar sua temperatura acima da temperatura da panela onde está os grãos. Quando todo o mosto estiver em equilíbrio térmico, ok! (Irei usar uma resistência elétrica).
Mas, e se eu quiser subir de rampa, digamos de 50º para 68º?
A temperatura da serpentina irá subir consideravelmente, até que o sistema entre em equilíbrio novamente. (Me corrijam se estiver errado por favor).

As pergunta são:

Não ocorrerá uma possível inativação enzimática durante a passagem pela serpentina?

Cara, primeiro é preciso entender o funcionamento de um HERMS correto. HERMS mesmo tem recirculação constante.. e a temperatura deve ser medida no mosto na saída da serpentina o mais próximo possível da panela, ou em casos de equipamentos bem pequenos, até pode ser no grãos, preferencialmente mais na parte de cima (onde estará sempre o líquido mais quente que entra).

Ou seja... durante uma rampa de 50 pra 68.... o que vai ocorrer, tua resistência vai ligar, vai aquecer a água, mas esse calor gerado é trocado com o mosto (através da serpentina) que "rouba" essa potência calorífica gerada pela resistência e manda pra panela de mosturação............ ou seja, é como aquecer a panela de mosturação de forma indireta, por isso o Heat Exchange Recirculating Mash System.

Ou seja, numa rampa... o que interessa é o mosto que volta pra panela.... e enquanto ele não estiver voltando na temperatura que tu programou (68) a água vai ter que ser aquecida pra gerar calor suficiente pra isso. A quanto vai ficar essa temperatura da água? Normalmente alguns graus acima da temperatura atual do mosto. Quanto exatamente? Não interessa.... vai ficar a quanto precisar... essa preocupação pode ser abstraída.

Agora pense o seguinte... o mosto vai sair "frio" da panela, vai ser aquecido rapidamente, e depois já volta pra panela, sendo que esse ciclo total de sair, ser aquecido, e voltar, ocorre em alguns segundos..... uma vez que o mosto volta pra panela, ele já entra em contato com mosto mais frio, e já baixa novamente porque ele "divide" o calor dele com o líquido mais frio da panela, e isso vai elevando a temperatura como um todo.

Esse "rápido aquecimento" gerado pela serpentina vai inativar enzimas? Resposta rápida: NÃO. Responsa complexa: é desprezível.... pode até ocorrer, centenas de milhares de cervejeiros no mundo usam sistemas assim e nunca se relatou substancialmente problemas relativos a isso. Ocorre que a desnaturação das enzimas não é "instantânea"..... ela demora um tempo em alta temperatura para se desnaturar, e isso é gradual........ resumindo.... utilizando um HERMS que esteja funcionando de forma correta, esqueça esse problema.

Por que eu enfatizo no "HERMS de forma correta"? Pq já vi gente fazer HERMS deixando a água da serpentina a 90, 100 graus...... e o termostato só ligava a bomba quando a temperatura do meio dos grãos caia.......... aí quando ela ligava, fazia o mosto voltar fervendo pra panela para aquecer o "todo". Ou seja....... é um equívoco completo. Meu primeiro HERMS tinha semelhanças com isso.... e MESMO fazendo esse absurdo, nunca tive problema de conversão.... longe disso.

Ou seja, é preciso fazer um grande, imenso absurdo pra ter problemas com isso.




Na decocção, o mosto fervido é inativado enzimaticamente. Não seria semelhante?

Não... é muita diferença..... um é fervido durante vários minutos, com grãos, etc. Outro é só o líquido que sofre um rápido aquecimento (e posterior resfriamento).


Após a inativação, se o mosto voltar a temperatura de sacarificação, as enzimas voltam a ficar ativas?

Abraço!

Não, mas novamente, não se preocupe com inativação se estiver usando um setup de HERMS minimamente dentro do normal.

Abraço,
 
Pessoal

Só uma coisa pra reflexão. Eu perguntei pra mais de um vendedor dessas bombinhas no Ali express sobre qual tipo de plástico que o cabeçote dessas bombinhas são produzidas. Perguntei se é de Polysulfone, o mesmo material do cabeçote da Chugger. É um plastico realmente atoxico, usado até na medicina.

Eu achei muito estranho pois TODOS me responderam "high quality plastic" ou "high quality Engineering plastic"

Eu não quero julgar ninguém.... mas achei muito estranho o fato deles não dizerem especificamente qual tipo de material.

Pelo menos pra mim, omitiram a informação. Por qual motivo?

Impossível saber, mas pra mim já inviabiliza a compra de uma coisa dessas


Pois é galera!

Enfim, comprei a bombinha T38. Tô esperando chegar.
Vou usar até poder comprar uma melhor.
Fazer o que?

MUITOSSSSSSSS pelo que vi usam de máquina de lavar que deve ser pior.
Mas, enfim, sou eu que vou tomar. Assumo o risco.

Esse lance de substâncias cancerígenas realmente preocupa.
Mas se pararmos para pensar, tudo que consumimos hoje, possui indiretamente alguma substância cancerígena.

Carnes hormonizadas, agrotóxicos e por aí vai.

A questão é probabilidade.

A probabilidade aumenta consumindo uma cerveja produzida desse modo? Certamente sim.

Mas vou usando assim mesmo, quando puder compro uma de inox.
Acho até que vale a pena importar do EUA. Vamos pagar uns 350 reais de cambio mais (na pior da hipóteses) 100% em impostos.
 
Cara, primeiro é preciso entender o funcionamento de um HERMS correto. HERMS mesmo tem recirculação constante.. e a temperatura deve ser medida no mosto na saída da serpentina o mais próximo possível da panela, ou em casos de equipamentos bem pequenos, até pode ser no grãos, preferencialmente mais na parte de cima (onde estará sempre o líquido mais quente que entra).

Ou seja... durante uma rampa de 50 pra 68.... o que vai ocorrer, tua resistência vai ligar, vai aquecer a água, mas esse calor gerado é trocado com o mosto (através da serpentina) que "rouba" essa potência calorífica gerada pela resistência e manda pra panela de mosturação............ ou seja, é como aquecer a panela de mosturação de forma indireta, por isso o Heat Exchange Recirculating Mash System.

Ou seja, numa rampa... o que interessa é o mosto que volta pra panela.... e enquanto ele não estiver voltando na temperatura que tu programou (68) a água vai ter que ser aquecida pra gerar calor suficiente pra isso. A quanto vai ficar essa temperatura da água? Normalmente alguns graus acima da temperatura atual do mosto. Quanto exatamente? Não interessa.... vai ficar a quanto precisar... essa preocupação pode ser abstraída.

Agora pense o seguinte... o mosto vai sair "frio" da panela, vai ser aquecido rapidamente, e depois já volta pra panela, sendo que esse ciclo total de sair, ser aquecido, e voltar, ocorre em alguns segundos..... uma vez que o mosto volta pra panela, ele já entra em contato com mosto mais frio, e já baixa novamente porque ele "divide" o calor dele com o líquido mais frio da panela, e isso vai elevando a temperatura como um todo.

Esse "rápido aquecimento" gerado pela serpentina vai inativar enzimas? Resposta rápida: NÃO. Responsa complexa: é desprezível.... pode até ocorrer, centenas de milhares de cervejeiros no mundo usam sistemas assim e nunca se relatou substancialmente problemas relativos a isso. Ocorre que a desnaturação das enzimas não é "instantânea"..... ela demora um tempo em alta temperatura para se desnaturar, e isso é gradual........ resumindo.... utilizando um HERMS que esteja funcionando de forma correta, esqueça esse problema.

Por que eu enfatizo no "HERMS de forma correta"? Pq já vi gente fazer HERMS deixando a água da serpentina a 90, 100 graus...... e o termostato só ligava a bomba quando a temperatura do meio dos grãos caia.......... aí quando ela ligava, fazia o mosto voltar fervendo pra panela para aquecer o "todo". Ou seja....... é um equívoco completo. Meu primeiro HERMS tinha semelhanças com isso.... e MESMO fazendo esse absurdo, nunca tive problema de conversão.... longe disso.

Ou seja, é preciso fazer um grande, imenso absurdo pra ter problemas com isso.






Não... é muita diferença..... um é fervido durante vários minutos, com grãos, etc. Outro é só o líquido que sofre um rápido aquecimento (e posterior resfriamento).




Não, mas novamente, não se preocupe com inativação se estiver usando um setup de HERMS minimamente dentro do normal.

Abraço,


Esclarecedor! Realmente sempre que vamos pensar nos processos químicos, temos que pensar na escala da nossa produção.
Produzir 20 litros é muitooooo diferente que produzir 20 m³.

Aproveitando o tópico, vou utilizar uma panelinha totalmente isolada termicamente de 6 litros só para a serpentina. Qual potência da resistência tu recomendaria para esse volume?

Abraço!
 
Depende do tamanho da leva, não do tamanho da panelinha.

Cara.. já usei 3000 watts pra um HERMS onde eu fazia 100 litros, e funcionava bem, mas se fosse 4 ou 5000, seria mais rápido.

Ou seja, entre 300 e 500 watts para cada 10 litros. Ou seja, levas de 50 litros, eu recomendaria no mínimo 1500, e no máximo 2500 watts para a resistência do HERMS. 100 litros.... entre 3000 e 5000. 10 litros.. entre 300 e 500 watts.

Varia.. não é exato... depende de cada equipamento, perdas térmicas, etc... mas essas faixas de potência que citei funcionam.

No caso do HERMS que eu tinha de 1000 litros, 3000 watts funcionavam satisfatoriamente bem pq tanto a panela de mosturação e a panela do HERMS tinham isolante térmico.

Abraço,
 
Depende do tamanho da leva, não do tamanho da panelinha.

Cara.. já usei 3000 watts pra um HERMS onde eu fazia 100 litros, e funcionava bem, mas se fosse 4 ou 5000, seria mais rápido.

Ou seja, entre 300 e 500 watts para cada 10 litros. Ou seja, levas de 50 litros, eu recomendaria no mínimo 1500, e no máximo 2500 watts para a resistência do HERMS. 100 litros.... entre 3000 e 5000. 10 litros.. entre 300 e 500 watts.

Varia.. não é exato... depende de cada equipamento, perdas térmicas, etc... mas essas faixas de potência que citei funcionam.

No caso do HERMS que eu tinha de 1000 litros, 3000 watts funcionavam satisfatoriamente bem pq tanto a panela de mosturação e a panela do HERMS tinham isolante térmico.

Abraço,


Beleza! Abraço!
 
Depende do tamanho da leva, não do tamanho da panelinha.

...

No caso do HERMS que eu tinha de 1000 litros, 3000 watts funcionavam satisfatoriamente bem pq tanto a panela de mosturação e a panela do HERMS tinham isolante térmico

É isso mesmo? 1000 L com 3000 W?

E para a panela de fervura, qual a regrinha?

SDS,

Fabiano
 
@Mitus e @Guenther, e para a panrla de fervura, qual seria a regrinha?
 
1000 watts para cada 10 litros, pela minha experiência, se quiseres uma fervura intensa.
 
Estou a +- 1 ano utilizando sistema herms 230 L, eu utilizo uma resistência de 6000w e da conta tranquilo, esquenta 100 na panela dos grãos e mais 100 na panela de agua quente onde fica a serpentina a 55°c em 30 minutos, apos isso vou fazendo as rampas sem dificuldades depois da ultima rampa 70°c, na outra panela onde vai ferver com 200 l, chega a 100°c em aproximadamente 20 minutos com uma resistência igual de 6000w. Uma coisa que falo sobre resistências muito grandes a partir de 4000w
que a carga é muito alta levando a investimentos maiores por conta de padrão que tem na residencia, bitola de fios e contactores.
Não adianta querer matar uma mosca com uma bazuca kkkk. custo beneficio!
 
Estou a +- 1 ano utilizando sistema herms 230 L, eu utilizo uma resistência de 6000w e da conta tranquilo, esquenta 100 na panela dos grãos e mais 100 na panela de agua quente onde fica a serpentina a 55°c em 30 minutos, apos isso vou fazendo as rampas sem dificuldades depois da ultima rampa 70°c, na outra panela onde vai ferver com 200 l, chega a 100°c em aproximadamente 20 minutos com uma resistência igual de 6000w. Uma coisa que falo sobre resistências muito grandes a partir de 4000w
que a carga é muito alta levando a investimentos maiores por conta de padrão que tem na residencia, bitola de fios e contactores.
Não adianta querer matar uma mosca com uma bazuca kkkk. custo beneficio!

No meu caso vou usar resistência só para a serpentina. Na hora da fervura, vou no fogo mesmo. A fervura não da trabalho nenhum. O que da trabalho é a mostura. Como faço levas de 30 litros a fervura é rápida com meu fogareiro. Agora fico imaginando ferver 230 litros no fogo :eek:
 
Fiquei com uma dúvida meio básica depois das respostas do Tiago e do Guenther:

Entendi que o sensor da resistência deve ficar na saída da serpentina, o mais próximo da panela, mas, ainda assim, há uma diferença de temperatura entre essa temperatura (da saída da serpentina) e a temperatura dos grãos.

Pelo menos aqui deu diferença. Por mais que a saída serpentina seja muito próxima à panela dos grãos, há perda com o "chuveiro" na cama de grãos, por exemplo.

Enfim, a temperatura do líquido na saída não é a mesma dos grãos.

Neste contexto, como proceder? Vocês medem as duas temperaturas? Ou é correto levar em conta apenas temperatura do líquido da saída e só?

Obrigado
 
Fiquei com uma dúvida meio básica depois das respostas do Tiago e do Guenther:

Entendi que o sensor da resistência deve ficar na saída da serpentina, o mais próximo da panela, mas, ainda assim, há uma diferença de temperatura entre essa temperatura (da saída da serpentina) e a temperatura dos grãos.

Pelo menos aqui deu diferença. Por mais que a saída serpentina seja muito próxima à panela dos grãos, há perda com o "chuveiro" na cama de grãos, por exemplo.

Enfim, a temperatura do líquido na saída não é a mesma dos grãos.

Neste contexto, como proceder? Vocês medem as duas temperaturas? Ou é correto levar em conta apenas temperatura do líquido da saída e só?

Obrigado
A questão é.... dá diferença? Claro que dá... não tem como não dar.

Isso importa? Não.

O importante é que conforme anda a recirculação, a panela inteira tende a homogeneizar, e o mais importante é que o líquido (onde estão as enzimas... não nos grãos) nunca vai passar da temperatura X que tu configurou.

Ou seja, esquece a temperatura do grão como o mais importante... os amidos se gelatinizam e se solubilizam no líquido, assim como as enzimas.

Resumindo, o mais importante é um controle uniforme e seguro. Ao longo do tempo, tu que vais avaliar que tipo de corpo mosturar a 67 ou 63, ou 69 te dá em termos de resultados, e a partir daí que tu vais usar teu equipamento.... com base nele mesmo.

Resumindo... mosturar num tipo de equipamento, a 68 (por exemplo).... absolutamente NUNCA quer dizer que fazer cerveja num outro equipamento a 68 graus vai dar o mesmo resultado.

Pra mim, por exemplo, quando contruo um equipamento novo, faço uma cerveja a uma determinada temperatura.... sei lá... 68 graus, e depois de pronta a cerveja, avalio como ficou. Pronto! Aquele é meu ponto de partida... a partir dali eu sei como fica o corpo de uma cerveja mosturada a 68 graus NAQUELE equipamento, e é isso que me interessa... não a temperatura em si. Temperatura é algo meio relativo..... pois mosturar num sistema de infusão simples.... com queda de temperatura, é bem diferente de mosturar num RIMS, ou num HERMS, etc.

Qual é a PRINCIPAL coisa quando vamos medir a temperatura num sistema assim? É ficar DESPREOCUPADO em relação a dar alguma M.... e ter controle. Se tu medir a temperatura no meio dos grãos, o que pode ocorrer? Ocorre que, digamos, se tu queres 68 graus..... até a temperatura subir pra 68 lá naquele ponto dos grãos, o mosto pode estar entrando lá em cima a 70... 72... 74... etc, e isso depende COMPLETAMENTE da forma com que cada um montou seu equipamento. Já se tu controlar a temperatura medindo-a na entrada do mosto na panela (retorno... depois da serpentina), o mosto em si nunca vai passar do que tu queres.... e isso torna QUALQUER SETUP de equipamentos seguro, ou seja, não interessa se é 10 litros, 50, 100..... todos vão funcionar pq a temperatura nunca vai passar disso, e nunca vai ter problema de inativação de enzimas, etc.

Resumindo.... medir a temperatura do mosto funciona sempre, pra qualquer equipamento, independente se o cara montou um equipamento show.... ou se foi um monte de gambiarras.

Medir a temperatura no meio dos grãos, dependendo do equipamento, do tamanho, etc..... pode ser um desastre completo. Exemplo... imagine um HERMS numa panela de 200 litros? Medir só no meio dos grãos ia ser um desastre. Já numa panela de 10 litros..... não.... vai funcionar tranquilo.

Medir a temperatura do mosto no retorno? Funciona em qualquer equipamento.

E lembrando.... eu não reinventei a roda. Isso já é discutido há mais de 10 anos no HomebrewTalk americano.

Abraço,
 
A questão é.... dá diferença? Claro que dá... não tem como não dar.

Isso importa? Não.

O importante é que conforme anda a recirculação, a panela inteira tende a homogeneizar, e o mais importante é que o líquido (onde estão as enzimas... não nos grãos) nunca vai passar da temperatura X que tu configurou.

Ou seja, esquece a temperatura do grão como o mais importante... os amidos se gelatinizam e se solubilizam no líquido, assim como as enzimas.

Resumindo, o mais importante é um controle uniforme e seguro. Ao longo do tempo, tu que vais avaliar que tipo de corpo mosturar a 67 ou 63, ou 69 te dá em termos de resultados, e a partir daí que tu vais usar teu equipamento.... com base nele mesmo.

Resumindo... mosturar num tipo de equipamento, a 68 (por exemplo).... absolutamente NUNCA quer dizer que fazer cerveja num outro equipamento a 68 graus vai dar o mesmo resultado.

Pra mim, por exemplo, quando contruo um equipamento novo, faço uma cerveja a uma determinada temperatura.... sei lá... 68 graus, e depois de pronta a cerveja, avalio como ficou. Pronto! Aquele é meu ponto de partida... a partir dali eu sei como fica o corpo de uma cerveja mosturada a 68 graus NAQUELE equipamento, e é isso que me interessa... não a temperatura em si. Temperatura é algo meio relativo..... pois mosturar num sistema de infusão simples.... com queda de temperatura, é bem diferente de mosturar num RIMS, ou num HERMS, etc.

Qual é a PRINCIPAL coisa quando vamos medir a temperatura num sistema assim? É ficar DESPREOCUPADO em relação a dar alguma M.... e ter controle. Se tu medir a temperatura no meio dos grãos, o que pode ocorrer? Ocorre que, digamos, se tu queres 68 graus..... até a temperatura subir pra 68 lá naquele ponto dos grãos, o mosto pode estar entrando lá em cima a 70... 72... 74... etc, e isso depende COMPLETAMENTE da forma com que cada um montou seu equipamento. Já se tu controlar a temperatura medindo-a na entrada do mosto na panela (retorno... depois da serpentina), o mosto em si nunca vai passar do que tu queres.... e isso torna QUALQUER SETUP de equipamentos seguro, ou seja, não interessa se é 10 litros, 50, 100..... todos vão funcionar pq a temperatura nunca vai passar disso, e nunca vai ter problema de inativação de enzimas, etc.

Resumindo.... medir a temperatura do mosto funciona sempre, pra qualquer equipamento, independente se o cara montou um equipamento show.... ou se foi um monte de gambiarras.

Medir a temperatura no meio dos grãos, dependendo do equipamento, do tamanho, etc..... pode ser um desastre completo. Exemplo... imagine um HERMS numa panela de 200 litros? Medir só no meio dos grãos ia ser um desastre. Já numa panela de 10 litros..... não.... vai funcionar tranquilo.

Medir a temperatura do mosto no retorno? Funciona em qualquer equipamento.

E lembrando.... eu não reinventei a roda. Isso já é discutido há mais de 10 anos no HomebrewTalk americano.

Abraço,

Você teria como explicar a forma de colocar o sensor na saída da serpentina sem vazar mosto? O meu sensor é daqueles do controlador COEl
 
Você teria como explicar a forma de colocar o sensor na saída da serpentina sem vazar mosto? O meu sensor é daqueles do controlador COEl
Não precisa ser na saída da serpentina, pode ser na entrada da panela de mosturação.

Basta fazer um T com um poço termométrico.

Aqui a foto de um antigo equipamento:

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Não precisa ser na saída da serpentina, pode ser na entrada da panela de mosturação.

Basta fazer um T com um poço termométrico.

Aqui a foto de um antigo equipamento:

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OK Guenther .... obrigado. Já Comprei posso térmico no mercado livre. hehehe
 
Perdão perguntar @Guenther, mas qual é essa espuma isolante que você usa em seus equips e que tipo de loja devo procurar para acha-la?
 
Perdão perguntar @Guenther, mas qual é essa espuma isolante que você usa em seus equips e que tipo de loja devo procurar para acha-la?

Encontra em lojas de refrigeração. Se chama espuma elastomérica. Existem mantas, e espaguetes para isolar tubulações. Não é barato, mas é excelente.
 
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