Carbonatação

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Cipriani

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Nov 27, 2014
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Pessoal, fiz uma APA com data marcada para o consumo: esse fim de semana. É a primeira vez que faço uma leva encomendada para uma festa. Calculei três semanas para a carbonatação. Para minha tristeza, abri uma ontem e.....pouquíssimo CO2. Cerveja sem gás é dureza. Como foi a primeira vez que fiz cold crash (primeira leva com temperatura controlada), a causa que consigo atribuir a esse problema é ter feito o priming com temperatura muito baixa.

A cerveja estava a zero grau na geladeira, para fins de cálculo do açúcar eu considerei a temperatura a 8 graus (tirar da geladeira, trasfegar pra o balde do priming, engarrafar). Depois de engarrafada, ainda gelada eu guardei a cerveja. Depois de duas semanas, primeira prova: sem gás. Como a temperatura estava por volta de 20 graus, eu resolvi aumentar para 24 graus durante cinco dias, antes disso ainda dei uma balançada na garrafa pra misturar o fermento depositado no fundo. Depois disso: pouquíssimo gás.

Depois do cold crash, vocês engarrafam direto a temperatura baixa, ou esperam voltar a temperatura ambiente para o priming? Logo a etapa mais fácil que é a carbonatação foi dar problema.
 
Eu já tiro da geladeira a 0 grau, coloco o primming e engarrafo. Depois fica fora da geladeira mesmo, temperatura ambiente.

15 dias depois está carbonatada.

Abcs
 
Quantas gramas de açúcar/litro usou no priming?

Quantos litros finais engarrafou?

Onde manteve as garrafas?

Verificou se ficaram bem arrolhadas as tampinhas?
 
Pois é, carbonatação é pra ser uma etapa fácil, mas para mim até agora não consegui uma boa carbonatação das minhas levas.
Já coloquei 6g/L, aumentei para 7g nas levas seguintes e mesmo assim continua pouco gás.
Eu faço como tu fez, tiro o balde da geladeira e já engarrafo direto, depois deixo em temperatura ambiente por mais de 15 dias.
To começando a achar que pode ser as tampinhas mal fechadas.
 
Como vcs mediram o volume de cerveja a ser carbonatado?

No meu fermentador 20L equivalem a 36cm. Antes de engarrafar meço a altura do mosto no balde e faço uma regra de 3. Geralmente uso 8g/L pois gosto de cerveja mais carbonatada. Sempre deu certo.
 
Vocês usam um valor fixo de açúcar, independentemente do estilo e da temperatura da cerveja?
Eu utilizo a calculadora da Brewers Friend e informo o volume de CO2 desejado e a temperatura da cerveja. O meu problema acho que foi na avaliação da temperatura da cerveja. Como a cerveja estava em cold crash a 0 grau, com a retirada da geladeira, com a trasfega e o engarrafamento eu chutei a temperatura em 8 graus. Talvez tenha sido baixa essa temperatura.
 
Faço primming a 0 graus tb
To usando 6,5 gramas de açúcar pra todas e maioria das vezes manômetro bate 2,5 de pressão em 1 semana no máximo 2
Pra weiss 8 gramas, pressão 3,5
 
Pessoal, a minha dúvida não era em que temperatura fazer o priming, mas sim qual temperatura usar na calculadora. Para quem faz o priming usando quantidade fixa de açúcar, isso não tem diferença. A resposta encontrei no homebrew americano: a maior temperatura atingida durante a fermentação, no meu caso deveria ter sido 25 graus (final da secundária) e não a temperatura no momento do envase.

http://www.homebrewtalk.com/showthread.php?t=442103&page=3

Like we said - the warmest temperature it achieved.

It helps if you understand WHY the calculator is asking for this. If you ferment your beer at 65° F, it produces a bunch of CO2 which vents off out your airlock. But some of it stays in solution. If you then allow the beer to warm up to 72° F, some of that CO2 will come out of solution, because it's not as soluble at warmer temperatures.

If you then chill it down to 40° F, then the amount of CO2 in solution doesn't change. It's not like as you cool it down, the beer "sucks back in" some of the CO2 it vented off at the warmer temperatures.

The calculator is asking you for the warmest temperature so it can account for CO2 that is already in solution, and calculate the correct amount of priming sugar to get you up to the desired volumes of CO2. A beer that was fermented at 65° F the entire time and then bottled will have more CO2 in it than a beer that was allowed to warm up to 72°F, so will need less priming sugar. The fact that both beers were later chilled down to 40° F doesn't change that calculation at all. They will still have the same amount of CO2 in solution as they did when they were at their warmest temperatures.
 
Na verdade, vai depender do tempo de cold crash. Caso o cold crash tenha sido muito longo, o CO2 volta a se diluir na cerveja. Aí não sei se é possível usar as calculadoras de priming, pois essa diluição vai ser uma função do tempo em que a cerveja ficou na temperatura baixa. Acho que uns três dias de cold crash não é suficiente para absorver o gas de volta, mas isso é chute.
 
Quantos gramas de açúcar você usou e quantos litros engarrafou?
Estou achando que você usou pouco açúcar.
 
Quantos gramas de açúcar você usou e quantos litros engarrafou?
Estou achando que você usou pouco açúcar.

Sim, Gilba, se a carbonatação foi insuficiente a causa foi pouco açúcar. Mas a pergunta que me fiz foi por que usei pouco açúcar se o cálculo que fiz foi utilizando a calculadora de priming do brewers friend?

A resposta encontrei nos posts do home brew acima. O próprio brewers friend faz um alerta:

* Temperature of Beer used for computing dissolved CO2:
The beer you are about to package already contains some CO2 since it is a naturally occurring byproduct of fermentation. The amount is temperature dependent. The temperature to enter is usually the fermentation temperature of the beer, but might also be the current temperature of the beer. If the fermentation temperature and the current beer temperature are the same life is simple.

However, if the beer was cold crashed, or put through a diacetyl rest, or the temperature changed for some other reason... you will need to use your judgment to decide which temperature is most representative. During cold crashing, some of the CO2 in the head space will go back into the beer. If you cold crashed for a very long time this may represent a significant increase in dissolved CO2. There is a lot of online debate about this and the internet is thin on concrete answers backed by research. We are open to improving the calculator so please let us know of any sources that clarify this point.
 
O que mais me incomoda não é errar, mas sim não descobrir o que causou o erro.
 
Quando uso essa calculadora, uso a temperatura da fermentação primária, que é onde foi gerado o CO2 residual.
 
cervejeiro, talvez possa ser tampa sim ou processo de tampar. Em uma leva minha de 24 garrafas 3 ficaram sem gás. Nunca tinha passado por isso antes. Eu condenei as tampas pois a boca das garrafas estavam boas. E sempre aperto a tampadora no mínimo 3 vezes girando as garrafas. Por isso condenei as tampinhas.

Talvez seja interessante investigar nessa linha também.

Cheers!!
 
Sem dúvida Tiago, mas é importante considerar a temperatura correta na calculadora de priming. As variáveis das calculadoras são o volume e a temperatura, então é importante ter certeza nessas medidas.
 
Sim, Gilba, se a carbonatação foi insuficiente a causa foi pouco açúcar. Mas a pergunta que me fiz foi por que usei pouco açúcar se o cálculo que fiz foi utilizando a calculadora de priming do brewers friend?

A resposta encontrei nos posts do home brew acima. O próprio brewers friend faz um alerta:

* Temperature of Beer used for computing dissolved CO2:
The beer you are about to package already contains some CO2 since it is a naturally occurring byproduct of fermentation. The amount is temperature dependent. The temperature to enter is usually the fermentation temperature of the beer, but might also be the current temperature of the beer. If the fermentation temperature and the current beer temperature are the same life is simple.

However, if the beer was cold crashed, or put through a diacetyl rest, or the temperature changed for some other reason... you will need to use your judgment to decide which temperature is most representative. During cold crashing, some of the CO2 in the head space will go back into the beer. If you cold crashed for a very long time this may represent a significant increase in dissolved CO2. There is a lot of online debate about this and the internet is thin on concrete answers backed by research. We are open to improving the calculator so please let us know of any sources that clarify this point.

Obrigado Cipriani, sua pesquisa me aliviou essa dúvida
Mas agora veio outra, quanto seria o very long time de cold crash? 5 dias? 1 semana?
Difícil agora
 
Obrigado Cipriani, sua pesquisa me aliviou essa dúvida
Mas agora veio outra, quanto seria o very long time de cold crash? 5 dias? 1 semana?
Difícil agora

Boa pergunta, Dasbera.
Eu chutaria algo a partir de uns dez dias. O que você acha?
 
Boa pergunta, Dasbera.
Eu chutaria algo a partir de uns dez dias. O que você acha?

Não encontrei uma boa fonte para isso, seria chute, mas acho que mais de 30 dias. Já vi alguns que deixaram 20 dias em 1 grau e carbonatou legal
 
Não encontrei uma boa fonte para isso, seria chute, mas acho que mais de 30 dias. Já vi alguns que deixaram 20 dias em 1 grau e carbonatou legal

Dasbera, a consequencia desse very long cold crash não seria na eficiência da carbonatação, mas sim no aumento do CO2 novamente dissolvido na cerveja. Esse dado só alteraria as informações para o cálculo do priming.
 
Dasbera, a consequencia desse very long cold crash não seria na eficiência da carbonatação, mas sim no aumento do CO2 novamente dissolvido na cerveja. Esse dado só alteraria as informações para o cálculo do priming.

Sim e esse é o problema, pois não é possível medir ou sequer estimar na calculadora.
 
Dasbera, a consequencia desse very long cold crash não seria na eficiência da carbonatação, mas sim no aumento do CO2 novamente dissolvido na cerveja. Esse dado só alteraria as informações para o cálculo do priming.

Afeta eficiência de carbonatação sim. Se deixar muito tempo (pensa em coisa como meio ano, um ano) vai decantar muita levedura e morrer muita levedura, na hora do envase vai levar muito pouco pra garrafa, então não terá levedura suficiente para consumir o açúcar do primming e gerar co2.
 
Afeta eficiência de carbonatação sim. Se deixar muito tempo (pensa em coisa como meio ano, um ano) vai decantar muita levedura e morrer muita levedura, na hora do envase vai levar muito pouco pra garrafa, então não terá levedura suficiente para consumir o açúcar do primming e gerar co2.


Sim Fagner. A discussão era saber quanto tempo em estudo é esse very long cold crash. Quando devemos nos preocupar em colocar mais fermento para refermentação? 1 mês? 2 ou mais? Testando?
Não encontrei literatura
 
Sim Fagner. A discussão era saber quanto tempo em estudo é esse very long cold crash. Quando devemos nos preocupar em colocar mais fermento para refermentação? 1 mês? 2 ou mais? Testando?
Não encontrei literatura

Lagers eu deixo 1 mês a 0ºC e nunca tive problemas com a carbonatação por priming.

Tudo bem que até hoje só fiz 3 :D mas as três foram tranquilas assim
 
Sim Fagner. A discussão era saber quanto tempo em estudo é esse very long cold crash. Quando devemos nos preocupar em colocar mais fermento para refermentação? 1 mês? 2 ou mais? Testando?
Não encontrei literatura

Também não sei de literatura. Mas entendo que varia muito de cepa para cepa e das condições da fermentação e armazenamento. Imagina uma levedura mais sensível que pode morrer logo, uma cerveja com mais álcool que vai gerar um ambiente mais inóspito, uma levedura mais floculante que vai decantar muito. Então são tantas condições variáveis que é muito difícil ter um estudo específico.
 
Vc faz a maturação e o priming a zero grau?

Oi Galhardo.

Desculpe a imensa demora em responder, mas estava viajando e depois fiquei um tempo sem computador.

Eu faço o priming em temperatura ambiente (por volta de 18ºC no cômodo onde deixo carbonatando).

Depois de colocar o priming e deixar umas duas semanas, coloco a 0ºC se tiver espaço na geladeira onde guardo minha cerveja. Se não tiver, deixo em temperatura ambiente mesmo.

Abraço
 
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