brewjau
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Gostaria de compartilhar aqui um problema que tive com relação a excesso de carbonatação, pra ver se alguém já passou por isso, e também pra quem ainda não passou, tentar evitar:
Fiz uma Brown Ale com chips de carvalho embebidos em cachaça que não atenuou como o esperado..parou em 1,023 e eu esperava uns 1,018, pelo modo como mosturei e os grãos que usei. Após a atenuação, deixei mais 3 dias para o descanso de diacetil, e depois maturei por uma semana a 5°C.
Quando fui envasar, percebi que o balde estava inchado, então medi novamente a densidade e estava os mesmos 1,023. Calculei 6g/L...envasei...e pronto.
Após duas semanas fui abrir uma das garrafas e pronto: estava lá o gushing. Pensei que poderia ter sido o problema de atenuação, então medi novamente a densidade e estavam os mesmos 1,023. Sendo assim, pensei em duas possibilidades (porém me digam se vocês pensam em mais alguma):
1. Contaminação do malte: sei que o gushing pode acontecer por causa disso, o que é algo difícil de saber ao certo...com relação a sanitização das garrafas, eu realmente me importo muito com isso, e acredito mesmo que não houve. Lavo muito bem cada garrafa e sanitizo com Iodofor.
2. O "sterilock" e o inchaço do balde: essa eu acredito ser a real causa. Acredito que meu sterilock esteja entupido, sendo assim o CO2 que costuma se desprender durante a maturação foi sendo mantido no balde e acabou cabonatando a cerveja antes de eu envasar. Somando isso ao primming, a carbonatação ficou excessiva.
O que fiz foi abrir cuidadosamente cada garrafa, apenas levantando um pouco a tampa e deixando parte do gás sair, e depois de estabilizar a espuma que se forma no gargalo, eu arrolhei-a novamente. Repeti isso duas vezes em cada garrafa, mas acredito que terei de fazer pelo menos mais uma vez.
Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto.
Obrigado
Fiz uma Brown Ale com chips de carvalho embebidos em cachaça que não atenuou como o esperado..parou em 1,023 e eu esperava uns 1,018, pelo modo como mosturei e os grãos que usei. Após a atenuação, deixei mais 3 dias para o descanso de diacetil, e depois maturei por uma semana a 5°C.
Quando fui envasar, percebi que o balde estava inchado, então medi novamente a densidade e estava os mesmos 1,023. Calculei 6g/L...envasei...e pronto.
Após duas semanas fui abrir uma das garrafas e pronto: estava lá o gushing. Pensei que poderia ter sido o problema de atenuação, então medi novamente a densidade e estavam os mesmos 1,023. Sendo assim, pensei em duas possibilidades (porém me digam se vocês pensam em mais alguma):
1. Contaminação do malte: sei que o gushing pode acontecer por causa disso, o que é algo difícil de saber ao certo...com relação a sanitização das garrafas, eu realmente me importo muito com isso, e acredito mesmo que não houve. Lavo muito bem cada garrafa e sanitizo com Iodofor.
2. O "sterilock" e o inchaço do balde: essa eu acredito ser a real causa. Acredito que meu sterilock esteja entupido, sendo assim o CO2 que costuma se desprender durante a maturação foi sendo mantido no balde e acabou cabonatando a cerveja antes de eu envasar. Somando isso ao primming, a carbonatação ficou excessiva.
O que fiz foi abrir cuidadosamente cada garrafa, apenas levantando um pouco a tampa e deixando parte do gás sair, e depois de estabilizar a espuma que se forma no gargalo, eu arrolhei-a novamente. Repeti isso duas vezes em cada garrafa, mas acredito que terei de fazer pelo menos mais uma vez.
Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto.
Obrigado