Tempo para estabilizar a pressão após priming

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fabiobrum

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Pessoal, é a primeira vez que acompanho com uma garrafa de referência (com manômetro )a evolução da pressão após o priming. Fiz o envase no sábado à tarde e hoje a noite já atingiu 2,1 Bar, ou seja, 3 dias e já está chegando próximo da pressão final desejada.
A pergunta que fica é a seguinte, esse tempo foi rápido demais e já devo ficar alerta para resfriar as garrafas, ou é isso mesmo é a tendência será essa pressão se estabilizar?
A quantidade de prime foi 7,3g/L utilizando açúcar mascavo.
 
Depende de clima, quantidade de levedura que foi pra garrafa.

Já tive garrafas que estabilizaram em 3 dias(4bar-trigo), como garrafas que demoraram 9 dias ( blond Ale clarificada com gelatina).


Mantenha todas juntas e vá acompanhando o manômetro, deve estabilizar perto dos 3+/-.
 
Depende de clima, quantidade de levedura que foi pra garrafa.

Já tive garrafas que estabilizaram em 3 dias(4bar-trigo), como garrafas que demoraram 9 dias ( blond Ale clarificada com gelatina).


Mantenha todas juntas e vá acompanhando o manômetro, deve estabilizar perto dos 3+/-.

Essa pressão é a que está no head space. Normalmente vc abre uma garrafa neste período e dá um estouro da tampa, ou seja, ela voa longe, e sua cerveja continua com aparência de estar sem gás. O que ocorreu? Não deu tempo do gás ser pressionado para dentro do líquido e estabilizar a pressão de ambos os meios (líquido e gasoso). Assim, sua cerveja continua flat.

Abra uma delas e faça o teste ou aguarde de 10 a 15 dias com paciência antes de abrir qualquer uma delas. Não tenha pressa nesta etapa, 15 dias é o ideal para que tudo esteja estabilizado (em cervejas não extremas).
 
Essa pressão é a que está no head space. Normalmente vc abre uma garrafa neste período e dá um estouro da tampa, ou seja, ela voa longe, e sua cerveja continua com aparência de estar sem gás. O que ocorreu? Não deu tempo do gás ser pressionado para dentro do líquido e estabilizar a pressão de ambos os meios (líquido e gasoso). Assim, sua cerveja continua flat.

Abra uma delas e faça o teste ou aguarde de 10 a 15 dias com paciência antes de abrir qualquer uma delas. Não tenha pressa nesta etapa, 15 dias é o ideal para que tudo esteja estabilizado (em cervejas não extremas).


Minha ideia não é de ter pressa para abrir, justamente pelos motivos que você citou.
O que preocupa é a velocidade a qual a pressão subiu, como nunca tinha acompanhado com manômetro, vim aqui perguntar aos colegas se isso é padrão mesmo.Hoje pela manhã ainda continua aumentando, já está em 34 psi.
Outro motivo para o receio foi que me distrai no cálculo do prime, esqueci de descontar do volume total uns 2 litros, pois enchi uma pet para carbonatar forçada para testar o sabor.
Quando fiz a solução de prime a ideia era ter uns 6,6 g/L, mas com o erro acabou ficando uns 7,5 g/L, para piorar a situação ainda resolvi experimentar fazer prime com açúcar mascavo.
 
Minha ideia não é de ter pressa para abrir, justamente pelos motivos que você citou.
O que preocupa é a velocidade a qual a pressão subiu, como nunca tinha acompanhado com manômetro, vim aqui perguntar aos colegas se isso é padrão mesmo.Hoje pela manhã ainda continua aumentando, já está em 34 psi.
Outro motivo para o receio foi que me distrai no cálculo do prime, esqueci de descontar do volume total uns 2 litros, pois enchi uma pet para carbonatar forçada para testar o sabor.
Quando fiz a solução de prime a ideia era ter uns 6,6 g/L, mas com o erro acabou ficando uns 7,5 g/L, para piorar a situação ainda resolvi experimentar fazer prime com açúcar mascavo.

Fica tranquilo. 7,5 g/l está longe da super carbonatação. Já usei 10 g/l sem nenhum tipo de problema. Já vi receitas de estilos belgas na Brew Your Own sugerindo 12 g/l.

Porém, tudo isso tendo certeza que a sua fermentação terminou de fato.

Abraço!
 
Fica tranquilo. 7,5 g/l está longe da super carbonatação. Já usei 10 g/l sem nenhum tipo de problema. Já vi receitas de estilos belgas na Brew Your Own sugerindo 12 g/l.

Porém, tudo isso tendo certeza que a sua fermentação terminou de fato.

Abraço!

Cara, vou discordar de vc. Dependendo da carbonatação residual (gerada na fermentação primária) e do tipo de açúcar usado no priming, 7,5g/L pode e geralmente é sobrecarbonatação.

Nos casos em que se faz carbonatação acima disso, deve-se utilizar garrafas apropriadas para pressões maiores, como aquelas de 350 e 750ml em que são colocadas cervejas belgas com pressões superiores.

A meu ver, este é um caso de sobrecarbonatação.
 
Cara, vou discordar de vc. Dependendo da carbonatação residual (gerada na fermentação primária) e do tipo de açúcar usado no priming, 7,5g/L pode e geralmente é sobrecarbonatação.

Nos casos em que se faz carbonatação acima disso, deve-se utilizar garrafas apropriadas para pressões maiores, como aquelas de 350 e 750ml em que são colocadas cervejas belgas com pressões superiores.

A meu ver, este é um caso de sobrecarbonatação.


Entendo a discordância, mas eu geralmente engarrafo usando mais de 7,5 g/l (gosto de estilos com carbonatação alta) e com a cerveja na faixa de 10ºC. Já superei as mil garrafas e nunca tive uma explosão ou gushing.

Mas essa é a minha experiência. Cautela com isso nunca é demais.

Veja esse post do Breda, onde ele descreve uma experiência sobre o assunto.

http://brejadobreda.blogspot.com.br/2010/11/desmistificando-o-medo-do-priming.html

Abraço!
 
Entendo a discordância, mas eu geralmente engarrafo usando mais de 7,5 g/l (gosto de estilos com carbonatação alta) e com a cerveja na faixa de 10ºC. Já superei as mil garrafas e nunca tive uma explosão ou gushing.

Mas essa é a minha experiência. Cautela com isso nunca é demais.

Veja esse post do Breda, onde ele descreve uma experiência sobre o assunto.

http://brejadobreda.blogspot.com.br/2010/11/desmistificando-o-medo-do-priming.html

Abraço!

Olha, acabei de ler a matéria do Breda e vou destacar algo que ele comenta na seção de comentários: ele não sabe a pressão que aguentam as garrafas, nem eu sei.

Esse é o ponto crítico. Eu só utilizo garrafas novas e minha última leva teve explosões, com 6g/l. Penso que tenha sido uma combinação de fatores: bastante levedura em suspensão porque tratava-se de uma Weiss e não usei clarificantes associada com temperaturas que chegavam aos 33°C. Imediatamente foi tudo pra refrigeração.

Na dúvida, prefiro não recomendar práticas que possam levar a acidentes, até porque a maioria aqui não tem ambientes com condições controladas.
 
Bem vou servir de cobaia... Vou postando a evolução. 96 horas após o prime e temos 37psi (2,6bar) de pressão a 28 graus na garrafa de controle. Por segurança já pus as garrafas "perigosas"(as últimas duas que foram envasadas) na geladeira.
 
Foto de ainda a pouco. [emoji52]

bb2f04797963c022510ba017b3ac58ab.jpg


Se fosse apostar, apostaria que vai estabilizar em 3 bar.
 
Mais um update , acho que a coisa agora está ficando perigosa.... Estou pondo todas as garrafas na geladeira. Vou deixar a garrafa de teste até amanhã pela manhã para ver no que vai dar.
f27e0d1db36057b1bf5bd7f0c08dbff5.jpg
 
Cara, com esta pressão ai a tendência é não estourar nada. Mas continue assim, deixe elas na geladeira e monitore a com o manômetro.

Eu particularmente, toda vez que fiz o calculo correto e o manômetro marcou 2,5 bar, achei a cerveja pouco carbonatada. Em geral as melhores pra mim ficaram em torno de 3,3 bar (tomando base em cervejas do tipo Pale Ale).

Até hoje nenhuma garrafa minha estourou, nem uma weiss lá nas minhas primeiras brassagens que chegou a 4 bar estourou, só dai sim, ficaram extremamente carbonatadas.

Guilherme
 
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