Retrogosto de Cinza de Cigarro

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Aug 15, 2014
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Olá cervejeiros, alguém sabe de onde vem e como evitar o retrogosto de cinza de cigarro? Fiz uma ESB e este sabor ficou bem evidente.

Receita:
Pale Malt - Maris Otter - Muntons
Caramel/Crystal Malt - 20L
Caramel/Crystal Malt - 80L
Melanoidin (Weyermann) (59,1 EBC)
Target Fervura 60,0 min
Fuggles Fervura 30,0 min
Styrian Goldings Fervura 5,0 min
S-04 Fermentis
Mostura 40min a 62º + 15min a 72º + mashout
Fermentação 4 dias a 19º + 7 dias de 19 a 22º + 7 dias de maturação a 5º

Abç
 
Isso parece gosto de queimado, você usa resistência elétrica? Ou alguma chance de ter usado fogo muito alto?
 
Minha aposta também vai pra mosto queimado. Já aconteceu comigo numa leva muito viscosa que criou uma capa em volta da resistência e acabou inclusive queimando ela (desses ebulidores). Percebi o sabor bem dessa forma também, fumaça de cigarro...

Abraço
 
Minha aposta também vai pra mosto queimado. Já aconteceu comigo numa leva muito viscosa que criou uma capa em volta da resistência e acabou inclusive queimando ela (desses ebulidores). Percebi o sabor bem dessa forma também, fumaça de cigarro...

Abraço

Isso seria uma das desvantagens de usar resistência em vez de um fogareiro?
 
Isso seria uma das desvantagens de usar resistência em vez de um fogareiro?

Não... na verdade seria um dos problemas de não usar resistências de baixa densidade.

Esses ebulidores de imersão não são de baixa densidade, embora eles sejam blindados. Eles são ótimos pra esquentar água, mas pra ferver mosto ele começa a criar uma capa em volta da resistência. Utilizei um desses de 3kw por um bom tempo, um ano ou mais talvez, na fervura... meu problema aconteceu apenas quando usei ele numa cerveja extremamente viscosa, com muito centeio... se fosse high gravity provavelmente tambem aconteceria... então se fosse usar novamente uma resistência dela, teria consciência de algumas restrições de uso, como esses casos.

Abraço
 
Pessoal, por favor, não criem um mito.

Vejam no que isso se transforma........ olhem a pergunta do General: "Isso seria uma das desvantagens de usar resistência em vez de um fogareiro?"

Ou seja, é assim que se cria um mito: alguém tem um problema, um sugere que foi a resistência, o outro acha que foi também, e o terceiro aceita a proposta e sai compartilhando, hehehe.... tudo sem ter certeza do caso.

Foi assim que se criou o mito de não poder mosturar em panela com fundo falso no Brasil... que eu estou tentando acabar há quase 6 anos, hehehehe.

Queimar pra deixar gosto de queimado, só se queimar os grãos.

Mosto não queima, mosto carameliza, e pra caramelizar a ponto de gerar gosto de queimado precisaria de algo absurdo que, mesmo fazendo força, nunca consegui chegar lá. Já fiz reduções de mosto primário com OG acima de 1150 com resistência elétrica, e nada de queimado. Já usei ebulidores (desses que esquentam bem mais) a ponto de ficarem quase pretos e....... nada de queimado. Caramelizado? Sim.

Caramelização é quase diretamente proporcional a reações de Maillard, que basicamente escurecem o açúcar.

Já derreteram açúcar numa panela pra aferir em qual ponto de caramelização/cor ele fica com gosto de QUEIMADO? Se não, eu digo...... tele tem que ficar preto..... mas só fica como gosto de queimado se provar ele puro. Agora, imagina diluir em um monte de líquido? Já não fica mais.

Queimado mesmo eu só vi até hoje com quem mostura em panela sem fundo falso, com os grãos em contato direto com o fundo, e acabou não mexendo o suficiente, queimando o fundo, e os grãos. Já vi isso também com equipamentos de cervejaria que utilizam resistência diretamente em contato com os grãos..... e várias vezes (por isso não gosto desse tipo de equipamento).

Alessio, quando postar uma receita, não adianta muito postar os tipos de maltes usados, mas sem dizer quantidades, proporção, OG, FG, litragem. O que você postou é quase nada para poder realmente te ajudar.

Ou seja, na minha visão, esqueçam o "queimado" por origem em resistência ou fogo SE não houve queima de grãos.


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Agora, se tratando da questão do retrogosto de "cinza".

Isso pode ser um simples caso uma cerveja desequilibrada, de excesso de maltes especiais, e esse tipo de retrogosto é justamente a causa mais comum desse tipo de coisa.

A questão principal é: desequilíbrio da cerveja.

Coisas que devemos SEMPRE lembrar:
- para algo ser amargo, não quer dizer que tem muita coisa amarga nela, talvez só falte o doce (OG).
- para algo ser doce, não quer dizer que eu precise adicionar mais açúcar, talvez eu só precise diminuir o amargo (maltes torrados, lúpulos, etc).

Ou seja, vemos muitos casos onde não se pensa em todas as possíveis soluções:

- Problema: minha cerveja ficou amarga - Solução: diminuir lúpulo, diminuir torrados - E por que não... aumentar a OG?
- Problema: minha cerveja ficou doce - Solução: atenuar mais - E por que não... aumentar o lúpulo?
- Problema: minha IPA não ficou tão amarga quanto eu queria - Solução: aumentar o lúpulo - E por que não... simplesmente fazê-la ficar mais seca?

Excesso de maltes especiais aparece principalmente quando há um desequilíbrio entre eles e a OG e FG. Usar muitos maltes especiais e fazer uma cerveja fraca, com OG abaixo dos 1060, digamos assim... ou seca demais, é quase certo que isso vai resultar em gosto acentuado de malte especial no final do gole. Lembra uma mistura de cinza e terra. Quer saber qual é esse gosto? Simples.... pegue alguns grãos de um malte especial mais escuro, como Cara 120, Special B, Caraaroma, e mastigue os grãos na boca..... esse é o gosto.

Ou seja, se por um lado eu acho uma besteira a regrinha clássica de "procure não usar mais de X% de maltes especiais", por outro lado, é importantíssimo saber utilizá-los em equilíbrio com a cerveja que se está fazendo. OG alta acaba dando um "fundo", uma "base" de corpo e açúcares residuais pra cerveja que balanceiam o gosto dos maltes especiais.

O que deve ser sempre lembrado é........... todos os maltes especiais vão para um forno e sofrem níveis diferentes de torrefação, então todos tem, em algum nível, gosto de torrado. Ou seja, não é porque eu usei um malte Melano 40 que é bem claro, que ele não vai me resultar em uma cerveja torrada.... basta usar bastante dele, e fazer uma cerveja com "pouco açúcar". Esse é um erro clássico em Red Ales.... a galera lê o BJCP onde diz "deve ter um gosto com final torrado" e fazem o que? Adicionam maltes torrados. Não precisa.... a carga de maltes especiais caramelo já faz isso.

Analogia.... encha uma xícara de água, coloque uma colher de café, mexa, e beba. Vai ter gosto amargo.

Agora, coloque a mesma xícara de água, coloque TRES colheres de café, e TRES colheres de açúcar, mexa, e beba. Vai ficar equilibrado, e mesmo usando 3 vezes mais café que antes, o gosto final não vai ficar de amargo.

Ou seja, quer usar um monte de maltes especiais? Tem que balancear o resto, e em casos mais avançados até trabalhar na água.

Já provei várias cervejas com esse gosto, tanto de outros quanto minhas, e em todos os casos (do gosto de cinza) eram cervejas muito maltadas, escuras, etc. Nenhuma era clara como uma Pale, por exemplo. Por que será? :)

Abraço,
 
Pessoal, por favor, não criem um mito.

Vejam no que isso se transforma........ olhem a pergunta do General: "Isso seria uma das desvantagens de usar resistência em vez de um fogareiro?"

Ou seja, é assim que se cria um mito: alguém tem um problema, um sugere que foi a resistência, o outro acha que foi também, e o terceiro aceita a proposta e sai compartilhando, hehehe.... tudo sem ter certeza do caso.

Guenther,

Não sei se vc me incluiu na sequencia 'propagação de mito', mas da forma que eu vejo, um mito se cria num ambiente onde não se encontram respostas satisfatórias pras perguntas que surgem. E é normal surgirem perguntas.

Acho que os verdadeiros responsáveis pela criação de mitos, seja na cerveja caseira ou em qualquer outro meio do conhecimento (sim isso ocorre em vários lugares) são quando pessoas criam certo "renome" num circulo social específico e atestam, ou assinam em baixo de uma suposição falsa criada.

Quando alguem mais experiente, ou 'famoso' resolve dizer algo sem fundamento ou explicação, meio mundo (cervejeiro) acreditaria sem questionar. Isso acontece com blogs, lojas de insumos, fabricantes, palestrantes ruins, etc... acho mesmo que é aí que entra o núcleo perpetuador do mito.

No caso do General, ele fez uma pergunta, e eu tentei dar uma resposta lógica satisfatória. Não fez sentido?

Continuando nosso papo de cerveja agora, que é mais divertido: =)

Mosto não queima, mosto carameliza, e pra caramelizar a ponto de gerar gosto de queimado precisaria de algo absurdo que, mesmo fazendo força, nunca consegui chegar lá. Já fiz reduções de mosto primário com OG acima de 1150 com resistência elétrica, e nada de queimado. Já usei ebulidores (desses que esquentam bem mais) a ponto de ficarem quase pretos e....... nada de queimado. Caramelizado? Sim.

Acho que isso é só uma questão de nomenclatura, pq se se vc bota açucar na panela pra caramelizar e ele fica preto, na verdade queimou sim... duas coisas tão ocorrendo ali, não só caramelização, mas pirólise também.

A caramelização é o efeito de desidratação e polimerização do açucar, eles vão se juntando com o calor, e a água vai sendo eliminada (tanto é que ele fica duro quando esfria)... Mas a pirólise é diferente disso, e bem mais agressiva. Em temperaturas bem mais altas, a estrutura molecular de fato se rompe, e se rearranja. Elas tendem a oxidar na presença do oxigênio, sem o oxigênio essas moléculas orgânicas vão perdendo praticamente tudo menos carbono, até virar carvão, que é puro carbono.

Abraço!
 
Guenther,

Não sei se vc me incluiu na sequencia 'propagação de mito', mas da forma que eu vejo, um mito se cria num ambiente onde não se encontram respostas satisfatórias pras perguntas que surgem. E é normal surgirem perguntas.

Acho que os verdadeiros responsáveis pela criação de mitos, seja na cerveja caseira ou em qualquer outro meio do conhecimento (sim isso ocorre em vários lugares) são quando pessoas criam certo "renome" num circulo social específico e atestam, ou assinam em baixo de uma suposição falsa criada.

Quando alguem mais experiente, ou 'famoso' resolve dizer algo sem fundamento ou explicação, meio mundo (cervejeiro) acreditaria sem questionar. Isso acontece com blogs, lojas de insumos, fabricantes, palestrantes ruins, etc... acho mesmo que é aí que entra o núcleo perpetuador do mito.

No caso do General, ele fez uma pergunta, e eu tentei dar uma resposta lógica satisfatória. Não fez sentido?

Continuando nosso papo de cerveja agora, que é mais divertido: =)



Acho que isso é só uma questão de nomenclatura, pq se se vc bota açucar na panela pra caramelizar e ele fica preto, na verdade queimou sim... duas coisas tão ocorrendo ali, não só caramelização, mas pirólise também.

A caramelização é o efeito de desidratação e polimerização do açucar, eles vão se juntando com o calor, e a água vai sendo eliminada (tanto é que ele fica duro quando esfria)... Mas a pirólise é diferente disso, e bem mais agressiva. Em temperaturas bem mais altas, a estrutura molecular de fato se rompe, e se rearranja. Elas tendem a oxidar na presença do oxigênio, sem o oxigênio essas moléculas orgânicas vão perdendo praticamente tudo menos carbono, até virar carvão, que é puro carbono.

Abraço!
Sobre o mito, discordamos. Mas vamos lá... discordar não é brigar.

Discordar pra mim é diversão... em qualquer assunto, não só com cerveja.... discordar pra mim é surgir do nada uma chance de aprender.

Mito pra mim é algo sem explicação que se prolifera e vira verdade, e normalmente ninguém sabe de onde surgiu.

Mas um ponto a esclarecer.......... o que eu escrevi tinha a ver com tua mensagem anterior. Quando escrevi minha resposta, tu não havia respondido a pergunta do General ainda..... ou seja, minha opinião não tinha a ver com o que tu respondeu ou não, era simplesmente pelo fato de alguém ter um problema X....... outro super uma razão Y, e o terceiro, já concluindo, perguntando algo como "Ah.... então essa é uma das desvantagens da resistência?"......... não sei se estou sendo claro no que quero dizer. Texto é difícil.

Sobre o resto da tua explicação, envolvendo pirólise, desidratação, polimerização, definição do que é carvão, carbono... etc etc etc etc etc etc etc...... já vi isso acontecer em vários tópicos... acho que às vezes tu acaba esquecendo a discussão original e dando explicações absurdamente técnicas só pra tentar mostrar que tens conhecimento, etc....... não é ruim, mas às vezes é meio prolixo... quase foge da discussão original.

Sobre o que tu disse em "pq se se vc bota açucar na panela pra caramelizar e ele fica preto, na verdade queimou sim"... não te entendi............... eu disse "caramelização/cor ele fica com gosto de QUEIMADO? Se não, eu digo...... tem tem que ficar preto.".................... ou seja, eu disse... justamente..... que só fica com gosto de queimado quando fica preto.

Ou seja, reafirmando... mas com outras palavras........ é praticamente impossível ferver um mosto cervejeiro a ponto de ficar com gosto de queimado.

Pra ficar com gosto de queimado, tem que QUEIMAR.

Pra queimar precisa de temperaturas altíssimas.

Pra atingir temperaturas altíssimas, tem que diminuir a água, e aumentar drasticamente a concentração se açúcar pois este sim, vai bem acima de 100 graus pra chegar nas temperaturas necessárias pra queimar e ficar com GOSTO de queimado, que é quando atinge a clássica cor preta. Se misturar açúcar com água numa panela, quando isso vai acontecer? Só quando evaporar praticamente toda a água e restar só açúcar, porque aí o açúcar praticamente puro vai além de 100 graus e começa a caramelizar/queimar/pirolizar/pipocar/enlouquecer, etc... hehehe. :) - Seria como aquecer óleo. Agora, ao fazer cerveja a gente vai deixar evaporar toda a água e virar só açúcar? Nunca. Logo, ficar com gosto de queimado.. não vai ficar. Gosto caramelizado... sim.

Abraço,
 
Sobre o mito, discordamos. Mas vamos lá... discordar não é brigar.

Discordar pra mim é diversão... em qualquer assunto, não só com cerveja.... discordar pra mim é surgir do nada uma chance de aprender.

Mito pra mim é algo sem explicação que se prolifera e vira verdade, e normalmente ninguém sabe de onde surgiu.

Mas um ponto a esclarecer.......... o que eu escrevi tinha a ver com tua mensagem anterior. Quando escrevi minha resposta, tu não havia respondido a pergunta do General ainda..... ou seja, minha opinião não tinha a ver com o que tu respondeu ou não, era simplesmente pelo fato de alguém ter um problema X....... outro super uma razão Y, e o terceiro, já concluindo, perguntando algo como "Ah.... então essa é uma das desvantagens da resistência?"......... não sei se estou sendo claro no que quero dizer. Texto é difícil.

Sobre o resto da tua explicação, envolvendo pirólise, desidratação, polimerização, definição do que é carvão, carbono... etc etc etc etc etc etc etc...... já vi isso acontecer em vários tópicos... acho que às vezes tu acaba esquecendo a discussão original e dando explicações absurdamente técnicas só pra tentar mostrar que tens conhecimento, etc....... não é ruim, mas às vezes é meio prolixo... quase foge da discussão original.

Sobre o que tu disse em "pq se se vc bota açucar na panela pra caramelizar e ele fica preto, na verdade queimou sim"... não te entendi............... eu disse "caramelização/cor ele fica com gosto de QUEIMADO? Se não, eu digo...... tem tem que ficar preto.".................... ou seja, eu disse... justamente..... que só fica com gosto de queimado quando fica preto.

Ou seja, reafirmando... mas com outras palavras........ é praticamente impossível ferver um mosto cervejeiro a ponto de ficar com gosto de queimado.

Pra ficar com gosto de queimado, tem que QUEIMAR.

Pra queimar precisa de temperaturas altíssimas.

Pra atingir temperaturas altíssimas, tem que diminuir a água, e aumentar drasticamente a concentração se açúcar pois este sim, vai bem acima de 100 graus pra chegar nas temperaturas necessárias pra queimar e ficar com GOSTO de queimado, que é quando atinge a clássica cor preta. Se misturar açúcar com água numa panela, quando isso vai acontecer? Só quando evaporar praticamente toda a água e restar só açúcar, porque aí o açúcar praticamente puro vai além de 100 graus e começa a caramelizar/queimar/pirolizar/pipocar/enlouquecer, etc... hehehe. :) - Seria como aquecer óleo. Agora, ao fazer cerveja a gente vai deixar evaporar toda a água e virar só açúcar? Nunca. Logo, ficar com gosto de queimado.. não vai ficar. Gosto caramelizado... sim.

Abraço,

Foi claro sim, imaginei que podia ter sido o delay da resposta, já que vc escreveu uma resposta bastante grande.

Em relação às minhas respostas, não tenho intenção nenhuma de responder só pra mostrar o que eu sei, ser prolixo, etc... se acontece, é por descuido, ou mais provavelmente é apenas o meu jeito de tentar entrar no assunto e explicar, falar, etc... mas é bom saber, assim cuido nas próximas respostas, pra não parecer "sinistrão".

Enfim, eu tentei explicar como eu discordo de ti apenas, quando diz que "mosto não queima"... O mosto todo realmente nunca vai secar o suficiente pra queimar da forma que o caramelo queima quando fica preto, mas quando usa uma resistência de densidade mais alta, isso pode acontecer, porque cria uma capa em volta dela. Essa capa seca e fica sólida, vai esquentando e vai queimando, num ponto onde está muito mais quente do que o restante do mosto.

Se tu ja usou um ebulidor desses, e imagino que sim, deve ter notado que criam pequenos sólidos pretos na superfície dele. Se criou sólido, é porque secou, não?

O caso que eu relatei acima, que aconteceu comigo, foi um extremo disso, a capa se tornou tão grossa em volta da resistência, que chegou a queimar ela. Quando eu percebi e tirei a resistência, o metal estava incandescente, ficou mais de 5 minutos assim, como se tivesse colocado um ferro na brasa por muito tempo. Eu não faço ideia se é possível isso acontecer com fogo direto, no fundo da panela, mas acredito que não. Assim como acredito não acontecer com uma resistência bem dimensionada, de baixa densidade.

Pensando melhor, acho realmente que tua sugestão de ter sido grão queimado, e não mosto, tem uma probabilidade muito maior de ser a correta nesses casos... porque pode acontecer pra grande parte dos equipamentos... enquanto que a da capa da resistência que eu citei, provavelmente só serviria pra poucos casos, muito restrito mesmo. Como nunca queimei grão na brassagem, não chegou a me ocorrer essa ideia.

Abraço
 
Foi claro sim, imaginei que podia ter sido o delay da resposta, já que vc escreveu uma resposta bastante grande.

Em relação às minhas respostas, não tenho intenção nenhuma de responder só pra mostrar o que eu sei, ser prolixo, etc... se acontece, é por descuido, ou mais provavelmente é apenas o meu jeito de tentar entrar no assunto e explicar, falar, etc... mas é bom saber, assim cuido nas próximas respostas, pra não parecer "sinistrão".

Enfim, eu tentei explicar como eu discordo de ti apenas, quando diz que "mosto não queima"... O mosto todo realmente nunca vai secar o suficiente pra queimar da forma que o caramelo queima quando fica preto, mas quando usa uma resistência de densidade mais alta, isso pode acontecer, porque cria uma capa em volta dela. Essa capa seca e fica sólida, vai esquentando e vai queimando, num ponto onde está muito mais quente do que o restante do mosto.

Se tu ja usou um ebulidor desses, e imagino que sim, deve ter notado que criam pequenos sólidos pretos na superfície dele. Se criou sólido, é porque secou, não?

O caso que eu relatei acima, que aconteceu comigo, foi um extremo disso, a capa se tornou tão grossa em volta da resistência, que chegou a queimar ela. Quando eu percebi e tirei a resistência, o metal estava incandescente, ficou mais de 5 minutos assim, como se tivesse colocado um ferro na brasa por muito tempo. Eu não faço ideia se é possível isso acontecer com fogo direto, no fundo da panela, mas acredito que não. Assim como acredito não acontecer com uma resistência bem dimensionada, de baixa densidade.

Pensando melhor, acho realmente que tua sugestão de ter sido grão queimado, e não mosto, tem uma probabilidade muito maior de ser a correta nesses casos... porque pode acontecer pra grande parte dos equipamentos... enquanto que a da capa da resistência que eu citei, provavelmente só serviria pra poucos casos, muito restrito mesmo. Como nunca queimei grão na brassagem, não chegou a me ocorrer essa ideia.

Abraço
Perae, heheheh...

Lá no primeiro post, eu falei: "já usei ebulidores (desses que esquentam bem mais) a ponto de ficarem quase pretos e....... nada de queimado. Caramelizado? Sim."

Ou seja, o ebulidor fica preto, porque na superfície do metal (absurdamente quente) obviamente queima, e por isso fica preto. A questão é que isso nem de perto é suficiente pra deixar o mosto com gosto de queimado, porque pra isso teria que queimar todo ele.

Fichar manchado, preto, etc.... isso eu já vi em tudo que é tipo de panela e resistência, até com resistência de baixa densidade. Micropartículas grudam, esquentam, queimam, e grudam outras, e assim vai.

Abraço,
 
Obrigado pela resposta Guenther. Segue a proporção dos maltes:
Pale Malt - Maris Otter - Muntons: 80%
Caramel/Crystal Malt - 20L 8%
Caramel/Crystal Malt - 80L 7&
Melanoidin (Weyermann) (59,1 EBC) 5%
OG: 1.042
FG: 1.007
Eu uso panela sem fundo falso (com bazooka) e sem resistência, esquento direto no fogão.
 
Já pensou na possibilidade desse retrogosto ser do perfil do lúpulo? Eu sinto isso, beeeeem de leve na minha ESB com single hop de East Kent Goldings. No meu caso é bem leve mesmo, e não tem nada a ver com aroma/sabor de queimado, mas lembra cinzas ou mesmo tabaco.
 
Já pensou na possibilidade desse retrogosto ser do perfil do lúpulo? Eu sinto isso, beeeeem de leve na minha ESB com single hop de East Kent Goldings. No meu caso é bem leve mesmo, e não tem nada a ver com aroma/sabor de queimado, mas lembra cinzas ou mesmo tabaco.
Com o EKG tem várias cervejas que eu sinto gosto terroso.
 
Obrigado pela resposta Guenther. Segue a proporção dos maltes:
Pale Malt - Maris Otter - Muntons: 80%
Caramel/Crystal Malt - 20L 8%
Caramel/Crystal Malt - 80L 7&
Melanoidin (Weyermann) (59,1 EBC) 5%
OG: 1.042
FG: 1.007
Eu uso panela sem fundo falso (com bazooka) e sem resistência, esquento direto no fogão.

Batata............. aí estão justamente as possibilidades que te citei:

A) OG demasiadamente baixa para a quantidade de maltes especiais (20% de maltes especiais)
B) Ficou BEM seca
C) Mostura em panela com bazooka........ ou seja, grãos encostando no fundo da panela quando o fogo está ligado, e isso quer dizer que............ qualquer mínimo descuido pode fazer o malte queimar no fundo.

Ou seja, tem várias coisas pra ti investigar, testar e brincar.

Abraço,
 
Eu uso bazooka também e nunca tive grão queimado pelo fato de não mexer na temperatura durante a mostura.
Atingiu a temperatura de infusão, adiciono o malte, mexo bem, tampo e espero a conversão. Daí vem o mashout (se fizer), circulação, lavagem (batch sparge), etc.
 
Eu uso bazooka também e nunca tive grão queimado pelo fato de não mexer na temperatura durante a mostura.
Atingiu a temperatura de infusão, adiciono o malte, mexo bem, tampo e espero a conversão. Daí vem o mashout (se fizer), circulação, lavagem (batch sparge), etc.

Perfeito....quem usa bazooka tem que fazer a infusão e esquecer. Se for subir a temperatura vai ter que mexer, se mexer vai avacalhar toda a cama de grãos. Eu uso bazooka e a única vez que resolvi aumentar a temperatura (para corrigir míseros 2 graus nos últimos 15 minutos da mosturação....eu sei, principiante é foda) eu detonei a cama de graos e a filtragem foi um lixo.
 
Tá mas.... essa frase não tem como acontecer.. "nunca tive grão queimado pelo fato de não mexer na temperatura durante a mostura".

Ou seja, "Nunca tive grão queimado".............. "pelo fato de não mexer na temperatura". :)

Usar bazooka e ter grãos queimados ocorre quando se tenta fazer uma rampa... acendendo o fogo embaixo da panela, fazendo com que seja preciso ficar mexendo com o malte do fundo da panela. Se não mexer direito... pode fazer os grãos queimarem no fundo.

Ocorre que muitas vezes é difícil mexer em todos os cantinhos justamente pela presença da bazooka e pelo risco de removê-la.

Ao mesmo tempo, fazer rampa de temperatura só por recirculacão utilizando fogo, com bazooka, também não tem cabimento pois pode queimar o fundo (já que os grãos não estão sendo mexidos).


A coisa é SIMPLES de entender.... todo o mosto ou grão que entra em contato com uma fonte de calor durante a mosturação, precisa estar em movimento. Essa frase, por si só, explica tudo.

Abraço,
 
[...] "Foi assim que se criou o mito de não poder mosturar em panela com fundo falso no Brasil... que eu estou tentando acabar há quase 6 anos, hehehehe." [...]

@Guenther Vc sabe dizer se aqui no Forum possui algo sobre esta discussão acima? gostaria muito de ler sobre para debater com um amigo que insiste em defender este referido "mito"!
 
[...] "Foi assim que se criou o mito de não poder mosturar em panela com fundo falso no Brasil... que eu estou tentando acabar há quase 6 anos, hehehehe." [...]

@Guenther Vc sabe dizer se aqui no Forum possui algo sobre esta discussão acima? gostaria muito de ler sobre para debater com um amigo que insiste em defender este referido "mito"!
Chegou a olhar os tópicos fixos da área de Equipamentos e Técnicas? Tem um que eu falo justamente sobre isso.

Abração,
 
Revivendo o tópico pois obtive esse mesmo aroma/gosto numa Oatmeal Stout. A composição dos grãos, etc já comprei pronto do Synnatrah.

Malte Pale 63%
Aveia em flocos 10%
Caramel 120 10%
Carapils 10%
Malte torrado 5%

OG estimada 1049
FG estimada 1011
IBU 31
ABV% 5.1%

Aí eu não sei se o problema foi a composição ou a brassagem. Explico. Mudei pra apartamento. Tentei fazer umas levas em panela (BIAB) e foi uma bagunça só. Comprei uma panela elétrica (BrewHome) e na brassagem desta Stout notei lá pelas que parecia sair umas "bolhas de fumaça" como nas resistências não tivesse o mosto circulando por um tempo... Desliguei tudo mas pode ter sido tarde demais.

Alguém poderia me iluminar se o mais provável é composição ou o equipamento?

Abçs
 
na brassagem desta Stout notei lá pelas que parecia sair umas "bolhas de fumaça" como nas resistências não tivesse o mosto circulando por um tempo...

Cara, por esse descritivo parece mesmo problema com o equipamento/processo...

Não conheço bem o equipamento (sei que tem umas Brewhome que são com bag e outras com cesto, mas nunca mexi em nenhuma delas)... mas te aconselho a analisar se está havendo contato dos grãos com a resistência, pois é quando isso ocorre que os grãos queimam e pode dar esse gosto/aroma... Tipo, como ficou a resistência ao final da brassagem? Ficou encrustada? Tem muito resíduo de grão no trub?

Outro ponto a analisar é: quando e como você colocou seus maltes especiais? Colocou o malte torrado já no mash in? No mash out? Fez infusão a parte?... Pois o processo de adição desses maltes também influencia e pode gerar esse gosto/aroma.... Maltes escuros e, principalmente, torrados eu só adiciono (no máximo) no fim do mash out... mas normalmente prefiro uma infusão a parte (que pode ser a frio ou mesmo quente), adicionando apenas o líquido resultante dessa infusão no final da fervura (15min)... já que esses maltes têm pouco açúcar para ser convertido e servem mais para cor e nuances de sabor/aroma.

Agora, por fim, se me permite uma opinião pessoal sobre a receita... eu reduziria um pouco essa carga de caramelo e maltes especiais, já que a proposta parece ser de uma stout mais leve (5% abv) e fácil de beber... pode até aumentar a carga de aveia (ou mesmo adicionar um pouco de trigo) para manter a pegada da cremosidade, mas eu reduziria a conta de maltes especiais (caramelo + carapils + torrado) para uns 10% mais ou menos... se quiser ganhar um pouco em complexidade pode trocar também a base de pale por pilsen + munich (45% + 15%).
 
@rmrcarvalho Obrigado pelo feedback cara!

Não conheço bem o equipamento (sei que tem umas Brewhome que são com bag e outras com cesto, mas nunca mexi em nenhuma delas)... mas te aconselho a analisar se está havendo contato dos grãos com a resistência, pois é quando isso ocorre que os grãos queimam e pode dar esse gosto/aroma... Tipo, como ficou a resistência ao final da brassagem? Ficou encrustada? Tem muito resíduo de grão no trub?

A BH que eu tenho tem um fundo falso. Abaixo desse fundo falso ficam as resistências. Ao final da brassagem tinha uma boa parte preta. Não lembro se já estava assim antes (comprei usada). No trub normal, acho que não fiz o whirlpool muito bem então não formou o cone direito, mas tirando isso não vi nada de grãos ali.

Outro ponto a analisar é: quando e como você colocou seus maltes especiais? Colocou o malte torrado já no mash in? No mash out? Fez infusão a parte?... Pois o processo de adição desses maltes também influencia e pode gerar esse gosto/aroma.... Maltes escuros e, principalmente, torrados eu só adiciono (no máximo) no fim do mash out... mas normalmente prefiro uma infusão a parte (que pode ser a frio ou mesmo quente), adicionando apenas o líquido resultante dessa infusão no final da fervura (15min)... já que esses maltes têm pouco açúcar para ser convertido e servem mais para cor e nuances de sabor/aroma.

Os grãos e aveia foram todos no mash-in. Era o que dizia a receita. Pensando agora, bem da verdade é que eu comprei a receita pronta justamente para evitar essas questões de errar na receita. Fazia um tempo que não brassava e estava inseguro ainda mais com a troca de equipamento. Tens razão quanto a adição dos grãos torrados só no final. A minha antiga receita de Oatmeal Stout era diferente (mash-in: 75% pilsen, 4% caramelo, 7% café e mash-out: 7% chocolate e 7% cristal dark).

Agora, por fim, se me permite uma opinião pessoal sobre a receita... eu reduziria um pouco essa carga de caramelo e maltes especiais, já que a proposta parece ser de uma stout mais leve (5% abv) e fácil de beber... pode até aumentar a carga de aveia (ou mesmo adicionar um pouco de trigo) para manter a pegada da cremosidade, mas eu reduziria a conta de maltes especiais (caramelo + carapils + torrado) para uns 10% mais ou menos... se quiser ganhar um pouco em complexidade pode trocar também a base de pale por pilsen + munich (45% + 15%).

Boa ideia essa. Diminuir os especiais. Vou fazer isso na próxima stout.

Por fim, alguma sugestão de como tentar salvar essa receita?????? Abçs


 
Pessoal, reativando esse tópico. Alguém já teve algo parecido? Olhei aqui no homebrewtak BR e no de fora e nada muito conclusivo. Apontam para maltes escuros / torrados - os quais não usei - ou para equipamento, no caso, panela sem fundo falso no qual a pessoa não mexe quando está com o fogo ligado.

No meu caso foi uma APA com OG planejada 1.048 (porém obtive apenas 1.043 provavelmente devido a moagem errada), 30 IBUs:
Maltes: 5% de Melanoidina, 8% de Trigo e 87% de Pale Ale
Lúpulos: Warrior para amargor e Azacca para aroma / sabor / dry hopping
Levedura: US-05

O sabor, para quem fuma, é aquele gosto q fica no fundo da língua depois de fumar. Na cerveja é um retrogosto mesmo, no final, depois q vc toma o gole e "desce", fica no fundo da língua esse gosto de cinza de cigarro.

Vou revisar meu equipamento para ver se nas panelas tem alguma crosta ou resíduo nas mangueiras / torneiras.
 
Pessoal, reativando esse tópico. Alguém já teve algo parecido? Olhei aqui no homebrewtak BR e no de fora e nada muito conclusivo. Apontam para maltes escuros / torrados - os quais não usei - ou para equipamento, no caso, panela sem fundo falso no qual a pessoa não mexe quando está com o fogo ligado.

No meu caso foi uma APA com OG planejada 1.048 (porém obtive apenas 1.043 provavelmente devido a moagem errada), 30 IBUs:
Maltes: 5% de Melanoidina, 8% de Trigo e 87% de Pale Ale
Lúpulos: Warrior para amargor e Azacca para aroma / sabor / dry hopping
Levedura: US-05

O sabor, para quem fuma, é aquele gosto q fica no fundo da língua depois de fumar. Na cerveja é um retrogosto mesmo, no final, depois q vc toma o gole e "desce", fica no fundo da língua esse gosto de cinza de cigarro.

Vou revisar meu equipamento para ver se nas panelas tem alguma crosta ou resíduo nas mangueiras / torneiras.

Lucas, bom dia!

Qual foi seu volume de brassagem e como foi sua fermentação?

Att.,

Luis
 
Qual foi seu volume de brassagem e como foi sua fermentação?

Falae Lperes27,

Volume foi de 28L. Fermentação: 2 pacotes de US-05 hidratados por meia hora e adicionados ao mosto na temperatura de 18ºC (mesma temperatura de fermentação). Fiz aeração com bomba de aquário por 10 minutos, devido a aeração joguei 5 gotas de Fermcap S (segunda vez q utilizo os dois juntos, bomba + Fermecap, na primeira vez, ESB, perfeita, sem nenhum off-flavor, melhor breja q já fiz pq antes a aeração era no braço), fermentação ocorreu bem em 5/6 dias, subi para 22ºC por 4 dias, depois baixei para 12ºC, dry hopping por 4 dias, depois baixei para 0ºC por uns 8 dias e carbontação forçada no postmix.

Os únicos detalhes diferentes dessa brassagem:
1. É que o equipamento ficou parado por 6 meses (mas todos bem guardados e limpos, só preciso revisar as partes das mangueiras / bomba / conexões onde não é visível por fora, vou dar uma geral nas minhas férias, desmontar tudo e ver se tem crosta em algum lugar interno) - depois q terminar tb vou desmontar o postmix e olhar com cuidado dentro e no ball-lock.
2. Na moagem, moinho de rolo, eu tinha diminuído a espessura na última vez (ESB) e acertei a OG, nessa a OG ficou abaixo (1.043 contra 1.048). Uso panela de fundo falso na mosturação e notei q ficou mto pó em baixo, debaixo do fundo falso, das outras vezes não ficou tanto, então na próxima brassagem já vou aumentar de novo a espessura para o tamanho que fiz a maioria das cervejas. Mas até nesse caso, não sei se caso o fogo queimasse esse pó q está embaixo do fundo falso iria gerar esse off-flavor de cinza de cirrago.
 
Lucas, bom dia!

Pelo que você mencionou, sua fermentação foi bem feita e então refuta minhas suspeitas primárias. Infelizmente, ou felizmente, nunca tive/bebi este off-flavor de cinza de cigarro e não lembro de ver com frequência na literatura no geral. Algo que talvez seja um pouco semelhante seria o 'off-flavor' fenólico. Ele é trazido por algumas leveduras POF+ (phenolic off flavor positive).A grande maioria são belgas e algumas alemãs (ex.: p/ weissbier). Até onde eu sei, o US-05 não é POF+.

Portanto, não sei se conseguirei te ajudar com este problema, mas acredito que seja válido checar alguns pontos e ir eliminando as variáveis:

1. A água utilizada alterou entre as levas?
2. Faz medição de pH?
3. Sanitização está satisfatória?

Como você disse, de fato importante limpeza de todos os equipamentos (lembre-se das torneiras).

Att.,

Luis
 
1. A água utilizada alterou entre as levas?
2. Faz medição de pH?
3. Sanitização está satisfatória?

Falae Luis,

1. Só uso água Lindoya de galão, mesma água.
2. Por usar água de galão isso me ajuda a fazer a correção de sais e do pH, então faço sempre nas minhas levas os dois, porém não tenho pHmetro só aquelas fitinhas de pH.
3. Sanitização é uma das coisas que mais presto atenção. Uso Iodofor e Álcool 70. Único ponto é que preciso revisar todas as conexões / torneiras / mangueiras da panela de mosturação / fervura e também post-mix. Do Fermentador eu sempre desmonto ele todo, deixo 3 dias com vanish branco, sanitizo e guardo. Depois qdo vou usar lavo só com água, sanitizo de novo e monto.

Valew pela ajuda e sugestões de problema.. se achar a solução eu posto aqui para futuras pessoas com o mesmo problema..
 
Para dar um fechamento mais ou menos aqui...

Deixei a breja enbarrilada pra ver se arredondava e nada. Joguei fora. O gosto de "cinza de cigarro" ainda era bem intenso e imagino que não iria sair nem com meses no keg.

No final pelo que li nos tópicos afora ou é da composição dos grãos no meu caso ou que faltou recirculação abaixo do fundo-falso e aí queimou parte do mosto nesse período.

Abçs
 
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