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raf_sp

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Jul 21, 2013
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Neste sábado resolvi me aventurar e tentar uma brassagem de 20 litros no meu apartamento. Segue abaixo o relato da aventura, para (des)encorajar aventureiros como eu. Infelizmente não tenho fotos, mas segue o longo relato:

Moro em um apartamento de 85 m2, com uma boa sacada. Tenho um fogão de acordo e um equipamento razoável para homebrew, nada de especial mas OK. Achei uma boa, e junto com meu cunhado, resolvemos arriscar uma brassagem de uma witbier.

Antes de tudo, deixei as coisas bem organizadas. Liberei espaço suficiente na sala e na cozinha, separei os ingredientes, tudo certo. Começei a brincadeira por volta das 8h da manhã

Primeira parte, moer o malte. Fizemos na sacada, com o moedor padrão da Guzzo e usando uma parafusadeira como motor. Foi meu primeiro teste da parafusadeira, tudo perfeito. Em poucos minutinhos, terminamos os 3,5kg de malte pilsen. Reparei que os grãos ficaram bem inteiros e resolvi moer de novo. Discos ajustados, sem problemas, muito rápido. Depois foi a vez dos grãos de trigo. Mas desta vez foi mais difícil. Mais duros, os grãos ficaram mais inteiros do que eu gostaria. E cometi um pequeno erro, não separei do restante do malte. Poderia moer tudo mais uma vez, mas achei que ia ser demais. Paciência, vamos assim mesmo. Fez um pouco de sujeira, mas o aspirador deu conta de limpar tudo.

Começamos a cozinhar. Tenho um fogão Brastemp, bem comum, mas com uma boca bem maior que as outras. Me surpreendi, com a chama no máximo as temperaturas subiram em um ritmo bom. Não precisei usar a resistência elétrica em nenhum momento (que por sinal, reparei que está soltando um pó branco, não sei o que é. Se alguém souber, agradeço)

Parada proetica, OK

Sacarificação, perfeito

Mash out, tudo lindo

Começamos a recircular. Usei pela primeira vez também a bomba de máquina de lavar louça, conectada por duas mangueiras de PVC atoxica, devidamente presas por braçadeiras e ligadas na panela por um conversor de 3/4 para 1 pol, esta sem braçadeira mas bem fixa. Na semana anterior fiz alguns testes e se comportou muito bem. Mas agora, pra valer, as coisas ficaram um pouco mais complicadas.

A circulação começou bem. A bomba não é muito forte, as vezes parava. Mas nada que uma movimentação manual da tubulação não resolvesse. A filtragem estava boa, já dava para sentir o mosto saindo bem limpo depois de alguns minutos. Porém...

Quando comprei a mangueira, o vendedor avisou que a temperatura máxima era em torno de 60º. No mash out, tinha o mosto a 74º. Resolvi arriscar e aparentemente não havia problemas. Mas depois de um tempo, o líquido quente amoleceu a mangueira, e uma das conexões se desprendeu. Um jato quente de mosto (bem rico em açucar) emporcalhou toda a cozinha, do chão aos armários.

Bom, faz parte do jogo. Limpei mais ou menos e achei por bem encerrar a recirculação. Transferimos para o balde e usei uma peneira pra filtrar. O resultado foi muito bom, o líquido saiu bem turvo (ok para uma cerveja de trigo) mas sem sinal de cereais.

Com o líquido no balde, comecei a limpar a panela. Tirar todo aqueles grãos ensopados não foi fácil e sujeira na pia começou a aumentar. Queria ter separado um pouco do malte para fazer pão, mas com bagunça toda, achei por bem jogar fora mesmo. Não queria demorar muito para começar a fervura.

Obviamente a panela de 36 litros não cabia na pia. O único lugar para lavar foi no box do banheiro. Apesar da cena trash, deu tudo certo, com (relativamente) pouca molhadeira.

De volta para a cozinha, começamos a fervura. Desta vez, percebi que a temperatura demorou um pouco mais para subir. Se tivesse usado a resistência, acho que teria subido mais rápido e perdido menos com a evaporação. Mas fiquei receoso em função daquele pó, enfim. Vamos no fogo mesmo.

Lupulo OK

Irish moss OK

Coentro + laranja OK

Nesse meio tempo, começei a preparar o chiller. Deixei tudo a postos, mangueira, conexões, tudo para ligar na torneira da sacada. Mas tive outro problema, desta vez mais sério. Minha torneira, não sei por que, tem um formato diferente, impossível de rosquear na mangueira e conectar no chiller. Tentei tudo que tinha em casa e ainda pedi emprestado mais algumas coisas na portaria do prédio. Mas não teve jeito. Ainda tentei fazer o fluxo de água correr usando a bomba, mas o problema da mangueira quente parece que gerou um pequeno vazamento também nas conexões internas (a bomba está montada dentro de uma pequena caixa) e percebi que precisaria de mais tempo para entender o que aconteceu e resolver. Nisso, a fervura já estava indo para os minutos finais.

Bom, hora de aceitar a falha e ver o que dá para fazer. A solução era tentar resfriar apenas colocando o balde dentro de uma panela com gelo. Tinha feito bastante gelo no congelador no dia anterior

Apesar das dificuldades, fiz a medição da OG e cheguei em 1.049, absolutamente dentro da margem esperada. Em função da evaporação, resolvi acrescentar um pouco mais de água. Fiz a conta e cheguei em 1.044, no piso da faixa. Tudo certo.

Bom, com os esforços cheguei em 40º, muito acima do que gostaria. Paciência. Já era em torno de 4h da tarde, estávamos cansados e com fome. O jeito era encerrar. Colocamos as leveduras, lacramos o balde e fechamos com o airlock. A cerveja agora vai descansar no quartinho da garagem, que tem uma temperatura bacana e bem estável. Nas próximas semanas, conto como ficou.

Muitas lições aprendidas e muitos próximos passos. Vamos precisar repensar bem toda a parte da bomba - uma opção seria trocar as mangueiras de PVC por silicone, que funcionam bem em altas temperaturas. Mas não sei se a sucção da bomba não vai fazer o silicone fechar. Talvez valha a pena pensar em outra bomba mais adequada também. A parte do resfriamento vale uma revisão geral. Estou bem tentado a buscar um chiller de placa, apesar de já ter ouvido muitos alertas sobre a questão da sanitização. Tem que pensar.

Por fim, apesar da enorme bagunça e dos problemas enfrentados, acredito que a experiência foi válida. Quem quiser arriscar uma brassagem no apartamento precisa planejar MUITO, mas MUITO mesmo. Não há espaço para improvisos, tudo precisa estar funcionando redondo. E ainda assim, é possível que você tenha bastante trabalho, especialmente com a limpeza de tudo.

Um abraço a todos

Rafael
 
Que proeza hein.
Parabéns pela iniciativa.
tu precisa conhecer meu Bruxo Salimen... Ele faz a breja no AP usando uma panela e uma caixa térmica, função completa e em 6h o fermento já esta inoculado em 40 lts.
Muito mestre...
 
eu faço no meu apartamento direto, tenho tudo montadinho na sacada.

não tem jeito, nas primeiras vezes é foda. esses pequenos detalhes que tu mencionou (conexões, mangueiras, etc) são os que nem sempre lembramos de revisar, e depois se transformar em uma puta dor de cabeça.

minha primeira brassagem no apê levou 12 horas e eu tava tão cansado e de cara no final que quase joguei tudo pela janela hahaha

não desista, é só corrigir todos os pequenos detalhes que depois a coisa anda bem mais tranquilamente

ps: use mangueiras de silicone para lidar com o mosto, suportam altas temperaturas e sobretudo são atóxicas
 
Idem Samuel, minha primeira brassagem durou 12 horas. Agora tava fazendo o seguinte: Moia os maltes na sexta quando chegava do trabalho, e começava bem cedo (6 ou 7 da manha de sabado). Entre 11 da manha e uma da tarde ja tava com o fermentador dentro do freezer e tudo limpo. Eu criei um processo que seguia a risca e assim não tinha problemas. O grande lance é esse. Depois que brassar "fica no sangue" quase não da trabalho. Mas agora vou ser mais feliz, to mudando pra uma casa, e até a produção de 20 litros vou aumentar, pra pelo menos 40 litros, hehehehe.
 
Fiz quatro brassagens em meu apto, mais precisamente na cozinha, que deve ter uns 12/14m².

Todas correram razoavelmente bem e geraram cerveja, mas sempre tive problemas não esperados e o chão da cozinha sempre ficou grudento em razão do mosto caído, hehe.

A média sempre foi de 8-9 horas de trabalho. Minha mulher não gosta muito, hehe

Depois disso tudo, estou programando migrar minha produção para o Sítio da família, onde teria mais espaço e poderia limpar tudo com uma mangueirada genérica.

Abs
 
Bom saber que não estou sozinho nessas...

Concordo que o esquema é ter um processo muito bem ajustado. A idéia de moer com antecedência é uma boa, só preciso ver porque o esquema da parafusadeira acelera muito, mas faz um barulho infernal. A noite não vai dar certo.

Lidar com os grãos depois de cozido também foi complicado. A melhor opção deve ser migrar para um modelo BIAB, vai me facilitar muito. Ainda acoplo a bazuca para eventuais grãos que escaparem do saco. E perco menos mosto do que usando fundo falso

Vamos ver como vai ficar essa rodada...
 
Ficou uma boa estória pra contar tomando essa cerveja daqui uns dias.
Está fermentando direitinho? A temperatura que você colocou o fermento estava um pouco alta. Se precisar, coloca um reforço de fermento.

Eu moro em quitinete e preferi o esquema de cerveja de galão BIAB de 5 litros por enquanto. O processo todo incluindo arrumação da bagunça fica em 4,5 hs.

Abraços e boas cervejas
 
E ae Rafael,

Ri com a sua história porque já passei por momentos de desespero na hora da fervura, na sujeira com mosto (acho que a maltose tem um poder incrível de grude). Mas assim... sempre fiz cerva no meu ape, na cozinha também. Uso o fogão convencional pra panela de água quente/lavagem e mais um fogareiro num nivel mais baixo pra mostura/fervura.

Sujeira sempre dá, em qualquer lugar, nossa desvantagem é que não da pra pegar uma mangueira ou lava-jato e sumir com tudo tão facil. Mas com prática vc consegue minimizar.

Meu dica só é em relação aos materiais plásticos q vc ta usando... Cara, já tive sistema que usava bombinha de maquina de lavar, não uso mais. Essas coisas liberam toxinas cancerígenas de verdade, e isso é muito sério. Mangueiras de silicone custam barato, elas duram bastante tempo. Bombinha hoje eu me pergunto, pra que? A nao ser que vc use um sistema HERMS ou RIMS, não tem necessidade nenhuma de usar ela... recircula manual, 2, 4 litros até nao vir pedaços inteiros e já ta bom, se vc quer transparência na cerveja final esse nao é o caminho, tem outros mais eficientes, como gelatina por ex :rockin:
Ah, e se vc for muito cuidadoso na sanitização, pode deixar seu fermentador esfriar na geladeira por um tempo, uma noite, antes de inocular que os nossos fungos preferidos ficarão mais felizes :mug:

Abraço!
 
Normal pra apartamento. Eu ja deixei um fermentador com 45 litros cair na cozinha... Imagina a maravilha pra limpar? A coisa boa é sua casa fica com cheiro de malte um mês! Bão demais!
 
Olha, a maior mudança que pretendo fazer em meu método, para ter menos sujeira, é beber menos durante a brassagem, hehe.

Quando fiz a wit, cheguei a derrubar a colher e meter direto no fermentador, além de deixar vazar o chiller algumas vezes...
 
raf_sp, muito bacana seu relato, me identifiquei muito, apesar de não ter ocorrido nenhum acidente tão grave comigo! he he he

Fiz 3 brassagens até hoje e o que tenho aprendido até agora foi o planajemanto bem antecipado para que as coisas funcionem bem. Esse planejamento pra mim é até forçado, já que eu e minha esposa (ela participa de todo o processo!) trabalhamos em turnos diferentes e em diferentes cidades, então, para ocorrer uma brassagem tenho que cruzar as nossas escalas de folga e programar o dia com muita antecedência!

Outra coisa que tenho feito é sempre conferir semanas antes todos os apetrechos que vou utilizar: peças, conexões, ferramentas, mangueiras, etc. Para chegar no dia com tudo limpo, organizado e nada faltando!

Isso parece estar dando certo, já que essa minha 3ª leva está se encaminhando muito bem!!!

Outra coisa que preciso, assim como o jdeiro é diminuir o consumo de cerveja durante o dia de trabalho!!! he he eh
 
Normal pra apartamento. Eu ja deixei um fermentador com 45 litros cair na cozinha... Imagina a maravilha pra limpar? A coisa boa é sua casa fica com cheiro de malte um mês! Bão demais!

outro dia fui tirar da fervura e jogar para o fermentador, só que esqueci a válvula do maledeto aberto

só percebi a cagada depois que uns 10 litros haviam ido pelo chão, junto com as minhas lágrimas kkkkk

do cheiro de malte a patroa até não reclama, agora do lúpulo, baeh...
 
Reforço o que disse o Marlom: engates rápidos e mangueiras de silicone do tamanho exato para cada conexão. Mangueiras soltas pelo chão ou esticadas demais são um convite aos acidentes.
 
Também faço minhas brassagens na cozinha do apartamento. Meu apê tem 48m² (!!!), então imagina o tamanho da cozinha!

Uma das coisas que decidi tentar nas duas últimas brassagens, e que deram muito certo, é não usar mais o fogão para subir as rampas de temperatura.

Uso o fogão da cozinha mesmo. Não tenho de alta pressão, pois no prédio tem gás encanado, e somos proibidos de ter botijões dentro do apartamento. Isso pode dar multa.

Minhas panelas são de 52l. Cabem certinho em cima do fogão, e uso as 4 bocas acesas de uma vez para aquecer a água.

Isolei a panela de brassagem com manta térmica, daquelas de saco de dormir para acampamento.

A panela de fervura fica com água até quase a boca, sobre o fogão, aquecendo do início ao fim da brassagem.

Quando a água chega na temperatura da primeira rampa, transfiro para a panela de brassagem uma quantidade próxima à razão de 2l/kg, adiciono o malte moido, mexo bem para homogeneizar, tampo a panela e deixo ela quietinha. Enquanto isso a panela de fervura que está só com água continua no fogão aquecendo.

Quando chega a hora de subir a temperatura, vou transferindo mais água quente até chegar na temperatura que preciso, homogeinizo bem, tampo e deixo quieta novamente.

É um processo bem parecido com o que os americanos fazer com as brassagens em cooler. Fiz assim nas ultimas duas brassagens e percebi que é bem menos cansativo, pois não tem que se preocupar em ficar mexendo o malte quando sobe a temperatura para evitar queima de grãos.

A panela de brassagem isolada e tampada perde aproximadamente 2º a cada 40 minutos... acho bem razoável.

Nestas duas ultimas brassagens não fiz mashout (pois não cabia mais água na panela pra subir até os 78º, hehe) e não fiz lavagem também.

Diminuiu um pouco a eficiência, mas não vejo problema nisso. As cervejas ficaram ótimas!

O bom de fazer com este método é que enquanto o mosto está repousando nas rampas, você pode fazer outras coisas. Então não fica tão cansativo quanto o método normal.

Abraços!
 
Ninguém tem problema com a evaporação? Não mancha parede ou móveis?
 
Atualizando...

Esse domingo foi dia de engarrafar. Deixei 1 semana no fermentador, com direito a mais meio pacote de fermento no meio da semana para tentar corrigir o problema do resfriamento. Ficou também 2 semanas maturando a 0º, todo esforço é válido para corrigir os erros enfrentados.

Visualmente a fermentação aconteceu, mas na real ficou um pouco abaixo do que deveria. Consegui manter a OG no piso da faixa para esse tipo de cerveja, mas a FG ficou fora, deixando a cerveja com 3,6 ABV.

O sabor não ficou ruim, me pareceu um pouco oxidada, mas deve melhorar na garrafa. Fizemos o primming certinho e engarrafamos bem. Agora devo deixar ao menos umas 3 semanas descansando antes de abrir a primeira garrafa.

Bom, missão cumprida. Estou montando um chiller de contra fluxo que deve resolver a questão do resfriamento no futuro. Também abandonei a idéia da recirculação via bomba, vou de fundo falso + bazuca + filtro. Deve ser suficiente.

Obrigado pelos conselhos de todos. Até a próxima rodada

Rafael
 
Atualizando...

Esse domingo foi dia de engarrafar. Deixei 1 semana no fermentador, com direito a mais meio pacote de fermento no meio da semana para tentar corrigir o problema do resfriamento. Ficou também 2 semanas maturando a 0º, todo esforço é válido para corrigir os erros enfrentados.

Visualmente a fermentação aconteceu, mas na real ficou um pouco abaixo do que deveria. Consegui manter a OG no piso da faixa para esse tipo de cerveja, mas a FG ficou fora, deixando a cerveja com 3,6 ABV.

O sabor não ficou ruim, me pareceu um pouco oxidada, mas deve melhorar na garrafa. Fizemos o primming certinho e engarrafamos bem. Agora devo deixar ao menos umas 3 semanas descansando antes de abrir a primeira garrafa.

Bom, missão cumprida. Estou montando um chiller de contra fluxo que deve resolver a questão do resfriamento no futuro. Também abandonei a idéia da recirculação via bomba, vou de fundo falso + bazuca + filtro. Deve ser suficiente.

Obrigado pelos conselhos de todos. Até a próxima rodada

Rafael



Mas ficou bebível? Acho que esse ABV ficou muito baixo.
 
Muito bem, para concluir a saga...

Abri as primeiras garrafas e achei o resultado bem positivo. A cor ficou bonita, carbonatação bem OK. Ficou bem gostosa, um sabor de trigo marcado. A laranja e o coentro sumiram, vou aumentar um pouquinho, especialmente a laranja

O ABV ficou baixo mesmo, mas não é algo que atrapalha. Já esperava, sai com a OG no limite mínimo da faixa e sabia que teria problemas na fermentação. Mas já cansei de tomar cerveja caseira com baixa graduação, muita gente repõe água a olho antes de fermentar, sem se preocupar com o resultado, apenas para garantir a quantidade...

Abraços
 
Ninguém tem problema com a evaporação? Não mancha parede ou móveis?

Hahaha eu tenho minhas paredes ficam todas escorridas de amarelo em dias umidos, principalmente na cozinha, mas não só, em dias piores até a sala. E tem que limpar, porque senão fico seriamente encrencado...
 
Caramba, nada como um bom fórum como este para discutirmos e aprendermos com as experiências dos demais. Há 2 meses fiz o curso com o pessoal da Confraria do Marquês aqui no RJ, fiquei amarradão e estou começando a montar meu próprio kit. Moro em apartamento e graças ao apoio da minha querida esposa, conseguirei projetar meu cantinho cervejeiro. Por enquanto estou na fase de compras. Assim que começar a montar, postarei algumas fotos. Se vocês puderem postar fotos, agradeço, assim terei mais idéias.
 
Esse fim de semana eu sai de casa para ajudar um amigo a brassar em AP... te dizer que pra quem tem um espaço grande, não imaginava conseguir fazer cerveja em um espaço tão menor.

Utilizamos uma panela eletrica bielmeier e um saco de grão (brew in a bag).

Foi relativamente tranquilo, fora a sujeira (mosto) que sempre respinga em algum canto e precisa ficar limpando... conseguimos fazer uma chocolate porter.

O unico problema sem solução é o de fermentar com temperatura controlada... neste caso teve de ser em temp. ambiente mesmo.

Brassar em apartamento = totalmente viável (só não faz quem tem preguiça)
 
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