Problemas na 3 brassagem Apa

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fmirandamg

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Oct 25, 2014
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Prezados, Bom dia!!!

Ontem fiz minha terceira brassagem de APA usando graos a 66 graus durante 01:30:00. Elevei a temperatura a 75 graus e deixei mais 10 minutos. Atualmento uso bazuca para filtrar o mosto. No momento da recirculacao, a bazuca entupiu. Entao transferir todo conteudo da panela para o fermentador e lavei a panele e a bazuca. Transferi o conteudo do fermentador para panela e quando fui fazer a recirculacao entupiu novamente. Entao fiz o seguinte:

1 - transferi o mosto novamento para o fermentador e lavei a panela e a bazuca.

2 - Peguei um tecido furadinho para servi de peneira e coloquei na boca da panela com a bazuca.

3 - transferi todo conteudo que estava no fermentador para a panela com a "peneira". A partir dai dei certo a recirculacao e depois fiz a lavagem e segui com o processo normal

Este processo que fiz com a "peneira"esta correto?

Tem alguma alternativa melhor do que fiz ?

Porque a bazuca entupiu? Sera que a moagem dos graos nao ficou no ponto?

Todo o tempo q gastei para tenta desentupir, onde minha cerveja sera afetada devido o problema do entupimento? Porque houve queda de temperatura.

Estou pensando seriamente em trocar a bazuca por fundo falso.

Desde ja agradeco pelo apoio.
 
A moagem tem sido difícil e um desafio para aperfeiçoamento da brassagem para mim... iniciante que sou. Tenho um moedor de discos e acredito que não seja o mais apropriado. Aliás o Palmer cita no How to Brew que não é!!!
Meu próximo upgrade será um moedor de rolos. Quando for ampliar os equipamentos para maiores levas vou migrar para o fundo falso. Tenho estudado com o objetivo de extrair com maior eficiência.
Nas últimas brassagens tenho peneirado os grãos moídos para retirar a 'farinha'. Tive problemas com entupimento na 3ª leva.

Salvo se sua bazooka não for "adequada" (não tenho as especificações, por isso as aspas), acredito que sua moagem foi muito fina.
Detalhe como você a fez para compartilhar conosco a experiência.

Abraços.
 
Obrigado Tavares.

Então sobre a moagem, eu também tenho um moedor de grãos. A moagem tentei fazer com que os grãos simplesmente quebrasse e não esfarelasse. Fui ajustando o moinho a cada 500 g de grãos, ou seja, estava quebrando os grãos mas também tinha farinha.

A Bazooka que utilizo é do tipo serpente. Não sei se essa é adequada. Mas já li bastante sobre a bazooka que dá muito trabalho quando entope. E eu vivenciei isto. Meu equipamento é para 20 L de cerveja, mas já estou procurando um fundo falso para comprar.

Abraço!
 
Uso bazooka nas minhas levas de 20l e faço moagem com moinho de disco.
Não tenho problema algum exceto minha eficiência que gira na casa de 67% segundo o BeerSmith.
Minha bazooka é essa de 12pol.:
$_57.JPG


O que já fiz quando a moagem ficou muito fina, foi colocar uma tela de voil (ou voal, como queira) ANTES da brassagem como um BIAB + a bazooka e funcionou perfeitamente.
Observe a abertura da válvula de saída da panela. Não pode ficar muito aberta, pois isso suga o bagaço mais rapidamente, causando entupimento com maior facilidade.
 
Se vc usou só malte de cevada, com certeza o problema foi moagem.
A bazooka não é o melhor sistema filtrante, mas funciona bem. Com fundo falso ou manifold os mesmos problemas podem ocorrer se a moagem for muito fina.

Não é a coisa mais fácil do mundo acertar essa moagem, mas com um pouco de experimento é possível. Sugiro que nas primeiras vezes vc moa um pouco e coloque num copo o conteúdo moído. Dê uma sacudida pras partículas menores irem pra baixo e as maiores ficarem em cima. Observe as proporções, vc pode ter um pouco de farinha, mas não deve ser a maioria, assim como vc pode ter um ou outro grão inteiro, mas não precisa, nem deve ter mais do que um ou dois.

Então vá procurando um meio-termo no seu moedor, onde vc encontre cascas razoavelmente grandes, nem moídos demais, nem grãos inteiros.

A partir desse teste, prenda bem o parafuso de ajuste e observe seu rendimento nas brassagens, o ajuste fino será feito a partir da observação dos resultados.

Abraço
 
Uso bazooka nas minhas levas de 20l e faço moagem com moinho de disco.
Não tenho problema algum exceto minha eficiência que gira na casa de 67% segundo o BeerSmith.
Minha bazooka é essa de 12pol.:
$_57.JPG


O que já fiz quando a moagem ficou muito fina, foi colocar uma tela de voil (ou voal, como queira) ANTES da brassagem como um BIAB + a bazooka e funcionou perfeitamente.
Observe a abertura da válvula de saída da panela. Não pode ficar muito aberta, pois isso suga o bagaço mais rapidamente, causando entupimento com maior facilidade.

@luizoliveira
Utilizo esta bazooka também e funciona muito bem como filtro para mim.
Pensando numa cama de grãos para o fly-sparge o fundo falso seria melhor em termos de rendimento da brassagem... pelo o que eu tenho lido. Baseado nisso vou optar na troca quando aumentar a produção e equipamentos.
Nunca utilizei BIAB e fico pensando se é possível realizar fly-sparge?!... senão o rendimento seria inferior, precisaríamos de mais malte/litro e panelas com dimensões maiores?!
 
Se vc usou só malte de cevada, com certeza o problema foi moagem.
A bazooka não é o melhor sistema filtrante, mas funciona bem. Com fundo falso ou manifold os mesmos problemas podem ocorrer se a moagem for muito fina.

Não é a coisa mais fácil do mundo acertar essa moagem, mas com um pouco de experimento é possível. Sugiro que nas primeiras vezes vc moa um pouco e coloque num copo o conteúdo moído. Dê uma sacudida pras partículas menores irem pra baixo e as maiores ficarem em cima. Observe as proporções, vc pode ter um pouco de farinha, mas não deve ser a maioria, assim como vc pode ter um ou outro grão inteiro, mas não precisa, nem deve ter mais do que um ou dois.

Então vá procurando um meio-termo no seu moedor, onde vc encontre cascas razoavelmente grandes, nem moídos demais, nem grãos inteiros.

A partir desse teste, prenda bem o parafuso de ajuste e observe seu rendimento nas brassagens, o ajuste fino será feito a partir da observação dos resultados.

Abraço

@Tiago
Passo os grão moídos na peneira e retiro a farinha. Perco de 15 a 20% dos maltes mas prefiro assim a ter excesso de slurry no fermentador.
Estou pensando numa maneira de extrair os grãos inteiros para passar no moedor novamente.
Minhas dúvidas e peço sua ajuda:
Extraímos nada dos grãos inteiros na brassagem?
O moedor de rolos quebra 100% dos grãos?
Obrigado e abraço!
 
Uso bazooka e fly sparge sem problemas. Estou atualmente com eficiencia na casa dos 80, 85% com malte de cevada. Mas esse ajuste só é conseguido con o tempo mesmo, como o Tiago falou...
 
Já vi pessoas com problemas na moagem e descobri que usavam uma furadeira pra girar a bilhão de giros por minuto ao invés de moer no braço.
A velocidade, acredito que seja um dos fatores a não se conseguir um controle da quebra dos grãos.
 
@Tiago
Passo os grão moídos na peneira e retiro a farinha. Perco de 15 a 20% dos maltes mas prefiro assim a ter excesso de slurry no fermentador.
Estou pensando numa maneira de extrair os grãos inteiros para passar no moedor novamente.
Minhas dúvidas e peço sua ajuda:
Extraímos nada dos grãos inteiros na brassagem?
O moedor de rolos quebra 100% dos grãos?
Obrigado e abraço!

Cara, não entendi a relação que vc fez entre a farinha e slurry no ferentador, como assim? Não jogue fora a farinha, vc está jogando fora o seu amido...

O problema não é a farinha que se forma, o problema é que se vc moe e fica muita farinha fina isso significa que as cascas também estão sendo muito trituradas, e são elas que fazem o filtro da mosturação, se não fazem direito, entope.

Imagine que o melhor de todos os mundos, se fosse possível (mas nao é) seria retirar a casca intacta de cada grão e moer o amido branco até virar farinha. Isso não é possível, portanto tem-se que buscar um meio termo no ajuste do moedor.

Eu não uso moinho de rolos, mas até onde sei a vantagem dele é não triturar tanto as cascas, ele esmaga o grão, então elas permanecem mais íntegras enquanto que o amido é despedaçado em partes menores. Entretanto, não existe nenhum problema com o moinho de discos, é perfeitamente funcional e pode-se obter um bom resultado com ele.

Sim, se vc simplesmente jogar os grãos inteiros na mosturação, vai ter uma extração, só que a efiencia disso vai ser péssima, não é uma alternativa.

Eu acho que o caminho não é moer duas vezes, peneirar ou separar, é apenas ajustar a regulagem do moedor.

Abraço
 
Tiago, Boa noite!

Obrigado pela as informações. No meu caso do entupimento foi por causa da moagem dos grãos. Devido a este problema onde minha cerveja será afetada ?

Todo o tempo que gastei para tentar desentupir, onde minha cerveja sera afetada devido o problema do entupimento? Porque houve queda de temperatura.

Na próxima brassagem irei dar uma atenção maior na moagem dos grãos para não entupir novamente. Mas caso entupir, qual o procedimento correto a fazer ?
Obs.: Utilizo bazooka para fazer a fitragem.

Abraço!!!
 
Tiago, Boa noite!

Obrigado pela as informações. No meu caso do entupimento foi por causa da moagem dos grãos. Devido a este problema onde minha cerveja será afetada ?

Todo o tempo que gastei para tentar desentupir, onde minha cerveja sera afetada devido o problema do entupimento? Porque houve queda de temperatura.

Na próxima brassagem irei dar uma atenção maior na moagem dos grãos para não entupir novamente. Mas caso entupir, qual o procedimento correto a fazer ?
Obs.: Utilizo bazooka para fazer a fitragem.

Abraço!!!

Eu acho que o maior problema vc ja teve, o stress do entupimento... pq é um saco lidar com isso. Fora isso e a provavel queda na eficiência (resultando numa OG menor do que o esperado) acredito que a cerveja nao terá maiores problemas. A queda na temperatura pode influenciar no perfil de corpo da cerveja, mas não acho que vc deva se preocupar com isso agora.

Na próxima pode tentar buscar um ajuste da forma como eu sugeri antes, ou da forma que vc achar melhor. Caso aconteça entupimento novamente, vc pode desobstruir a bazooka da melhor forma que vc achar. Tanto faz se for transferindo de panela, só mexendo os grãos, injetando agua pela saída...
Sugiro que quando vc abrir o registro pra drenar o mosto o faça com cautela, abra um pouquinho apenas e deixe escoar aos poucos. Se vc abrir tudo pode sugar muito rapidamente o líquido e as cascas e ajudar a entupir.
 
Certo, reparei mesmo que o mosto ficou bem escuro. Diferente das outras brassagem da mesma receita que fiz anteriormento.

Sobre a OG consegui 1,0494 e os esperado era (1,045 - 1,056). Vamos ver no final da fermentação primária.

Valeu Tiago pelo apoio.
 
Cara, não entendi a relação que vc fez entre a farinha e slurry no ferentador, como assim? Não jogue fora a farinha, vc está jogando fora o seu amido...

O problema não é a farinha que se forma, o problema é que se vc moe e fica muita farinha fina isso significa que as cascas também estão sendo muito trituradas, e são elas que fazem o filtro da mosturação, se não fazem direito, entope.

Imagine que o melhor de todos os mundos, se fosse possível (mas nao é) seria retirar a casca intacta de cada grão e moer o amido branco até virar farinha. Isso não é possível, portanto tem-se que buscar um meio termo no ajuste do moedor.

Eu não uso moinho de rolos, mas até onde sei a vantagem dele é não triturar tanto as cascas, ele esmaga o grão, então elas permanecem mais íntegras enquanto que o amido é despedaçado em partes menores. Entretanto, não existe nenhum problema com o moinho de discos, é perfeitamente funcional e pode-se obter um bom resultado com ele.

Sim, se vc simplesmente jogar os grãos inteiros na mosturação, vai ter uma extração, só que a efiencia disso vai ser péssima, não é uma alternativa.

Eu acho que o caminho não é moer duas vezes, peneirar ou separar, é apenas ajustar a regulagem do moedor.

Abraço

@Tiago... algumas considerações de iniciante (por isso o uso considerável de aspas... rsrs)
Na leva que brassei, sem retirar a farinha, a densidade ficou boa/ótima em 1070g/l (IPA). Analisando hoje vejo que não foi tão boa assim... Essa farinha decantou no fermentador e 'perdi' considerável quantidade de cerveja na trasfega para envase.

Na moagem mais fina, com 'pó' ou 'farinha', é natural que a densidade fique mais alta, pois, há 'sólidos' no líquido (mosto). :confused:
O ideal é uma alta densidade do mosto em função do 'açúcar fermentável' presente ali. Por isso, quando falam que conseguiram alta eficiência e ao mesmo tempo brassaram farinha, fico na dúvida da real prática.
 
@Tiago... algumas considerações de iniciante (por isso o uso considerável de aspas... rsrs)
Na leva que brassei, sem retirar a farinha, a densidade ficou boa/ótima em 1070g/l (IPA). Analisando hoje vejo que não foi tão boa assim... Essa farinha decantou no fermentador e 'perdi' considerável quantidade de cerveja na trasfega para envase.

Na moagem mais fina, com 'pó' ou 'farinha', é natural que a densidade fique mais alta, pois, há 'sólidos' no líquido (mosto). :confused:
O ideal é uma alta densidade do mosto em função do 'açúcar fermentável' presente ali. Por isso, quando falam que conseguiram alta eficiência e ao mesmo tempo brassaram farinha, fico na dúvida da real prática.

Tavares,

Queria deixar claro primeiro que obter farinha na moagem é sinal de que a mesma não está sendo ideal. Não é ideal obter farinha.

Seguindo, não faz sentido vc pensar que se vc obteve farinha do amido na moagem, irá obter farinha no fermentador. A não ser que a mosturação esteja sendo feita de forma muito equivocada, todo amido deve ter sido convertido, portando, não há "farinha" no líquido resultante.

Entretanto, quando vc moe muito fino, pedaços muito finos de casca podem acabar indo junto com o mosto, se uma filtragem não for feita corretamente depois da mosturação. Assim vc poderia ter, no final das contas, algum resquício de cascas de grão. É a unica possibilidade que eu vejo fazendo sentido. Esse caso é sim ruim, pois vc pode ter, além de problemas de clarificação, problemas de sabor.

A densidade não mede a quantidade de açucares dissolvidos, ela mede a densidade do líquido, ou seja, tudo que está ali dentro DISSOLVIDO e de forma homogênea. Ou seja, na maior parte será água + açucares fermentáveis e não fermentáveis. Se vc ve sujeira sólida no seu densímetro, é porque ela está em outra fase e não vai contabilizar na densidade do mosto. Isso serviria pra particulas em suspensão, como a referida casca do grão. Já pra cold-break eu não tenho certeza de como funciona, porque aquilo fica meio lá meio cá (mas não é o caso, só estou divagando nisso).

A moagem ideal a ser feita, que vai tirar máximo proveito do seu equipamento, é aquela que vc consegue chegar na equilibrio entre moagem fina e drenagem do mosto. Ou seja, as duas coisas devem ser ótimas. Se a drenagem começou a ficar ruim, é porque está moendo fino demais. Se está obtendo uma eficiencia muito ruim, pode estar moendo muito grosso.

Abraço
 
Tavares,

Queria deixar claro primeiro que obter farinha na moagem é sinal de que a mesma não está sendo ideal. Não é ideal obter farinha.

Seguindo, não faz sentido vc pensar que se vc obteve farinha do amido na moagem, irá obter farinha no fermentador. A não ser que a mosturação esteja sendo feita de forma muito equivocada, todo amido deve ter sido convertido, portando, não há "farinha" no líquido resultante.

Entretanto, quando vc moe muito fino, pedaços muito finos de casca podem acabar indo junto com o mosto, se uma filtragem não for feita corretamente depois da mosturação. Assim vc poderia ter, no final das contas, algum resquício de cascas de grão. É a unica possibilidade que eu vejo fazendo sentido. Esse caso é sim ruim, pois vc pode ter, além de problemas de clarificação, problemas de sabor.

A densidade não mede a quantidade de açucares dissolvidos, ela mede a densidade do líquido, ou seja, tudo que está ali dentro DISSOLVIDO e de forma homogênea. Ou seja, na maior parte será água + açucares fermentáveis e não fermentáveis. Se vc ve sujeira sólida no seu densímetro, é porque ela está em outra fase e não vai contabilizar na densidade do mosto. Isso serviria pra particulas em suspensão, como a referida casca do grão. Já pra cold-break eu não tenho certeza de como funciona, porque aquilo fica meio lá meio cá (mas não é o caso, só estou divagando nisso).

A moagem ideal a ser feita, que vai tirar máximo proveito do seu equipamento, é aquela que vc consegue chegar na equilibrio entre moagem fina e drenagem do mosto. Ou seja, as duas coisas devem ser ótimas. Se a drenagem começou a ficar ruim, é porque está moendo fino demais. Se está obtendo uma eficiencia muito ruim, pode estar moendo muito grosso.

Abraço
Opa...... não é bem assim.

Moagem bem fina = alta eficiência em certos casos (quando o filtro suporta e funciona com moagem fina)

Moagem bem fina = grande quantidade de farinha..... pois o grão é altamente triturado, e amido fica em partículas bem pequenas, o que na realidade NÃO é ruim como muitos dizem.

Então, é preciso ter cuidado em dizer que "farinha" é ruim.

A farinha que é ruim, é farinha DA CASCA...... ou seja, uma coisa é uma coisa, outra coisa.... é outra coisa.

Abraço,
 
Opa...... não é bem assim.

Moagem bem fina = alta eficiência em certos casos (quando o filtro suporta e funciona com moagem fina)

Moagem bem fina = grande quantidade de farinha..... pois o grão é altamente triturado, e amido fica em partículas bem pequenas, o que na realidade NÃO é ruim como muitos dizem.

Então, é preciso ter cuidado em dizer que "farinha" é ruim.

A farinha que é ruim, é farinha DA CASCA...... ou seja, uma coisa é uma coisa, outra coisa.... é outra coisa.

Abraço,

Oi Guenther,

Talvez nao ficado muito claro, mas foi exatamente isso o que eu quis dizer, quando disse:

A moagem ideal a ser feita, que vai tirar máximo proveito do seu equipamento, é aquela que vc consegue chegar na equilibrio entre moagem fina e drenagem do mosto.

Ou seja, a menor moagem possível sem entupir o filtro.

Por isso disse que farinha seria uma coisa boa, mas quando vc considera o amido apenas. Só que isso seria uma situação hipotética, porque uma moagem "normal" que resulta em excesso de farinha de amido resultaria, inevitavelmente, em bastante farinha de casca de grão também, não é mesmo? A não ser que exista uma forma que eu desconheço de separar a casca do amido e moer novamente só o amido até virar farinha.

Abraço
 
@Tiago, concordo no ponto onde diz "porque uma moagem "normal" que resulta em excesso de farinha de amido resultaria, inevitavelmente, em bastante farinha de casca", porque se uma moagem "normal" (não fina) gerar excesso de farinha de amido, é porque o moinho é uma @#$@#$.

Mas, não é porque a moagem é fina, que gera farinha de casca.

Farinha de casca pode ser gerada essencialmente pelo tipo de moinho (que dilacera lateralmente a casca, como de disco) ou por velocidade excessiva num moinho de rolos (que, apesar de ser por pressão, em alta rotação também gera dilaceramento lateral pela velocidade)... agora, se moer em baixa rotação, com um moinho bom (que simplesmente quebre por pressão), pode moer MUITO fino, que praticamente toda a farinha gerada será de amido, e não de casca. A farinha de casca tem até um visual diferente.

Abraço,
 
Last edited:
@Tiago, concordo no ponto onde diz "porque uma moagem "normal" que resulta em excesso de farinha de amido resultaria, inevitavelmente, em bastante farinha de casca", porque se uma moagem "normal" (não fina) gerar excesso de farinha de amido, é porque o moinho é uma @#$@#$.

Mas, não é porque a moagem é fina, que gera farinha de casca.

Farinha de casca pode ser gerada essencialmente pelo tipo de moinho (que dilacera lateralmente a casca, como de disco) ou por velocidade excessiva num moinho de rolos (que, apesar de ser por pressão, em alta rotação também gera dilaceramento lateral pela velocidade)... agora, se moer em baixa rotação, com um moinho bom (que simplesmente quebre por pressão), pode moer MUITO fino, que praticamente toda a farinha gerada será de amido, e não de casca. A farinha de casca tem até um visual diferente.

Abraço,

Ótimo... tenho pouca experiência com moinho de rolos, foi um equipamento que sempre deixei de comprar pra dar lugar a outros.

Acabo conseguindo uma boa e fina moagem no moinho de discos. É fato que gera uma quantidade considerável de farinha de casca, tem que ter alguns cuidados especiais, ou moer um pouco mais grosso do que se gostaria.

Acho que moer relativamente fino em moinho de discos é tranquilo, quando os grãos são 100% cevada... parte da casca esfarela mas parte se mantém de bom tamanho e acaba sendo suficiente. Isso pode se tornar um problema a medida que vai substituindo uma porcentagem da cevada na receita por grãos sem casca, tipo trigo ou centeio, porque resulta na falta de casca em tamanho decente pro filtro. Até relatei em outro tópico uma experiencia com uma roggenbier que fiz uma vez, caso bem problemático nesse aspecto da moagem.... Só faria novamente se tivesse casca de arroz ou um moinho de rolos que deixasse uma quantidade bem boa de cascas inteiras.

Abraço
 
Ainda sou iniciante, mas tenho observei uma questão durante a moagem (que inclusive relatei em um post). Utilizo o moinho de discos tradicional e para cada 3 voltas completas que dou, tenho que fazer 1 volta completa para trás, liberando um pouco a tensão dos grãos com os discos.

Se não o fizer, começa a farinhar tudo e ae bosteia a coisa toda. Talvez vc possa estar tendo o mesmo problema!

Acerca da bazooka, eu utilizo e não tenho problemas nenhum. Muito pelo contrário, filtra que é uma beleza! Eu mesmo que fiz e gastei coisa de 35 dilmas. To anexando uma foto pra vc ver. Se quiser, me avisa que dou mais detalhes!

Espero ter ajudado. Abs meu caro!
 

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Eu acho que o caminho não é moer duas vezes, peneirar ou separar, é apenas ajustar a regulagem do moedor.
Isso você quer dizer dada uma velocidade de rotação bem controlada, certo?

Para mim o problema do moinho de discos é a irregularidade da moagem. Qualquer regulagem que não destrua as cascas vai deixar uma pequena ou grande quantidade de grãos inteiros, pelo menos usando furadeira (mesmo com ajuste de velocidade). Eu só consegui uma eficiência satisfatória quando passei os grãos por duas moagens bem grossas e umedecendo os grãos previamente. Comecei um tópico novo sobre dispositivos (ou gambiarras) para melhorar a eficiência/ergonomia/praticidade do moinho de discos com fotos do meu esquema. ('galeria dos molinhos de discos', com erro de digitação mesmo :eek:)
 
Eu acho que o maior problema vc ja teve, o stress do entupimento... pq é um saco lidar com isso. Fora isso e a provavel queda na eficiência (resultando numa OG menor do que o esperado) acredito que a cerveja nao terá maiores problemas. A queda na temperatura pode influenciar no perfil de corpo da cerveja, mas não acho que vc deva se preocupar com isso agora.

Na próxima pode tentar buscar um ajuste da forma como eu sugeri antes, ou da forma que vc achar melhor. Caso aconteça entupimento novamente, vc pode desobstruir a bazooka da melhor forma que vc achar. Tanto faz se for transferindo de panela, só mexendo os grãos, injetando agua pela saída...
Sugiro que quando vc abrir o registro pra drenar o mosto o faça com cautela, abra um pouquinho apenas e deixe escoar aos poucos. Se vc abrir tudo pode sugar muito rapidamente o líquido e as cascas e ajudar a entupir.

Bom dia pessoal.

Acompanho o fórum a algum tempo mas ainda não tinha interagido.

Domingo fiz a minha 6a brasagem e cometi um erro de iniciante que sou rs, pela primeira vez esqueci de colocar a bazooka na panela, e já tinha arriado todos os grãos (que m...), temperatura a 67 e mosturação em andamento. Depois de 15 minutos percebi isso, transferi tudo para outra panela, lavei a panela de mostura e retornei todo o mosto para ela novamente.

Vi que os únicos problemas q podem ocorrer segundo a resposta acima é na eficiência e corpo da cerveja, mas pergunto, oxidação não tem risco de ocorrer, devido a movimentação do mosto e inevitável splash?
 
Bom dia pessoal.

Acompanho o fórum a algum tempo mas ainda não tinha interagido.

Domingo fiz a minha 6a brasagem e cometi um erro de iniciante que sou rs, pela primeira vez esqueci de colocar a bazooka na panela, e já tinha arriado todos os grãos (que m...), temperatura a 67 e mosturação em andamento. Depois de 15 minutos percebi isso, transferi tudo para outra panela, lavei a panela de mostura e retornei todo o mosto para ela novamente.

Vi que os únicos problemas q podem ocorrer segundo a resposta acima é na eficiência e corpo da cerveja, mas pergunto, oxidação não tem risco de ocorrer, devido a movimentação do mosto e inevitável splash?

Olá Anderson,

Bem vindo ao fórum. É preferível que abra tópicos novos com sua dúvida ao invés de ressuscitar tópicos de 3 anos atrás.

Em relação à oxidação do mosto quente, bom nesse caso é difícil. Só se for algo muito abrupto ocorrendo por bastante tempo. Acho improvável ocorrer só em duas transferências.
 
Olá Anderson,

Bem vindo ao fórum. É preferível que abra tópicos novos com sua dúvida ao invés de ressuscitar tópicos de 3 anos atrás.

Em relação à oxidação do mosto quente, bom nesse caso é difícil. Só se for algo muito abrupto ocorrendo por bastante tempo. Acho improvável ocorrer só em duas transferências.

Opa, obrigado Tiago. Vou me atentar em relação a ressuscitação de tópicos, cometi o erro de não ter lido as regras do fórum, desculpem todos!!!
 
pessoal . . me ajudem ! ! ! ! !
ONTEM FUI FAZER UMA IPA 30 LTS
tudo normal, aquecia a agua a 70º e despejei o malte . . apos 40 mim fiz o primeiro teste do iodo , pra minha surpresa ele bateu zerado ! ! ! !
o que pode ter acontecido ???
ja fiz essa receita algumas vezes e nunca aconteceu isso ! ! ! !
no minimo q levou das outras vezes foi 90min . .
e agora ???
eu não tenho um densimetro ainda . . então nao sei qual foi minha eficiencia . . .
seria talvez a panela q usei ???
usei uma de 80 lts . . filtro de fundo falço e bomba de recirculação . . .
alguem me ajude
 
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