Mudança de cor depois do priming

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Alisson Padua

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Ribeirão Preto/SP
Olá homebrewers!

Minha dúvida é em relação à cor da cerveja. Em todas as minhas brassagens (5 no total) a cor do líquido precisoso que ia para o priming era praticamente a mesma quando abria a cerveja já pronta. Isso até eu fazer a receita de uma American Strong Ale.

Inicialmente buscava fazer uma cerveja com um cor avermelhada e no final de todos os processos, quando fui engarrafar, achei que tinha tido sucesso: ela estava com uma cor incrível, um vermelho bem vivo. Foto abaixo:
IMG-20180421-WA0030.jpg

Foi pra garrafa e 10 dias depois, abri a primeira garrafa e ela mudou para essa cor:

IMG-20180512-WA0030.jpg

A receita vai malte pale e caraaromama, lúpulos chinook, cascade e centennial, com dry hop dos 3 lúpulos.

O ABV é de 7,5% e o EBC estimado de 36. Esse valor de EBC é nesse tom de marrom mesmo?
 
Isto é sinal de oxidação, principalmente dos lúpulos.

O processo de priming favorece à oxidação.

Por acaso tu agitou a garrafa?

Experimente gelar uma garrafa de pé por uns 2 a 4 dias, abrir a garrafa sem agita-la ou tomba-la, e servir com muuuuiiiitaaaa calma, sem agitar o fundo da garrafa e veja a cor da cerveja.

Já tive escurecimento em uma ESB por oxidação (ficou até mesmo cristalina, mas bem mais escura) e em uma NEIPA (esta com 20g de lúpulo /l). A NEIPA se agitasse o fundo era este marrom. Se o serviço fosse na manha, ficava clara.
 
Tem toda cara de oxidação mesmo. No começo da minha jornada cervejeira, TODAS as minhas IPAS ficavam assim depois do primming, até entender que além de todas as ameaças já sabidas ainda existia a tal da oxidação. Em brejas lupuladas o efeito é ainda mais deletério, pois desgraça a presença dos lúpulos.

Mas servir a cerveja na calma e na decência, como o Jean falou, ajuda bastante. Deixe de 1 a 2 dedos de cerveja no fundo da garrafa para o santo.
 
Bacana, pessoal. Obrigado pelas respostas.

Mas vamos lá, uma vez sabendo que é oxidação, como evitar?

Na hora do priming faço a transferência do fermentador pra outro balde, com a calda já nesse novo balde, mas tomo bastante cuidado pra deixar o líquido escorrer pela parede do balde, sem fazer espuma, justamente pra evitar a oxidação. Algo mais que eu tenha que observar e tomar cuidado pra não oxidar?
 
Não deixe escorrer pela parede, isso faz um "leque" com o líquido e aumenta a área de contato dele com o oxigênio atmosférico, mesmo sendo devagar. O melhor a se fazer é sanitizar a mangueira muito bem e deixar a ponta dela imersa dentro da cerveja que já foi transferida, para a cerveja que está vindo já entrar dentro do novo balde sem nenhum (ou quase nenhum) contato com O2.
 
há ainda quem defenda (eu só um deles) o hot side aeration, a incorporação de oxigênio na fase quente.

Hoje não agito, não espumo nem na fase quente nem na fria.

Faço exatamente o que o @JuniorBolzani descreveu. mangueira dentro da cerveja. Ainda coloco a calda antes, a mangueira de forma circular no fundo do balde e ela mesmo faz o líquido circular para homogenizar o priming, sem ter que usar uma colher depois.
 

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