Como "matar" um fermento S-04

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Gustavo Bastos

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May 30, 2016
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Bom dia!

Fiz uma cagada em uma leva, e adicionei mais fermento S-04 do que deveria.

A leva está em maturação a 1 grau (com TIC-17 controlando).

Preciso matar esse fermento que botei a mais, pra não explodir garrafas no priming (quando colocar açucar).

Vocês teriam alguma sugestao?
 
Bom dia!

Fiz uma cagada em uma leva, e adicionei mais fermento S-04 do que deveria.

A leva está em maturação a 1 grau (com TIC-17 controlando).

Preciso matar esse fermento que botei a mais, pra não explodir garrafas no priming (quando colocar açucar).

Vocês teriam alguma sugestao?


Tu pode botar 200 kilos de fermento no fermentador, se não botar comida (açucar), não tem CO2.

Sugiro que você procure entender um pouco mais sobre os processos que ocorrem em cada fase da fabricação. Já foi tudo amplamente discutido aqui no fórum, só saber olhar.

Abraço.
 
Bom dia!

Fiz uma cagada em uma leva, e adicionei mais fermento S-04 do que deveria.

A leva está em maturação a 1 grau (com TIC-17 controlando).

Preciso matar esse fermento que botei a mais, pra não explodir garrafas no priming (quando colocar açucar).

Vocês teriam alguma sugestao?

Amigo, primeira sugestão seria ler um pouco mais sobre o processo cervejeiro e entender o que você está fazendo.

Quando você for fazer o priming o que importa é a quantidade de açúcar que você vai utilizar e não a quantidade de fermento que utilizou na fermentação.

Dependendo da quantidade de fermento que você usou, poderá causar off-flavors, mas estamos falando de uma quantidade muito acima do recomendado, dificilmente alguém faz isso.

Melhor a fazer é: deixa como está, espera atenuar (importante: TENHA CERTEZA QUE ATENUOU TUDO, pois a maior causa de granadas cervejeiras são cervejas com fermentação incompleta) e procede com o priming normalmente.

O CO2 gerado no priming é diretamente proporcional a quantidade de açucares. Por exemplo, se você adicional 5g/L tanto faz se você tem 1 milhão de leveduras ou 5 milhões, pois a quantidade de açúcar está limitada a 5g/L.

Abraços e boas brassagens.
 
Bom dia!

Fiz uma cagada em uma leva, e adicionei mais fermento S-04 do que deveria.

A leva está em maturação a 1 grau (com TIC-17 controlando).

Preciso matar esse fermento que botei a mais, pra não explodir garrafas no priming (quando colocar açucar).

Vocês teriam alguma sugestao?

A quantidade de fermento não influencia no nível de carbonatação.

Você tem que se preocupar é com a quantidade de açúcar que vai utilizar no priming. O mais usual é pensar em gramas de açúcar por litro de cerveja (g/L), visando uma quantidade X de volume de CO2, geralmente associado ao estilo produzido.
 
Amigo, primeira sugestão seria ler um pouco mais sobre o processo cervejeiro e entender o que você está fazendo.

Quando você for fazer o priming o que importa é a quantidade de açúcar que você vai utilizar e não a quantidade de fermento que utilizou na fermentação.

Dependendo da quantidade de fermento que você usou, poderá causar off-flavors, mas estamos falando de uma quantidade muito acima do recomendado, dificilmente alguém faz isso.

Melhor a fazer é: deixa como está, espera atenuar (importante: TENHA CERTEZA QUE ATENUOU TUDO, pois a maior causa de granadas cervejeiras são cervejas com fermentação incompleta) e procede com o priming normalmente.

O CO2 gerado no priming é diretamente proporcional a quantidade de açucares. Por exemplo, se você adicional 5g/L tanto faz se você tem 1 milhão de leveduras ou 5 milhões, pois a quantidade de açúcar está limitada a 5g/L.

Abraços e boas brassagens.

Na verdade foi minha primeira brassagem, e errei feio na quantidade de água. Já fiz uma 2a brassagem muito melhor, com melhor rendimento , OG dentro do Beersmith, etc.

Estou medindo a gravidade dessa leva quase que diariamente, não sai dos 1025-1027. Será que já não atenuou? O mosto ficou em temperatura ambiente entre 20 e 22 graus, sem variação brusca.

Botei 1 pacote de fermento T-58 dps da brassagem (pó direto no mosto) e + 1 pacote de S-04 (inoculado em agua) há alguns dias ao todo. O fermentador deve ter em torno de 12 litros de mosto.

Pelo que li, em temperaturas baixas o fermento dorme.

Na hora do priming, adicionando açucar e deixando a 18-22 graus, a garrafa não voltará a fermentar?
 
Obs: adicionei mais fermento por sugestão de uma pessoa no fórum

Eu lembro de ter participado deste tópico, semana passada, acho.

Lembro também de ter sugerido a espera (6 meses, creio eu...) como método de ação, mas pelo visto, militar pela paciencia no hobby é uma batalha perdida. :(

Tem muito cervejeiro artesanal 'véio' de brassagens que fermenta mal e ainda toma cervejas com traços de diacetil e acetildeído. Tudo a seu tempo. :)

De qualquer maneira, espere e mantenha a temperatura acima dos 20ºC (Dê um jeito!!)
Dê tempo para o novo fermento agir antes de perguntar novamente o que fazer.

Abraço e boa sorte.
 
Na hora do priming, adicionando açucar e deixando a 18-22 graus, a garrafa não voltará a fermentar?

Sim.

Por isso é importante dar tempo ao tempo, principalmente durante a fase de aprendizado e erro.

Garrafa estourando é indicio de falta de paciência:

Ou o cara coloca muito açucar para acelerar o priming, ou bota a cerveja na garrafa com muita pressa e não deixa ela atenuar corretamente, ou neglicencia a sanitização (pressa de novo...) e pega gushing, ou não tem paciência de sentar e se informar corretamente sobre uma técnica ou estilo. Quer pegar e sair fazendo na loucura e faz _merda_ no final.

Falo por experiência própria.

Eu já tive essa sede, já bebi cerveja mal fermentada e carbonatada por pressa, admito. Já joguei dinheiro fora comprando equipamento pra testar uma técnica que no fim, se revelou falha. Já quebrei coisas por não ter disciplina para manipular equipamentos. Eu sou um cara caótico, no fim das contas...

Mas eu tento me disciplinar e exercer a paciência, sempre que possível.
Hoje eu prefiro esperar e tomar cerveja boa do que abrir uma garrafa pra matar a sede com cerveja que não está pronta.

Aprendi a avaliar o preço e o custo de cada novo equipamento, aprendi a confiar no que eu sei e principalmente, manter no radar o que eu não sei.

Aprendi a ler mais de um artigo sobre o mesmo tema, e decidir o que vale ou não a pena.

Isso vem com o tempo e com o treino. Mais com treino que com tempo, pra ser sincero.

Abraço e boa sorte.
 
Fermento não gera mais gás.

Açúcar sim.

Guenther, eu fui um dos autores dessa sugestão, porém, faltou o contexto.

No tópico em questão, o problema era uma possível 'stuck fermentation'.

Dei duas sugestões: Paciência ou mais fermento.

Acho que não preciso dizer qual foi a escolha, certo?

Abraço!
 
Acho melhor descartar essa leva e fazer de novo.

Eu não faria. Sério mesmo, não vejo motivos para descartá-la.

Novamente, deixe ela quieta, espere a ação do tempo, e vá curtindo suas outras levas e prove essa de vez em quando, acompanhe sua evolução.

Tenha fé. Tempo é um ingrediente muito sub-estimado.

Abraços.
 
Eu não faria. Sério mesmo, não vejo motivos para descartá-la.

Novamente, deixe ela quieta, espere a ação do tempo, e vá curtindo suas outras levas e prove essa de vez em quando, acompanhe sua evolução.

Tenha fé. Tempo é um ingrediente muito sub-estimado.

Abraços.

kkkkkk

"antes a tarde do que nunca"

O grande problema é que , como moro no Rio, a temperatura aqui as vezes da uns saltos pra uns 30 graus do nada.

Esses últimos dias estamos numa temperatura perfeita pra fermentar, tipo 21 22 graus.

Meu medo é o tempo esquentar e estragar.
 
Ao ler o tópico pensei logo numa calibre 12 quando voce disse como matar um fermento rsss.....

mas tenta salva-la volta pra 17 graus e vai vendo se há algum trabalho da levedura ou se já atenuou até o que deveria conforme sua receita..... faça uma transfega para outro balde mas deixe em 0 grau pois aí o fermento vai continuar dormindo
deixa maturar conforme previsto depois é só fazer a transfega para balde de envase e adicionar o priming
 
Ao ler o tópico pensei logo numa calibre 12 quando voce disse como matar um fermento rsss.....

mas tenta salva-la volta pra 17 graus e vai vendo se há algum trabalho da levedura ou se já atenuou até o que deveria conforme sua receita..... faça uma transfega para outro balde mas deixe em 0 grau pois aí o fermento vai continuar dormindo
deixa maturar conforme previsto depois é só fazer a transfega para balde de envase e adicionar o priming

Pergunta de iniciante, qual a vantagem da troca de balde?

Me recomendaram fazer um priming com menos açúcar, e levar logo pra geladeira dps do priming, assim não teria risco de explodir.

Faz sentido?
 
kkkkkk

"antes a tarde do que nunca"

O grande problema é que , como moro no Rio, a temperatura aqui as vezes da uns saltos pra uns 30 graus do nada.

Esses últimos dias estamos numa temperatura perfeita pra fermentar, tipo 21 22 graus.

Meu medo é o tempo esquentar e estragar.

Amigo, se você está fermentado sem controle (geladeira, balde com água resfriada, etc etc) pode ter certeza de que se a temperatura ambiente está em 22 graus a tua cerveja está fermentando a uns 27-30 graus. Fermentação é um processo exotérmico que libera calor, fermentei uma Saison em Curitiba a 18 graus que chegou a atingir 29 graus dentro do balde.
 
Não estou entendendo porque tanta confusão. Independente da quantidade de fermento, é só esperar acabar a fermentação (3 dias com ela estabilizada), adicionar açúcar para o priming 5-6gr por litro e engarrafar. Depois deixe em temperatura de fermentação (se colocar na geladeira não vai formar gás, pois o fermento vai dormir) por 2 semanas. E pronto.

Enviado de meu SM-G920I usando Tapatalk
 
Pergunta de iniciante, qual a vantagem da troca de balde?

Me recomendaram fazer um priming com menos açúcar, e levar logo pra geladeira dps do priming, assim não teria risco de explodir.

Faz sentido?

Primeiro de tudo, estude mais os processos.
Recomendo ler o livro How To Brew - John Palmer.

Segundo, tenha paciência e na dúvida não tome nenhuma ação até ler e entender o assunto, pois a maioria do processo de fermentação que ocorre após lacrar o balde, fica por conta do fermento. Como diz a máxima: "Nós não fazemos cerveja, quem faz são as leveduras. Nós fazemos o mosto".

Relaxa e deixa os bichinhos trabalharem. Se você medir a densidade a cada 5 minutos, daqui a pouco não vai ter mais cerveja no seu balde...rs

Quanto à sua pergunta, está completamente equivocado...novamente...dê uma boa estudada...

CO² do primming é gerado por refermentação na garrafa...
Sabendo que o fermento ALE trabalha a faixas ideais entre 15c e 23c, se você colocar na geladeira onde normalmente a temperatura é de 5c, você acha que vai refermentar? E consequentemente, você acha que vai gerar o CO²?
 
Bom, lendo e interagindo no fórum, fatalmente estamos todos estudando e aprendendo juntos :mug:

Como botei muito fermento, um amigo recomendou usar 1/2 do açucar no primming (3g/l).

No entanto, a fermentação consiste no fermento "consumir" o açucar e produzir CO2. Mesmo botando 3 ou 5 g de açucar, como o fermento não vai ter mais o que consumir, não produzirá excesso de CO2 (não explode a garrafa).

Acho então que não há problemas e posso mesmo colocar 5 ou 6g, quantidade normal.

Falei besteira?
 
Bom, lendo e interagindo no fórum, fatalmente estamos todos estudando e aprendendo juntos :mug:

Como botei muito fermento, um amigo recomendou usar 1/2 do açucar no primming (3g/l).

No entanto, a fermentação consiste no fermento "consumir" o açucar e produzir CO2. Mesmo botando 3 ou 5 g de açucar, como o fermento não vai ter mais o que consumir, não produzirá excesso de CO2 (não explode a garrafa).

Acho então que não há problemas e posso mesmo colocar 5 ou 6g, quantidade normal.

Falei besteira?
É isso mesmo, resumindo, deixe fermentar por COMPLETO sua cerveja e somente então faça o Priming na medida dos 5 ou 6g que calculou para a carbonatação desejada. Eu já cheguei a utilizar 8g/l de açúcar sem problemas bem como já tive garrafa explodindo por fazer o priming sem conferir direito o término da fermentação.
 
Bom, lendo e interagindo no fórum, fatalmente estamos todos estudando e aprendendo juntos :mug:

Como botei muito fermento, um amigo recomendou usar 1/2 do açucar no primming (3g/l).

No entanto, a fermentação consiste no fermento "consumir" o açucar e produzir CO2. Mesmo botando 3 ou 5 g de açucar, como o fermento não vai ter mais o que consumir, não produzirá excesso de CO2 (não explode a garrafa).

Acho então que não há problemas e posso mesmo colocar 5 ou 6g, quantidade normal.

Falei besteira?
Isso. Perfeito! 👏👏👏

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Bom, lendo e interagindo no fórum, fatalmente estamos todos estudando e aprendendo juntos :mug:

Como botei muito fermento, um amigo recomendou usar 1/2 do açucar no primming (3g/l).

No entanto, a fermentação consiste no fermento "consumir" o açucar e produzir CO2. Mesmo botando 3 ou 5 g de açucar, como o fermento não vai ter mais o que consumir, não produzirá excesso de CO2 (não explode a garrafa).

Acho então que não há problemas e posso mesmo colocar 5 ou 6g, quantidade normal.

Falei besteira?

Acho que o problema desta sua cerveja e o perigo de explosão das garrafas não vai ser por conta da quantidade de açúcar do priming.

O perigo está na FG de 1027 que ela ficou.

O perigo é ter sobrado ainda muito açúcar sem fermentar no mosto, você colocar mais no priming, a levedura "acordar" comer o açúcar do priming e o que estava no mosto e criar muita pressão na garrafa, podendo explodir alguma.
 
Acho que o problema desta sua cerveja e o perigo de explosão das garrafas não vai ser por conta da quantidade de açúcar do priming.

O perigo está na FG de 1027 que ela ficou.

O perigo é ter sobrado ainda muito açúcar sem fermentar no mosto, você colocar mais no priming, a levedura "acordar" comer o açúcar do priming e o que estava no mosto e criar muita pressão na garrafa, podendo explodir alguma.
Como você mediu a fg?

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Acho que o problema desta sua cerveja e o perigo de explosão das garrafas não vai ser por conta da quantidade de açúcar do priming.

O perigo está na FG de 1027 que ela ficou.

O perigo é ter sobrado ainda muito açúcar sem fermentar no mosto, você colocar mais no priming, a levedura "acordar" comer o açúcar do priming e o que estava no mosto e criar muita pressão na garrafa, podendo explodir alguma.

Por R$60,88 com esse manômetro : http://loja.weconsultoria.com.br/manometro-com-tampa-para-controle-de-pressao-na-refermentacao-p175/ você consegue controlar a pressão e, caso ela se exceda, pode colocar na geladeira para hibernar o fermento.
 
A cerveja não é minha não.

É do @gxgx

Mas em outro tópico, onde ele menciona a FG, ele disse tembém que mediu com densímetro, se não me engano.

Tenho uma dúvida:

- Uma F.G. alta (no caso dele 1,027) pode ser atribuída a uma grande quantidade de açúcares não-fermentáveis, resultado de uma mosturação em temperaturas muito elevadas?

Se sim, não se trata de 'stuck fermentation'.
Ou seja, o primeiro fermento adicionado consumiu tudo o que podia, restando os não-fermentáveis (em grande quantidade, contribuindo para a F.G. alta).
A adição do segundo fermento não modificou a densidade (e nem poderia) pois não há mais nada para consumir...

Neste caso, o processo poderia seguir com o recomendado:
cold-crash e envase. Se possível, monitorando uma garrafa piloto com manômetro para evitar surpresas.

No final teríamos uma cerveja encorpada, pouco alcoólica, podendo ser doce ou não.
 
Tenho uma dúvida:

- Uma F.G. alta (no caso dele 1,027) pode ser atribuída a uma grande quantidade de açúcares não-fermentáveis, resultado de uma mosturação em temperaturas muito elevadas?

Se sim, não se trata de 'stuck fermentation'.
Ou seja, o primeiro fermento adicionado consumiu tudo o que podia, restando os não-fermentáveis (em grande quantidade, contribuindo para a F.G. alta).
A adição do segundo fermento não modificou a densidade (e nem poderia) pois não há mais nada para consumir...

Neste caso, o processo poderia seguir com o recomendado:
cold-crash e envase. Se possível, monitorando uma garrafa piloto com manômetro para evitar surpresas.

No final teríamos uma cerveja encorpada, pouco alcoólica, podendo ser doce ou não.
Você está certo quanto à provável razão da FG alta porém não se pode ficar no talvez, melhor ter certeza medindo a FG mais de uma vez em dias diferentes pra saber que não há mais atividade de fermentação.
 
As vezes ela pode ficar muito alcoolica. Como não medi o OG, ela pode ter saido da panela com 1070. Foi feita com muito pouca água. Era uma receita de 20L, resultou pouco mais de 10L

Foi medido com densimetro mesmo.

Já deixei ela maturando. Vou deixar por uns 7 dias. Ao final vou deixar em temperatura de fermentação, e tendo certeza que não cai mais a FG, parto pro envase.

:mug:
 
Tenho uma dúvida:

- Uma F.G. alta (no caso dele 1,027) pode ser atribuída a uma grande quantidade de açúcares não-fermentáveis, resultado de uma mosturação em temperaturas muito elevadas?

Se sim, não se trata de 'stuck fermentation'.
Ou seja, o primeiro fermento adicionado consumiu tudo o que podia, restando os não-fermentáveis (em grande quantidade, contribuindo para a F.G. alta).
A adição do segundo fermento não modificou a densidade (e nem poderia) pois não há mais nada para consumir...

Neste caso, o processo poderia seguir com o recomendado:
cold-crash e envase. Se possível, monitorando uma garrafa piloto com manômetro para evitar surpresas.

No final teríamos uma cerveja encorpada, pouco alcoólica, podendo ser doce ou não.

Mosturas em temperaturas elevadas, resultam em cervejas mais encorpadas, mas 1.027 é muito acima. Ainda mais com uma OG relativamente baixa.

Se a FG de uma cerveja mosturada a 67c é de 1.010, mosturada a 69c por exemplo, vai subir para 1.013 (tive exatamente esse resultado na minha última Weiss)...
 
Uma outra forma de matar as leveduras e eventuais microorganismos é fazendo o processo de pasteurização.

Algumas microcervejarias pasteurizam aquecendo a garrafa a 60c por 30 minutos

Eu particularmente nunca fiz.
 
Também não ceio que uma FG de 1027 se deva apenas à temperatura de mosturação.

Mas tenho outra dúvida...

Se por algum motivo uma mosturação não é feita satisfatoriamente e resta muito amido que não foi convertido em açúcar, será que esse amido influencia a OG/FG?

Se influenciar, então uma cerveja com amido não convertido terá uma FG alta, mesmo tendo consumido todo o açúcar disponível?

P.S. Não estou dizendo que foi o caso, é mais uma curiosidade mesmo.
 
Também não ceio que uma FG de 1027 se deva apenas à temperatura de mosturação.

Mas tenho outra dúvida...

Se por algum motivo uma mosturação não é feita satisfatoriamente e resta muito amido que não foi convertido em açúcar, será que esse amido influencia a OG/FG?

Se influenciar, então uma cerveja com amido não convertido terá uma FG alta, mesmo tendo consumido todo o açúcar disponível?

P.S. Não estou dizendo que foi o caso, é mais uma curiosidade mesmo.

Se 1: Influenciaria apenas na FG. Não influenciaria na OG, pq o amido se quebra em açúcares, mas o somatório do "peso" desses materiais se mantém o mesmo, nada some ou se soma.

Se 2: Sim, isso é possível. Inclusive alguém aqui no fórum sugeriu como uma das maneiras de aumentar o corpo da cerva, realizar uma mostura com conversão enzimática incompleta. Não sei o resultado prático disso, mas faz sentido.
 
Se 1: Influenciaria apenas na FG. Não influenciaria na OG, pq o amido se quebra em açúcares, mas o somatório do "peso" desses materiais se mantém o mesmo, nada some ou se soma.

Se 2: Sim, isso é possível. Inclusive alguém aqui no fórum sugeriu como uma das maneiras de aumentar o corpo da cerva, realizar uma mostura com conversão enzimática incompleta. Não sei o resultado prático disso, mas faz sentido.

Interessante!

Mas qual será o impacto dessa conversão incompleta no sabor/aroma da cerveja pronta?
 
Provei hoje a cerveja que está em fase de maturação há 3 dias. Tá muito amarga e sem gosto. Não curti. Será que ela vai ganhar sabor ainda?
 
Interessante!

Mas qual será o impacto dessa conversão incompleta no sabor/aroma da cerveja pronta?

Imagino que aumente o corpo.

É como colocar maizena no mingau pra engrossar o danado. Se botar de mais, fica indigerível. Assim como cervejas com excesso de dextrinas ficam bem pesadas.

Nunca usei conversão incompleta, mas não consigo pensar em nenhum caso onde eu queira aplicá-la propositalmente. Há outros métodos mais práticos para se trabalhar o corpo da cerveja.

Abraços.
 
Nunca usei conversão incompleta, mas não consigo pensar em nenhum caso onde eu queira aplicá-la propositalmente. Há outros métodos mais práticos para se trabalhar o corpo da cerveja.

Eu, pensando com bom senso, acredito que a conversão incompleta não deve ser mesmo uma boa prática. Pesquisando mais um pouco descobri que os resultados na cerveja pronta não são bons - aroma de mosto, grão cozido...

Obrigado!
 
olha, lendo esse topico aqui e assim como muitos que escreveram aqui também participaram do topico anterior de nosso amigo acredito que realmente ta faltando muito paciência nessa receita ai...

@gxgx nao vai jogar fora coisa nenhuma essa leva, agora que fez tudo isso vai até o final e depois vai compartilhar conosco aqui o resultado. Fazer cerveja em casa além de ser um hobby é também uma forma de estudo que aprendemos com nossos erros e acertos.
Por tudo que ele realatou até agora sinceramente nao acredito que se ele esperar mais uma ou 2 semanas ainda corra risco de explosão, após muito fortemente que pode estar sim tendo uma medição equivocada, se ele adicionou mais fermento ali e a densidade continua a mesma algo errado não está certo...

enfim, como velocidade aqui pra fazer outra leva deve ser o objetivo do amigo, espero mais umas 2 semanas e depois faça a transferência seguida de prime e envaze.

Até lá leitura e pesquisa...muitas questões que você colocou ali são facilmente respondidas inclusive em videos pela internet.
 
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