Carbonatação acompanhada por manômetro

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gutors

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Aug 17, 2016
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Pessoal,

Vejo em diversos tópicos o pessoal falando que "o manômetro chegou em 2,5bar então atingi a carbonatação desejada".

Mas andei pesquisando um pouco sobre carbonatação aqui no fórum, e pelo que percebi a simples leitura do manômetro não é indicativo de carbonatação correta. O correto seria calcular o volume de CO2, com base na pressão e temperatura, e aí comparar com o volumes indicado pro estilo que se está produzindo, correto?

Pergunto isso pois estou a 10 dias carbonatando uma Belgian Ale, onde hoje atingiu 2,5bar no manômetro. Fazendo o cálculo como citei acima (calculadora Brewers Friend) eu tenho hoje em torno de 2.8 volumes de CO2. O indicado pra esse estilo seria em torno de 1.9 a 2.4. Ou seja, já passei do nível indicado pra esse estilo.

Está correto esse meu raciocínio, de que a avaliação deve ser feita com base no volume de CO2, e não simplesmente a pressão no manômetro?


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
 
Pessoal,

Vejo em diversos tópicos o pessoal falando que "o manômetro chegou em 2,5bar então atingi a carbonatação desejada".

Mas andei pesquisando um pouco sobre carbonatação aqui no fórum, e pelo que percebi a simples leitura do manômetro não é indicativo de carbonatação correta. O correto seria calcular o volume de CO2, com base na pressão e temperatura, e aí comparar com o volumes indicado pro estilo que se está produzindo, correto?

Pergunto isso pois estou a 10 dias carbonatando uma Belgian Ale, onde hoje atingiu 2,5bar no manômetro. Fazendo o cálculo como citei acima (calculadora Brewers Friend) eu tenho hoje em torno de 2.8 volumes de CO2. O indicado pra esse estilo seria em torno de 1.9 a 2.4. Ou seja, já passei do nível indicado pra esse estilo.

Está correto esse meu raciocínio, de que a avaliação deve ser feita com base no volume de CO2, e não simplesmente a pressão no manômetro?


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Pode usar essa calculadora que é bastante similar ao volume de CO² em garrafas. A calculadora não está em bar, está em PSI. Se o seu manômetro for da WE, tem as duas informações... http://www.brewersfriend.com/keg-carbonation-calculator/
 
Pessoal,

Vejo em diversos tópicos o pessoal falando que "o manômetro chegou em 2,5bar então atingi a carbonatação desejada".

@gutors só tome cuidado com essa afirmação, pois a carbonatação termina quando o manometro estabiliza, e não quando chega a 2,5 bar. Tu deve acompanhar a carbonatação até o final, e dai sim fazer ajustes na tua receita para que nas proximas tu chegue na pressão desejada.

Guilherme
 
@gutors só tome cuidado com essa afirmação, pois a carbonatação termina quando o manometro estabiliza, e não quando chega a 2,5 bar. Tu deve acompanhar a carbonatação até o final, e dai sim fazer ajustes na tua receita para que nas proximas tu chegue na pressão desejada.

Guilherme

Guilherme, o risco de jogar na geladeira antes de estabilizar a pressão seria então de ter um açucar residual na cerveja pronta?

O problema pra mim é identificar quando que estabiliza, pois faço essa refermentação à temperatura ambiente, e como ela têm variado bastante aqui, fica difícil de saber o momento quando estabilizou.

@tomazela essa calculadora que usei pra calcular quanto de CO2 tenho nas minhas garrafas. Foi ali que percebi que a carbonatação passou da faixa indicada pra esse estilo. Isso que eu usei 6g/l de primming.
 
Guilherme, o risco de jogar na geladeira antes de estabilizar a pressão seria então de ter um açucar residual na cerveja pronta?

O problema pra mim é identificar quando que estabiliza, pois faço essa refermentação à temperatura ambiente, e como ela têm variado bastante aqui, fica difícil de saber o momento quando estabilizou.

@tomazela essa calculadora que usei pra calcular quanto de CO2 tenho nas minhas garrafas. Foi ali que percebi que a carbonatação passou da faixa indicada pra esse estilo. Isso que eu usei 6g/l de primming.

Veja o manômetro ao longo dos dias...por mais que varie, você conseguirá notar qual foi o limite máximo de pressão que ela chegou...

O que o amigo recomendou é importantíssimo, pois se a cerveja não parar de carbonatar, pode ter ocorrido alguma contaminação...

Sendo assim, se você armazenar na geladeira, passar essa garrafa para um amigo por exemplo e ele deixar a cerveja em cima da mesa (em temperatura ambiente) e as leveduras voltarem à ativa, pode trazer sérios riscos de machucar alguém....
 
Veja o manômetro ao longo dos dias...por mais que varie, você conseguirá notar qual foi o limite máximo de pressão que ela chegou...

O que o amigo recomendou é importantíssimo, pois se a cerveja não parar de carbonatar, pode ter ocorrido alguma contaminação...

Sendo assim, se você armazenar na geladeira, passar essa garrafa para um amigo por exemplo e ele deixar a cerveja em cima da mesa (em temperatura ambiente) e as leveduras voltarem à ativa, pode trazer sérios riscos de machucar alguém....

Pois é, fiquei na dúvida quanto ao cálculo utilizando a calculadora do BrewersFriend, por isso abri o tópico. Pensei que eu tivesse calculado algo errado. pois fiz o primming com 6g/l, e segundo a calculadora, estou hoje com 3 Volumes de CO2. Se levar em consideração o que diz o Blog do Breda, que cerca de 4g/l equivale a 1 Volume de CO2, minha garrafa esta com excesso de carbonatação e não é devido à quantidade de açucar, pois deveria ter gerado 1,5 Volume de CO2, e não 3. Poderia então ser uma contaminação? Ou o CO2 dissolvido, pois fiz o Cold Crash durante 7 dias antes do envase

A leitura que fiz hoje no manômetro, a 20ºC, deu 2,5 bar. Está a alguns dias entre 2,3 e 2,4. Ontem esquentou um pouco aqui, e subiu pra 2,5, valor que está hoje ainda.
 
Deixar estabilizar é importante justamente por segurança. Não sei se algum tipo de contaminação vai alterar a carbonatação, pois comigo nunca aconteceu.

Sobre a conta do brewers friend, tomo o exemplo de uma cerveja que fiz o primming ontem a noite:

Eu basicamente não utilizo essa calculadora, pois para mim o agradável de carbonatação se dá com 6 a 6,5g/L de açucar (independente do estilo), mas isto é meu gosto pessoal.

Simulando o que fiz ontem, em uma cerveja Weiss:

Foram 22L de cerveja, a temperatura máxima que cheguei na fermentação secundária foi 23°C e eu utilizei 6,5 g/L de açúcar.

Pela conta da tabela, chegarei em 2.4 volumes. Espero chegar entre 3.5 e 4.0 bar na garrafa. Já fiz cervejas para ficar exatamente em 2.5 e achei pouco, já inclusive pensei em calibrar os meus manômetros, para saber se não é esse o problema.

A tabela da pressão de CO2 forçado eu acredito que tem apenas este uso. No caso de primming, o mais indicado é refermentar e observar a pressão gerada sempre na mesma temperatura, pois vai variar bastante, principalmente aqui no sul.
 
Deixar estabilizar é importante justamente por segurança. Não sei se algum tipo de contaminação vai alterar a carbonatação, pois comigo nunca aconteceu.

Sobre a conta do brewers friend, tomo o exemplo de uma cerveja que fiz o primming ontem a noite:

Eu basicamente não utilizo essa calculadora, pois para mim o agradável de carbonatação se dá com 6 a 6,5g/L de açucar (independente do estilo), mas isto é meu gosto pessoal.

Simulando o que fiz ontem, em uma cerveja Weiss:

Foram 22L de cerveja, a temperatura máxima que cheguei na fermentação secundária foi 23°C e eu utilizei 6,5 g/L de açúcar.

Pela conta da tabela, chegarei em 2.4 volumes. Espero chegar entre 3.5 e 4.0 bar na garrafa. Já fiz cervejas para ficar exatamente em 2.5 e achei pouco, já inclusive pensei em calibrar os meus manômetros, para saber se não é esse o problema.

A tabela da pressão de CO2 forçado eu acredito que tem apenas este uso. No caso de primming, o mais indicado é refermentar e observar a pressão gerada sempre na mesma temperatura, pois vai variar bastante, principalmente aqui no sul.

Eu carbonato minhas Weiss com 11,5g/L...buscando 4.0 de volume...

A contaminação por Gushing, carbonata a cerveja e deixa ela aguada...

Quando abre-se a tampa, fica "babando" espuma sem parar....parece um champagne...

Já aconteceu cmg...

Hj soh uso garrafas novas, justamente por ter tido esse tipo de problema
 
Deixar estabilizar é importante justamente por segurança. Não sei se algum tipo de contaminação vai alterar a carbonatação, pois comigo nunca aconteceu.

Sobre a conta do brewers friend, tomo o exemplo de uma cerveja que fiz o primming ontem a noite:

Eu basicamente não utilizo essa calculadora, pois para mim o agradável de carbonatação se dá com 6 a 6,5g/L de açucar (independente do estilo), mas isto é meu gosto pessoal.

Simulando o que fiz ontem, em uma cerveja Weiss:

Foram 22L de cerveja, a temperatura máxima que cheguei na fermentação secundária foi 23°C e eu utilizei 6,5 g/L de açúcar.

Pela conta da tabela, chegarei em 2.4 volumes. Espero chegar entre 3.5 e 4.0 bar na garrafa. Já fiz cervejas para ficar exatamente em 2.5 e achei pouco, já inclusive pensei em calibrar os meus manômetros, para saber se não é esse o problema.

A tabela da pressão de CO2 forçado eu acredito que tem apenas este uso. No caso de primming, o mais indicado é refermentar e observar a pressão gerada sempre na mesma temperatura, pois vai variar bastante, principalmente aqui no sul.

No seu caso parece que estabilizou amigo...

Se você não alterar seus perfis de fermentação, pode ir ajustando o seu padrão do priming, pois de acordo com as temperaturas que a cerveja fica, pode-se ter mais ou menos CO² dissolvido...

Em geral o pessoal utiliza entre 6 a 7g/L

Eu uso por aí...só nas minhas Weiss que uso bem mais, pois gosto delas bem carbonatadas e com bastante espuma...
 
Em geral o pessoal utiliza entre 6 a 7g/L

Eu uso por aí...só nas minhas Weiss que uso bem mais, pois gosto delas bem carbonatadas e com bastante espuma...

O estranho pra mim é isso, já com 6,5 g/L faz espuma demais, fica ruim até de servir, por isso usar 10 - 11g/L pra mim parece exagero. Que pressão fica no manômetro com essa quantidade de açúcar?
 
No caso de aguardar estabilizar o manômetro para considerar a refermentação como concluída, eu entendo que no caso de refermentação à temperatura ambiente (meu caso e creio ser da maioria) devemos fazer a relação entre pressão e temperatura, e avaliar a estabilização do Volume de CO2, e não da pressão. Aí sim teremos refermentação completa. A não ser que se faça a leitura no manômetro sempre à mesma temperatura, aí pode ser avaliada a pressão.


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O estranho pra mim é isso, já com 6,5 g/L faz espuma demais, fica ruim até de servir, por isso usar 10 - 11g/L pra mim parece exagero. Que pressão fica no manômetro com essa quantidade de açúcar?



Pois é, essa minha leva eu fiz com 6g/l, o que daria pelo cálculo 3 Volumes de CO2. Ainda não abri nenhuma pra ver como se comporta, mas achei alto esse nível de carbonatação.


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O estranho pra mim é isso, já com 6,5 g/L faz espuma demais, fica ruim até de servir, por isso usar 10 - 11g/L pra mim parece exagero. Que pressão fica no manômetro com essa quantidade de açúcar?

Fica com 3.5 bar - 50 PSI +/-

Experimenta molhar o copo antes de servir....

Um problema que eu tinha é não mexer direito o açúcar do priming na cerveja....onde ficavam algumas garrafas com pouco gás e outras com excesso...

Depois que melhorei a homogenização (cuidando para não mexer muito e oxidar), o problema foi resolvido
 
Estranho mesmo, pra mim sempre é bem diferente. Sobre homogeinização eu tenho certeza que não é o problema, pois todas as garrafas sempre apresentam carbonatação igual.

Daqui umas semanas coloco aqui como ficou esta ultima weiss com 6.5 g/L.

Guilherme
 
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