brown malte do livro Brewing Classic Styles -John Palmer and Jamil Zainasheff

Homebrew Talk - Beer, Wine, Mead, & Cider Brewing Discussion Forum

Help Support Homebrew Talk - Beer, Wine, Mead, & Cider Brewing Discussion Forum:

This site may earn a commission from merchant affiliate links, including eBay, Amazon, and others.
Olá pessoal. Alguém conhece um substituto para esse brown malte do livro?

Obrigado!

Eae Gustavo, tranquilo? Cara to pensando em comprar esse livro, mas não estou procurando um livro apenas com receitas, tipo, nas receitas tem as rampas e tempos de brassagem em cada uma?
To procurando algo nesse tipo, pra ajudar na definição de corpo das cervejas.

abraço
 
Provavelmente esse Carabrown seja uma boa escolha, embora eu tenha a impressão de que o brown malt é mais torrado.

Se quiser tentar tostar em casa, eu lembro de ter lido em algum livro inglês do século 19 que o processo de secagem do brow malt começava em baixa temperatura (até tirar toda a umidade dos grãos) e, depois, a temperatura era aumentada repentinamente (literalmente jogando mais lenha na fogueira) até que os grãos começassem a "pipocar".
 
Provavelmente esse Carabrown seja uma boa escolha, embora eu tenha a impressão de que o brown malt é mais torrado.

Se quiser tentar tostar em casa, eu lembro de ter lido em algum livro inglês do século 19 que o processo de secagem do brow malt começava em baixa temperatura (até tirar toda a umidade dos grãos) e, depois, a temperatura era aumentada repentinamente (literalmente jogando mais lenha na fogueira) até que os grãos começassem a "pipocar".

ae paulo, que livro é esse? parece interessante...
mas diga, se o malte era seco antes de ser torrado, um malte caramelo pra substituir não seria uma escolha ruim? não entendo muito de malteação, mas li, acho q no catalogo da castle malting, que os caramelos não eram secos primeiro...
 
Pois é, Tiago. O processo do brown malt é diferente do caramelo. Eu suponho que o Carabrown seja um possível substituto baseado na descrição da Briess. Veja bem, substituto, não equivalente.

À noite eu procuro e confirmo qual o livro.
 
Pois é, Tiago. O processo do brown malt é diferente do caramelo. Eu suponho que o Carabrown seja um possível substituto baseado na descrição da Briess. Veja bem, substituto, não equivalente.

À noite eu procuro e confirmo qual o livro.

Respondendo com mais calma agora.

A descrição da Briess é a seguinte: "Carabrown® Malt was developed on the light side of the brown malt style in order to retain some residual sweetness while still delivering an assortment of lightly toasted flavors."

O livro que eu havia mencionado é o "The Theory and Practice of Brewing", de William Littell Tizard, publicado em 1846.

Tem um detalhe importante que eu não lembrava: antes de subir a temperatura, o malte era umedecido para deixar a casca flexivíel e permitir a expansão do grão.

Segue abaixo um excerto. Eliminei alguns detalhes sórdidos menos relevantes, como a menção de que os grãos eram revolvidos a pá por homens seminus que, para suportar o calor, usavam apenas cueca e tamancos. Quem tiver mais interesse sobre esses detalhes, pode consultar o texto integral, que está disponível gratuitamente no Google Books.

Brown Malt is made and dried in a similar manner to pale, excepting that before it is perfectly dried. a little water is sprinkled over it upon the kiln, to give flexibility to the husk; and the drying is finished by a brisk heat derived from dried beech or other timber, and during this latter part of the process the grain is not above two inches thick, and is constantly being turned.

[...]

Another method of making brown malt, which is followed by most of the maltsters in and around the metropolis, is to lay the vegetated barley on a wire-kiln, in a tolerably moist condition, from half an inch to an inch thick only, and immediately to dry it off with blazing straw, where it can be had, or more usually with wood, where straw, whin, or fern is not procurable, keeping it constantly in turning [...] The grain thus expeditiously dried has the term blown malt applied to it, through having acquired an unnatural size from the sudden expansion of the husk by the forcible rising of the farina and steam within.


Obviamente esse malte não tem nenhum poder diastásico, ao contrário do brown malt do século 18 (e começo do 19), que perfazia 100% da composição de grãos das porters originais.
 
Paulo,

Muito legal, boas infomações! Nunca tinha dado atenção pra esse malte que é quase uma lenda pra muitos...

Eu li há pouco na byo que elevação súbita pra alta temperatura pra tostagem faz o malte ficar com um amargor e adstringÊncia elevados e característicos. Eu não entendo, de que forma isso seriam características desejadas numa cerveja?
 
Tiago, acho que essas são características de qualquer malte torrado.
 
Back
Top