Primeiro, sobre o uso desse adjunto desconhecido: não recomendaria utilizar na cerveja. Na realidade não recomendaria nem seu uso, uma vez que a regulamentação de medicamentos (mesmo os fitoterápicos) deve ser realizada com os órgãos governamentais.
Respeito a crença e religião de todos, mas recomendações médicas de saúde são muito importantes.
Sobre o assunto ressaca
off
posso dizer que é algo extremamente complexo e não é completamente compreendido cientificamente. Múltiplos fatores podem contribuir para este efeito e e existe evidência que o álcool promove os sintomas da ressaca através de alterações na produção de urina, no trato gastrointestinal, concentrações de açúcar no sangue, padrões de sono e ritmos biológicos. A condição de ressaca também pode ser relacionada com o metabolismo do álcool e outros fatores: ativos biológicos, compostos não alcoólicos, uso de outras drogas, traços de personalidade e história familiar de alcoolismo.
Apesar de múltiplos tratamentos propostos para a ressaca, poucos passaram por validação científica. Intervenções como re-hidratação, inibidores de prostaglandinas e vitamina B6 podem ser eficazes. Produtos naturais foram utilizados com sucesso em prevenir danos a órgãos-alvo do alcoolismo em modelos animais, assim como aliviar a ressaca e auxiliar no combate à dependência.
Inclusive a avaliação da severidade e freqüência da ressaca pode auxiliar na detecção precoce de dependência ao álcool.
Resumindo: é um assunto extremamente extenso e complexo.
Obviamente ninguém é de ferro, e todos abusamos de vez em quando. Mas se fosse deixar uma mensagem simples: a ressaca realmente consistem em um desbalanço multi-fatorial no seu organismo
tank
, o que não é bom.
Evite!
Grande abs
Olá, Saba!
Obrigada pela resposta, bem escrita e elaborada.
É bom ver que mais pessoas se preocupam com a saúde do próximo. Estamos juntos neste barco. E o debate civilizado só traz benefícios a todos, porque fazemos parte de um grande organismo vivo, muito maior que cada um de nós.
Quanto à regulamentação, lembre-se do que falei sobre a proteção que é dada aos indígenas, por causa da biopirataria. E os produtos artesanais não precisam de registro na Anvisa. Ainda há pessoas fazendo uso exclusivo de plantas para manter-se saudáveis. E estas pessoas têm uma qualidade de vida muito melhor do que as que usam a medicina alopática (pense nos efeitos colaterais). Lógico que você não verá isso ser divulgado num congresso de medicina (veja quem patrocina).
Também leve em conta que o uso medicinal de plantas é tradicional por milhares de anos, isto é, o mesmo remédio funciona por todo este tempo e mata até bactérias novas. O que acontece na medicina moderna é o contrário. Não há um atibiótico de nova geração que sobreviva no mercado, pois sempre aparece uma bactéria que resiste a ele. Como dizem os médicos da minha família, por que tomar um remédio com alumínio e outros aditivos químicos para indigestão, quando um simples chá natural de gengibre resolve com eficácia e sem efeitos colaterais há mais de mil anos? A copaíba da Amazônia, o pau d'arco da Mata Atlântica, etc.
Afinal de contas, por que estamos fazendo nossa própria cerrveja, ao invés de confiar aos grandes fabricantes que usam aditivos químicos desnecessários?
Com todos os escândalos e ações judiciais envolvendo a indústria farmacêutica, eu não tenho dúvida que muitas pessoas estão procurando voltar à medicina natural tradicional. Até a indústria farmacêutica tenta infiltrar esse conhecimento das tribos indígenas (biopirataria).
Aqui está um exemplo perfeito de como o lucro vem antes do progresso da humanidade na indústria farmacêutica [ame]http://www.youtube.com/watch?v=cphkD-9NUe8[/ame]
Estas empresas erram, matam, são imunes no sistema judicial e continuam a existir depois de múltiplos escândalos.
Quem criou o agente laranja, que ainda causa malformação e câncer no Vietnã até hoje? DOW e Monsanto, duas das mais poderosas e ricas indústrias agroquímicas do mundo. Lucrar sobre a morte e a destruição da floresta alheia parece justo?
Não são razões tolas que levam as pessoas a perder a fé nas outras, ou nas empresas que prometem e não cumprem, mas a perda de uma pessoa amada, ou da própria saúde.
Agradeço novamente sua contribuição, mas continuo convencida de que não há o que temer quando falamos em produtos naturais, a não ser que a substância natural seja venenosa, ou o fabricante, mal-intencionado. Mas isso é fácil de combater quando existem relações humanas verdadeiras e você conhece a sua comunidade. Sinto muito se este não for o seu caso. Mas onde eu moro as pessoas são referidas por prestas bons serviços e vender bons produtos.
Estimular o ser humano é melhor do que se escravizar a um conhecimento pobre das leis e a empresas que vêm lucro como uma prioridade, estou certa?
Paz e Luz!