Projeto de balde de Recirculação/Lavagem de grãos

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Zehzit0

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Feb 21, 2016
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Boa noite colegas,

Gostaria de alguém com mais experiência avaliasse se vale a pena o projeto que tenho em mente.

A ideia é construir um balde para fazer a Recirculação/Lavagem de grãos, ao estilo das "braumeister". O objetivo é aumentar a eficiência da lavagem sem ter que usar fundo falso, em brassagens inferiores a 40L.

Para tanto, utilizaria um desses baldes alimentícios de 30L (http://produto.mercadolivre.com.br/...lastico-alimenticio-maturador-cerveja-30l-_JM) e tela inox - dessas que usam para fazer bazooka (http://produto.mercadolivre.com.br/...-em-aco-inox-malha-super-fina-50cmt-x-1mt-_JM).

Nesse sentido, seria removido o fundo do balde com uma serra, e colocada a tela no lugar.

Ao fim do mashout, seria drenado o mosto para outro recipiente. Então, passar os grãos para o balde e iniciar a recirculação/lavagem.

Minha preocupação é saber se esse projeto pode entupir durante a filtragem, além de alguma outra falha que eu não esteja percebendo.

Esse projeto é viável??

Sds!
 
Eu não usaria plastico, mesmo sendo alimentício devido ao tempo que vai ficar exposto ao calor.

Como prenderia a tela no balde?

Sei que o valor é bem maior, mas seria melhor utilizar uma panela com a furação no fundo, é mais seguro que funcione bem.

Agora conta como é o teu equipamento atual, alguns ajustes pode aumentar a eficiência.
 
robertocaruso -
De fato, pois é, o tempo de exposição a uma temperatura média de 75º no plástico pode não ser tão interessante, mas também não sei se seria algo prejudicial.

A tela seria presa no balde utilizando os próprios fios do aço inox da tela.

Meu equipamento atual, resumindo, são duas panelas de 32/36L, sendo que as vezes utilizo uma de 65L para brassagens de 40L. Minha filtragem é por bazooka, sendo que em 3 das últimas 4 brassagens o filtro entupiu!

Gostei da ideia da panela com furo no fundo, seria mais fácil/seguro de trabalhar, embora um pouco mais caro.


jalexandre -
Estou evitando o fundo falso, pois há relatos que o mesmo apresenta mais dificuldades de uso que a bazooka, além de uma suposta possibilidade de caramelização (não sei se ambas informações procedem ou não).
 
Faça o seguinte, compre dois baldes de 30L, um vc fura o fundo falso. O outro você faz a saída como as de panela.

http://howtobrew.com/book/section-3...-lautering/getting-the-most-from-the-grainbed

"The original (at least the most popularized) home lautering system was probably the bucket-in-a-bucket false bottom championed by Charlie Papazian in The Complete Joy of Homebrewing (1984). This setup is fairly effective and very cheap to assemble. Using two food-grade 5-gallon buckets, the inner bucket is drilled with lots of small holes to form a false bottom that holds the grain and allows the liquid to run off; the sweet wort passes into the outer bucket and is drawn off through a hole in the side. False bottom systems usually rinse the grainbed uniformly, but there are two drawbacks that need to be considered."

Ta no How to Brew. Sem segredos e sem problema. (Será que ninguém leu esse livro tão básico antes de começar?)

Agora se a intenção é deixar dentro da panela durante a brassagem.... daí eu iria de ligas metálicas.
 
jalexandre -
Estou evitando o fundo falso, pois há relatos que o mesmo apresenta mais dificuldades de uso que a bazooka, além de uma suposta possibilidade de caramelização (não sei se ambas informações procedem ou não).

Só há caramelização se você utilizar o fundo falso durante a brassagem e ficar sem re-circular o mosto quando estiver com o fogo ligado. Tem tópicos no fórum quase que exclusivamente sobre isso... inclusive no que se refere a "iniciantes ou não".

"- "Mas afinal, eu devo só recircular ou devo mexer o malte com o fogo aceso?"

Depende do tipo de panela e filtro que está usando para fazer a mosturação.

a) panela sem filtro: se estiver com o fogo aceso, mexa, sobretudo com os grãos que estão lá embaixo em contato com o fundo quente da panela.

b) panela com filtro tipo bazooka (de malha de inox): mexa, pelo menos motivo, mas cuide para não desencaixar o filtro da válvula, isso é uma @#$@#$.

c) panela com filtro tipo fundo falso: RECIRCULE e NÃO TOQUE NOS GRÃOS. Nesse tipo de filtro, há uma camada de mosto puro abaixo do filtro, então não adianta você mexer o malte, pois o mosto abaixo do filtro vai ficar parado, e vai acabar FERVENDO. Além disso, se mexer com a pá lá embaixo, vai acabar socando as cascas nos furinhos e pode entupir o filtro. Quando estiver com o fogo aceso, simplesmente fique recirculando com uma jarra, calmamente, devolvendo o mosto por cima da cama de grãos de forma suave. Isso vai fazer com que, conforme a recirculação vai ocorrendo, as partículas menores PASSEM pelos furos (e nós queremos isso, por isso os furos não são micro) e então vão trancar na cama de grãos lá em cima quando você devolver o mosto. Com o tempo... essa recirculação fará com que só as cascas maiores fiquem lá embaixo, e as partículas pequenas fiquem na parte superior da cama de grãos, formando um filtro natural perfeito. Na minha opinião, essa é a MELHOR TÉCNICA DE MOSTURAÇÃO DE TODAS."
 
marqueze-
A ideia em análise é justamente o que esse tópico apresenta. A questão é como fazer de forma eficiente. Por hora, a ideia da panela furada me soa melhor. Mesmo assim, obrigado pelas informações :)
 
jalexandre -
Estou evitando o fundo falso, pois há relatos que o mesmo apresenta mais dificuldades de uso que a bazooka, além de uma suposta possibilidade de caramelização (não sei se ambas informações procedem ou não).

Vá ver a procedência dessas informações antes de decidir por X ou Y.

Evitar ou adotar algo baseado em suposições não costuma ser o melhor método de decisão.

Caramelização tem a ver com expor o mosto a temperaturas elevadas, ou seja, mosto parado e panela acesa. Não tem nada a ver com uso do fundo falso ou bazooka.

Sobre a dificuldade, eu nem comentarei, ambos tem prós e contras. Eu fiz meu fundo falso com buracos bem largos para não precisar tirá-lo durante a fervura. Vai de cada um.

Abraços,
 
robertocaruso -

De fato, pois é, o tempo de exposição a uma temperatura média de 75º no plástico pode não ser tão interessante, mas também não sei se seria algo prejudicial.



A tela seria presa no balde utilizando os próprios fios do aço inox da tela.



Meu equipamento atual, resumindo, são duas panelas de 32/36L, sendo que as vezes utilizo uma de 65L para brassagens de 40L. Minha filtragem é por bazooka, sendo que em 3 das últimas 4 brassagens o filtro entupiu!



Gostei da ideia da panela com furo no fundo, seria mais fácil/seguro de trabalhar, embora um pouco mais caro.





jalexandre -

Estou evitando o fundo falso, pois há relatos que o mesmo apresenta mais dificuldades de uso que a bazooka, além de uma suposta possibilidade de caramelização (não sei se ambas informações procedem ou não).



Fala Marcos. Vai aí uma ideia de panela filtro que estou fazendo pra mim.

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felipealex -
Gostei da ideia, apesar de ser um pouco mais caro, devo fazer uma nesse sentido!

Obrigado a todos que cooperaram!
 
fiz uma panela nesses moldes porem tive dificuldade na recirculaçao, pois a bomba nao puxava o mosto, acredito que estava entupido, alguem japassou por isto?
 
Buenas @Zehzit0.
Diante dos diversos comentários neste post, eu resolvi deixar as minhas sugestões também.

Em relação ao uso de um balde de plástico para filtração, eu não vejo problema algum. Desde que este baldes sejam confeccionados em material atóxico como, por exemplo, polietileno (PE) ou polipropileno (PP). No geral, os baldes brancos que usamos para cerveja são de PE. Contudo, vem a questão do uso dele para alimentos em altas temperaturas. Neste caso, deve ser lembrado que o ponto de fusão (amolecimento, a grosso modo) destes baldes são a partir de 105 °C, considerando um PE de baixa densidade (PEBD), sendo o PEAD e o PP ainda maiores. No aspecto de liberar algo para o alimento (mosto), eu não vejo relevância, pois em nosso dia-a-dia (pelo menos no meu), usamos diversos equipamentos e utensílios de plástico em contato com alimento quente e nem por isso deixamos de usar. Um exemplo, é o uso de potes de plástico para aquecer comida no micro-ondas, bem como jarras de plástico para esquentar água, cafeteiras que esquentam a água em um tubo de alumínio e depois passa por diversas peças em plástico, o uso de garrafas térmicas, filtro de bomba de chimarrão, dentre outros. Isto é um exemplo de que estamos expostos a alimentos quentes que passaram por material plástico. Assim, ao meu ver, ficar com neura de usar um balde plástico para passar um mosto quente, que chegará no máximo a 78 °C (tendo em vista a liberação de taninos), é "bobagem". Então, caso queira utilizar um balde como recipiente para recirculação, terás o meu apoio.

Para ter como exemplo, no início da minha produção de cerveja, eu usava uma penela de 40 L para a mosturação e depois passava todo o mosto para um balde com fundo falso feito de uma forma de pizza furada da Nigro (de maneira semelhante as que pretendes fazer). Por muito tempo eu utilizei esse procedimento e nunca entupiu o sistema e nem apresentou gosto de plástico nem nada; funcionava perfeitamente.

Atualmente, no meu equipamento (single vessel) eu não uso mais o balde plástico porque encontrei uma panela de alumínio (Nº 34) por R$ 96,00, enquanto um balde de 30 L estava custando R$ 70,00. Devido a esta pouca diferença de preços, eu acho que uma panela seja mais vantajosa, tanto para o single vessel quanto para o que pretendes fazer, pois pode ir aquecendo o mosto enquanto o recircula.

No caso do fundo falso do equipamento novo, eu realizei alguns furos grandes na parte inferior da panela e coloquei uma tela de inox. A tela de inox foi um grande achado, pois as telas que eu havia encontrado para venda na internet custavam mais de R$ 150,00 e, em um supermercado eu achei um escorredor em inox por R$ 18,00. Retirei a tela de dentro e ficou perfeita para minha panela N° 34. Abaixo seguem as fotos do escorredor, da panela de filtração e do meu equipamento atual.

Abraços.
 

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Buenas @Zehzit0.
Diante dos diversos comentários neste post, eu resolvi deixar as minhas sugestões também.

Em relação ao uso de um balde de plástico para filtração, eu não vejo problema algum. Desde que este baldes sejam confeccionados em material atóxico como, por exemplo, polietileno (PE) ou polipropileno (PP). No geral, os baldes brancos que usamos para cerveja são de PE. Contudo, vem a questão do uso dele para alimentos em altas temperaturas. Neste caso, deve ser lembrado que o ponto de fusão (amolecimento, a grosso modo) destes baldes são a partir de 105 °C, considerando um PE de baixa densidade (PEBD), sendo o PEAD e o PP ainda maiores. No aspecto de liberar algo para o alimento (mosto), eu não vejo relevância, pois em nosso dia-a-dia (pelo menos no meu), usamos diversos equipamentos e utensílios de plástico em contato com alimento quente e nem por isso deixamos de usar. Um exemplo, é o uso de potes de plástico para aquecer comida no micro-ondas, bem como jarras de plástico para esquentar água, cafeteiras que esquentam a água em um tubo de alumínio e depois passa por diversas peças em plástico, o uso de garrafas térmicas, filtro de bomba de chimarrão, dentre outros. Isto é um exemplo de que estamos expostos a alimentos quentes que passaram por material plástico. Assim, ao meu ver, ficar com neura de usar um balde plástico para passar um mosto quente, que chegará no máximo a 78 °C (tendo em vista a liberação de taninos), é "bobagem". Então, caso queira utilizar um balde como recipiente para recirculação, terás o meu apoio.

Para ter como exemplo, no início da minha produção de cerveja, eu usava uma penela de 40 L para a mosturação e depois passava todo o mosto para um balde com fundo falso feito de uma forma de pizza furada da Nigro (de maneira semelhante as que pretendes fazer). Por muito tempo eu utilizei esse procedimento e nunca entupiu o sistema e nem apresentou gosto de plástico nem nada; funcionava perfeitamente.

Atualmente, no meu equipamento (single vessel) eu não uso mais o balde plástico porque encontrei uma panela de alumínio (Nº 34) por R$ 96,00, enquanto um balde de 30 L estava custando R$ 70,00. Devido a esta pouca diferença de preços, eu acho que uma panela seja mais vantajosa, tanto para o single vessel quanto para o que pretendes fazer, pois pode ir aquecendo o mosto enquanto o recircula.

No caso do fundo falso do equipamento novo, eu realizei alguns furos grandes na parte inferior da panela e coloquei uma tela de inox. A tela de inox foi um grande achado, pois as telas que eu havia encontrado para venda na internet custavam mais de R$ 150,00 e, em um supermercado eu achei um escorredor em inox por R$ 18,00. Retirei a tela de dentro e ficou perfeita para minha panela N° 34. Abaixo seguem as fotos do escorredor, da panela de filtração e do meu equipamento atual.

Abraços.
 
Buenas @Zehzit0.
Diante dos diversos comentários neste post, eu resolvi deixar as minhas sugestões também.

Em relação ao uso de um balde de plástico para filtração, eu não vejo problema algum. Desde que este baldes sejam confeccionados em material atóxico como, por exemplo, polietileno (PE) ou polipropileno (PP). No geral, os baldes brancos que usamos para cerveja são de PE. Contudo, vem a questão do uso dele para alimentos em altas temperaturas. Neste caso, deve ser lembrado que o ponto de fusão (amolecimento, a grosso modo) destes baldes são a partir de 105 °C, considerando um PE de baixa densidade (PEBD), sendo o PEAD e o PP ainda maiores. No aspecto de liberar algo para o alimento (mosto), eu não vejo relevância, pois em nosso dia-a-dia (pelo menos no meu), usamos diversos equipamentos e utensílios de plástico em contato com alimento quente e nem por isso deixamos de usar. Um exemplo, é o uso de potes de plástico para aquecer comida no micro-ondas, bem como jarras de plástico para esquentar água, cafeteiras que esquentam a água em um tubo de alumínio e depois passa por diversas peças em plástico, o uso de garrafas térmicas, filtro de bomba de chimarrão, dentre outros. Isto é um exemplo de que estamos expostos a alimentos quentes que passaram por material plástico. Assim, ao meu ver, ficar com neura de usar um balde plástico para passar um mosto quente, que chegará no máximo a 78 °C (tendo em vista a liberação de taninos), é "bobagem". Então, caso queira utilizar um balde como recipiente para recirculação, terás o meu apoio.

Para ter como exemplo, no início da minha produção de cerveja, eu usava uma penela de 40 L para a mosturação e depois passava todo o mosto para um balde com fundo falso feito de uma forma de pizza furada da Nigro (de maneira semelhante as que pretendes fazer). Por muito tempo eu utilizei esse procedimento e nunca entupiu o sistema e nem apresentou gosto de plástico nem nada; funcionava perfeitamente.

Atualmente, no meu equipamento (single vessel) eu não uso mais o balde plástico porque encontrei uma panela de alumínio (Nº 34) por R$ 96,00, enquanto um balde de 30 L estava custando R$ 70,00. Devido a esta pouca diferença de preços, eu acho que uma panela seja mais vantajosa, tanto para o single vessel quanto para o que pretendes fazer, pois pode ir aquecendo o mosto enquanto o recircula.

No caso do fundo falso do equipamento novo, eu realizei alguns furos grandes na parte inferior da panela e coloquei uma tela de inox. A tela de inox foi um grande achado, pois as telas que eu havia encontrado para venda na internet custavam mais de R$ 150,00 e, em um supermercado eu achei um escorredor em inox por R$ 18,00. Retirei a tela de dentro e ficou perfeita para minha panela N° 34. Abaixo seguem as fotos do escorredor, da panela de filtração e do meu equipamento atual.

Abraços.
@Coelho,
Por favor tem como mandar as fotos de como ficou a tela de inox no fundo da panela ?
 
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