Cerveja viscosa como licor, aguada e sem gás.

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andreigarcia

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Nov 21, 2016
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Prezados, boa noite.

Comecei a pouco tempo a produzir e este forum passou a ser minha referência.

Já "brassei" quatro vezes e tive o mesmo problema e em todas elas, a minha cerveja não está carbonatando(14 dias na garrafa) e ainda fica com uma consistência de licor, grossa, com um leve dulçor e aguada, se é que dar para entender :(

Estou repetindo o estilo mais simples até acertar(APA) e tenho procurado fazer o que vejo por aqui, mostura (Rampa única 66c oscilando um grau para baixo e 1 para cima por 60 min), fly sparge a 77/78c, recirculação com bomba sempre que o fogo está acesso e durante o mash out pois uso uma panela com fundo falso. Na fervura, vigorosa diga se de passagem, eu faço a lupulagem tradicional, início, meio e fim, uso whirlfloc, um no caso pois minha litragem é de 20 litros.. Consigo resfriar o mosto em menos de 30 minutos com chiller e pré chiller, faço o whirlpool e inoculo o fermento previamente hidratado a 25c.. Não consegui detectar erros graves nessa etapa quente até o fermentador, sobretudo porque sempre cheguei ou perto ou acertei o OG. Deixo fermentando por 7 dias a 20c controlados por termostato, vejo bastante atividade no blowoff, meço FG até parar de atenuar dai começo a secundária, geralmente no oitavo dia.. Aumento um a dois graus até chegar 23.5c e fica assim por dois dias.. Dai começo a maturar a frio baixando para 16, 10 e depois 5 graus ao longo de 7, 8 dias e parto para o envase. Sanitizo as garras com ácido peracético, por uns 15 minutos, sanitizo tampinha etc.. faço o priming com mais ou menos 6G/l com açúcar invertido na garrafa e deixo carbonatando por duas semana num quarto escuro mais ou menos a 20c e no final eu vou abrir e o resultado é sempre o mesmo, cerveja completamente "imbebível" com o aspecto que citei lá no começo.

Eu tenho tomado todo cuidado do mundo, principalmente com a sanitização após a fervura. Cheguei a pensar em contaminação mas não encontrei nada internet que relacionasse esses off flavors e essa consistência licorosa que citei com contaminação. Alguém poderia me salvar? De repente vocês já tiverem experiência com pelo menos um desses aspectos.

Grande abraço a todos e agradeço qualquer ajuda.
 
Prezados, boa noite.

Comecei a pouco tempo a produzir e este forum passou a ser minha referência.

Já "brassei" quatro vezes e tive o mesmo problema e em todas elas, a minha cerveja não está carbonatando(14 dias na garrafa) e ainda fica com uma consistência de licor, grossa, com um leve dulçor e aguada, se é que dar para entender :(

Estou repetindo o estilo mais simples até acertar(APA) e tenho procurado fazer o que vejo por aqui, mostura (Rampa única 66c oscilando um grau para baixo e 1 para cima por 60 min), fly sparge a 77/78c, recirculação com bomba sempre que o fogo está acesso e durante o mash out pois uso uma panela com fundo falso. Na fervura, vigorosa diga se de passagem, eu faço a lupulagem tradicional, início, meio e fim, uso whirlfloc, um no caso pois minha litragem é de 20 litros.. Consigo resfriar o mosto em menos de 30 minutos com chiller e pré chiller, faço o whirlpool e inoculo o fermento previamente hidratado a 25c.. Não consegui detectar erros graves nessa etapa quente até o fermentador, sobretudo porque sempre cheguei ou perto ou acertei o OG. Deixo fermentando por 7 dias a 20c controlados por termostato, vejo bastante atividade no blowoff, meço FG até parar de atenuar dai começo a secundária, geralmente no oitavo dia.. Aumento um a dois graus até chegar 23.5c e fica assim por dois dias.. Dai começo a maturar a frio baixando para 16, 10 e depois 5 graus ao longo de 7, 8 dias e parto para o envase. Sanitizo as garras com ácido peracético, por uns 15 minutos, sanitizo tampinha etc.. faço o priming com mais ou menos 6G/l com açúcar invertido na garrafa e deixo carbonatando por duas semana num quarto escuro mais ou menos a 20c e no final eu vou abrir e o resultado é sempre o mesmo, cerveja completamente "imbebível" com o aspecto que citei lá no começo.

Eu tenho tomado todo cuidado do mundo, principalmente com a sanitização após a fervura. Cheguei a pensar em contaminação mas não encontrei nada internet que relacionasse esses off flavors e essa consistência licorosa que citei com contaminação. Alguém poderia me salvar? De repente vocês já tiverem experiência com pelo menos um desses aspectos.

Grande abraço a todos e agradeço qualquer ajuda.

Boa noite!

Você chegou a experimentar a cerveja antes de aplicar o priming e engarrafar? Tinha gosto de cerveja, só que sem gás?
Pergunto isso para tentar entender se o seu problema é na fermentação ou no envase.
Qual a OG e a FG dessa sua última que não deu certo?
 
Prezados, boa noite.

Comecei a pouco tempo a produzir e este forum passou a ser minha referência.

Já "brassei" quatro vezes e tive o mesmo problema e em todas elas, a minha cerveja não está carbonatando(14 dias na garrafa) e ainda fica com uma consistência de licor, grossa, com um leve dulçor e aguada, se é que dar para entender :(

Estou repetindo o estilo mais simples até acertar(APA) e tenho procurado fazer o que vejo por aqui, mostura (Rampa única 66c oscilando um grau para baixo e 1 para cima por 60 min), fly sparge a 77/78c, recirculação com bomba sempre que o fogo está acesso e durante o mash out pois uso uma panela com fundo falso. Na fervura, vigorosa diga se de passagem, eu faço a lupulagem tradicional, início, meio e fim, uso whirlfloc, um no caso pois minha litragem é de 20 litros.. Consigo resfriar o mosto em menos de 30 minutos com chiller e pré chiller, faço o whirlpool e inoculo o fermento previamente hidratado a 25c.. Não consegui detectar erros graves nessa etapa quente até o fermentador, sobretudo porque sempre cheguei ou perto ou acertei o OG. Deixo fermentando por 7 dias a 20c controlados por termostato, vejo bastante atividade no blowoff, meço FG até parar de atenuar dai começo a secundária, geralmente no oitavo dia.. Aumento um a dois graus até chegar 23.5c e fica assim por dois dias.. Dai começo a maturar a frio baixando para 16, 10 e depois 5 graus ao longo de 7, 8 dias e parto para o envase. Sanitizo as garras com ácido peracético, por uns 15 minutos, sanitizo tampinha etc.. faço o priming com mais ou menos 6G/l com açúcar invertido na garrafa e deixo carbonatando por duas semana num quarto escuro mais ou menos a 20c e no final eu vou abrir e o resultado é sempre o mesmo, cerveja completamente "imbebível" com o aspecto que citei lá no começo.

Eu tenho tomado todo cuidado do mundo, principalmente com a sanitização após a fervura. Cheguei a pensar em contaminação mas não encontrei nada internet que relacionasse esses off flavors e essa consistência licorosa que citei com contaminação. Alguém poderia me salvar? De repente vocês já tiverem experiência com pelo menos um desses aspectos.

Grande abraço a todos e agradeço qualquer ajuda.

Pegue um arrolhador emprestado com algum colega e envase com ele. Aproveite e pegue um manomêtro de garrafa também, para testar se está havendo atividade do fermento.

Se não tiver ninguém que faça cerveja na sua área, tente envasar em uma garrafa pet de 500 ml e veja se tem algum gás depois de 15 dias.

Outra sugestão é agitar a cerveja dentro do próprio copo. Se houver espuma de cerveja, há vazamento nas garrafas ou não deu tempo de carbonatar.

Pelo teu relato, teu arrolhador deve estar com problemas, o fermento não está carbonatando ou tu não está esperando o tempo certo de carbonatação.

Com certeza um manometro vai te dizer onde está o problema.

Minhas levas raramente estão carbonatadas com 15 dias.
 
Olá Carlos, bom dia, obrigado pelo reply.

Eu experimentei a primeira, a terceira e a última. Tinha gosto de cerveja porém desde o fim da primária já estavam um pouco aguadas. Eu não tenho certeza se eu tenho desenvolvida essa capacidade sensorial para dizer se a cerveja artesanal, fresca do jeito que é, estava com o gosto correto nesta etapa. Talvez eu tenha que experimentar em mais etapas.

A OG e FG foram respectivamente 1055 e 1011 para essa receita.. eu alcancei 1056 e 1013 até não atenuar mais.

O que eu percebi, é que a consistência licorosa que citei, parece surgir depois do envase pois nas medições ela parece mais líquida.

A cerveja tem amargor mas não tem gosto e tende para um doce.. cheguei a pensar que o priming da garrafa não chegou a fermentar e contribuiu com esse dulçor.
 
Jefferson bom dia.

Eu vou tentar obter esses utensílios. Eu testei as garrafas, inclusive com água e elas não estão vazando. Essa última eu agitei ela dentro do copo e infelizmente ela só deu borbulhas grossas e nada de espuma, portanto a retenção de espuma parece ser mais um problema.. A impressão que tenho é que mesmo seguindo cuidadosamente os passos que citei na primeira publicação, eu não estou fazendo cerveja. É bem frustrante. Estou com mais uma fermentando, será a quinta brassagem, vou tentar deixar carbonatando uns 20 a 25 dias. Vamos ver se essa pelo menos parece cerveja.
 
Olá Carlos, bom dia, obrigado pelo reply.

Eu experimentei a primeira, a terceira e a última. Tinha gosto de cerveja porém desde o fim da primária já estavam um pouco aguadas. Eu não tenho certeza se eu tenho desenvolvida essa capacidade sensorial para dizer se a cerveja artesanal, fresca do jeito que é, estava com o gosto correto nesta etapa. Talvez eu tenha que experimentar em mais etapas.

A OG e FG foram respectivamente 1055 e 1011 para essa receita.. eu alcancei 1056 e 1013 até não atenuar mais.

O que eu percebi, é que a consistência licorosa que citei, parece surgir depois do envase pois nas medições ela parece mais líquida.

A cerveja tem amargor mas não tem gosto e tende para um doce.. cheguei a pensar que o priming da garrafa não chegou a fermentar e contribuiu com esse dulçor.

Hum... OG e FG parecem estar ok.
O "aguado" que você relata provavelmente é por ainda não estar carbonatada, pois o gás dá a sensação de corpo.
Provavelmente algo errado com seu envase.
Ou as garrafas estão vazando ou, por algum motivo estranho, elas não estão carbonatando, e o "adocicado" poderia ser o açúcar do priming não consumido. Agora, o pq disso...
 
Carlos,

Eu ainda tenho algumas garrafas da última leva. Vou esperar mais uns 10 dias e verificar se ela vai carbonatar. Tem um detalhe que não comentei aqui, na minha primeira leva, que ficou a pior de todas, deu um pequeno mofo em uma parte da vedação da tampa do fermentador, só vi isso quando abri para fazer dry hopping já na maturação. Uso aquelas bombonas azuis de 30 litros. Este mofo significa que pode ter entrado ar por aquele local?
 
Prezados, boa noite.

Comecei a pouco tempo a produzir e este forum passou a ser minha referência.

Já "brassei" quatro vezes e tive o mesmo problema e em todas elas, a minha cerveja não está carbonatando(14 dias na garrafa) e ainda fica com uma consistência de licor, grossa, com um leve dulçor e aguada, se é que dar para entender :(

Estou repetindo o estilo mais simples até acertar(APA) e tenho procurado fazer o que vejo por aqui, mostura (Rampa única 66c oscilando um grau para baixo e 1 para cima por 60 min), fly sparge a 77/78c, recirculação com bomba sempre que o fogo está acesso e durante o mash out pois uso uma panela com fundo falso. Na fervura, vigorosa diga se de passagem, eu faço a lupulagem tradicional, início, meio e fim, uso whirlfloc, um no caso pois minha litragem é de 20 litros.. Consigo resfriar o mosto em menos de 30 minutos com chiller e pré chiller, faço o whirlpool e inoculo o fermento previamente hidratado a 25c.. Não consegui detectar erros graves nessa etapa quente até o fermentador, sobretudo porque sempre cheguei ou perto ou acertei o OG. Deixo fermentando por 7 dias a 20c controlados por termostato, vejo bastante atividade no blowoff, meço FG até parar de atenuar dai começo a secundária, geralmente no oitavo dia.. Aumento um a dois graus até chegar 23.5c e fica assim por dois dias.. Dai começo a maturar a frio baixando para 16, 10 e depois 5 graus ao longo de 7, 8 dias e parto para o envase. Sanitizo as garras com ácido peracético, por uns 15 minutos, sanitizo tampinha etc.. faço o priming com mais ou menos 6G/l com açúcar invertido na garrafa e deixo carbonatando por duas semana num quarto escuro mais ou menos a 20c e no final eu vou abrir e o resultado é sempre o mesmo, cerveja completamente "imbebível" com o aspecto que citei lá no começo.

Eu tenho tomado todo cuidado do mundo, principalmente com a sanitização após a fervura. Cheguei a pensar em contaminação mas não encontrei nada internet que relacionasse esses off flavors e essa consistência licorosa que citei com contaminação. Alguém poderia me salvar? De repente vocês já tiverem experiência com pelo menos um desses aspectos.

Grande abraço a todos e agradeço qualquer ajuda.

Cara não vejo nada fora da curva, deixe por mais tempo.
Ao abrir a garrafa vc escuta vazar algum CO²?

Outra coisa, testou seu termometro? pode ser que voce esteja com pouco açucar fermentado se seu termometro estiver jogando a temperatura pra baixo e converte só em Alpha!

EDIT: Outro ponto que me veio a cabeça... voce ja trocou de fornecedor de Malte?
Faça isto.
Ja tentou fermentar em outro equipamento? também faça isto e va por eliminação
 
Lucas, boa noite.

Respondendo a primeira, quando eu abro ele faz um "tsss" tão tímido que mal dá para escutar. Quanto ao termômetro, eu cheguei a pensar nisso. Eu tenho três, aquele cervejeiro tradicional analógico Incoterm, um digital espeto Incoterm também com alarme e um terceiro analógico com uma pinça direto na panela de mostura.. Meio Paranóico né? Eu testei eles colocando todos juntos em uma mistura aquecida e fica tudo na faixa.. O digital oscila 1 grau pra cima. O que eu posso tentar é usar uma rampa mais Beta desta vez, tipo 65c. O que acha?

EDIT: Lucas, eu compro os maltes da Weyermann aqui em BH. A loja é a Casa Olec, o pessoal de lá é bem bacana. Acho que temos que ficar sempre atentos mas acho que não é o caso, até porque outras pessoas passariam a reclamar. De qualquer forma obrigado pelas dicas.
 
Sobre Alfa e Beta, acho irrelevante, pois a refermentação ocorre por adição de açúcar (sacarose), que é 100% fermentável.
 
Você purga o fermento? Parece ser problema de vazamento ou problema com falta de levedura para fazer a refermentacao. Pode fazer um teste adicionando um pouco de fermento antes de engarrafar.

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Lucas, boa noite.

Respondendo a primeira, quando eu abro ele faz um "tsss" tão tímido que mal dá para escutar. Quanto ao termômetro, eu cheguei a pensar nisso. Eu tenho três, aquele cervejeiro tradicional analógico Incoterm, um digital espeto Incoterm também com alarme e um terceiro analógico com uma pinça direto na panela de mostura.. Meio Paranóico né? Eu testei eles colocando todos juntos em uma mistura aquecida e fica tudo na faixa.. O digital oscila 1 grau pra cima. O que eu posso tentar é usar uma rampa mais Beta desta vez, tipo 65c. O que acha?



Até que não. Como disse o colega acima os açúcares da refermentacao dariam algum efeito.
Cara veja vazamentos e agora mais que nunca a qualidade do malte.


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Você purga o fermento? Parece ser problema de vazamento ou problema com falta de levedura para fazer a refermentacao. Pode fazer um teste adicionando um pouco de fermento antes de engarrafar.

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Pode ser uma hipótese. Baixa inoculação
(Não na verdade não acredito nisto pois a FG foi atingida... não é aí o problema... volte seus olhos para vazamentos e mais uma vez... Qualidade do malte!)

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Last edited:
Minhas garrafas com 15 dias, ja estão com a carbonatação bem razoável.
Às vezes até com 10 dias já ficam boas, claro que não ideais, mas boas.
Sobre a sanitização das garrafas, qual a concentração do acido peracético vc esta usando? Deixa a garrafa escorrer bem antes de envasar?
Dependendo da concentração, pode ser que com a baixa quantidade de leveduras que sobram no final da clarificação, vc acabe matando quase todas elas e a população restante não consiga fazer a fermentação desse açúcar novo, devido ao stress do trabalho anterior, do álcool presente na solução, etc.
 
Faz o teste de tampar a garrafa e colocar num balde com agua... pra ver se sai bolhas.

Do mais não vejo como pode acontecer isso... nem que fosse uma cervejaria porcaria, sairia alguma cerveja.
 
Andreigarcia estou com o mesmo problema que o seu. Cerveja eatava otima ateh o envase e após una dias ela ficou viscosa e licorosa. A espuma mau consegue se formar. Alguma ideia do que tenha acontecido?

@fabiooliveira1989

Pode ser que vc não esteja fazendo o primming da forma correta, não esteja dando tempo ou temperatura suficiente para as leveduras consumirem o açúcar, com isso ela fica mais doce e mais viscosa (um pouco).
Outra possibilidade é uma contaminação. Quanto viscosa a cerveja fica? Como uma uma especie de goma? Percebeu ser ela acaba com diacetil?
Se estiver muito viscosa, lembrando uma goma e com diacetil pode ser uma contaminação por Pediococcus. Não é das contaminações mais comuns, mas acontece.
Acho que outros organismos podem causar isso, mas não tenho certeza.

Abraços
Casado
 
Bom dia Erivaldo. Obrigado pela resposta. Eu faço carbonatavao forçada. Ja fiz dibersas vezes. A cerveja naontem gosto ruim ou cheiro estranho nem nada
Soh ficou viscosa e a espuma sumiu pois o gas mau consegue se mover devido a cerveja estar muito densa.
 
Bom dia Erivaldo. Obrigado pela resposta. Eu faço carbonatavao forçada. Ja fiz dibersas vezes. A cerveja naontem gosto ruim ou cheiro estranho nem nada
Soh ficou viscosa e a espuma sumiu pois o gas mau consegue se mover devido a cerveja estar muito densa.

Que caso esquisito. quando vc tira do barril ela fica viscosa????
Não é algo parecido com isso, então?
 
@fabiooliveira1989 ,
A única causa que eu conheço para isso é contaminação por Pediococcus. Só acho estranho isso aparecer apos o envase, vc tem guardado o barril ou as garrafas em temperatura ambiente?
Dá uma busca por Ropy ou Sick Beer, vai ter bastante informação sobre esse assunto.

Se for Pediococcus mesmo pode ser bem chato de eliminar, eu reforçaria tada a limpeza e sanitização e trocaria tudo que for borracha, silicone ou plastico que tenha contato com a cerveja na parte fria.

Casado
 
Bela observação Erivaldo, quando eu estava estudando sobre a parte fria havia uma breve referência a isso e em caso de Pediococcus realmente é algo a ter muito cuidado, terás que fazer uma sanitização muito bem feita.
A recomendação é utilizar IODO em escala de PPM mais alta que o usual e deixar de molho os itens que vão a frio.
 
O problema das mangueiras e cantos que o mais efetivo para a sanitização é a limpeza mecânica. No caso das mangueiras e torneiras é quase impossível.

Apostaria em fortes desincrustantes, detergentes alcalinos e depois ácidos. Talvez a troca seja uma solução mais viável.
 
O problema das mangueiras e cantos que o mais efetivo para a sanitização é a limpeza mecânica. No caso das mangueiras e torneiras é quase impossível.

Apostaria em fortes desincrustantes, detergentes alcalinos e depois ácidos. Talvez a troca seja uma solução mais viável.

Concordo com o Jean,
A limpeza mecânica é o mais importante aqui, se ela não for bem feita a sanitização não serve de nada.
No caso das mangueiras e torneiras, o que eu costumo fazer é ferver elas de tempos em tempos. Desmonto as torneiras, lipo tudo e depois vão para fervura.

Bela observação Erivaldo, quando eu estava estudando sobre a parte fria havia uma breve referência a isso e em caso de Pediococcus realmente é algo a ter muito cuidado, terás que fazer uma sanitização muito bem feita.
A recomendação é utilizar IODO em escala de PPM mais alta que o usual e deixar de molho os itens que vão a frio.

@leandrogmachado
Aumentar a concentração do sanitizante não costuma ser eficiente para matar mais os organismos, normalmente eles são susceptíveis ao composto ou não, se o organismo não morre com a dose recomendada pelo fabricante, dificilmente vai morrer aumentando a concentração.
No caso dos Pediococcus, eles não são resistentes aos sanitizantes que usamos, o que ocorre com eles é que por terem calulas muito pequenas as vezes podem se encrustar em poros ou ranhuras que impedem o sanitizante de ter acesso as células. assim a sanitização não se torna eficiente.

Casado
 
Concordo com o Jean,
A limpeza mecânica é o mais importante aqui, se ela não for bem feita a sanitização não serve de nada.
No caso das mangueiras e torneiras, o que eu costumo fazer é ferver elas de tempos em tempos. Desmonto as torneiras, lipo tudo e depois vão para fervura.



@leandrogmachado
Aumentar a concentração do sanitizante não costuma ser eficiente para matar mais os organismos, normalmente eles são susceptíveis ao composto ou não, se o organismo não morre com a dose recomendada pelo fabricante, dificilmente vai morrer aumentando a concentração.
No caso dos Pediococcus, eles não são resistentes aos sanitizantes que usamos, o que ocorre com eles é que por terem calulas muito pequenas as vezes podem se encrustar em poros ou ranhuras que impedem o sanitizante de ter acesso as células. assim a sanitização não se torna eficiente.

Casado
@leandrogmachado ,

completando o que disse o @ErivaldoCasado , concentrações maiores podem causar efeito contrário, como por exemplo a criação de biofilme. O motivo de o álcool 70% ser eficiente é que é mais concentrado que o 42%, sendo assim mais "matador" de microrganismos e menos concentrado que o 90%, que causa um ataque tão forte a parede celular dos microrganismos que eles bloqueiam a entrada pela membrana celular.

A esfregação é fundamental na limpeza e sanitização
 
sim senhores, concordo. Tanto que faço a limpeza mecânica muito cuidadosa e faço a sanitização.
A questão que eu estava fazendo "errado" nesse caso é colocar mais forte o iodo.

Obrigado
 
sim senhores, concordo. Tanto que faço a limpeza mecânica muito cuidadosa e faço a sanitização.
A questão que eu estava fazendo "errado" nesse caso é colocar mais forte o iodo.

Obrigado
Não é errado mais iodo, só que tem que ter enxágue depois se usar uma concentração maior de iodo.
 
Prezados, boa noite.

Comecei a pouco tempo a produzir e este forum passou a ser minha referência.

Já "brassei" quatro vezes e tive o mesmo problema e em todas elas, a minha cerveja não está carbonatando(14 dias na garrafa) e ainda fica com uma consistência de licor, grossa, com um leve dulçor e aguada, se é que dar para entender :(

Estou repetindo o estilo mais simples até acertar(APA) e tenho procurado fazer o que vejo por aqui, mostura (Rampa única 66c oscilando um grau para baixo e 1 para cima por 60 min), fly sparge a 77/78c, recirculação com bomba sempre que o fogo está acesso e durante o mash out pois uso uma panela com fundo falso. Na fervura, vigorosa diga se de passagem, eu faço a lupulagem tradicional, início, meio e fim, uso whirlfloc, um no caso pois minha litragem é de 20 litros.. Consigo resfriar o mosto em menos de 30 minutos com chiller e pré chiller, faço o whirlpool e inoculo o fermento previamente hidratado a 25c.. Não consegui detectar erros graves nessa etapa quente até o fermentador, sobretudo porque sempre cheguei ou perto ou acertei o OG. Deixo fermentando por 7 dias a 20c controlados por termostato, vejo bastante atividade no blowoff, meço FG até parar de atenuar dai começo a secundária, geralmente no oitavo dia.. Aumento um a dois graus até chegar 23.5c e fica assim por dois dias.. Dai começo a maturar a frio baixando para 16, 10 e depois 5 graus ao longo de 7, 8 dias e parto para o envase. Sanitizo as garras com ácido peracético, por uns 15 minutos, sanitizo tampinha etc.. faço o priming com mais ou menos 6G/l com açúcar invertido na garrafa e deixo carbonatando por duas semana num quarto escuro mais ou menos a 20c e no final eu vou abrir e o resultado é sempre o mesmo, cerveja completamente "imbebível" com o aspecto que citei lá no começo.

Eu tenho tomado todo cuidado do mundo, principalmente com a sanitização após a fervura. Cheguei a pensar em contaminação mas não encontrei nada internet que relacionasse esses off flavors e essa consistência licorosa que citei com contaminação. Alguém poderia me salvar? De repente vocês já tiverem experiência com pelo menos um desses aspectos.

Grande abraço a todos e agradeço qualquer ajuda.

Boa tarde Andrei, uma possibilidade que não vi ninguem comentar é a de suas leveduras estarem "morrendo" em alguma fase antes da fase de primming.
Posso estar enganado mas a meu ver esse dulçor pode estar vindo do açúcar do primming, assim como a viscosidade. Você pensou em adicionar mais levedura a sua leva antes do primming? Pode ser um teste util caso a possibilidade de contaminação seja descartada.

Abraço
 
Bem, eu vou na linha de alguns comentários aqui: o problema pode estar na hora do envase. E apostaria nesta limpeza da garrafa com ácido paracético, que talvez possa estar em concentração elevada, matando a maior parte das leveduras remanescentes. E dulçor é justamente do açúcar invertido.

Minha sugestão: tente usar outra forma de sanitização (álcool 70 ou iodo) para as garrafas.
 
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