Carbonatação 2,5kgf/cm² é a Ideal?

Homebrew Talk - Beer, Wine, Mead, & Cider Brewing Discussion Forum

Help Support Homebrew Talk - Beer, Wine, Mead, & Cider Brewing Discussion Forum:

This site may earn a commission from merchant affiliate links, including eBay, Amazon, and others.

GuilhermeCunha

Well-Known Member
Joined
Jul 31, 2015
Messages
145
Reaction score
46
Boa tarde,

Aproveitando o assunto que outros tópicos levantaram, tenho uma duvida diferente:

Vejo muito falar em um valor de 2,5kgf/cm² como uma boa pressão, ou seja nesta pressão a carbonatação deve estar boa. Minha fonte oficial deste numero foi a apostila do curso da WE.

Acontece que todas as vezes que calculei o primming para ficar entre 2,5 e 3,0, eu achei a carbonatação baixa, e pouca espuma. Para mim até agora, a partir de 3,3 kgf é que achei a cerveja na medida ideal. Já até suspeitei dos meus manômetros, tenho dois idênticos comprados na WE.

Gostaria de saber a experiência de vocês neste assunto.

Obrigado.
 
Boa tarde,

Aproveitando o assunto que outros tópicos levantaram, tenho uma duvida diferente:

Vejo muito falar em um valor de 2,5kgf/cm² como uma boa pressão, ou seja nesta pressão a carbonatação deve estar boa. Minha fonte oficial deste numero foi a apostila do curso da WE.

Acontece que todas as vezes que calculei o primming para ficar entre 2,5 e 3,0, eu achei a carbonatação baixa, e pouca espuma. Para mim até agora, a partir de 3,3 kgf é que achei a cerveja na medida ideal. Já até suspeitei dos meus manômetros, tenho dois idênticos comprados na WE.

Gostaria de saber a experiência de vocês neste assunto.

Obrigado.

Carbonatação com primming não é uma ciência mto exata. Pequenas variações podem gerar diferenças grandes. Se achasse a mão, não queima mto fosfato com isso, não.
Abs
 
Boa tarde,

Aproveitando o assunto que outros tópicos levantaram, tenho uma duvida diferente:

Vejo muito falar em um valor de 2,5kgf/cm² como uma boa pressão, ou seja nesta pressão a carbonatação deve estar boa. Minha fonte oficial deste numero foi a apostila do curso da WE.

Acontece que todas as vezes que calculei o primming para ficar entre 2,5 e 3,0, eu achei a carbonatação baixa, e pouca espuma. Para mim até agora, a partir de 3,3 kgf é que achei a cerveja na medida ideal. Já até suspeitei dos meus manômetros, tenho dois idênticos comprados na WE.

Gostaria de saber a experiência de vocês neste assunto.

Obrigado.

A maior parte do pessoal que eu vejo reclamando de baixa carbonatação e usando números malucos (8, 9,10g/L), não entende a relação entre temperatura e absorção do CO2 pelo líquido, ou não tem paciência. (não raro, encontro os dois sintomas na mesma pessoa).

Consigo uma boa carbonatação com 6g/L ou 7g/L, simplesmente tendo paciência e esperando a agulha do manômetro travar em uma posição qualquer (pressão varia em função da temperatura, lembra?)

Depois de travada, eu baixo a temperatura por 15 dias (geladeira da cozinha mesmo) antes de começar consumir.

Provavelmente tu precisa de 3,3KG/f porque teu processo não considera baixar a temperatura após a estabilização da pressão, ou seja, o gás fica todo no headspace.

Se não for isso, específica o teu processo pra gente.

Abraços,
 
Realmente eu não deixo na geladeira 15 dias antes de consumir na maioria das vezes. Eu tenho garrafas fora da geladeira há bem mais que 15 dias após estabilizar a temperatura, mas quando decido tomar, em geral deixo gelar de um dia para o outro, ou no máximo uma semana antes.

Vou fazer alguns testes aqui e ver se noto alguma diferença na mesma cerveja, gelando na hora e outra há 15 dias gelada.

Valeu!
 
Realmente eu não deixo na geladeira 15 dias antes de consumir na maioria das vezes. Eu tenho garrafas fora da geladeira há bem mais que 15 dias após estabilizar a temperatura, mas quando decido tomar, em geral deixo gelar de um dia para o outro, ou no máximo uma semana antes.

Vou fazer alguns testes aqui e ver se noto alguma diferença na mesma cerveja, gelando na hora e outra há 15 dias gelada.

Valeu!


A absorção do CO2 em baixas temperaturas é bem maior que em altas temperaturas. Só olhar a tabela de carbonatação forçada que você vai entender a relação.

Abraços.
 
A absorção do CO2 em baixas temperaturas é bem maior que em altas temperaturas. Só olhar a tabela de carbonatação forçada que você vai entender a relação.

Abraços.

Aleandre, aproveitando o seu comentário sobre absorção do C02 em baixas temperaturas. Nas ferramentas para calculo de primming, há a necesside do input da temperatura da cerveja, pois calcula o C02 residual da fermetação e a variação desta informação altera e muito a quantidade de açucar por litro.

Vi em muitos topicos, que de regra geral não é considerado esse residual de CO2, e de forma geral (não absoluta), muitos utilizam como "padrão" de 6 a 7g/l.

Queria entender melhor sobre o C02 residual, principalmente porque clarifico a cerveja a 0 graus e segundo as ferramentas, em temperaturas baixas a quantidade de C02 residual é maior, o que necessitaria menos g/l de açucar para chegar na carbonatação do estilo que estou fermentando.

Desde já agradeço a atenção.

Att,
Gabriel
 
Boa tarde,

Aproveitando o assunto que outros tópicos levantaram, tenho uma duvida diferente:

Vejo muito falar em um valor de 2,5kgf/cm² como uma boa pressão, ou seja nesta pressão a carbonatação deve estar boa. Minha fonte oficial deste numero foi a apostila do curso da WE.

Acontece que todas as vezes que calculei o primming para ficar entre 2,5 e 3,0, eu achei a carbonatação baixa, e pouca espuma. Para mim até agora, a partir de 3,3 kgf é que achei a cerveja na medida ideal. Já até suspeitei dos meus manômetros, tenho dois idênticos comprados na WE.

Gostaria de saber a experiência de vocês neste assunto.

Obrigado.

Oi Guilherme,

Existe um problema em estimar/calcular quantidade de priming pela pressão na garrafa. O problema é que a pressão é diretamente proporcional à temperatura...

A forma mais padrão de falar em quantidades de carbonatação na cerveja é em volumes de CO2, que independe da temperatura e da pressão. No caso do priming, uma quantidade X de açúcar vai dar sempre a mesma quantidade X de CO2, então é bem comum também falar em gramas de açucar por litro de cerveja (g/L).

Uma mesma quantidade de gás numa garrafa terá uma pressão bem maior no calor e menor no frio. Isso é bem facil de observar quando vc pega uma garrafa com manômetro, que está numa pressão em temperatura ambiente e coloca ela na geladeira. Verá que a medida que ela esfria, a pressão cai. Mas a quantidade de CO2 ali dentro não mudou.

Veja essa calculadora para priming do brewer's friend:
http://www.brewersfriend.com/beer-priming-calculator/

Pode ser uma ferramenta útil para vc. Ela leva em conta tambem a temperatura da cerveja antes de realizar o priming, que tem relação com a quantidade de CO2 que já está presente, de forma dissolvida nela.

Fora isso, utilize o manômetro de forma mais relativa, apenas para acompanhar quando a pressão estabiliza e o tempo de refermentação acabou, ou para ter certeza de que nada ocorreu errado e ele não vai até os valores extremos, podendo explodir garrafas. Para valores absolutos indicando níveis de carbonatação, só seria possivel se vc mantivesse sempre suas garrafas em refermentação numa temperatura controlada e padronizada.

Abraço
 
Pode ser uma ferramenta útil para vc. Ela leva em conta tambem a temperatura da cerveja antes de realizar o priming, que tem relação com a quantidade de CO2 que já está presente, de forma dissolvida nela.

Mas tem um detalhe. Digamos que a fermentação ocorreu com uma temperatura mais alta, digamos uns 24 graus, durante umas 2 semanas.
Depois a temperatura é baixada para, digamos, 0 grau para clarificar.
Na hora de engarrafar, mesmo a cerveja estando a 0 grau, a temp. a ser informada nessa calculadora é a de 25 graus. Certo?
 
Aleandre, aproveitando o seu comentário sobre absorção do C02 em baixas temperaturas. Nas ferramentas para calculo de primming, há a necesside do input da temperatura da cerveja, pois calcula o C02 residual da fermetação e a variação desta informação altera e muito a quantidade de açucar por litro.

Vi em muitos topicos, que de regra geral não é considerado esse residual de CO2, e de forma geral (não absoluta), muitos utilizam como "padrão" de 6 a 7g/l.

Queria entender melhor sobre o C02 residual, principalmente porque clarifico a cerveja a 0 graus e segundo as ferramentas, em temperaturas baixas a quantidade de C02 residual é maior, o que necessitaria menos g/l de açucar para chegar na carbonatação do estilo que estou fermentando.

Desde já agradeço a atenção.

Att,
Gabriel

Nesses casos, eu acho melhor considerar a temperatura da fermentação, e não a temperatura na qual o líquido se encontra no momento.

Se eu considerar 2.5 volumes a 19ºC, a calculadora me dá 6.3g/L, que é mais ou menos o que funciona pra mim.

E lembre-se que priming não é exato, pois é uma reação biológica.
 
Mas tem um detalhe. Digamos que a fermentação ocorreu com uma temperatura mais alta, digamos uns 24 graus, durante umas 2 semanas.
Depois a temperatura é baixada para, digamos, 0 grau para clarificar.
Na hora de engarrafar, mesmo a cerveja estando a 0 grau, a temp. a ser informada nessa calculadora é a de 25 graus. Certo?

É o que eu faço, mas confesso que parei de usar calculadora há algum tempo já.

Abraços.
 
Mas tem um detalhe. Digamos que a fermentação ocorreu com uma temperatura mais alta, digamos uns 24 graus, durante umas 2 semanas.
Depois a temperatura é baixada para, digamos, 0 grau para clarificar.
Na hora de engarrafar, mesmo a cerveja estando a 0 grau, a temp. a ser informada nessa calculadora é a de 25 graus. Certo?

Certo. Porque o CO2 que foi produzido pela levedura dentro do líquido saiu, quando atingiu as temperaturas mais elevadas e não será mais reabsorvido porque não existe a mesma quantidade de CO2 no recipiente, saiu pelo airlock...
 
Back
Top