minha visão simplista e desconsiderada sobre o assunto (ou seja, eu vou falar merda e ser corrigido depois... Ou não. I don´t care!)
depois de 3 anos fazendo biab e usando o saco como mídia de filtragem, cheguei a algumas conclusões:
Não dá pra ser rápido e ter eficiência alta, não dar pra ter eficiência alta sem algum trabalho mecânico e/ou braçal (sparge, recirculação, etc.), não dá pra ter clarificação sem uma cama de grãos bem formada, não dá pra manter os benefícios da recirculação destruindo a cama de grãos ao final da brassagem.
O que eu quero dizer com isso? Que todo sistema tem vantagem e desvantagem, e se o cara quer ter todas as vantagens do biab anulando as desvantagens com trabalho braçal e/ou gambiarras malucas, ele é muito esperto ou o contrário.
E, acredito eu, que a maioria do que o pessoal cita como desvantagem é, na verdade, erro de processo ou ansiedade.
Mosto turvo não significa cerveja turva. Proteína decanta, e cold crash de dois dias + gelatina ajuda, mas cold crash de uma semana (ultimamente tenho feito de duas a três semanas de crash, dependendo a levedura...) com gelatina é outra coisa completamente diferente.
Na pressa de tomar a cerveja, o pessoal clarifica e envasa de qualquer jeito e põe a culpa no 'biab que deixa a cerveja turva'. Claro que um herms, rims ou mesmo uma cama de grãos bem feita no sistema convencional vai gerar um mosto mais limpido e, consequentemente, uma clarificação mais rápida, mas daí a concluir que toda cerveja feita com biab é turva não faz muito sentido pra mim.
Pelo que eu observo das minhas próprias brassagens, 8 dias de cold crash + gelatina deixam a cerveja cristalina, lindona mesmo. é animal ver os grumos de proteína coagulada a frio no meio do fermentador. Com dois dias, não dá tempo nem dos grumos se formarem aqui em casa. Da-lhe ansiedade!!!!
Sobre a eficiência, se você arriar o malte, tampar a panela e esperar 90 minutos e tirar o bag, deixar escorrer no fermentador e tocar pra fervura, eu garanto no mínimo 60% de eficiência, o que tá mais que bom para um processo de 4 horas de brassagem.
Ou seja, o que sobra de desvantagem mesmo, pra mim, é o peso do bag.
Isso é um problema real, já dei mal jeito algumas vezes levantando um saco de 10 kg, e isso está me fazendo pensar sériamente em migrar para um sistema de mostura e fervura separados.
Enfim, é isso que penso sobre o assunto.
Abraços.
Minha visão simplista e desconsiderada sobre o assunto (ou seja, eu vou falar merda e ser corrigido depois... ou não. I don´t care!)
Depois de 3 anos fazendo BIAB e usando o saco como mídia de filtragem, cheguei a algumas conclusões:
Não dá pra ser rápido e ter eficiência alta, não dar pra ter eficiência alta sem algum trabalho mecânico e/ou braçal (sparge, recirculação, etc.), não dá pra ter clarificação sem uma cama de grãos bem formada, não dá pra manter os benefícios da recirculação destruindo a cama de grãos ao final da brassagem.
O que eu quero dizer com isso? Que todo sistema tem vantagem e desvantagem, e se o cara quer ter todas as vantagens do BIAB anulando as desvantagens com trabalho braçal e/ou gambiarras malucas, ele é muito esperto ou o contrário.
E, acredito eu, que a maioria do que o pessoal cita como desvantagem é, na verdade, erro de processo ou ansiedade.
Mosto turvo não significa cerveja turva. Proteína decanta, e cold crash de dois dias + gelatina ajuda, mas cold crash de uma semana (ultimamente tenho feito de duas a três semanas de crash, dependendo a levedura...) com gelatina é outra coisa completamente diferente.
Na pressa de tomar a cerveja, o pessoal clarifica e envasa de qualquer jeito e põe a culpa no 'BIAB que deixa a cerveja turva'. Claro que um HERMS, RIMS ou mesmo uma cama de grãos bem feita no sistema convencional vai gerar um mosto mais limpido e, consequentemente, uma clarificação mais rápida, mas daí a concluir que toda cerveja feita com BIAB é turva não faz muito sentido pra mim.
Pelo que eu observo das minhas próprias brassagens, 8 dias de cold crash + gelatina deixam a cerveja cristalina, lindona mesmo. É animal ver os grumos de proteína coagulada a frio no meio do fermentador. Com dois dias, não dá tempo nem dos grumos se formarem aqui em casa. Da-lhe ansiedade!!!!
Sobre a eficiência, se você arriar o malte, tampar a panela e esperar 90 minutos e tirar o bag, deixar escorrer no fermentador e tocar pra fervura, eu garanto no mínimo 60% de eficiência, o que tá mais que bom para um processo de 4 horas de brassagem.
Ou seja, o que sobra de desvantagem mesmo, pra mim, é o peso do bag.
Isso é um problema real, já dei mal jeito algumas vezes levantando um saco de 10 kg, e isso está me fazendo pensar sériamente em migrar para um sistema de mostura e fervura separados.
Enfim, é isso que penso sobre o assunto.
Abraços.
Isso aí! O povo sempre quer somente os pontos positivos de todos os métodos, daí o cara faz um BIAB com fundo falso, recirculação continua para clarificar o mosto e depois manda um fly sparge para aumentar a eficiência. Na cabeça dele ainda é BIAB porque tem o saco para filtragem, mas se ele parar para ver o cara ta levando o mesmo tempo ou até mais do que um método com várias panelas....
BIAB é praticidade, ocupa pouco espaço para guardar o equipamento e rapidez. Eficiência alta não é o principal desse método.
Mas o bom e velho brasileiro quer os 75-80% de um fly sparge com BIAB e aí cria um monstro sem sentido.
Isso que tentei levantar la na frente e me deram pedrada hahaha.
BIAB é pra ser prático, se fosse pra recircular lavar e o negocio todo usaria o bag só pra ajudar a jogar os grãos no lixo.
Hahaha, só esses citados podem responder? Então tá 😂
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