Tipo de cerveja com levedura Belgian Ale

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Sidneyjr

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Jan 30, 2019
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Bom dia cervejeiros, depois de quase 20 brassagens decidi me aventurar na escola belga (só havia feito witbier até agora), e no último fds brassei uma belgian blonde ale bem padrão, sem nada especial com uma levedura Belgian Ale da Bio4.
Minha dúvida é: qual estilo consigo produzir com essa levedura depois de lavá-la?
Sei que há diversos tipos de levedura belga, mas o brew shop aqui da minha cidade raramente tem alguma diferente, por isso quero aproveitar e fazer outra belga, até mesmo uma high gravity com essa levedura.
Minha principal questão é, consigo um bom resultado fazendo uma SGA ou uma trippel por exemplo? Se não for o indicado, uma witbier com essa levedura ficaria muito estranha?
Já fiz reaproveitamento de leveduras antes, ales de OG alta, mas meu conhecimento em relação as cervejas belgas é pouco e não encontrei muitas respostas sobre esse assunto.
 
É a SY066?
Ela é equilibrada de fato, podemos dizer "leve" em termos de ésteres e fenóis, no contexto Belgas. Já fiz Belgian Pale Ale e Tripel com ela, foi bem. Minha preferida deles para Belgas é a Trappist Ale (SY065) , faz excelentes Dubbel.

Não iria bem em Wit, na minha opinião, acho que teria presença demais da fermentação.

Abs

Persevalli
 
É a SY066?
Ela é equilibrada de fato, podemos dizer "leve" em termos de ésteres e fenóis, no contexto Belgas. Já fiz Belgian Pale Ale e Tripel com ela, foi bem. Minha preferida deles para Belgas é a Trappist Ale (SY065) , faz excelentes Dubbel.

Não iria bem em Wit, na minha opinião, acho que teria presença demais da fermentação.

Abs

Persevalli
É a SY066 mesmo.
Estou querendo fazer uma trippel ou SGA, pela sua experiência, essa levedura fermenta bem uma segunda leva com OG aproximada de 1075~1080?
Eu até queria utilizar outras cepas mais apropriadas, mas raramente tem no brewshop, por isso quero aproveitar e experimentar.
 
Legal, Sidney.

Na minha opinião sim, desde que em boas condições de fermentação, principalmente no que tange ao pitch rate.
É difícil ser preciso em termos de qtd de células viáveis no reaproveitamento de lama, mas existem ferramentas pra estimar. Eu observaria também oxigenação ideal do mosto e , é claro, temperatura de fermentação.

Abs

Persevalli
 
Ah, somente complementando, é uma técnica usual a fermentação de uma cerveja de baixa OG para gerar massa de leveduras para uma leva de maior OG , como se fosse um grande starter. Isso costuma funcionar bem quando:

a) não fazemos muito dry hopping (que não deve ser o seu caso dado o estilo que mencionou fazer na 1a leva);
b) o espaço de tempo entre a 1a leva e a 2a não é grande.

Abs

Persevalli
 
Legal, Sidney.

Na minha opinião sim, desde que em boas condições de fermentação, principalmente no que tange ao pitch rate.
É difícil ser preciso em termos de qtd de células viáveis no reaproveitamento de lama, mas existem ferramentas pra estimar. Eu observaria também oxigenação ideal do mosto e , é claro, temperatura de fermentação.

Abs

Persevalli
Ah, somente complementando, é uma técnica usual a fermentação de uma cerveja de baixa OG para gerar massa de leveduras para uma leva de maior OG , como se fosse um grande starter. Isso costuma funcionar bem quando:

a) não fazemos muito dry hopping (que não deve ser o seu caso dado o estilo que mencionou fazer na 1a leva);
b) o espaço de tempo entre a 1a leva e a 2a não é grande.

Abs

Persevalli
A ideia de fazer essa primeira receita mais simples foi justamente essa mesmo, multiplicar a levedura para fazer uma segunda leva mais potente. A ideia é embarrilar uma e fazer a próxima no mesmo dia, sem perder quase nada de viabilidade.
Quanto as questões de temperatura, uso uma geladeira com termostato para fermentar, e oxigenação do mosto sempre agito muito bem na hora de jogar pro fermentador.
Muito obrigado pelas dicas, acho que vou pro lado da SGA mesmo, devo brassar daqui uns 10 dias e depois posto o resultado.
 
Show Sidney, posta sim.
E , quando tiver a oportunidade de comprar, a Trappist Ale é fantástica pra quem gosta de belga. Muito similar à White Labs Monastery Ale (WLP500). Ela traz características de fermantação mais marcantes, mas sem deixar enjoativa também.

Abs

Persevalli
 
Eu arriscaria uma Barley Wine.
Leveduras belgas possuem boa tolerância etílica e depois da fermentação estão num grupo bom pra essa empreitada alcóolica, acho que poderia sair uma breja interessante hein
 
Ah, somente complementando, é uma técnica usual a fermentação de uma cerveja de baixa OG para gerar massa de leveduras para uma leva de maior OG , como se fosse um grande starter. Isso costuma funcionar bem quando:

a) não fazemos muito dry hopping (que não deve ser o seu caso dado o estilo que mencionou fazer na 1a leva);
b) o espaço de tempo entre a 1a leva e a 2a não é grande.

Abs

Persevalli

Persevalli,

fazendo desta forma, usa-se o mesmo fermentador ou coloca em um novo?
só fazendo o splash e jogando direto no balde já oxigena bem o mosto para a levedura fazer o seu trabalho ou precisa utilizar alguma bomba para oxigena-lo?

obrigado.
 
Persevalli,

fazendo desta forma, usa-se o mesmo fermentador ou coloca em um novo?
só fazendo o splash e jogando direto no balde já oxigena bem o mosto para a levedura fazer o seu trabalho ou precisa utilizar alguma bomba para oxigena-lo?

obrigado.
Olá GBP,

Pode ser usado o mesmo ou pode ser feito o processo de coleta, ou coleta + lavagem. Se for usar o mesmo, atenção com a temperatura do mosto no momento de levar para o fermentador, dado que haverá levedura lá. É bem comum as pessoas resfriarem os últimos 10 / 15 graus no fementador, porém isso requer cuidado especial nesse caso.

Sobre a oxigenação , o ideal seria via cilindro de O2 , para ter a real saturação necessária, principalmente para OG alta , como o caso acima. Não sendo possível, entendo que bomba é melhor que o simples splash, mas nunca tive acesso a um DO para medir na prática. Diz-se que mesmo a bomba só atinge no máximo 50% da oxigenação necessária, independentemente do tempo de oxigenação, dada a baixa disponiblidade de o2 no ar (e aí que entra a diferença com o cilindro).

Abs

Persevalli
 
Eu arriscaria uma Barley Wine.
Leveduras belgas possuem boa tolerância etílica e depois da fermentação estão num grupo bom pra essa empreitada alcóolica, acho que poderia sair uma breja interessante hein
Seria uma boa, mas fiz uma leva de Barley Wine recentemente, ainda estão maturando nas garrafas, por isso quero algum estilo diferente do que já fiz.
 
Olá GBP,

Pode ser usado o mesmo ou pode ser feito o processo de coleta, ou coleta + lavagem. Se for usar o mesmo, atenção com a temperatura do mosto no momento de levar para o fermentador, dado que haverá levedura lá. É bem comum as pessoas resfriarem os últimos 10 / 15 graus no fementador, porém isso requer cuidado especial nesse caso.

Sobre a oxigenação , o ideal seria via cilindro de O2 , para ter a real saturação necessária, principalmente para OG alta , como o caso acima. Não sendo possível, entendo que bomba é melhor que o simples splash, mas nunca tive acesso a um DO para medir na prática. Diz-se que mesmo a bomba só atinge no máximo 50% da oxigenação necessária, independentemente do tempo de oxigenação, dada a baixa disponiblidade de o2 no ar (e aí que entra a diferença com o cilindro).

Abs

Persevalli
Eu fiz recentemente uma barley wine com OG 1.078, reaproveitando a lama de US-05 direto no fermentador, fazendo o splash na transferência e agitando muito bem por uns 2 minutos.
Tomei algumas garrafas e me pareceu que correu tudo bem na fermentação, o máximo que consegui resfriar o mosto na panela foi próximo dos 25ºC, e fermentei a 18ºC.
 
Eu arriscaria uma Barley Wine.
Leveduras belgas possuem boa tolerância etílica e depois da fermentação estão num grupo bom pra essa empreitada alcóolica, acho que poderia sair uma breja interessante hein

Fala Breno, blz?
Não querendo duvidar que possa sair uma cerveja interessante nem nada, inclusive entendo que do ponto de vista de tolerância alcóolica seria bem aderente sem dúvidas, mas você acredita que o Perfil de Fermentação de uma Belga seria adequada a um Barley Wine, onde espera-se que o maltado em suas várias nuances (ex: frutas secas) impere?
Abs
 
Olá GBP,

Pode ser usado o mesmo ou pode ser feito o processo de coleta, ou coleta + lavagem. Se for usar o mesmo, atenção com a temperatura do mosto no momento de levar para o fermentador, dado que haverá levedura lá. É bem comum as pessoas resfriarem os últimos 10 / 15 graus no fementador, porém isso requer cuidado especial nesse caso.

Sobre a oxigenação , o ideal seria via cilindro de O2 , para ter a real saturação necessária, principalmente para OG alta , como o caso acima. Não sendo possível, entendo que bomba é melhor que o simples splash, mas nunca tive acesso a um DO para medir na prática. Diz-se que mesmo a bomba só atinge no máximo 50% da oxigenação necessária, independentemente do tempo de oxigenação, dada a baixa disponiblidade de o2 no ar (e aí que entra a diferença com o cilindro).

Abs

Persevalli

Obrigado pela resposta Persevalli, to pensando em fazer isso para brassar uma RIS e suas dicas foram preciosas.

Eu fiz recentemente uma barley wine com OG 1.078, reaproveitando a lama de US-05 direto no fermentador, fazendo o splash na transferência e agitando muito bem por uns 2 minutos.
Tomei algumas garrafas e me pareceu que correu tudo bem na fermentação, o máximo que consegui resfriar o mosto na panela foi próximo dos 25ºC, e fermentei a 18ºC.

Valeu Sidney!

Abraço a todos
 
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