Termômetro Mostura

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Costa_Cervejeiro

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Feb 3, 2021
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Minas Gerais
Pessoal, qual seria a melhor posição para o termômetro durante a mostura?
Tenho um digital e daqueles de plástico azul e branco.
Se recomendarem posso comprar também algum de clipe ou até mesmo de furar a panela.

Li que na cama de grãos não é muito preciso, mas já li também que é o correto.
Assim como já li que a baixo do fundo falso, na saída de líquido da recirculação.
Enfim, qual seria o mais objetivo? Quero ter um controle melhor nesse ponto.
 
Cara, o meu fica em um poço, a cerca de 20cm acima do fundo falso, ou seja, direto na cama de grãos. Tenho uma boa precisão com ele ali, tenho um segundo na saída da recirculação e sempre aponta cerca de 4 a 6 graus a mais quando está com a resistência ligada. A temperatura sobre a cama de grãos fica idêntica ao primeiro
 
Pessoal, qual seria a melhor posição para o termômetro durante a mostura?
Tenho um digital e daqueles de plástico azul e branco.
Se recomendarem posso comprar também algum de clipe ou até mesmo de furar a panela.

Li que na cama de grãos não é muito preciso, mas já li também que é o correto.
Assim como já li que a baixo do fundo falso, na saída de líquido da recirculação.
Enfim, qual seria o mais objetivo? Quero ter um controle melhor nesse ponto.
Bom dia!
Mano, depende do seu sistema e processo. Tem amido sendo convertido tanto na cama como no líquido, então o ideal é ter a temperatura o mais homogênea possível.
Pelo que vc descreveu, eu estou supondo que seu sistema usa uma panela com fundo falso para mostura, e bomba para recirculação. Nesse caso, o mais indicado é a bomba estar sempre ligada junto com o fogo.
A fonte de calor estará abaixo do fundo falso, e vc jogará líquido quente sobre a cama de grãos. A dinâmica disso vai depender do fluxo da sua bomba, largura da panela, potência da fonte de calor, etc.
Se vc colocar o termômetro no meio da cama, ligar o fogo alto, e tiver uma vazão pequena na bomba, o líquido vai esquentar demais, possivelmente atrapalhando sua conversão.
O que o @EDGAR LOUZANO VERDILE faz é o mais preciso, pois ele sabe a temperatura da cama e do líquido. Se a temperatura do líquido subir demais ele abaixa o "fogo". É o ideal.
Eu não faço o ideal. Rsrsrsrs.
Eu uso o mesmo sistema, mas faço a primeira medição no arreio do malte, ainda sem cama de grãos, e durante a mostura meço apenas na saída da bomba. E vou explicar pq..
A cama tende a perder muito pouco calor, e no meu sistema, ela praticamente mantém a temperatura por toda a mostura. Então me preocupo apenas com a temperatura do líquido. Minha bomba tem um fluxo alto, e a passagem do mosto é rápida, então sei que o equilíbrio térmico é rápido. 2min recirculando o mosto na temperatura que eu quero, e já sei que está tudo na mesma temperatura.
O importante é vc conhecer o comportamento do seu equipamento, e buscar a homogeneidade da temperatura levando em conta suas especificidades.
Abs.
 
Bom dia!
Mano, depende do seu sistema e processo. Tem amido sendo convertido tanto na cama como no líquido, então o ideal é ter a temperatura o mais homogênea possível.
Pelo que vc descreveu, eu estou supondo que seu sistema usa uma panela com fundo falso para mostura, e bomba para recirculação. Nesse caso, o mais indicado é a bomba estar sempre ligada junto com o fogo.
A fonte de calor estará abaixo do fundo falso, e vc jogará líquido quente sobre a cama de grãos. A dinâmica disso vai depender do fluxo da sua bomba, largura da panela, potência da fonte de calor, etc.
Se vc colocar o termômetro no meio da cama, ligar o fogo alto, e tiver uma vazão pequena na bomba, o líquido vai esquentar demais, possivelmente atrapalhando sua conversão.
O que o @EDGAR LOUZANO VERDILE faz é o mais preciso, pois ele sabe a temperatura da cama e do líquido. Se a temperatura do líquido subir demais ele abaixa o "fogo". É o ideal.
Eu não faço o ideal. Rsrsrsrs.
Eu uso o mesmo sistema, mas faço a primeira medição no arreio do malte, ainda sem cama de grãos, e durante a mostura meço apenas na saída da bomba. E vou explicar pq..
A cama tende a perder muito pouco calor, e no meu sistema, ela praticamente mantém a temperatura por toda a mostura. Então me preocupo apenas com a temperatura do líquido. Minha bomba tem um fluxo alto, e a passagem do mosto é rápida, então sei que o equilíbrio térmico é rápido. 2min recirculando o mosto na temperatura que eu quero, e já sei que está tudo na mesma temperatura.
O importante é vc conhecer o comportamento do seu equipamento, e buscar a homogeneidade da temperatura levando em conta suas especificidades.
Abs.

Cara, excelente explicação e faz todo sentido!

Meu equipamento é single vessel e faço recirculação contínua com bomba; uso resistência elétrica na panela, a qual é operada por uma controladora de brassagem, com poço termométrico instalado próximo ao fundo do cesto de grãos. Uso termômetro de bulbo enfiado na cama de grãos, também. Sempre deixava o termômetro da controladora ser a referência, e percebi que estávamos com problema de baixa eficiência. Na última brassagem, neste último sábado, controlei a temperatura da cama de grãos pelo termômetro de bulbo, ignorando a temperatura do poço termométrico. Resultado: eficiência de conversão bem acima do esperado (ou seja, acima da cadastrada no setup do equipamento no software), tanto que tivemos de "enxaguar" os grãos muito mais para atingir a densidade pré-fervura desejada (tô usando o termo enxágue em virtude de não ter como fazer lavagem propriamente dita no sistema single vessel: como uso roldanas e cordas pra subir o cesto, tendo controle preciso do içamento do cesto, de acordo com o fluxo de água de lavagem que vai entrando, ainda dá pra simular um fly sparge, mas não é bem isso que ocorre, no fim das contas. "Enxágue" descreve melhor o processo! kkkk), usando do bom senso para não arrastar taninos, claro!

Com isso, percebi que, no fim das contas, o que interessa NO MEU EQUIPAMENTO (é importante que fique claro para o leitor que cada sistema/equipamento opera de uma forma) é a temperatura da cama de grãos, pois a temperatura do poço termométrico sempre fica uns graus abaixo e, quando a resistência é desligada, essa temperatura ainda tende a subir uns 2ºC, devido à dissipação do calor da resistência no líquido (ainda que a resistência seja de baixa densidade) e do efeito homogeneizador da temperatura pela recirculação. Logo, controlar pelo termômetro de bulbo ocasionou em melhora da eficiência de conversão e, em consequência, da eficiência em litros de mosto com a OG desejada no fermentador. Essa dica de colocar um termômetro na saída da bomba de recirculação também é FANTÁSTICA! Adotarei-a.

Abs.
 
Cara, excelente explicação e faz todo sentido!

Meu equipamento é single vessel e faço recirculação contínua com bomba; uso resistência elétrica na panela, a qual é operada por uma controladora de brassagem, com poço termométrico instalado próximo ao fundo do cesto de grãos. Uso termômetro de bulbo enfiado na cama de grãos, também. Sempre deixava o termômetro da controladora ser a referência, e percebi que estávamos com problema de baixa eficiência. Na última brassagem, neste último sábado, controlei a temperatura da cama de grãos pelo termômetro de bulbo, ignorando a temperatura do poço termométrico. Resultado: eficiência de conversão bem acima do esperado (ou seja, acima da cadastrada no setup do equipamento no software), tanto que tivemos de "enxaguar" os grãos muito mais para atingir a densidade pré-fervura desejada (tô usando o termo enxágue em virtude de não ter como fazer lavagem propriamente dita no sistema single vessel: como uso roldanas e cordas pra subir o cesto, tendo controle preciso do içamento do cesto, de acordo com o fluxo de água de lavagem que vai entrando, ainda dá pra simular um fly sparge, mas não é bem isso que ocorre, no fim das contas. "Enxágue" descreve melhor o processo! kkkk), usando do bom senso para não arrastar taninos, claro!

Com isso, percebi que, no fim das contas, o que interessa NO MEU EQUIPAMENTO (é importante que fique claro para o leitor que cada sistema/equipamento opera de uma forma) é a temperatura da cama de grãos, pois a temperatura do poço termométrico sempre fica uns graus abaixo e, quando a resistência é desligada, essa temperatura ainda tende a subir uns 2ºC, devido à dissipação do calor da resistência no líquido (ainda que a resistência seja de baixa densidade) e do efeito homogeneizador da temperatura pela recirculação. Logo, controlar pelo termômetro de bulbo ocasionou em melhora da eficiência de conversão e, em consequência, da eficiência em litros de mosto com a OG desejada no fermentador. Essa dica de colocar um termômetro na saída da bomba de recirculação também é FANTÁSTICA! Adotarei-a.

Abs.
Concordo plenamente com o exposto, apenas quero complementar ... no meu caso uso resistencia controlada Beermax e de forma auxiliar uso Bulbo na cama de grãos, observo durante todo o processo de mostura que minha diferença de temperatura é de 1º entre o medido pela controladora e o bulbo, desta forma no meu caso, fico mais tranquilo .....
 
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