Session IPA

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Cassiano Schneider

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May 20, 2019
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Location
São José do Cedro
Bom dia pessoal.

Achei bacana esse espaço no fórum para acompanhar todo o processo de produção das nossas brejas.

Ontem a noite brassei essa Session IPA, primeira vez que fiz a receita.
A marca comercial que me inspirei foi a Goose Midway IPA, única desse estilo que curti mesmo. Não sou o maior fã de IPAs, porém as sessions descem bem, são um pouco menos amargas e com bastante aroma ainda haha.

Vou deixar o PDF com minha receita do Brewfather no final para quem quiser dar uma olhada, mas acredito que seja bem simples. Não segui muito os parâmetros de estilo, porque queria fazer com que ficasse do meu agrado, espero que ao provar seja isso que aconteça kkkkk.

Receita para 20L:
3,2 kg Malte Pilsen Patagonia
0,5kg Malte de trigo
0,3 kg Carahell Weyermann
15g Centennial (15min)
15g Amarillo (15min)
15g Mosaic (15min)
Levtec Tecbrew 10 (American Ale)

Fiz correção da água (uso água mineral com Ph bem alto) conforme no pdf da receita.

Mostura:
Protease em 55º 5min
Beta amilase em 66º por 30min
Alfa amilase em 72º por 20 min
Mash out em 78º 10min

Dry hop:
15g de cada um dos mesmos lúpulos da brassagem.


Fermentação "padrão" de ale, conforme pdf da receita.

As densidades pré (1.036) e pós-fervura (1.044, essa era pra ser 1.042) bateram.
A eficiência do equipamento ficou na média dos 73% e da mostura, segundo o brewfather, em 79%.

Ontem mesmo já inoculei a levedura, sem propagação mesmo. Hoje pela manhã estava em plena atividade.

No decorrer dos próximos dias vou postando como ela está ficando!
Abraço galera
 

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  • Brewfather_SessionIPACloneGooseMidwayIPA22Brassagem_20220623.pdf
    115.8 KB · Views: 67
Hoje a atenuação já parou em 1.010, conforme o planejado. Vou elevar a temperatura para 24º para o descanso diacetil por 2/3 dias, para depois fazer o Dry hopping.
Boa, na próxima faz o DRYHop com fermentação ativa ainda, no final. O Resultado é melhor e evita oxidação do oxigênio que entra com o lúpulo.
 
Boa, na próxima faz o DRYHop com fermentação ativa ainda, no final. O Resultado é melhor e evita oxidação do oxigênio que entra com o lúpulo.
Já fiz dos dois jeitos, sinceramente não notei diferença alguma. O oxigênio é um risco porém tbm não afetou nas vezes que eu fiz assim, mas sempre tomando cuidado é claro haha
 
Boa, na próxima faz o DRYHop com fermentação ativa ainda, no final. O Resultado é melhor e evita oxidação do oxigênio que entra com o lúpulo.
Depende da variedade do lúpulo, da quantia de Dry Hopping e outros N fatores. Eu faria DH durante a fermentação ativa apenas em casos de IPA's padrão e NEIPA's, contudo é uma hipótese a ser seguida principalmente se usado o Amarillo, que se beneficia sobre isso!
 
Depende da variedade do lúpulo, da quantia de Dry Hopping e outros N fatores. Eu faria DH durante a fermentação ativa apenas em casos de IPA's padrão e NEIPA's, contudo é uma hipótese a ser seguida principalmente se usado o Amarillo, que se beneficia sobre isso!

Conte mais sobre variedades de lúpulo e a relação com oxidação, eu não li nada sobre isso ainda.
 
Primeiro de tudo, sugiro a leitura da Lallemand sobre as leveduras e o que elas sintetizam para produção de compostos derivados da biotransformação:
https://www.lallemandbrewing.com/wp...8/LAL-bestpractices-Biotransformation2020.pdf
Segundo, um artigo/texto do Scott Janish, o qual fala de como extrair o máximo dos lúpulos:
http://scottjanish.com/examination-...s-for-achieving-maximum-hop-aroma-and-flavor/
Por fim, mas como mais importante, um artigo/texto, também do Scott Janish, sobre Survivable Hop, o qual cita quais lúpulos entram melhor em cada etapa.
http://scottjanish.com/survivables-unpacking-hot-side-hop-flavor/
Não quis falar nada sobre o assunto porque são coisas extremamente aprofundadas, as quais posso dar um pulo fora da curva e falar bobagem, mas as leituras são ótimas.
 
O site scottjanish.com realmente tem muito conteúdo interessante. Esse artigo do survivables é top.

Eu usei o lúpulo Idaho 7 numa adição tardia, segundo o gráfico um dos que mais tem componentes que sobrevivem à fervura, e arrastou bastante gosto para cerveja. Ficou ok, uma pena que ele é frutado. Não acho que frutado ou cítrico combinem muito com o armargor da cerveja. Mas tinha que testar. Enfim o resultado foi de acordo com o artigo.
 
Primeiro de tudo, sugiro a leitura da Lallemand sobre as leveduras e o que elas sintetizam para produção de compostos derivados da biotransformação:
https://www.lallemandbrewing.com/wp...8/LAL-bestpractices-Biotransformation2020.pdf
Segundo, um artigo/texto do Scott Janish, o qual fala de como extrair o máximo dos lúpulos:
http://scottjanish.com/examination-...s-for-achieving-maximum-hop-aroma-and-flavor/
Por fim, mas como mais importante, um artigo/texto, também do Scott Janish, sobre Survivable Hop, o qual cita quais lúpulos entram melhor em cada etapa.
http://scottjanish.com/survivables-unpacking-hot-side-hop-flavor/
Não quis falar nada sobre o assunto porque são coisas extremamente aprofundadas, as quais posso dar um pulo fora da curva e falar bobagem, mas as leituras são ótimas.

Já estudei tudo isso e mais um pouco. 😁
Oq eu entendi é que alguns composto se beneficiam da oxidação pq acabam virando outros compostos aromáticos, o Scott até sugere deixar oxidar alguns lúpulos antes de usar, mas no geral a oxidação na cerveja não se dá pela variedade e sim pela quantidade, e que muito lúpulo mais oxigênio na cerveja vai deixar ela feia e intragável. Eu digo isso com convicção pq estou numa luta contra isso (muito lúpulo e pouco O2) e errei muito, felizmente estou conseguindo contornar essa oxidação mesmo sem ter um fermentador pressurizado.
 
Envasei a cerveja hoje após 1 semana no cold.

Está bem turva, acredito que por causa do trigo.

Está com um aroma sensacional, puxando bastante para frutas amarelas, principalmente para manga, abacaxi e maracujá. De sabor esta bem suave, até com um amargor acima do que eu queria, porém com o tempo (faço priming) ela deve arredondar mais.
 

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Bom dia pessoal.

Achei bacana esse espaço no fórum para acompanhar todo o processo de produção das nossas brejas.

Ontem a noite brassei essa Session IPA, primeira vez que fiz a receita.
A marca comercial que me inspirei foi a Goose Midway IPA, única desse estilo que curti mesmo. Não sou o maior fã de IPAs, porém as sessions descem bem, são um pouco menos amargas e com bastante aroma ainda haha.

Vou deixar o PDF com minha receita do Brewfather no final para quem quiser dar uma olhada, mas acredito que seja bem simples. Não segui muito os parâmetros de estilo, porque queria fazer com que ficasse do meu agrado, espero que ao provar seja isso que aconteça kkkkk.

Receita para 20L:
3,2 kg Malte Pilsen Patagonia
0,5kg Malte de trigo
0,3 kg Carahell Weyermann
15g Centennial (15min)
15g Amarillo (15min)
15g Mosaic (15min)
Levtec Tecbrew 10 (American Ale)

Fiz correção da água (uso água mineral com Ph bem alto) conforme no pdf da receita.

Mostura:
Protease em 55º 5min
Beta amilase em 66º por 30min
Alfa amilase em 72º por 20 min
Mash out em 78º 10min

Dry hop:
15g de cada um dos mesmos lúpulos da brassagem.


Fermentação "padrão" de ale, conforme pdf da receita.

As densidades pré (1.036) e pós-fervura (1.044, essa era pra ser 1.042) bateram.
A eficiência do equipamento ficou na média dos 73% e da mostura, segundo o brewfather, em 79%.

Ontem mesmo já inoculei a levedura, sem propagação mesmo. Hoje pela manhã estava em plena atividade.

No decorrer dos próximos dias vou postando como ela está ficando!
Abraço galera
Qual o objetivo do trigo nessa receita?
 
Qual o objetivo do trigo nessa receita?

Opa, tudo certo?

Quando pesquisei referências para fazer essa receita, tomei como base a Goose Island Midway, que é a única que gostei realmente de beber. E nessas pesquisas, se não me engano aqui mesmo no fórum, vi que na receita deles vai trigo, o que também achei desnecessário num primeiro momento talvez.
Mas levando em consideração que ele pode dar um caráter cremoso e ajudar na espuma da cerveja, arrisquei e coloquei mesmo assim.
Na hora do envase eu provei um pouco, me pareceu acertada a decisão, veremos após o priming finalizado e a cerveja realmente pronta.
Abraço
 
Ontem experimentei a primeira.
Curti a breja, tem muito aroma de frutas amarelas como já havia dito. O amargor está equilibrado (porém faria outra com menos amargor) e com final seco.
O trigo fez muito sentido no final das contas, cremosa e espuma maravilhosa.
 

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Ontem experimentei a primeira.
Curti a breja, tem muito aroma de frutas amarelas como já havia dito. O amargor está equilibrado (porém faria outra com menos amargor) e com final seco.
O trigo fez muito sentido no final das contas, cremosa e espuma maravilhosa.
Top demais, terça-feira experimentei minha primeira Session IPA (minha primeira brasagem também).
Fiz a receita Session IPA Amarillo, achei MUITO boa e já vou repetir ela essa semana.
 

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