Priming utilizando Gyle

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cgfischer

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Quem aí já fez priming com Gyle (mosto não fermentado)?
Como foi a experiência?
Continua usando essa técnica? Sim? Não? Pq?
Congelou o mosto antes ou depois de inocular o fermento?

Estou pensando em passar por essa experiência em uma próxima cerva, mas gostaria de saber o que os colegas pensam a respeito.

Abraços!
 
Imagino que não seja uma técnica muito utilizada por não ser muito prática, pois necessitará de mais espaço no freezer para guardar o mosto.
 
Eai Galera
Tenho algumas dúvidas sobre o metodo Gyle:
Li em alguns sites e blogs que é indicado o uso de reposição de fermento para a carbonatação pelo método krausening ou Gyle. A reposição serviria para facilitar a reabsorção de uma nova “carga” de diacetil. Quando eu faço o priming não reponho leveduras pois li que fica um volume suficiente em suspenção. Sempre carbonatou normal. Seria a mesma coisa usando o mosto que foi reservado? No priming tradicional o açúcar não libera diacetil da mesma forma que o açúcar fermentável do mosto? A reposição de leveduras não aumentaria a turbidez? Eu reaproveito as leveduras até a 3 geração elas já não estariam “cansadas” de reabsorção de diacetil das outras levas?
Como faço levas pequenas de 18 Litros e não repito receita o que impossibilitaria o método Krausening eu queria saber sobre o armazenamento do mosto. Se precisaria congelar? Geladeira a 4 graus por mais ou menos 20 dias é ruim? Teria que congelar em garrafa Pet para não explodir correto? Para descongelar alguém sugere algum método?
Abraço, Tiago.
 
Eu só uso Gyle.

Vantagens:

- Possibilita aumentar o Head Space do fermentador
- Não altera o sabor final da cerveja.

Desvantagens:

- Pode aumentar a turbidez da cerveja (nas minhas IPAs que usam 7% do mosto nem noto diferença. Em Weiss então é até benéfico...rs)
- Espaço no freezer, mas isso depende do volume...o Máximo que já congelei foram 3,5 litros...2 potes de sorvete

Eu particularmente recomendo...no brewersfriend tem uma calculadora e funciona bem....na weiss eu uso um pouco menos do que a calculadora diz, pois a primeira leva supercarbonatou (WB-06 bruto).
 
Isso me deu uma ótima ideia!

Até hoje a técnica que tem funcionado legal comigo é inocular com injeção, em cada garrafa, um licor de expedição (água + açúcar) na proporção correta para que o volume de uma seringa cheia carbonate 1L. Funciona bem, porém é um pouco trabalhoso, pois o licor de expedição tem que ser fervido e depois, reposto o volume perdido com a evaporação, mas garante que cada garrafa carbonate por igual.

Usando a técnica de Gyle, eu poderia utilizar todo o trub da fervura, que normalmente iria para o ralo da pia; em seguida congela-lo.

Na hora de usar, durante o cold-crash, decanto esse Gyle para remover o trub, o fervo para esterilizá-lo, aumentando assim ainda a concentração de açúcares e, por ser durante o cold crash, poderia além de dar uma boa misturada em todo o conteudo do fermentador que, por estar em temperatura baixissima, me garante ainda que só irá refermentar depois do cold crash e depois de engarrafado!

As vantagens seriam várias, como por exemplo por estar perdendo menos mosto com trub, aumentaria a minha brewhouse efficiency, garantiria uma carbonatação uniforme sem comprometer a clarificação e ainda me dariam de bonus ~2L a mais de cerveja para cada batch de 25L!

Será que funcionaria assim?
 
Eai Storm... se o trub ficar bem separado ACHO que não rende muito... Eu vou brassar essa semana e vou reservar o trub também por experiencia para ver se rende algo fazendo um Cold Crash ....mas não vou fazer o primeiro teste de Gyle com trub ... vou descartar...Se tu fizer da um toque... Abraco
 
Eai Tomazela....

Tu usa mais fermento para o envase?
Tu descongela e coloca o mosto sem ferver?

Abraco!

Após o resfriamento e Whirlpool, separo a quantidade previamente calculada através do: brewersfriend.com/gyle-and-krausen-priming-calculator/

Congelo em pote de sorvete.

No dia de envase, fervo por 15 minutos, resfrio um pouco e coloco no balde de envase. Então faço a transferência da cerveja do fermentador para o balde de envase, encostando a mangueira no fundo para evitar oxigenação. Acredito que eu resfrie até uns 50c, nunca medi a temperatura, pois ao misturar 26 litros de breja a 0c com no máximo 3L a 50c praticamente, resfria instantaneamente. Dessa forma não é necessário nem mexer, pois só a transferência já homogeniza bem.

Desde a segunda leva faço assim e só vejo vantagem.
 
Eai Galera… fazendo um update das duas experiências que tive usando speise.
Na primeira eu reservei da parte mais clara do mosto resfriado e congelei quase 2 litros ...passaram-se 30 dias e fui envasar... Botei para descongelar um dia antes e não deu tempo de fazer coldcrash .....o speise não clarificou. Fervi 15min e utilizei assim mesmo ...rendeu 1,4L. A cerveja acabou ficando com mais sedimento no fundo da garrafa que quando faço priming com açúcar.

Na segunda eu não congelei o speise e reservei o final da panela todo com o trub e tudo, quase 4 litros. Reservei na geladeira e ficou por uns 30 dias em +- 3 graus... consegui separar bem o trub do speise que ficou cristalino, fervi e utilizei. Nesse processo ficou menos sedimento nas garrafas do que utilizando priming. Gostei mais do resultado e rendeu um maior volume engarrafado.

Nas 2 fiz praticamente os mesmos processos de mosturação, fermentação e coldcrash. Não troquei de fermentador para a maturação. Li em alguns lugares que se deve repor leveduras no speise mas não fiz a reposição e as duas carbonataram normalmente.

Achei bacana essa reportagem da BYO que fala um pouco sobre Kräusening. http://byo.com/stories/issue/item/2503-the-house-of-heileman.

Espero que a galera do homebrewtalk ajude por aqui...Abraço, Tiago.:rockin:
 
Após o resfriamento e Whirlpool, separo a quantidade previamente calculada através do: brewersfriend.com/gyle-and-krausen-priming-calculator/

Congelo em pote de sorvete.

No dia de envase, fervo por 15 minutos, resfrio um pouco e coloco no balde de envase. Então faço a transferência da cerveja do fermentador para o balde de envase, encostando a mangueira no fundo para evitar oxigenação. Acredito que eu resfrie até uns 50c, nunca medi a temperatura, pois ao misturar 26 litros de breja a 0c com no máximo 3L a 50c praticamente, resfria instantaneamente. Dessa forma não é necessário nem mexer, pois só a transferência já homogeniza bem.

Desde a segunda leva faço assim e só vejo vantagem.

Cara, ainda não tive coragem de fazer o priming usando speise, mas pretendo fazer logo.
Fui dar mais uma olhada na calculadora e fiquei com uma pulga atrás da orelha.
Você que usa essa técnica com frequência, provavelmente vai saber.
O campo "Volume Being Packaged", é pra ser o volume que está sendo retirado do fermentador, ao qual ainda vai ser adicionado o volume de speise? Ou é o volume total pronto para o envase, já considerando o volume do speise junto?
 
Cara, ainda não tive coragem de fazer o priming usando speise, mas pretendo fazer logo.
Fui dar mais uma olhada na calculadora e fiquei com uma pulga atrás da orelha.
Você que usa essa técnica com frequência, provavelmente vai saber.
O campo "Volume Being Packaged", é pra ser o volume que está sendo retirado do fermentador, ao qual ainda vai ser adicionado o volume de speise? Ou é o volume total pronto para o envase, já considerando o volume do speise junto?

Cara, eu parei de usar esse método, pois agora estou fermentando em bombonas com Headspace maior. Eu usava muito esse método, pois ao retirar parte do mosto, normalmente de 2 a 3 litros para uns 30 litros, senão me engano, podia ter um headspace maior, evitando transbordar o airlock.

Mas respondendo a sua pergunta, eu sempre coloquei ali o volume que tenho no fermentador, antes de adicionar o mosto, afinal não faz muito sentido considerá-lo, visto que não o conhecemos ainda..
 
Cara, eu parei de usar esse método, pois agora estou fermentando em bombonas com Headspace maior. Eu usava muito esse método, pois ao retirar parte do mosto, normalmente de 2 a 3 litros para uns 30 litros, senão me engano, podia ter um headspace maior, evitando transbordar o airlock.

Mas respondendo a sua pergunta, eu sempre coloquei ali o volume que tenho no fermentador, antes de adicionar o mosto, afinal não faz muito sentido considerá-lo, visto que não o conhecemos ainda..
Valeu!
 
@tomazela , mais uma coisa...

Fiz o tal priming com o gyle, utilizando a calculadora do Brewers Friend.
Resolvi experimentar depois de uma semana, para ver se estava realmente carbonatando.
Como eu esperava, ainda estava "choca", mas o que mais me grilou, foi o fato de ter um gosto de "coisa que ainda está fermentando", o que eu não percebi na cerva depois da maturação (estava bem limpa, tanto visualmente como de aroma e sabor).
Esse sabor que mencionei acima, nunca percebi quando fiz priming com açúcar.
Isso também aconteceu contigo?
Abraço!
 
@tomazela , mais uma coisa...

Fiz o tal priming com o gyle, utilizando a calculadora do Brewers Friend.
Resolvi experimentar depois de uma semana, para ver se estava realmente carbonatando.
Como eu esperava, ainda estava "choca", mas o que mais me grilou, foi o fato de ter um gosto de "coisa que ainda está fermentando", o que eu não percebi na cerva depois da maturação (estava bem limpa, tanto visualmente como de aroma e sabor).
Esse sabor que mencionei acima, nunca percebi quando fiz priming com açúcar.
Isso também aconteceu contigo?
Abraço!

Não lembro de ter tido esse tipo de percepção. Mas pode ser pelo motivo de que eu só abro quando o manômetro estabiliza.

Talvez a levedura sofra um pouquinho mais para consumir o açúcar através desse método. Mas não acredito que isso possa ser tão perceptível.

Esse mosto não está lupado não né? :p
 
Não lembro de ter tido esse tipo de percepção. Mas pode ser pelo motivo de que eu só abro quando o manômetro estabiliza.

Talvez a levedura sofra um pouquinho mais para consumir o açúcar através desse método. Mas não acredito que isso possa ser tão perceptível.

Esse mosto não está lupado não né? :p

Sim, mosto lupulado. Recolhi ele antes de inocular o fermento.
Pq?
 
Sim, mosto lupulado. Recolhi ele antes de inocular o fermento.
Pq?

Eu fazia Gyle somente na minha Weiss, nunca fiz na IPA, onde a carga de lúpulo é grande. Além do que o Gyle vai aumentar a turbidez da cerveja, o que na Weiss não é um problema, mas em outros estilos pode até ser...

Se for uma IPA com carga de lúpulo grande, ao ferver o prime, pode aumentar o amargor, apesar de não achar que seja um aumento lá muuuuito significativo.

Na calculadora, tem a opção de Gyle with different og/fg

Assim você poderia separar o mosto antes da fervura e da adição dos lúpulos.

Se você está fazendo uma Weiss ou outra cerveja com baixa carga de lúpulo, acredito que possa fazer como vc fez, mas esse pode ser um dos motivos da cerveja não estar bem arredondada ainda, podendo ser necessário uma maturação na garrafa mais longa. Prove depois de 20 dias, que é um prazo normalmente recomendável para se iniciar a degustação pós prime...

[ ]´s
 
Eu fazia Gyle somente na minha Weiss, nunca fiz na IPA, onde a carga de lúpulo é grande. Além do que o Gyle vai aumentar a turbidez da cerveja, o que na Weiss não é um problema, mas em outros estilos pode até ser...

Se for uma IPA com carga de lúpulo grande, ao ferver o prime, pode aumentar o amargor, apesar de não achar que seja um aumento lá muuuuito significativo.

Na calculadora, tem a opção de Gyle with different og/fg

Assim você poderia separar o mosto antes da fervura e da adição dos lúpulos.

Se você está fazendo uma Weiss ou outra cerveja com baixa carga de lúpulo, acredito que possa fazer como vc fez, mas esse pode ser um dos motivos da cerveja não estar bem arredondada ainda, podendo ser necessário uma maturação na garrafa mais longa. Prove depois de 20 dias, que é um prazo normalmente recomendável para se iniciar a degustação pós prime...

[ ]´s

Valeu!
 
Depois de maturada, nos dê um feedback ;)

Já faz um tempo que não uso esse método.

[ ]´s

Pode deixar que eu mando o feedback!
Normalmente a carbonatação das minhas fica boa pelo 20º dia, mas sempre abro umas antes para ir acompanhando a evolução.
O que me grilou, foi que nunca havia percebido esse gosto antes, com priming de açúcar.
Abraço!
 
Pessoal.

Passando aqui pra dar um retorno.
Aquele sabor de "coisa fermentando" que eu relatei, sumiu com mais uma semana de garrafa.
Ela ainda não está bem carbonatada.
No final de semana, vou experimentar mais umas, pq aí terá fechado as 3 semanas de refermentação.
Então descobrirei se o gyle foi na medida certa ou se foi aquém do necessário pra carbonatar legal.
Depois posto mais um feedback.
Abraço!
 
Opa, amigos. Que bom que já havia esse post...
Estudando/pesquisando eu encontrei o blog da Cervejarte (http://cervejarte.org/blog/2008/08/09/weizenbier-e-speise/#comment-24191) e por lá, a partir das aulas do Ricardo Rosa, pretendo firmar essa prática. Na verdade aqui edito a pergunta que fiz no blog para que possamos prosseguir com o dabate/aprendizado/troca de informações.

Penso em carbonatar as minhas cervejas sempre com espeice-gyle. Entendi agora que o gyle seria uma parcela de mosto não fermentado retirado do “mosto principal”. Acho que as calculadoras e fórmulas trabalham com esta opção, mesmo havendo citação no artigo do Rosa que pode-se utilizar mosto fresco de uma outra brassagem posterior. Como este é o meu caso, e relaxando a paranoia de precisão, cheguei ao volume final, por aproximação, somando a parcela de gyle necessária. Ou seja, tenho 40 litros para carbonatar, preciso algo em torno de 5 litros para atingir a alta carbonatação do estilo, terei então 45 litros de cerveja engarrafada.

As dúvidas, além dos possíveis equívocos, começaram pelo seguinte: aquele post trata de Weissbeer. Neste estilo é mais que aceitável uma certa turbidez na cerva. E, ainda, a carga de lúpulo é bem pequena. (vi que aqui já houve a mesma discussão/ressalva)

Em minha American Pale Ale adicionarei mais que 10% em volume de um novo mosto, sendo assim pergunto:
Devo ter algum cuidado extra com a brassagem do gyle?
Durante a fervura desta parcela de carbonatação, seria indicado usar Irish moos ou whirfloc para que a precipitação de proteínas e o trub sejam mais efetivos?
Adicionar os lúpulos com hop bags?
Ou seria preciosismo, desmesura?
Fico receoso em comprometer o trabalho de clarificação feito com o lagering a 0ºC e haver, ao final de todo processo, muito sedimento na cerveja engarrafada.
Grande abraço!
 
Meus caros amigos, boa tarde.
Continuando os relatos do processo, posso dizer que tudo está indo muito bem, ainda mais para a primeira leva.
Inicialmente devo anotar que optei por fazer uma nova brassagem de 25litros, da mesma receita, sendo 25 litros para o gyle da APA que já estava para carbonatar e os 20 litros para nova leva de cerveja.
Ainda não usei floculante para a fervura (whirfloc), e não usaria nesta leva pelos relatos, quando em excesso, de diminuição do corpo e formação de espuma.
Também não usei bolsa de voal para lúpulo, mas coei o gyle com voal, previamente sanitizado e fervido, antes de adicionar ao mosto fermentado. Algumas partículas realmente foram retidas. Apesar de pouco, vou adotar este procedimento como rotina para a fração que carbonatará a cerveja.
Temia algum problema com a fermentação nas garrafas em relação à levedura devido ao longa período, 24 dias, que deixei clarificando-sedimentando a ºC. Mas no dia seguinte ao envase já pude notar atividade no manômetro da garrafa piloto.
Abri ontem, após 5 dias, as primeiras garrafas para acompanhar o processo, e a carbonatação já parece estar no nível do estilo.
As oscilações de leitura durante o dia no manômetro devem ser realmente por conta da temperatura. Deixo carbonatando em temperatura ambiente que aqui onde moro, nesta época do ano, está justamente na faixa de fermentação das Ale 18-23ºC.
Estou inferindo que atividade de carbonatação deve estar bem próxima ao perfil de fermentação na primária, ou seja, no segundo ao quinto dia um maior aporte de CO². Sendo assim, estabilizando na faixa que está agora indicada na garrafa piloto, consegui algo muito próximo do objetivo: 2,8 volumes.
Grande abraço.
 
Adicionando ao relato que o mosto que preparei para o gyle acabou ficando com a OG menor que a do fermentado. A calculadora do Brewer's Friend tem a opção para este caso e parece funcionar muito bem.
Claro que lancei a FG "esperada", mas essas aproximações, assim como as de volumes, em sendo numa faixa razoável, não parecem comprometer os cálculos para o objetivo proposto.
Boas cervas!
 
Obrigado por compartilhar. Alguma novidade nas experiências?


Adicionando ao relato que o mosto que preparei para o gyle acabou ficando com a OG menor que a do fermentado. A calculadora do Brewer's Friend tem a opção para este caso e parece funcionar muito bem.
Claro que lancei a FG "esperada", mas essas aproximações, assim como as de volumes, em sendo numa faixa razoável, não parecem comprometer os cálculos para o objetivo proposto.
Boas cervas!
 
Obrigado por compartilhar. Alguma novidade nas experiências?
Cara, como disseram em outras mensagens aí, o que estou me amarrando é na utilização da parcela de mosto que eu jogaria fora, misturado ao trub. Em weiss, por exemplo, em levas de 40 litros eu chego a "ganhar" mais de 4 litros de cerva.
Não tenho sido tão purista, tenho usado gyle de levas distintas. Só não carbonato cerveja clara com gyle escuro, pq fiz isso uma vez e aí a Weiss loirinha miscigenou bonito..srsrsrsr.
Acredito que a interferência de amargor seja pequena, nunca notei diferença significativa nas 10 levas que fiz.
Passei a usar o whirfloc e a sedimentação é muito boa. Comprei uns bequers de forma alta para sedimentar a parcela de mosto. Assim que tiro da panela mando pro freezer que estou clarificando e o cold crash trabalha muito bem.
Já houve leva que eu nem fervi novamente o mosto, claro que com a devida prática de sanitização, e não deixando muito tempo entre a brassagem da parcela e o envase.

Vejo se tiro algumas fotos na próxima leva...
abração!
 
Pessoal... Também estava pensando em aproveitar o trub (decantando na geladeira) e congelando para adicionar no primming.
Estou inciando a brassagem de lagers e estou começando uma série de lagers diferentes (Vienna, Pilsen, etc.).
Será que o processo de carbonatação com gyle fica legal em lagers também?
 
Pessoal... Também estava pensando em aproveitar o trub (decantando na geladeira) e congelando para adicionar no primming.
Estou inciando a brassagem de lagers e estou começando uma série de lagers diferentes (Vienna, Pilsen, etc.).
Será que o processo de carbonatação com gyle fica legal em lagers também?

Cara, em havendo leveduras em suspensão, coisa que seria necessário com prime de açúcar ou de mosto, acho que não haveria problemas. A refermentação na garrafa em si, o processo, acho que seria o mesmo. Nunca fiz lager, mas os mesmos cuidados, se houver, com temperatura e descansos acho que deveriam ser mantidos.
Coisa que te digo é que há uma técnica alemã para carbonatar weiss (Ale) com gyle que adiciona justamente leveduras lager para não haver problemas de carbonatação mesmo com baixas temperaturas.
Tem essa questão da turbidez, relatada aqui neste post, quando se congela o gyle. Isso eu não sei dizer, eu não congelo.
 
Algumas fotos ilustrando o que se pode aproveitar de mosto que se perderia como trub no fundo da panela.
Este é apenas um aspecto que eu levo em consideração nesta prática, seria o útil a que juntamos o agradável.

Aqui o conteúdo do fundo da panela de fervura após a brassagem. Este aí é o trub mesmo, seria descartado. Deve ter mais de 5 litros
com partículas de proteína, lúpulo e clarificante irish moses.
IMG_20181127_221824.jpg


Alguns minutos após e já pode-se observar o inicio da sedimentação.
IMG_20181127_222725.jpg


Após um cold crash de dois dias no freezer que estavam baldes clarificando a zero grau
IMG_20181202_164212.jpg


E o resultado final desta parcela que utilizei e deu para carbonatar 18 litros de kolsch com 2,8 volumes de CO2.


IMG_20181202_164941.jpg
 
Last edited:
Algumas fotos ilustrando o que se pode aproveitar de mosto que se perderia como trub no fundo da panela.
Este é apenas um aspecto que eu levo em consideração nesta prática, seria o útil a que juntamos o agradável.

Aqui o conteúdo do fundo da panela de fervura após a brassagem. Este aí é o trub mesmo, que seria descartado, deve ter mais de 5 litros
com partículas de proteína, lúpulo e clarificante irish moses.
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Alguns minutos após e já pode-se observar o inicio da sedimentação.
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Após um cold crash de dois dias no freezer que estavam baldes clarificando a zero grau
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E o resultado final desta parcela que utilizei e deu para carbonatar 18 litros de kolsch com 2,8 volumes de CO2.


View attachment 121336

Qual o cálculo que tu usa pra saber a proporção do priming?
 
Achei esse método muito interessante. Me pareceu ser algo mais "natural". E o sistema é bem "medieval" também, gosto disso.
 
Isso me deu uma ótima ideia!

Até hoje a técnica que tem funcionado legal comigo é inocular com injeção, em cada garrafa, um licor de expedição (água + açúcar) na proporção correta para que o volume de uma seringa cheia carbonate 1L. Funciona bem, porém é um pouco trabalhoso, pois o licor de expedição tem que ser fervido e depois, reposto o volume perdido com a evaporação, mas garante que cada garrafa carbonate por igual.

Usando a técnica de Gyle, eu poderia utilizar todo o trub da fervura, que normalmente iria para o ralo da pia; em seguida congela-lo.

Na hora de usar, durante o cold-crash, decanto esse Gyle para remover o trub, o fervo para esterilizá-lo, aumentando assim ainda a concentração de açúcares e, por ser durante o cold crash, poderia além de dar uma boa misturada em todo o conteudo do fermentador que, por estar em temperatura baixissima, me garante ainda que só irá refermentar depois do cold crash e depois de engarrafado!

As vantagens seriam várias, como por exemplo por estar perdendo menos mosto com trub, aumentaria a minha brewhouse efficiency, garantiria uma carbonatação uniforme sem comprometer a clarificação e ainda me dariam de bonus ~2L a mais de cerveja para cada batch de 25L!

Será que funcionaria assim?
Interessante, chegou a testa isso aí?
 
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