Mosto não espumou na aeração

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May 28, 2021
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São carlos
Salve pessoal. Brassei 20l de uma Oatmeal Stout utilizando os seguintes insumos:

4.5kg pale
1kg aveia em flocos
900g caramunich II
400g carafa special I
200g carafa special III

Cheguei na OG de 1.050 e inseri o mosto na geladeira até atingir a temperatura de 17 graus e, após, aerei com uma bombinha de aquário por 30min. Achei estranho pois durante o tempo de aeração a espuma não deu sinal de vida!

Alguém já passou por esse tipo de situação ou sabe me dizer se terei problemas?

15 minutos do final da fervura eu liquidifiquei 1/2 coco e inserir em um hopspider. Mas não sei se pela pequena quantidade isso seria relevante, mas...

Desde já, obrigado pela ajuda!
 
Meu palpite seria a alta quantidade de gordura no teu mosto, tanto da aveia quanto do coco, que matam a espuma. Mas isso não deve alterar a eficácia da sua aeração - eu aero usando antiespumante e a espuma também some, mas a aeração rola. Pode (provavelmente) alterar a espuma no resultado final da cerveja, o que é bem comum em stouts com muitos adjuntos lipídicos.
 
Meu palpite seria a alta quantidade de gordura no teu mosto, tanto da aveia quanto do coco, que matam a espuma. Mas isso não deve alterar a eficácia da sua aeração - eu aero usando antiespumante e a espuma também some, mas a aeração rola. Pode (provavelmente) alterar a espuma no resultado final da cerveja, o que é bem comum em stouts com muitos adjuntos lipídicos.
Situação parecida, uso antiespumante após largar no balde e a espuma some, mas a fermentação acontece normal.

Como o colega falou, deve ser por causa da gordura do coco.

A propósito, vocês notaram muita diferença após começar a usar o aerador? Um amigo meu usava e parou de usar, pois aparentemente não deu muita diferença na atenuação, nem na lag fase.

Eu usei uma vez e não deu diferença perceptível. Normalmente faço só um splash caprichado.
 
Situação parecida, uso antiespumante após largar no balde e a espuma some, mas a fermentação acontece normal.

Como o colega falou, deve ser por causa da gordura do coco.

A propósito, vocês notaram muita diferença após começar a usar o aerador? Um amigo meu usava e parou de usar, pois aparentemente não deu muita diferença na atenuação, nem na lag fase.

Eu usei uma vez e não deu diferença perceptível. Normalmente faço só um splash caprichado.
Deve ser isso mesmo, após a fermentação vou tirar um litro de cerveja e carbonatar para teste... minha preocupação é se terei problemas na espuma final, nunca aconteceu comigo, mas é a primeiravez que utilizo coco in natura. Faço a aeração somente quando não consigo chegar na temperatura ideal de fermentação, então deixo o mosto esfriar por 24h na geladeira.
 
A propósito, vocês notaram muita diferença após começar a usar o aerador? Um amigo meu usava e parou de usar, pois aparentemente não deu muita diferença na atenuação, nem na lag fase.

Eu usei uma vez e não deu diferença perceptível. Normalmente faço só um splash caprichado.

Eu tenho usado o método SNS ao invés da aeração com bombinha, e tenho gostado muito do resultado.
Fácil de fazer, e a fase lag desce para umas 6h no máximo, e já consegui duas medalhas com cervejas que usei esse método!
Vale a tentativa!

https://www.experimentalbrew.com/blogs/saccharomyces/shaken-not-stirred-stir-plate-myth-busterhttps://www.homebrewersassociation.org/forum/index.php?topic=35662.0
 
Ele parte do pressuposto que a saúde e "ativação" da levedura vale mais que o número de células, então inocular a levedura no topo da atividade (high krauzen) é bom porque ela já chega comendo tudo.

SNS é fazer um starter num recipiente pelo menos 5x mais volumoso que o volume de mosto (eu uso galão de 5L de água mineral, para starter de 1L). Quando está na temperatura de inóculo, agitar o recipiente FURIOSAMENTE para criar a maior espuma/aeração possível. Aí inocula a levedura.

Deixa por algumas horas (entre 6 e 12), quanto tiver com alta formação de krauzen, inocula tudo no fermentador.
 
Ele parte do pressuposto que a saúde e "ativação" da levedura vale mais que o número de células, então inocular a levedura no topo da atividade (high krauzen) é bom porque ela já chega comendo tudo.

SNS é fazer um starter num recipiente pelo menos 5x mais volumoso que o volume de mosto (eu uso galão de 5L de água mineral, para starter de 1L). Quando está na temperatura de inóculo, agitar o recipiente FURIOSAMENTE para criar a maior espuma/aeração possível. Aí inocula a levedura.

Deixa por algumas horas (entre 6 e 12), quanto tiver com alta formação de krauzen, inocula tudo no fermentador.
Será que véio como eu, usar uma pedra difusora e um nebulizador faria esse serviço sem me matar de agitar essa bagaça?
 
Será que véio como eu, usar uma pedra difusora e um nebulizador faria esse serviço sem me matar de agitar essa bagaça?
Acho que sim, perfeitamente!
A ideia é aerar o mosto o quanto possível, pois a fase lag (com o consequente consumo de oxigênio) acontecerá quase todo nesse starter.
 
Aí entra nas regras gerais de saúde da levedura: quanto menos variação térmica, menor a chance de haver alguma mutação. O ideal seria manter a levedura na mesma temperatura sempre, ou seja, na temperatura de fermentação.

Eu desencano e faço o SNS em temperatura ambiente mesmo (23 graus), pois a diferença para a temperatura do mosto da cerveja (18 graus) é baixa.

Para 12 graus a diferença já seria grande, e eu me preocuparia com choque térmico e fermentação interrompida. Então nesse seu caso eu tentaria deixar o starter já próximo dos 12 graus.

alem do fato que o SNS é uma fermentação, e as células estaria trabalhando em uma temperatura muit superior da faixa recomendada para ela.
 
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