Garrafas explodindo!

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Aug 30, 2016
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Pessoal, cozinhamos 3 levas de cerveja (2 pale ale e 1 trapista) e perdemos as 3. Todas porque as garrafas estavam com muito gás e muita espuma.

A Primeira foi um erro de primming, quando não levamos em conta o co2 acumulado na fermentação e adicionamos muito açúcar.
A segunda foi principalmente por problemas na levedura (acho que estava velho demais).
Mas na terceira fizemos todos os cálculos possíveis e imaginários, asseguramos que a fermentação havia acabado e atenuação estava correta (fermentamos por 15 dias), fizemos o primming de acordo com a fórmula que é a mais aceita na comunidade de cervejeiros, e mesmo assim a cerveja ficou com muito gás e muita espuma.

Venho aqui pedir ajuda de vocês para solucionar essa bagaça, pois não quero perder mais uma (cozinhamos no sábado uma witbier com laranja).
Estamos achando que o problema está na maturação dentro da garrafa, uma vez que aqui na nossa região a temperatura é muito alta (sempre acima dos 30graus). Seria esse o problema. Será que a maturação na garrafa pode ser o problema?

Quero ouvir as opiniões antes de investir em uma geladeira horizontal para maturar a nossa produção, que é de aproximadamente 140 garrafas de 600ml.
:(:(
 
Pode ser 2 problemas:

1. fermentação não finalizada antes de engarrafar

2. muito açúcar no primming


Poste mais dados sobre seu processo para ter uma avaliação melhor...
 
Vocês fazem Mash Out? Quantos g/L vocês usaram no priming?
Mande mais informações detalhadas do processo.

Enviado de meu Moto G (4) usando Tapatalk
 
Poste seu processo, quantas gramas por litro, densidade final, temperatura de refermentacao, sanitização das garrafas, etc...


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
 
Vou tentar colocar o máximo de informações aqui:
1) Não fazemos mashout
2) No primeiro primming usamos 6g/l e as garrafaz começaram a explodir
3) No último usamos 5mg/l e gaseificou demais
4) Não usamos airlock na fermentação, os baldes ficam na geladeira semi tampados
5) Usamos uma levedura bem agressiva (Craft)
6) Fermentamos na geladeira por 15 dias, para garantir a atenuação
7) depois de 15 dias envasamos e maturamos na garrafa em temperatura ambiente por mais 10 dias
8) Só coloquei um termostato na geladeira agora, antes estava mais difícil controlar, e a temperatura média da fermentação era em torno de 13 a 14 graus. Agora estamos fazendo entre 20 a 22 graus
9) temos neura por sanitização, as garrafas são bem lavadas e sanitizadas com mistura de agua pura + agua sanitária
10) não usamos densimetro, fazemos todas as medições usando refratômetro
 
- Pelo que você explicou nos itens 6 e 8 aparentemente a fermentação não havia terminado, com a temperatura a 13 ou 14 graus a fermentação pode ter travado e ficado com uma FG alta, daí quando a cerveja foi para a garrafa em temperatura ambiente, as leveduras trabalharam e as garrafas explodiram;

- Qual a OG e a FG dessas levas? Quais fermentos foram utilizados?

- Corrigiu as medições do refratômetro? Quando tem presença de álcool tem que corrigir, senão dá um valor alterado.
 
- A leva que explodiu eu perdi as medições de OG e FG pq perdi os dados do meu beer smith :mad:
- A ultima leva, que não explodiu mas ficou muito gaseificada teve OG de 1,72 e FG 1,070 - SG 1,013 (segundo calculo do beer smith)
- Não corrigi as medições no regratômetro.
- Levedura M15 Empire Ale Mangrove Jacks Craft (feito starter)
 
- A leva que explodiu eu perdi as medições de OG e FG pq perdi os dados do meu beer smith :mad:
- A ultima leva, que não explodiu mas ficou muito gaseificada teve OG de 1,72 e FG 1,070 - SG 1,013 (segundo calculo do beer smith)
- Não corrigi as medições no regratômetro.
- Levedura M15 Empire Ale Mangrove Jacks Craft (feito starter)

Cara tá ai a fonte do problema:

- 1° Pelo que entendi você está tomando como densidade final o que diz o Beer smith, e isso não pode acontecer, ele é só uma parâmetro para elaborarmos nossas receitas, a densidade final você só vai saber medindo ali na sua cerveja, existem inúmeras variáveis que podem afetar a sua fermentação e o software do Beer smith não tem como calcular isso;

- 2° Se você mediu com refratômetro e não corrigiu a leitura, ela está errada, por que o final da fermentação tem bastante álcool presente nas gotinhas que você coloca no refratômetro e isso altera a leitura;

- 3° Para saber se a fermentação terminou você tem que medir por uns 2 ou 3 dias seguidos a densidade, se ela tiver parado de atenuar aí sim você pode seguir em frente com o processo, colocar que vai deixar x dias fermentando não garante a atenuação completa;

- Segue um link bem interessante sobre o uso de refratômetro e densímetro, no final da leitura tem alguns links com a correção para o refratômetro:
http://www.lamasbier.com.br/2014/05/dicas-sobre-o-uso-de-densimetros-e-refratometros.html
 
Agradeço muito as dicas e sugestões. Vou fazer algumas mudanças e testar na leva que está nesse momento na geladeira (uma witbier com laranja). Fizemos a brassagem no sábado e medi (com refratômetro) a densidade em 1,047.
A fermentação está sendo controlada por um termostato full gauge tic-17 rgt, com sensor preso na parte externa do fermentador, e mantido entre 20 a 22 graus.
Alguma sugestão para esse acompanhamento? Pretendo fazer a transferência para maturação no próximo sábado.
 
Com 6/7 gramas de primming não pode explodir garrafa, tem alguma coisa errada ai..

Mede a densidade uns 2 dias seguidos, se não teve alteração é provável que a fermentação tenha acabado..

Como você faz o primming ?? Direto no balde ou garrafa por garrafa ??
 
então, nós retornamos os 4 baldes de fermentação para a panela e fizemos o primming do volume todo, e da panela foi para as garrafas.
 
Agradeço muito as dicas e sugestões. Vou fazer algumas mudanças e testar na leva que está nesse momento na geladeira (uma witbier com laranja). Fizemos a brassagem no sábado e medi (com refratômetro) a densidade em 1,047.
A fermentação está sendo controlada por um termostato full gauge tic-17 rgt, com sensor preso na parte externa do fermentador, e mantido entre 20 a 22 graus.
Alguma sugestão para esse acompanhamento? Pretendo fazer a transferência para maturação no próximo sábado.

Faça as medições da densidade e só considere a fermentação primária concluída quando tiveres ao menos duas medições iguais em dias seguidos. Após concluída a fermentação primária, podes partir para a secundária (subir a temperatura para uns 25ºC) ou ir direto para a clarificação (baixar para o mais próximo de 0ºC). Não recomendo que engarrafe logo após a fermentação primária, pois certamente irá levar muita sujeira para as garrafas.
 
Quando a medição da atenuação parar, ou seja, for a mesma por três dias, é sinal que a fermentação acabou. Aí você terá seu FG.

Enviado de meu Moto G (4) usando Tapatalk
 
Agradeço muito as dicas e sugestões. Vou fazer algumas mudanças e testar na leva que está nesse momento na geladeira (uma witbier com laranja). Fizemos a brassagem no sábado e medi (com refratômetro) a densidade em 1,047.
A fermentação está sendo controlada por um termostato full gauge tic-17 rgt, com sensor preso na parte externa do fermentador, e mantido entre 20 a 22 graus.
Alguma sugestão para esse acompanhamento? Pretendo fazer a transferência para maturação no próximo sábado.

Utilize um densímetro para verificar a FG...o refratômetro não é confiável quando já tem alcool no mosto
 
4) Não usamos airlock na fermentação, os baldes ficam na geladeira semi tampados


Como assim semi-tampado? Tu Põe a tampa no balde e não lacra ela? Cara tu pode estar com problema de contaminação. O Airlock tem a função de aliviar o excesso de gás gerado dentro do balde, fazendo um sifão e evitando a entrada de contaminação. É imprescindível manter o balde 100% lacrado pra evitar contaminações. Isto pode estar causando problemas na rua carbonatação, podendo ser a causa das explosões de garrafas.




Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
 
Como assim semi-tampado? Tu Põe a tampa no balde e não lacra ela? Cara tu pode estar com problema de contaminação. O Airlock tem a função de aliviar o excesso de gás gerado dentro do balde, fazendo um sifão e evitando a entrada de contaminação. É imprescindível manter o balde 100% lacrado pra evitar contaminações. Isto pode estar causando problemas na rua carbonatação, podendo ser a causa das explosões de garrafas.




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Não precisa estar 100% lacrado, tampouco o airlock é necessário...
Já vi muita gente não usar airlock...Eu recomendo? Não...prefiro o método tradicionalzinho com airlock e etc...

Agora o nosso amigo precisa rever todos os processos, pois lendo metade dos posts, dá pra perceber bastante coisa errada...Recomendo fortemente uma leitura nos posts fixos de fermentação
 
Não temos problema de contaminação, existe literatura em relação a não precisar lacrar e usar airlock. Esse certamente não é o problema.
 
Já tive problema com explosão de garrafas mesmo usando quantidade normal de primming e com FG estabilizada por mais de uma semana. Como? FG estabilizada por alguns dias não é garantia absoluta de que a fermentação acabou. Apesar de ser exceção a regra, o que ocorreu comigo foi o seguinte:

Fiz uma tripel. Fez frio e eu não havia providenciado uma lampada pra aquecer a geladeira. A variação de temperatura estressou a levedura e travou a fermentação, perto de 1.019/1.020, alto pra uma tripel (o software estimou que chegaria a 1.015 e eu esperava chegar a pelo menos 1.010, por já ter feito outra tripel com 1.007 usando o mesmo fermento, porém com mais açúcar no grist). A partir daí providenciei uma lampada e sacudia o balde todo dia pra deixar a levedura em suspensão. Depois de um tempo, chegou em 1.015 e não saiu mais, mesmo com a geladeira aquecida e sacudindo o balde. Engarrafei com 2.6 vols, não lembro a quantidade de açúcar/L, mas sempre calculo na hora, usando o brewersfriend, isso deve dar menos de 7g/L. Depois de alguns meses, mais de 10 garrafas explodiram..

Teste simples pra descobrir o que aconteceu: medi a densidade da cerveja de novo, usando uma garrafa que não havia explodido, deu 1004!
Sugiro que faça o mesmo, mas com cuidado. Deixe a garrafa quase congelar e use óculos pois a tampa pode ser expulsa com bastante força.

Em outro caso, porém com bem menos intensidade, na minha segunda leva tive um problema similar. O fermento inglês decantou rápido demais e também deixou açúcar fermentável. Depois de alguns meses eu tive várias garrafas com super carbonatação.
 
Já tive problema com explosão de garrafas mesmo usando quantidade normal de primming e com FG estabilizada por mais de uma semana. Como? FG estabilizada por alguns dias não é garantia absoluta de que a fermentação acabou. Apesar de ser exceção a regra, o que ocorreu comigo foi o seguinte:

Fiz uma tripel. Fez frio e eu não havia providenciado uma lampada pra aquecer a geladeira. A variação de temperatura estressou a levedura e travou a fermentação, perto de 1.019/1.020, alto pra uma tripel (o software estimou que chegaria a 1.015 e eu esperava chegar a pelo menos 1.010, por já ter feito outra tripel com 1.007 usando o mesmo fermento, porém com mais açúcar no grist). A partir daí providenciei uma lampada e sacudia o balde todo dia pra deixar a levedura em suspensão. Depois de um tempo, chegou em 1.015 e não saiu mais, mesmo com a geladeira aquecida e sacudindo o balde. Engarrafei com 2.6 vols, não lembro a quantidade de açúcar/L, mas sempre calculo na hora, usando o brewersfriend, isso deve dar menos de 7g/L. Depois de alguns meses, mais de 10 garrafas explodiram..

Teste simples pra descobrir o que aconteceu: medi a densidade da cerveja de novo, usando uma garrafa que não havia explodido, deu 1004!
Sugiro que faça o mesmo, mas com cuidado. Deixe a garrafa quase congelar e use óculos pois a tampa pode ser expulsa com bastante força.

Em outro caso, porém com bem menos intensidade, na minha segunda leva tive um problema similar. O fermento inglês decantou rápido demais e também deixou açúcar fermentável. Depois de alguns meses eu tive várias garrafas com super carbonatação.

Na maioria das vezes a supercarbonatação se dá por Gushing, que é uma contaminação...

A cerveja fica "babando" espuma e tende a ficar "aguada"...

O que pode ter ocorrido também é má hogenização do açúcar..ficando ele todo no fundo do balde e as últimas garrafas irem com muito açúcar...Nesse caso outras ficam sem gás (já aconteceu isso comigo)
 
Já tive problema com explosão de garrafas mesmo usando quantidade normal de primming e com FG estabilizada por mais de uma semana. Como? FG estabilizada por alguns dias não é garantia absoluta de que a fermentação acabou. Apesar de ser exceção a regra, o que ocorreu comigo foi o seguinte:

Fiz uma tripel. Fez frio e eu não havia providenciado uma lampada pra aquecer a geladeira. A variação de temperatura estressou a levedura e travou a fermentação, perto de 1.019/1.020, alto pra uma tripel (o software estimou que chegaria a 1.015 e eu esperava chegar a pelo menos 1.010, por já ter feito outra tripel com 1.007 usando o mesmo fermento, porém com mais açúcar no grist). A partir daí providenciei uma lampada e sacudia o balde todo dia pra deixar a levedura em suspensão. Depois de um tempo, chegou em 1.015 e não saiu mais, mesmo com a geladeira aquecida e sacudindo o balde. Engarrafei com 2.6 vols, não lembro a quantidade de açúcar/L, mas sempre calculo na hora, usando o brewersfriend, isso deve dar menos de 7g/L. Depois de alguns meses, mais de 10 garrafas explodiram..

Teste simples pra descobrir o que aconteceu: medi a densidade da cerveja de novo, usando uma garrafa que não havia explodido, deu 1004!
Sugiro que faça o mesmo, mas com cuidado. Deixe a garrafa quase congelar e use óculos pois a tampa pode ser expulsa com bastante força.

Em outro caso, porém com bem menos intensidade, na minha segunda leva tive um problema similar. O fermento inglês decantou rápido demais e também deixou açúcar fermentável. Depois de alguns meses eu tive várias garrafas com super carbonatação.

cara, concordo com o tomazela... pra mim isso tem bastante cara de gushing... e isso é uma merda, e muito mais comum que a maioria imagina.
procure nas garrafas pra ver se tu não tem essas "bolinhas":
http://www.homebrewtalk.com.br/showpost.php?p=5085475&postcount=13

aqui o tópico:
http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=404162&page=2

e chegar em 1.004 com menos açúcar que a anterior é difícil, mais uma suspeita de que algo a mais pode estar comendo açúcares não fermentáveis pra levedura cervejeira...
 
Você não costuma deixar um manometro em uma garrafa de cada batelada?
Não corrige o problema do excesso de pressão, mas pode evitar a explosão.
Uma garrafa de cerveja aguenta com certeza, 4 bar de pressão (o vidro, porém a tampa, depende de quão bem foi enrolhada, e esse teste ainda não fiz). Se você termina a fermentação a 5oC e com pressão atmosférica de 1 bar, você já tem cerca de 1,3 volumes. Digamos que quer chegar em 2,5 volumes, então, vai precisar criar mais 1,2 volume isso é obtido colocando mais umas 5 g/L. Se manter a temperatura a 5oC, esses 2,5 volumes vão te dar uma pressão de 0.95 bar no manômetro. Se essa cerveja engarrafada ficar numa temperatura de 30oC, a pressão na garrafa já sobe para 3,25 bar. e se a temperatura subir para 35oC, a pressão sobe para 3,8 bar, e ainda assim, insuficiente para explodir uma garrafa em boas condições.
Porém se você coloca 6g/L, e digamos, sobrou 2g/L não fementado, você cria 2 volumes ao invés de 1,2, e sua cerveja está com 3,3 volumes, que na temperatura de 5oC te dá uma pressão de 1.6 bar. Essa mesma cerveja, quando chegar a 30 oC, terá pressão de 4.6 bar. Esses valores, consideram que o CO2 está em equilibrio com a cerveja. Um chacoalhão pode desestabilizar esse equilíbrio e fazer com que a cerveja fique numa pressão maior e eventualmente, tirar a tampa ou até quebrar a garrafa.
Se uma das suas cervejas tem manômetro, quando a pressão passar de 3 bar, por precaução, você coloca todas elas dentro de uma geladeira, e só tira para tomar.
 
Para ver como não é difícil ficar com 2 ou 3 g/L residual, "depois" da fermentação, e isso acabar sobre pressurizando a cerveja, uma incerteza de 0.5 pontos na densidade ocasiona uma incerteza de cerca de 0.55º no extrato, e esse valor numa cerveja com densidade de 1004, só para usar o exemplo anterior, corresponde a cerca de 5.5 g/L.
O que eu quero dizer com isso é que, mesmo depois que a densidade "para" de variar, pode ainda haver açucares fermentáveis, dependendo da precisão com que a variação da densidade foi medida.
 
cara, concordo com o tomazela... pra mim isso tem bastante cara de gushing... e isso é uma merda, e muito mais comum que a maioria imagina.
procure nas garrafas pra ver se tu não tem essas "bolinhas":
http://www.homebrewtalk.com.br/showpost.php?p=5085475&postcount=13

aqui o tópico:
http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=404162&page=2

e chegar em 1.004 com menos açúcar que a anterior é difícil, mais uma suspeita de que algo a mais pode estar comendo açúcares não fermentáveis pra levedura cervejeira...

Eu considerei a possibilidade de gushing também.. Mas não encontrei mais nada pra sustentar a hipótese. Não tive esse problema com outras levas, nem vi nada de anormal nas garrafas. Re-utilizo as garrafas com muita frequência, e costumo deixa-las submersas em solução de iodo por bastante tempo. Eu também misturo bem o priming, coloco o açúcar no balde de envase antes de trasfegar a cerveja e uso uma colher comprida de inox para fazer um redemoinho. Como relatos de densidade baixa com fermento belga são comuns, acho mais plausível ser esse o caso. Outro detalhe é que as garradas que não explodiram estão boas. Retiramos as tampas para aliviar a pressão e arrolhamos novamente.
 
Eu considerei a possibilidade de gushing também.. Mas não encontrei mais nada pra sustentar a hipótese. Não tive esse problema com outras levas, nem vi nada de anormal nas garrafas. Re-utilizo as garrafas com muita frequência, e costumo deixa-las submersas em solução de iodo por bastante tempo. Eu também misturo bem o priming, coloco o açúcar no balde de envase antes de trasfegar a cerveja e uso uma colher comprida de inox para fazer um redemoinho. Como relatos de densidade baixa com fermento belga são comuns, acho mais plausível ser esse o caso. Outro detalhe é que as garradas que não explodiram estão boas. Retiramos as tampas para aliviar a pressão e arrolhamos novamente.

Eu parei de reutilizar garrafas...Comprei um lote de 1000 unidades e agora tenho garrafa pra mais de um ano...hehehe...

O motivo foi a imensa dificuldade de tirar rótulos e lavá-las...o meu dia de envase passou de 4 ou 5 horas para 2 horas...

Tive problemas com contaminação tb...

Eu costumo dar uma inspecionada na luz das minhas garrafas e em umas duas tinha a presença de uma larva, um pouco menor que um grão de arroz...

Eu pegava garrafa em uma loja que vende cerveja artesanal e sempre tinha resíduo de cerveja nelas, com bastante mosquitinho no local...Com certeza ficou alguma sujeira encrustrada com um ovo de mosquito e tá lá...cervejinha nova a larva fez a festa...

Depois disso...só garrafa nova e zero problema...

Agora eu bebo a breja...já enxáguo bem, deixo de um dia pro outro com água e detergente...enxáguo pra tirar o detergente, borrifo iodofor, fecho a boca com papel alumínio e boa...está pronta para reutilizar, sem problemas...
 
Então, a temperatura por aqui (Mato Grosso do Sul) é acima de 30graus e não tenho geladeira para refrigerar tudo em temperatura controlada. Pode ser essa a raiz do meu problema, pois as garrafas explodem com muita intensidade.
 
Agora eu bebo a breja...já enxáguo bem, deixo de um dia pro outro com água e detergente...enxáguo pra tirar o detergente, borrifo iodofor, fecho a boca com papel alumínio e boa...está pronta para reutilizar, sem problemas...

As garrafas ficam cheias de iodofor, ou só algumas borrifadas bastam? Você usa a mesma solução de 1ml de iodofor para 1000ml de água? Com a garrafa fechada com o papel alumínio contendo líquido dentro, caso não fique cheia, não há risco de mofar? Antes da utilização você refaz a sanitização?

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Eu parei de reutilizar garrafas...Comprei um lote de 1000 unidades e agora tenho garrafa pra mais de um ano...hehehe...

O motivo foi a imensa dificuldade de tirar rótulos e lavá-las...o meu dia de envase passou de 4 ou 5 horas para 2 horas...

Tive problemas com contaminação tb...

Eu costumo dar uma inspecionada na luz das minhas garrafas e em umas duas tinha a presença de uma larva, um pouco menor que um grão de arroz...

Eu pegava garrafa em uma loja que vende cerveja artesanal e sempre tinha resíduo de cerveja nelas, com bastante mosquitinho no local...Com certeza ficou alguma sujeira encrustrada com um ovo de mosquito e tá lá...cervejinha nova a larva fez a festa...

Depois disso...só garrafa nova e zero problema...

Agora eu bebo a breja...já enxáguo bem, deixo de um dia pro outro com água e detergente...enxáguo pra tirar o detergente, borrifo iodofor, fecho a boca com papel alumínio e boa...está pronta para reutilizar, sem problemas...

Apesar de não ter comprado novas, a maioria são de cervejas que eu mesmo bebi e lavei em seguida. O meu processo é semelhante, já limpo as garrafas logo após o consumo. Não sanitizo porque não tenho borrifador em casa (faço cerveja em outro local). Mas no dia de envase lavo novamente e deixo submersa em solução de iodo.
 
Então, a temperatura por aqui (Mato Grosso do Sul) é acima de 30graus e não tenho geladeira para refrigerar tudo em temperatura controlada. Pode ser essa a raiz do meu problema, pois as garrafas explodem com muita intensidade.

A temperatura pode ser no máximo um agravante. Se o processo foi todo 100% não deveria explodir. Mesmo o metabolismo da levedura sendo maior nessa temperatura, o que limita o quanto de gás será gerado continua sendo a quantidade de comida disponível pra ela.
 
A temperatura pode ser no máximo um agravante. Se o processo foi todo 100% não deveria explodir. Mesmo o metabolismo da levedura sendo maior nessa temperatura, o que limita o quanto de gás será gerado continua sendo a quantidade de comida disponível pra ela.

Com certeza amigo, a quantidade de CO² independe da temperatura, porém quanto maior a temperatura, mais as moléculas se expandem e maior a pressão...

É bastante simples...Coloque uma garrafa com manômetro que esteja em temperatura ambiente, dentro da geladeira e irá perceber que a pressão irá cair bastante...
 
Com certeza amigo, a quantidade de CO² independe da temperatura, porém quanto maior a temperatura, mais as moléculas se expandem e maior a pressão...

É bastante simples...Coloque uma garrafa com manômetro que esteja em temperatura ambiente, dentro da geladeira e irá perceber que a pressão irá cair bastante...

Claro. Não quis desconsiderar a relação temperatura x pressão na minha frase anterior. Só enfatizar que ~30Cº não deveria gerar um aumento de pressão capaz de explodir a garrafa. É uma faixa comum, aqui em casa está 32ºC agora por exemplo. Isso afetaria até mesmo cervejas comerciais pasteurizadas.
 
[quote name="tomazela" post=5136699]<br />
Agora eu bebo a breja...já enxáguo bem, deixo de um dia pro outro com água e detergente...enxáguo pra tirar o detergente, borrifo iodofor, fecho a boca com papel alumínio e boa...está pronta para reutilizar, sem problemas...[/quote]<br />
<br />


Boa tarde @tomazela, poderia tirar algumas dúvidas sobre o seu processo:
- As garrafas ficam cheias de iodofor, ou só algumas borrifadas bastam?
- Você tapa a boca da garrafa ainda molhada, caso não fique cheia, ou espera secar e depois tapa?
- Com a garrafa fechada com o papel alumínio contendo líquido dentro, caso não fique cheia, não há risco de mofar, após a volatilização do iodo?
- Você usa a mesma solução de 1ml de iodofor para 1000ml de água?
- Antes da utilização você refaz a sanitização, correto?<br />
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Enviado de meu Moto G (4) usando Tapatalk

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Usem ácido peracético, é muito melhor que iodo. Faz menos sujeira, é mais barato, não forma bolhas, não mancha. Eu uso em tudo agora, até pra limpar tapete e deixar verduras e frutas de molho.

Sabendo diluir e tomando cuidado pra não derrubar na mão ou nos olhos, é a melhor coisa que tem.

Para sanitizar as garrafas eu faço 4 litros de solução de água com peracético e vou enchendo as garrafas até a boca. Espero 1 minuto e aí, usando um funil, passo tudo pra próxima garrafa. Coloco a tampinha (sanitizada com álcool, e não com peracético, pois no caso da tampinha o ácido pode desgastar o alumínio e a vedação, deixando a garrafa com vazamento) por cima e boas.

E assim vai...
 
Com 6/7 gramas de primming não pode explodir garrafa, tem alguma coisa errada ai..

Mede a densidade uns 2 dias seguidos, se não teve alteração é provável que a fermentação tenha acabado..

Como você faz o primming ?? Direto no balde ou garrafa por garrafa ??

Discordo, pode explodir sim. Tem que considerar a temperatura de fermentação pra saber o CO2 residual.
 
Usem ácido peracético, é muito melhor que iodo. Faz menos sujeira, é mais barato, não forma bolhas, não mancha. Eu uso em tudo agora, até pra limpar tapete e deixar verduras e frutas de molho.



Sabendo diluir e tomando cuidado pra não derrubar na mão ou nos olhos, é a melhor coisa que tem.



Para sanitizar as garrafas eu faço 4 litros de solução de água com peracético e vou enchendo as garrafas até a boca. Espero 1 minuto e aí, usando um funil, passo tudo pra próxima garrafa. Coloco a tampinha (sanitizada com álcool, e não com peracético, pois no caso da tampinha o ácido pode desgastar o alumínio e a vedação, deixando a garrafa com vazamento) por cima e boas.



E assim vai...


Oi amigo! Ainda sou iniciante no hobby, mas sempre li que ácido peracetico necessita de pelo menos 10 minutos de contato pra sanitização. Acho que vale a pena rever essa parte do teu processo pra evitar contaminação.

Abraços



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Usem ácido peracético, é muito melhor que iodo. Faz menos sujeira, é mais barato, não forma bolhas, não mancha. Eu uso em tudo agora, até pra limpar tapete e deixar verduras e frutas de molho.

Sabendo diluir e tomando cuidado pra não derrubar na mão ou nos olhos, é a melhor coisa que tem.

Para sanitizar as garrafas eu faço 4 litros de solução de água com peracético e vou enchendo as garrafas até a boca. Espero 1 minuto e aí, usando um funil, passo tudo pra próxima garrafa. Coloco a tampinha (sanitizada com álcool, e não com peracético, pois no caso da tampinha o ácido pode desgastar o alumínio e a vedação, deixando a garrafa com vazamento) por cima e boas.

E assim vai...

Em termos de eficácia, é inferior na verdade, mas ai vai da praticidade pra cada um.. e na verdade, o alcool também prejudica a vedação de borracha das tampinhas :(
 
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