Fermentação no post mix

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Felipe Volken

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Salve povo!

Lendo algumas matérias no Brülosophy, vi que um dos caras costuma fermentar suas levas em barris post mix velhos. Logicamente, após a fermentação, ele transfere a cerveja para um post mix novo.
Penso que a grande vantagem é a possibilidade de trabalhar praticamente sem o contato com o oxigênio, tanto na transferência, quando purgando o oxigênio do barril de fermentação.

Alguém ai já fermentou em Post mix?
 
Salve povo!

Lendo algumas matérias no Brülosophy, vi que um dos caras costuma fermentar suas levas em barris post mix velhos. Logicamente, após a fermentação, ele transfere a cerveja para um post mix novo.
Penso que a grande vantagem é a possibilidade de trabalhar praticamente sem o contato com o oxigênio, tanto na transferência, quando purgando o oxigênio do barril de fermentação.

Alguém ai já fermentou em Post mix?

Existem válvulas chamadas "spunding vale", com elas dá para fermentar no postmix e ainda aproveitar o Co2 final para carbonatar a cerveja.
Também é possível instalar ball locks/pin locks na sua bombona de plástico, e você atingirá o mesmo objetivo.
 
O amigo aí de cima já falou sobre a spunding valve. Ela auxilia bastante no processo e você pode tanto montar a sua, quanto comprar pronta.

A ideia de fazer na bombona também pode parecer interessante, mas eu, particularmente, acho muito arriscado levar a cerveja até a pressão de carbonatação numa bombona de plástico... há um risco considerável de explosão.

Sobre a ideia da fermentação fechada, em si, faço uma consideração: a fermentação, sobretudo nas primeiras horas, nos primeiros dias, gera muitos compostos indesejados e que devem, por isso, ser liberados da breja... Isso quer dizer que não é legal fechar a saída de ar/gás desde o início da fermentação e que é preciso aprender um pouco mais sobre esses processos para saber o que fazer... Normalmente, a valvula (spuding) fica aberta até que falte cerca de 1 plato para o final da fermentação e, a partir daí, fecha-se a saída de gás para que a cerveja seja carbonatada pelo CO2 gerado pela levedura... mas isso, é claro, vai variar de cerveja para cerveja e segundo os objetivos do cervejeiro. Além disso, também é preciso considerar que vai perder um pouco do espaço do post para lama, para krausen e etc... além de ter que lidar com extrações mais complicadas para aferição da densidade e tal. Tudo isso reduz um pouco o volume final obtido.

Enfim, sugiro dar uma pesquisada sobre o uso da spuding valve (mesmo que você não vá utilizá-la, pois é possível fazer esse processo sem spuding valve) para você conhecer melhor o sistema... se não me engano, acho que até o Jamal (do beer school) tem um video sobre isso.
 
A propósito, encontrei no site da BYO algumas instruções bem simples de como fermentar e transferir do post mix (fermentação primária) para outro post mix (fermentação secundária/maturação).

Segue o link para quem se interessar:
https://byo.com/article/ferment-in-a-cornelius-keg-projects/

Bacana esse artigo da BYO... mas ele não explora muito o que, para mim, é a parte mais interessante de se optar pela fermentação em postmix ou, de outro modo, de se optar por um modelo de fermentação fechada... que é aproveitar o compartimento apropriado para utilizar o CO2 da fermentação na carbonatação.

O artigo até destaca, bem ao final, uma técnica que é relativamente simples, mas também interessante nesse sentido... que é usar o post como fermentador secundário... ou seja, deixar a breja fermentar os primeiros dias na bombona, balde ou fermentador padrão (até faltar mais ou menos 1 plato ou uns 30% da fermentação)... e depois transferir a breja para o postmix (já descartando o trub decantado e tal), dando uma leve pressurizada para expurgar o O2 e garantir a estanqueidade do post... Daí o CO2 gerado nessa parte final da fermentação dará conta de carbonatar a cerva e você não vai precisar mais mudar ela de recipiente até o dia de beber.

As vantagens são: simplificação em algumas etapas da fermentação, maior controle sobre a exposição ao O2, menor risco de contaminação e possibilidade de carbonatação natural... e as desvantagens são: que sempre fica uma lama no post (que pode decantar com o cold crash ou então sair na primeira tirada), tem um pouco de dificuldade na aferição da FG (se estiver usando densímetro, deve deixar todo o CO2 sair da amostrar para ter uma leitura correta) e existem algumas limitações de movimentação do post, caso queira manter sua cerveja limpa e livre de sedimentos (nesse caso, funciona bem para quem faz cerveja para consumo in loco, num kegerator ou chopeira em casa e pode deixar o post varios dias parado no mesmo local).

Bom, e essa é apenas uma das possibilidades do sistema...
 
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