Excesso de gás na garrafa

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vinikz

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Oct 20, 2017
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Eu e mais dois amigos fazemos cerveja juntos, nossas cervejas sempre tendem a ter muito gás.

Quando na garrafa por 15~25 dias está ótima de tomar, porém 30~45 ao abrir a cerveja é uma explosão, quando coloca no copo vira só espuma. Já tivemos caso de garrafas que explodiram após bastante tempo engarrafadas.

Estamos nas ultimas vezes fazendo american IPA, fermentando a 20ºC por 7 ~12 dias
maturando por 10~15 dias.

No envase fazemos a sanitização da garrafa pouco tempo antes de engarrafar.
utilizamos solução de açúcar invertido 4,5g/L
após a maturação é transferido para uma nova bombona e nesta é adicionado o açúcar invertido, misturado e então envazado.

Se alguém tiver uma luz para nos ajudar
 
Fala Vinikz. Se vcs estão calculando certo o primming e realmente tem 4,5g/l bem homogêneo nas garrafas, diria que o problema ou é contaminação ou estão interrompendo a fermentação antes que todos os açúcares fermentáveis sejam consumidos.
 
Eu e mais dois amigos fazemos cerveja juntos, nossas cervejas sempre tendem a ter muito gás.

Quando na garrafa por 15~25 dias está ótima de tomar, porém 30~45 ao abrir a cerveja é uma explosão, quando coloca no copo vira só espuma. Já tivemos caso de garrafas que explodiram após bastante tempo engarrafadas.

Estamos nas ultimas vezes fazendo american IPA, fermentando a 20ºC por 7 ~12 dias
maturando por 10~15 dias.

No envase fazemos a sanitização da garrafa pouco tempo antes de engarrafar.
utilizamos solução de açúcar invertido 4,5g/L
após a maturação é transferido para uma nova bombona e nesta é adicionado o açúcar invertido, misturado e então envazado.

Se alguém tiver uma luz para nos ajudar


Opa, blz cara?

Ao final da sua fermentação a levedura começa entrar em estresse metabólico e energético, pois você tem um ambiente com grande competição por alimento, certa quantidade de álcool e escassez de açúcares fermentáveis. Nessa ocasião suas leveduras irão preferir hibernar e pouca células ficarão encarregadas de ficar caçando açúcar fermentável no mosto, nisso sua fermentação começa a ficar extremamente lenta e até pode parar. Se você aumentar a temperatura ao final da fermentação e descanso do diacetil, chegando até no máximo 25ºC, você forçará as leveduras a ficarem acordadas e consumindo o resto do açúcar fermentável do mosto e subprodutos da fermentação, como o diacetil. Fazendo isso você notará que mesmo após alguns dias de FG travada em um valor, ela vai voltar a baixar e ter atividade no airlock quando você subir a temperatura. Além disso, subindo a temperatura no final da fermentação, você já começa o descanso do diacetil e, em uma fermentação saudável, em 3 dias você já pode resfriar.

Sua FG costuma sair um pouco maior do que deveria do fermentador, tipo uns 2 ou 3 SG ? É que se você deixar 3 SG de atenuação para trás, isso vai contar como cerca de 7,8g/L de priming a mais na hora de carbonatar. Para você verificar retire o gás de uma amostra de cerveja carbonatada e compare com a FG medida logo após a fermentação, provavelmente ela estará menor, o que indica uma lentidão ou mesmo um "stuck" no final da sua fermentação e você pode corrigir da forma que citei acima.


Att.
 
Last edited:
Como havia sugerido a outro membro, podes retirar uma amostra no início da fermentação e deixá-la desde o início em temperatura alta, por volta dos 30ºC para acelerar ao máximo a fermentação desta amostra e ter o parâmetro da FG alvo.

Depois é comparar a FG do lote com a FG obtida na amostra.
 
Fala Vinikz. Se vcs estão calculando certo o primming e realmente tem 4,5g/l bem homogêneo nas garrafas, diria que o problema ou é contaminação ou estão interrompendo a fermentação antes que todos os açúcares fermentáveis sejam consumidos.

Obrigado pela resposta Snoop, estamos acreditando que nesta ultima realmente não foi bem homogenizado a solução de açúcar invertido, teve garrafa com pouco gás.
Vamos fazer na seringa na próxima pra ter certeza de quanto vai em cada garrafa.
 
Opa, blz cara?

Ao final da sua fermentação a levedura começa entrar em estresse metabólico e energético, pois você tem um ambiente com grande competição por alimento, certa quantidade de álcool e escassez de açúcares fermentáveis. Nessa ocasião suas leveduras irão preferir hibernar e pouca células ficarão encarregadas de ficar caçando açúcar fermentável no mosto, nisso sua fermentação começa a ficar extremamente lenta e até pode parar. Se você aumentar a temperatura ao final da fermentação e descanso do diacetil, chegando até no máximo 25ºC, você forçará as leveduras a ficarem acordadas e consumindo o resto do açúcar fermentável do mosto e subprodutos da fermentação, como o diacetil. Fazendo isso você notará que mesmo após alguns dias de FG travada em um valor, ela vai voltar a baixar e ter atividade no airlock quando você subir a temperatura. Além disso, subindo a temperatura no final da fermentação, você já começa o descanso do diacetil e, em uma fermentação saudável, em 3 dias você já pode resfriar.

Sua FG costuma sair um pouco maior do que deveria do fermentador, tipo uns 2 ou 3 SG ? É que se você deixar 3 SG de atenuação para trás, isso vai contar como cerca de 7,8g/L de priming a mais na hora de carbonatar. Para você verificar retire o gás de uma amostra de cerveja carbonatada e compare com a FG medida logo após a fermentação, provavelmente ela estará menor, o que indica uma lentidão ou mesmo um "stuck" no final da sua fermentação e você pode corrigir da forma que citei acima.


Att.

Obrigado pela explicação Inglorious Brewers, já estamos fazendo o descanso do diacetil no final da fermentação, só não sabiamos que era exatamente isso que você explicou hehehe
 
Como havia sugerido a outro membro, podes retirar uma amostra no início da fermentação e deixá-la desde o início em temperatura alta, por volta dos 30ºC para acelerar ao máximo a fermentação desta amostra e ter o parâmetro da FG alvo.

Depois é comparar a FG do lote com a FG obtida na amostra.

Obrigado jeanpaullopes, vamos tentar fazer essa amostragem em temperatura ambiente
 
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