Dúvida RIMS

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thomasfal

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May 12, 2015
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Olá,
estou alterando meu equipamento para RIMS e fiquei com algumas
dúvidas.
Por enquanto vou usar meu fogareiro de alta pressão pra brasagem,
não será com resistência.

Mas com o fogo desligado tenho uma manta de EVA (as de acampamento)
que envolvo a panela.

A recirculação será feita com as famosas bombinhas chinesas de 12V.

A medição da temperatura, conforme recomendado em outros posts será
através de poço termométrico no retorno do mosto à panela.

Bom, as dúvidas:

Assim como no HERMS, o ideal é manter a recirculação constante?
Ouvi dizer q manter a recirculação constante no RIMS gera
muita perda térmica e acaba tendo uma incomodação
maior no liga e desliga fogo. Isso confere?

A captação do mosto quente abaixo do fundo falso, pode ser
direto na lateral da panela? Ou é melhor por um cano para forçar a captação o mais próximo do centro da panela, evitando talvez um bolsão de calor no
lado oposto à sucção. Não sei se me fiz entender....hehehe

Obrigado
 
Acredito que tenha que recircular constantemente, porque se não mexer os grãos e não recircular tem risco de caramelizar o mosto.
De quantos litros será o equipamento?
 
Acredito que tenha que recircular constantemente, porque se não mexer os grãos e não recircular tem risco de caramelizar o mosto.
De quantos litros será o equipamento?

Ah sim, acho q não me fiz entender. Minha pergunta é se mantenho a
recirculação com o fogo desligado. Com ele ligado sem dúvida!
 
Olá,
estou alterando meu equipamento para RIMS e fiquei com algumas
dúvidas.
Por enquanto vou usar meu fogareiro de alta pressão pra brasagem,
não será com resistência.

Mas com o fogo desligado tenho uma manta de EVA (as de acampamento)
que envolvo a panela.

A recirculação será feita com as famosas bombinhas chinesas de 12V.

A medição da temperatura, conforme recomendado em outros posts será
através de poço termométrico no retorno do mosto à panela.

Bom, as dúvidas:

Assim como no HERMS, o ideal é manter a recirculação constante?
Ouvi dizer q manter a recirculação constante no RIMS gera
muita perda térmica e acaba tendo uma incomodação
maior no liga e desliga fogo. Isso confere?

A captação do mosto quente abaixo do fundo falso, pode ser
direto na lateral da panela? Ou é melhor por um cano para forçar a captação o mais próximo do centro da panela, evitando talvez um bolsão de calor no
lado oposto à sucção. Não sei se me fiz entender....hehehe

Obrigado
Ouviu dizer onde?

E eu pergunto, porque a recirculação geraria perda térmica no RIMS e no HERMS não?

Abração,
 
Ouviu dizer onde?

E eu pergunto, porque a recirculação geraria perda térmica no RIMS e no HERMS não?

Abração,

Oi Guenther. Quando me veio a ideia de melhorar o equipamento para RIMS, acompanhei aqui no fórum, diversos posts relacionados a esse tópico. Essa dúvida estava em um comentário no meio de um desses posts e acabou
passando batido...mas me gerou essa dúvida.

Penso q no HERMS a perda térmica (considerando a fonte de calor desligada) seja menor, pq a recirculação nesse método continua passando pela serpentina com a sua água ainda quente, mantendo a temperatura por mais tempo.
 
Oi Guenther. Quando me veio a ideia de melhorar o equipamento para RIMS, acompanhei aqui no fórum, diversos posts relacionados a esse tópico. Essa dúvida estava em um comentário no meio de um desses posts e acabou
passando batido...mas me gerou essa dúvida.

Penso q no HERMS a perda térmica (considerando a fonte de calor desligada) seja menor, pq a recirculação nesse método continua passando pela serpentina com a sua água ainda quente, mantendo a temperatura por mais tempo.
Sim mas no final dá tudo igual, porque na hora que o HERMS liga, ele demora bem mais tempo que o RIMS pra transferir o calor, porque primeiro ele precisa aquecer a água, e depois a água aquece o mosto.

Ou seja, ele demora mais pra perder calor, mas demora mais pra aquecer.

Já o RIMS responde mais rapidamente ao aquecimento, e quando desliga para de esquentar o mosto mais rapidamente também.

Resumindo? Tudo é energia térmica, e não existe milagre.

RIMS é aquecimento direto, então a transferência de calor sempre será mais efetiva que o HERMS, mas a perda térmica do HERMS (por ter a água envolvida) pode ser minimizada com isolamentos térmicos, etc.

Abraço,
 
uma vez eu vi um cara que montou um equipamento singular. Nao era exatamente um Herms nem RIMS. Resumindo haviam duas panelas. Na panela A havia o malte, com fundo falso, controlador de temperatura Tic-17 e uma resistencia. Na circulação jogava e mosto direto para uma panela B onde ja estava a agua aquecida. Iniciada a circulação a panela B já recebia mosto misturando com a agua, virando uma coisa só, ou seja, não usa caldeirão termico com serpentina para aquecimento indireto, o mosto era aquecido abaixo do fundo falso na panela A.
Nuca vi o resultado, mas fiquei intrigado.
 
Bom dia.

Eu utilizo rims com recirculacao constante, mas com resistencia e controle automatico, acredito que com recirculacao constante consegui melhorar a limpeza da cerveja e um pouco a eficiencia, mas sem controle automatico acho que nao vale a pena porque vai da um trabalhão, realmente a perda termica 3 bem maior.
 
Pois então, tudo vai depender da prática...estou esperando as peças chegarem da China para fazer a montagem e testar. Minha panela, quando
não estiver com o fogo ligado, vai ter isolamento térmico...vamos ver qual a perda. Qualquer coisa esse sistema prevê, no futuro, a instalação de
resistência.
 
Se não for fazer um sistema que controle a temperatura sozinha, não tem sentido algum ficar recirculando o tempo inteiro.

Isso só vai te prejudicar porque a recirculação gera grande perda térmica, e isso fará com que você precise necessariamente acender o fogo novamente. Como neste caso você terá que acender/apagar o fogo manualmente, e por ser uma ação humana, certamente tua repetibilidade vai ser baixa..... mais baixa do que........ acertar a temperatura inicial de mosturação, tampar a panela, e NÃO ABRIR NEM MEXER NA PANELA até acabar a mosturação.

Aí vai surgir a dúvida..... "mas não vou perder clarificação de mosto comparado com ficar recirculando o tempo inteiro?".

Resposta: não..... faça, após a mosturação, uma rampa para fazer o Mash-out, e só a recirculação durante essa rampa já vai deixar o mosto cristalino.

Resumindo.... recirculação constante é, na essência, uma técnica razoavelmente desnecessária e que gera perdas....... o motivo pra usar recirculação constante é para PERMITIR que se controle a temperatura de forma automatiza sem ter que usar coisas ruins como agitadores, pás, que detonam a cama de grãos.

Não tem controle automatizado? Não tem porque se prejudicar recirculando o tempo inteiro. Faça uma infusão simples, e depois recircule durante a rampa de Mash-out.

Abraço,
 
Sim, esqueci deste detalhe, mantenho a recirculacao pois meu sensor esta depois da bomba, no retorno, portanto preciso manter o fluxo.
 
Se não for fazer um sistema que controle a temperatura sozinha, não tem sentido algum ficar recirculando o tempo inteiro.

Isso só vai te prejudicar porque a recirculação gera grande perda térmica, e isso fará com que você precise necessariamente acender o fogo novamente. Como neste caso você terá que acender/apagar o fogo manualmente, e por ser uma ação humana, certamente tua repetibilidade vai ser baixa..... mais baixa do que........ acertar a temperatura inicial de mosturação, tampar a panela, e NÃO ABRIR NEM MEXER NA PANELA até acabar a mosturação.

Aí vai surgir a dúvida..... "mas não vou perder clarificação de mosto comparado com ficar recirculando o tempo inteiro?".

Resposta: não..... faça, após a mosturação, uma rampa para fazer o Mash-out, e só a recirculação durante essa rampa já vai deixar o mosto cristalino.

Resumindo.... recirculação constante é, na essência, uma técnica razoavelmente desnecessária e que gera perdas....... o motivo pra usar recirculação constante é para PERMITIR que se controle a temperatura de forma automatiza sem ter que usar coisas ruins como agitadores, pás, que detonam a cama de grãos.

Não tem controle automatizado? Não tem porque se prejudicar recirculando o tempo inteiro. Faça uma infusão simples, e depois recircule durante a rampa de Mash-out.

Abraço,


Mas rapaz....essa era a pergunta inicial! heheheh

Sim, meu sistema por enquanto será com fogareiro e sem controle automatizado (aqui diga-se: sem resistência ligada a uma controladora, ligada a um TIC), mas com bomba de recirculação, poço termométrico (com o tic, simplesmente pra leitura da temp) no retorno do mosto à panela.

Guenther, aqui não entendi o q quis dizer:


Como neste caso você terá que acender/apagar o fogo manualmente, e por ser uma ação humana, certamente tua repetibilidade vai ser baixa..... mais baixa do que........ acertar a temperatura inicial de mosturação, tampar a panela, e NÃO ABRIR NEM MEXER NA PANELA até acabar a mosturação.

Quis dizer q a repetibilidade seria alta né, e não baixa....é isso?

Então o que tu considera mais eficiente/vantajoso é ligar a bomba
apenas com o fogo ligado, seja em alguma rampa, seja em alguma
eventual manutenção da temperatura?

Sendo assim, o poço térmico sozinho não resolve. Teria que colocar um
termômetro medindo a temp do mosto abaixo do fundo falso, correto?

Abs
 
Repetibilidade mais BAIXA.

Veja... você tem um sistema MANUAL.

Se manter recirculando, vai ter que ficar acendendo e apagando o fogo manualmente. Logo:
- Chance de um dia fazer de um jeito, e outro dia de outro jeito: alta
- Repetibilidade de processo? Baixa, pois há grande chance de variação de processo.

Agora, se fizer infusão simples acertando a temperatura inicial de mosturação, tampar, e não mexer mais, é algo muito mais fácil de repetir e mais padronizado.

Ou seja, só liga a bomba quando for fazer uma rampa.

Ligar a bomba pra manter temperatura constante? Na minha opinião, não existe motivo pra ficar se preocupando em manter temperatura na imensa maioria dos casos.

Medição de temperatura: depende. Num sistema automatizado (que nesse momento, não é o seu), só seria necessário medir o retorno do mosto.... isso torna o sistema 100% seguro, ou seja, o mosto nunca vai passar do que você quer, e com o tempo de recirculação, a temperatura da panela tende a ficar no que foi escolhido.

No seu caso, é manual, então tanto faz..... pode medir como você achar melhor, afinal, é manual....

Entendeu?
 
Last edited:
Ah, blz... tava imaginando a repetibilidade no sentido do liga e apaga
o fogo, ter q fazer isso várias vezes.

Buenas, agradeço as dicas e tudo e sim entendi bem.
Com disse, ele ainda nem montado
foi, então vão existir muitas nuances do equipamento que ainda vão
ser descobertas.

Qto a temp, o q posso fazer é instalar outro poço termométrico na panela, abaixo do fundo falso e,
enquanto não estiver recirculando coloco o TIC ali, e quando estiver, passo pra poço
do retorno à panela.

abs
 
To pensando em montar um equipamento nesse esquema pro meu sogro. 10 litrinhos.

Repetindo a pergunta, por que não li a resposta sobre uma das perguntas iniciais... É melhor o furo de saída do mosto da panela de mostura ser no fundo, bem no meio da panela OU pode ser do lado dela? E se for do lado, quanto mais tente do fundo melhor? Qual altura?



Quanto a recirculação, no caso de aquecimento por resistência... Pq não ligar a bomba no mesmo circuito da resistência? Assim ela só é ligada quando houver aquecimento, evitando a perda de temperatura.
 
Isso gera uma bagunça completa. Meu primeiro sistema foi assim durante um tempo.... aí comecei a estudar os fóruns americanos e lá explicaram os problemas.

Basicamente, isso faz com que quando tudo está parado, o termômetro fique medindo a temperatura de um lugar só.... onde o cervejeiro escolheu medir. Ocorre que aquela temperatura está naquele patamar somente naquele lugar, então se ali cai a temperatura, todo o sistema liga e começa a aquecer. Isso acaba homogeneizando tudo, aí para, etc. Normalmente em sistemas assim, onde está o sensor de temperatura? Obviamente, dentro do grão........... se ficasse medindo na linha de mosto, não teria uma leitura correta pois o mosto parado no tubo esfria rapidamente. Qual é o principal problema então? O principal problema é que muitas vezes o termômetro está medindo a temperatura lá no meio da panela........................ e o mosto vai sendo aquecido......... mas muitas vezes, lá na parte de cima da panela está entrando mosto a mais de 80 graus........ só que este mosto demora até baixar uniformemente na panela até chegar na posição do termômetro........ e quando chega, desliga tudo.......... com a bomba junto......... sendo que acabou de entrar mosto MUITO quente lá na parte de cima, que deveria continuar sendo reciruclado pra homogeneizar na panela e não desnaturar enzimas.

Resumindo, é o pior sistema de todos.

Em termos que HERMS e RIMS, tudo que é discussão como essa já foi feita nos EUA há anos.... há dezenas.... de dezenas.... de tópicos e mensagens nos fóruns americanos explicando o princípio de cada técnica, e os "porquês" de uma técnica ser boa, e outra não.

HERMS e RIMS, o ideal é sempre recirculação constante pra homogeneizar a panela, evitar convecção térmica, e conseguir ter um controle preciso de tudo.

Ocorre que muita gente quer fazer sistemas RIMS e HERMS só porque acham bonito....... mas muitas vezes querem capar uma parte ou outra, e acabam tendo um sistema muito pior do que fazer cerveja de forma totalmente manual.

Abraço,
 
Isso gera uma bagunça completa. Meu primeiro sistema foi assim durante um tempo.... aí comecei a estudar os fóruns americanos e lá explicaram os problemas.

Basicamente, isso faz com que quando tudo está parado, o termômetro fique medindo a temperatura de um lugar só.... onde o cervejeiro escolheu medir. Ocorre que aquela temperatura está naquele patamar somente naquele lugar, então se ali cai a temperatura, todo o sistema liga e começa a aquecer. Isso acaba homogeneizando tudo, aí para, etc. Normalmente em sistemas assim, onde está o sensor de temperatura? Obviamente, dentro do grão........... se ficasse medindo na linha de mosto, não teria uma leitura correta pois o mosto parado no tubo esfria rapidamente. Qual é o principal problema então? O principal problema é que muitas vezes o termômetro está medindo a temperatura lá no meio da panela........................ e o mosto vai sendo aquecido......... mas muitas vezes, lá na parte de cima da panela está entrando mosto a mais de 80 graus........ só que este mosto demora até baixar uniformemente na panela até chegar na posição do termômetro........ e quando chega, desliga tudo.......... com a bomba junto......... sendo que acabou de entrar mosto MUITO quente lá na parte de cima, que deveria continuar sendo reciruclado pra homogeneizar na panela e não desnaturar enzimas.

Resumindo, é o pior sistema de todos.

Em termos que HERMS e RIMS, tudo que é discussão como essa já foi feita nos EUA há anos.... há dezenas.... de dezenas.... de tópicos e mensagens nos fóruns americanos explicando o princípio de cada técnica, e os "porquês" de uma técnica ser boa, e outra não.

HERMS e RIMS, o ideal é sempre recirculação constante pra homogeneizar a panela, evitar convecção térmica, e conseguir ter um controle preciso de tudo.

Ocorre que muita gente quer fazer sistemas RIMS e HERMS só porque acham bonito....... mas muitas vezes querem capar uma parte ou outra, e acabam tendo um sistema muito pior do que fazer cerveja de forma totalmente manual.

Abraço,

Guenther, nunca usei um sistema automatizado mas sempre que leio algo sobre fico com uma dúvida.
Medir no retorno do mosto (que possivelmente perdeu temperatura até chegar lá) não aumenta a chance de ter uma temperatura alta demais na região da fonte de calor? Em suma, não seria mais seguro medir bem na saída, o mais próximo possível da fonte de calor?

Abraço
 
Guenther, em princípio, a tua recomendação é usar recirculação apenas com controle de temperatura automatizado e por consequência,
usando resistência?

No meu equipamento atual, onde será adaptado o RIMS, geralmente aguenta quase 90 min na mesma temperatura de mostura (variação é de 1°C),
quando muito, acendo o fogareiro 1x nessa hora e meia. Portanto tem pouca perda térmica. Como já dito, a recirculação constante vai aumentar essa perda.

Mas por outro lado, como tb dito, a recirculação tem o lado benéfico, melhorando a homogeinização da temp e facilitando sua medição.

Creio q a partir disto, resta descobrir na prática o qto mais será essa perda e ver realmente o trabalho a mais que dá.

Qto a perda de padronização, Guenther, minha ideia é ir acompanhando sempre a temperatura e ligando o fogareiro com a chama fraca, a cada vez q a temp baixar mais de um grau do target, e apagando qndo voltar, mas mantendo sempre a recirculação em função dessa homogeinização de temperatura.

Em tese eu só teria q ficar de olho na temperatura e ligando e desligando o fogo qndo necessário. Atualmente, quando preciso ligar o fogo, tenho q ficar mexendo os grãos com a pá com uma mão, o termômetro na outra vendo a temperatura e aí desligar.

Então, no fantástico mundo da teoria, o trabalho seria até menor, mesmo tendo q ligar o fogareiro 1 ou 2 x mais... e acho q a padronização tb seria melhor, pois a medição da temperatura do mosto se dará de uma forma mais eficiente...

Não concorda?
 
Guenther, nunca usei um sistema automatizado mas sempre que leio algo sobre fico com uma dúvida.
Medir no retorno do mosto (que possivelmente perdeu temperatura até chegar lá) não aumenta a chance de ter uma temperatura alta demais na região da fonte de calor? Em suma, não seria mais seguro medir bem na saída, o mais próximo possível da fonte de calor?

Abraço
O mosto que interessa é o que está dentro da panela.

Qual é o mosto que está na panela? Aquele que está entrando, e permanece nela até fazer todo o caminho pela cama de grãos e sair lá embaixo.

O problema na tua interpretação está nessa parte "chance de ter uma temperatura alta demais na região da fonte de calor?".

Vamos ver... onde está a fonte de calor? Pode ser uma resistência abaixo do fundo falso.... ou mesmo fogo. O que acontece com o mosto aquecido ali? Ele sobe?

Não..... ele é aquecido por passagem (porque está em constante movimento) e DESCE...... já que o mosto está em constante movimento descendente sendo sugado pela bomba, e devolvido lá em cima.

Qual é a temperatura que interessa? Interessa a temperatura que o mosto está retornando pra panela. Alguns de nós moram em lugares frios, outros quentes. Alguns de nós vão usar tubulação com isolante térmico, outros não. Alguns de nós vão usar 2 metros de mangueira, outros 70cm. Se você medir justamente no retorno do mosto à panela, ou seja, no final do circuito....... não interessa o resto, e um sistema assim SEMPRE vai funcionar igual em qualquer lugar.

Ou seja............ se eu quero mosturação a 68 graus, eu SEMPRE VOU TER CERTEZA que o mosto que entra na panela em cima da cama de grãos estará a 68 graus.

Agora eu te pergunto............ se fizer como tu sugeriu, de medir logo na saída, perto da fonte de calor, você garante que ele vai sair dali a 68 graus................... e eu te pergunto, que temperatura vai ficar o mosto que entra na panela? Tu nunca vais saber ao certo, pois um dia pode perder mais calor, e outro menos. Um dia pode estar mais frio, outra brassagem você pode ter uma vazão maior, outra menor. Resumindo........ o outro modo que expliquei vai sempre se "auto-regular".

Ficou claro?
 
Guenther, em princípio, a tua recomendação é usar recirculação apenas com controle de temperatura automatizado e por consequência,
usando resistência?

No meu equipamento atual, onde será adaptado o RIMS, geralmente aguenta quase 90 min na mesma temperatura de mostura (variação é de 1°C),
quando muito, acendo o fogareiro 1x nessa hora e meia. Portanto tem pouca perda térmica. Como já dito, a recirculação constante vai aumentar essa perda.

Mas por outro lado, como tb dito, a recirculação tem o lado benéfico, melhorando a homogeinização da temp e facilitando sua medição.

Creio q a partir disto, resta descobrir na prática o qto mais será essa perda e ver realmente o trabalho a mais que dá.

Qto a perda de padronização, Guenther, minha ideia é ir acompanhando sempre a temperatura e ligando o fogareiro com a chama fraca, a cada vez q a temp baixar mais de um grau do target, e apagando qndo voltar, mas mantendo sempre a recirculação em função dessa homogeinização de temperatura.

Em tese eu só teria q ficar de olho na temperatura e ligando e desligando o fogo qndo necessário. Atualmente, quando preciso ligar o fogo, tenho q ficar mexendo os grãos com a pá com uma mão, o termômetro na outra vendo a temperatura e aí desligar.

Então, no fantástico mundo da teoria, o trabalho seria até menor, mesmo tendo q ligar o fogareiro 1 ou 2 x mais... e acho q a padronização tb seria melhor, pois a medição da temperatura do mosto se dará de uma forma mais eficiente...

Não concorda?
Não concordo... não só pela teoria, mas porque já testei eu mesmo e já vi sistemas exatamente do jeito que tu vais fazer.

1) Vais ter que ligar/desligar muitas vezes mais que isso, a não ser que tenha panela isolada, e mangueiras totalmente isoladas, e deixar a panela tampada (e tudo isso, é um saco).

2) Padronização: padronização por padronização.... um sistema de infusão simples onde se acerta a temperatura inicial, tampa a panela, e não toca nela por 1h30 é mais padronizado que esse aí. Temperatura de mosturação NÃO precisa ser mantida igual durante o tempo inteiro... ela pode cair sem problemas.......... ao contrário do que todo mundo pensa, em 99% dos casos vai ter conversão totalmente completa da mesma forma.

Abraço,
 
Feito Guenther, valeu a paciência...

então recirculação realmente vale a pena apenas com controle de temp automatizado, certo?

Abs
 
Feito Guenther, valeu a paciência...

então recirculação realmente vale a pena apenas com controle de temp automatizado, certo?

Abs
Recirculação constante, sim, só com automatizado......... se não, sinceramente, só se prejudica. Quem faz recirculação constante sem ter controle automático não entendeu realmente as vantagens e desvantagens, e faz porque acha legal, etc.

Abraço,
 
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