Dúvida em NEIPA

Homebrew Talk - Beer, Wine, Mead, & Cider Brewing Discussion Forum

Help Support Homebrew Talk - Beer, Wine, Mead, & Cider Brewing Discussion Forum:

This site may earn a commission from merchant affiliate links, including eBay, Amazon, and others.

PauloTS

Active Member
Joined
Aug 3, 2016
Messages
30
Reaction score
3
Pessoal, li muito antes de fazer minha primeira NEIPA. A única dúvida que ficou foi sobre a maturação à frio. Costumo usar gelatina nesta etapa para clarificação. Entretanto este estilo pede a cerveja turva e não irei usar o método. Então o que pretendo fazer é deixar uma semana à 1ºC para decantar o fermento e as proteínas maiores e depois engarrafar. É mais ou menos isso que vocês fazem?
 
tbm estou estudando pra fazer a minha, ja li alguns casos que terminado a fermentação ja carbonataram, mas ach que uns dois a 3 dias ja seriam suficientes
 
tbm estou estudando pra fazer a minha, ja li alguns casos que terminado a fermentação ja carbonataram, mas ach que uns dois a 3 dias ja seriam suficientes

Boa parte do haze é dos lúpulos e das proteínas mais pesados dos adjuntos como a aveia, usada em grande quantidade. Vai ter resto de lúpulo para caramba por conta do dry hoping massivo das NEIPAs, então garantir que eles vão sedimentar bem é muito importante.

Outro detalhe a se atentar é a carbonatação, prefira (quase imperativo) a carbonatação forçada pois as NEIPAs tem uma forte tendência ao escurecimento (por oxidação), e pelo que vi é bem mais rápido e visível quando se faz priming.
 
Boa parte do haze é dos lúpulos e das proteínas mais pesados dos adjuntos como a aveia, usada em grande quantidade. Vai ter resto de lúpulo para caramba por conta do dry hoping massivo das NEIPAs, então garantir que eles vão sedimentar bem é muito importante.

Outro detalhe a se atentar é a carbonatação, prefira (quase imperativo) a carbonatação forçada pois as NEIPAs tem uma forte tendência ao escurecimento (por oxidação), e pelo que vi é bem mais rápido e visível quando se faz priming.
Outro dia tomei uma NE IPA de uma cervejaria local oxidada no barril, pra você ver como é sensível.
 
Boa parte do haze é dos lúpulos e das proteínas mais pesados dos adjuntos como a aveia, usada em grande quantidade. Vai ter resto de lúpulo para caramba por conta do dry hoping massivo das NEIPAs, então garantir que eles vão sedimentar bem é muito importante.

Outro detalhe a se atentar é a carbonatação, prefira (quase imperativo) a carbonatação forçada pois as NEIPAs tem uma forte tendência ao escurecimento (por oxidação), e pelo que vi é bem mais rápido e visível quando se faz priming.

Mais dias à frio então?
Essa oxidação mais rápida seria pela lupulagem extrema?
Minha única opção é o primming mesmo, vou torcer pra que dê certo!
 
Mais dias à frio então?
Essa oxidação mais rápida seria pela lupulagem extrema?
Minha única opção é o primming mesmo, vou torcer pra que dê certo!

Sobre sua dúvida eu faço 5 dias a 6 graus. A zero ela pode decantar todas as proteínas se ficar muito tempo. Mas entenda que isso muda em razão de equipamento. Temperatura que sua geladeira alcança e formato de fermentadores. O que sugiro é você ir fazendo provas ao longo do processo. Quando estiver de seu agrado envase.

Sobre o que o colega aqui diz tenho a convicção que depende muito do processo:

Boa parte do haze é dos lúpulos e das proteínas mais pesados dos adjuntos como a aveia, usada em grande quantidade. Vai ter resto de lúpulo para caramba por conta do dry hoping massivo das NEIPAs, então garantir que eles vão sedimentar bem é muito importante.

Outro detalhe a se atentar é a carbonatação, prefira (quase imperativo) a carbonatação forçada pois as NEIPAs tem uma forte tendência ao escurecimento (por oxidação), e pelo que vi é bem mais rápido e visível quando se faz priming.

Eu acabei de refazer uma experiência. Priming no post mix. Utilizei co2 para retirar o o2 do head space. Com 18 dias de feito e em temperatura ambiente não apresentou problemas. Eu tenho feito sucessivas vezes desse modo e não estou tendo problemas.

Como você mencionou que sua única opção seria o primming creio que vc se refere a garrafas.
Eu aconselharia não fazer um choque muito brusco de temperatura.
Tente fazer a refermentação do priming na mesma temperatura de fermentação.
O site do lamas está vendendo um antioxidante que é base de metabissulfito + acido ascórbico modificado.
Eu tenho lá minhas ressalvas mas já que seu método é só por garrafas acho que valeria a pena não correr riscos.
Este estilo entrega muita coisa. É um dos meus preferidos mas infelizmente a cerveja é muito sensível realmente.
 
Mais dias à frio então?
Essa oxidação mais rápida seria pela lupulagem extrema?
Minha única opção é o primming mesmo, vou torcer pra que dê certo!

Sim, a oxidação é dos compostos do lúpulo.
 
Sobre sua dúvida eu faço 5 dias a 6 graus. A zero ela pode decantar todas as proteínas se ficar muito tempo. Mas entenda que isso muda em razão de equipamento. Temperatura que sua geladeira alcança e formato de fermentadores. O que sugiro é você ir fazendo provas ao longo do processo. Quando estiver de seu agrado envase.

Sobre o que o colega aqui diz tenho a convicção que depende muito do processo:



Eu acabei de refazer uma experiência. Priming no post mix. Utilizei co2 para retirar o o2 do head space. Com 18 dias de feito e em temperatura ambiente não apresentou problemas. Eu tenho feito sucessivas vezes desse modo e não estou tendo problemas.

Como você mencionou que sua única opção seria o primming creio que vc se refere a garrafas.
Eu aconselharia não fazer um choque muito brusco de temperatura.
Tente fazer a refermentação do priming na mesma temperatura de fermentação.
O site do lamas está vendendo um antioxidante que é base de metabissulfito + acido ascórbico modificado.
Eu tenho lá minhas ressalvas mas já que seu método é só por garrafas acho que valeria a pena não correr riscos.
Este estilo entrega muita coisa. É um dos meus preferidos mas infelizmente a cerveja é muito sensível realmente.

@pedcana , quando tu faz refermentação em um ambiente com uma atmosfera com quase somente CO2, como no teu caso de primming em um post-mix, basicamente está fazendo uma carbonatação forçada lenta (ou mesmo spurge carbonation), mas com CO2 produzido pelas leveduras.

Quando me refiro a fazer primming, quero dizer calda/açúcar no balde, cerveja do fermentador para o balde, homogenização (de preferência sem agitação: deixar a mangueira de forma a criar um redemoinho), transferência para as garrafas (de preferência com uma cânula de envase). neste formato vai haver ar atmosférico em contato com a cerveja e depois dentro da garrafa.

Quanto a se perceber o oxidação nas NEIPA, em 30 dias é nítido na coloração dela, muito mais do que no aroma ou sabor.
 
@pedcana , quando tu faz refermentação em um ambiente com uma atmosfera com quase somente CO2, como no teu caso de primming em um post-mix, basicamente está fazendo uma carbonatação forçada lenta (ou mesmo spurge carbonation), mas com CO2 produzido pelas leveduras.

Quando me refiro a fazer primming, quero dizer calda/açúcar no balde, cerveja do fermentador para o balde, homogenização (de preferência sem agitação: deixar a mangueira de forma a criar um redemoinho), transferência para as garrafas (de preferência com uma cânula de envase). neste formato vai haver ar atmosférico em contato com a cerveja e depois dentro da garrafa.

Quanto a se perceber o oxidação nas NEIPA, em 30 dias é nítido na coloração dela, muito mais do que no aroma ou sabor.

Não Jean... A carbonatação é advinda do primming e não se parece com a lenta. O que eu faço é retirar o O2 do head space. Somente isso. Depois a refermentação segue seu curso.
É importante relembrar que pra primming não é necessário o o2. Em levas normais o excesso do mesmo pode inclusive gerar muita lama no fundo da garrafa em função de multiplicação celular excessiva.

O caso é que pra NEIPAS o mínimo o2 já faz o máximo estrago. O problema não é o priming. E sim o O2.

Quanto a oxidação ela provoca estragos em toda a cerveja. Não é somente a cor. A cerveja chega a ficar doce demais. Sem aroma algum.

No caso de colegas que queiram usar necessariamente primming em garrafa. O expurgo do O2 não é possível então vejo como a única solução adicionar um aditivo sequestrante. Que é o caso desse que está sendo vendido no Lamas.
 
Mais dias à frio então?
Essa oxidação mais rápida seria pela lupulagem extrema?
Minha única opção é o primming mesmo, vou torcer pra que dê certo!

Há a corrente que acredita que são a oxidação dos polifenóis agindo em conjunto com o contato de o2. Ainda há estudos em curso.
Mais dias a frio não irão necessariamente resolver seu problema. Se seu processo incorpora muito o2 vc tem que resolver isso.
Você mencionou que será a primeira brassagem. Não tem jeito você terá que fazer uma tentativa e ver o seu resultado. Uma dica é anotar tudo e em caso de erro rever.
Da pra fazer NEIPA em casa e tomar tranquilo. Só temos que ser mais chatos. Uma saída é após um mínimo tempo para o primming acondicionar as garrafas refrigeradas.
Vai funcionar ? Só fazendo... é uma soma de processos.
 
Há a corrente que acredita que são a oxidação dos polifenóis agindo em conjunto com o contato de o2. Ainda há estudos em curso.
Mais dias a frio não irão necessariamente resolver seu problema. Se seu processo incorpora muito o2 vc tem que resolver isso.
Você mencionou que será a primeira brassagem. Não tem jeito você terá que fazer uma tentativa e ver o seu resultado. Uma dica é anotar tudo e em caso de erro rever.
Da pra fazer NEIPA em casa e tomar tranquilo. Só temos que ser mais chatos. Uma saída é após um mínimo tempo para o primming acondicionar as garrafas refrigeradas.
Vai funcionar ? Só fazendo... é uma soma de processos.

Pensei exatamente nisso, após a carbonatação via primming irei acondicionar à frio para retardar a oxidação...

Assim que estiver pronta mando.o feedback pra vocês!
 
Não Jean... A carbonatação é advinda do primming e não se parece com a lenta. O que eu faço é retirar o O2 do head space. Somente isso. Depois a refermentação segue seu curso.
É importante relembrar que pra primming não é necessário o o2. Em levas normais o excesso do mesmo pode inclusive gerar muita lama no fundo da garrafa em função de multiplicação celular excessiva.

O caso é que pra NEIPAS o mínimo o2 já faz o máximo estrago. O problema não é o priming. E sim o O2.

Quanto a oxidação ela provoca estragos em toda a cerveja. Não é somente a cor. A cerveja chega a ficar doce demais. Sem aroma algum.

No caso de colegas que queiram usar necessariamente primming em garrafa. O expurgo do O2 não é possível então vejo como a única solução adicionar um aditivo sequestrante. Que é o caso desse que está sendo vendido no Lamas.

Estamos falando a mesma, mas de formas diferentes e com conceitos/nomeclaturas distintas.

Clareando:
quando digo primming me refiro a trocar para um balde de envase e adicionar açúcares.
quando digo refermentação, é gerar CO2 a partir desdes açúcares.

Sim, para a refermentação não é necessário o O2. Ele só é necessário na fase de reprodução celular, como tu mesmo mencionou da produção maior de lama.

Não diria que a oxidação causa estragos, ela causa alterações na cerveja. Sim ela altera não só a cor, ela degrada diversos compostos e gera outros. Falei da cor pois é o mais rápido e perceptível dos efeitos da oxidação no caso específico de NEIPAs.

Esta questão da oxidação é tão interessante e tão complexa quanto a dinâmica e a dependente do processo.

Este final de semana tomei uma das últimas garrafas de uma APA que fiz em modo super expresso (14 dias da brassagem ao primeiro consumo, incluindo ai a carbonatação com priming), sendo que o envase foi no dia 21/05/2018. Mesmo com quase 1 ano, envase manual com balde, o aroma de lúpulo estava ainda lá (cansado, mas estava) assim como o sabor (mais presente que o aroma), numa cerveja com base de cascade e mandarina bavaria (o cascade foi o que sobreviveu melhor). Só o que deixou ruim foi o final da garrafa por conta da lama. Mas a cor e limpidez do primeiro copo foi incrível (a garrafa ficou 2 meses perdida na geladeira), ainda com um haze da carga de lúpulo, mas já com uma pequena perda na formação da espuma.
. isabeerla.jpg
Mas também já tive uma ESB que em 2 meses saiu de um dourado para um âmbar e com sabor de se descartar o resto do lote.

da minha NEIPA, foram disto para um marrom água de tormenta em 1 mês. Nela foram 18g de lúpulo por litro.
chuck2.jpg chuck1.jpg
 
Eu acabei de refazer uma experiência. Priming no post mix. Utilizei co2 para retirar o o2 do head space. Com 18 dias de feito e em temperatura ambiente não apresentou problemas. Eu tenho feito sucessivas vezes desse modo e não estou tendo problemas.


Como ficou a questão da lama? Não entupiu o pescador ou mesmo a torneira?
 
Deixei 4 dias a 1°C depois da 2a fermentação. Depois primming.
Segue a foto dela, ainda "verde" depois de 6 dias carbonatando na garrafa. Sabor e aroma espetaculares!
 

Attachments

  • 20190330_113354.jpg
    20190330_113354.jpg
    52.1 KB · Views: 64
Essa minha NEIPA, fiz o dryhop em 2 etapas: Final da fermentação primária e nos últimos 5 dias maturação.
 

Attachments

  • IMG_20190205_173436661.jpg
    IMG_20190205_173436661.jpg
    17.2 KB · Views: 44
Deixei 4 dias a 1°C depois da 2a fermentação. Depois primming.
Segue a foto dela, ainda "verde" depois de 6 dias carbonatando na garrafa. Sabor e aroma espetaculares!
Dica,

começa a beber verde mesmo. hehehehe
E faça um diário das degustações para ver a evolução/degradação dela.

Tu usou quanto de lúpulo?
Qual o foi o grist de maltes/adjuntos? Achei um pouco escura para somente 6 dias.

Uma sugestão para a próxima degustação: deixei a garrafa na geladeira gelando por 2 a 3 dias antes de beber, sempre de pé e sirva em um único copo sem agitação do fundo. A cor da foto parece ser ou é muito lúpulo (micro partículas) em suspensão ou mesmo levedura, se não for dos maltes (tem cor de centeio).

Não me leve a mal, não são críticas destrutivas, e sim pequenas indagações para a melhora dos resultados, inclusive os meus.
 
Jean, anexei o arquivo do beersmith com a receita!
Realmente procurava uma cor um pouco mais viva... Quanto a sabor e aroma estão como eu esperava!
Sobre as críticas são sempre bem-vindas, estamos nesse fórum exatamente pra isso! Te agradeço pelas contribuições!
 

Attachments

  • 20190219_210946.jpg
    20190219_210946.jpg
    133.8 KB · Views: 55
Jean, anexei o arquivo do beersmith com a receita!
Realmente procurava uma cor um pouco mais viva... Quanto a sabor e aroma estão como eu esperava!
Sobre as críticas são sempre bem-vindas, estamos nesse fórum exatamente pra isso! Te agradeço pelas contribuições!
Eu trocaria o munich e o pilsen por Pale Ale direto e também tiraria o cara-pils (já tem muita aveia para garantir a espuma). Simplesmente Pale Ale e aveia (80/20 até 70/30). Dourado na certa.

Aqui está o post sobre meu Dry hoping
https://www.homebrewtalk.com.br/threads/receita-neipa-opiniões.410501/#post-5149332

aqui sobre a cor e oxidação
https://www.homebrewtalk.com.br/threads/receita-neipa-opiniões.410501/#post-5150557
https://www.homebrewtalk.com.br/threads/receita-neipa-opiniões.410501/#post-5150603
 
Update da evolução:
Deixei carbonatando 8 dias na garrafa e depois geladeira. Estão a uns 6 dias gelando e parece igualzinha! Mesma cor, sabor e aroma! Não decantou quase nada, só um pequeno corpo de fundo.
Pense numa retenção de espuma!!
 
Eu trocaria o munich e o pilsen por Pale Ale direto e também tiraria o cara-pils (já tem muita aveia para garantir a espuma). Simplesmente Pale Ale e aveia (80/20 até 70/30). Dourado na certa.

Aqui está o post sobre meu Dry hoping
https://www.homebrewtalk.com.br/threads/receita-neipa-opiniões.410501/#post-5149332

aqui sobre a cor e oxidação
https://www.homebrewtalk.com.br/threads/receita-neipa-opiniões.410501/#post-5150557
https://www.homebrewtalk.com.br/threads/receita-neipa-opiniões.410501/#post-5150603

Amigo, pensando no grist de malte base, acho que 50/50 de pale ale pilsen vai deixar um amarelo mais Dourado (que eu considero mais bonito).

Somente pale ale já deixa ela meio escurinha.

Aveia qualquer coisa entre 10 e 18% é uma boa pedida.
 
O Jamal fala do uso da vitamina c para retirada do cloro e uma dosagem maior não teria prejuízo para a cerveja e sim, atuaria como antioxidante.... será q resolveria a oxidação das NEIPAs que fazem priming na garrafa???
 
Amigo, pensando no grist de malte base, acho que 50/50 de pale ale pilsen vai deixar um amarelo mais Dourado (que eu considero mais bonito).

Somente pale ale já deixa ela meio escurinha.

Aveia qualquer coisa entre 10 e 18% é uma boa pedida.

É uma questão de ajuste e escolhas. Por muito tempo fiz minhas Pale Ales com 90%pilsen e 10% de melano 80, que resultava em um dourado muito bonito.

Acabei de brassar uma SMaSH APA com o pale ale da castle malting e ficou linda a cor, mesmo com uma adição de lúpulo somente a 0min.

its a trap.jpg
 
O Jamal fala do uso da vitamina c para retirada do cloro e uma dosagem maior não teria prejuízo para a cerveja e sim, atuaria como antioxidante.... será q resolveria a oxidação das NEIPAs que fazem priming na garrafa???

Acredito que até poderia funcionar, mas também que necessitaria de muito cálculo e análise para ajustar a dosagem correta.
 
Hehe.. tu mesmo velhinho.. esqueci de copiar a resposta.

Pergunto isso porque tem a questão dos cloretos e sulfatos.
Imaginei, mas não queria me atravessar.

no caso fiz a correção para cloreto 3 : sulfato 1. Isto além de ressaltar o malte (que no caso não tinha tantas qualidades por ser um base e aveia) e causar maior suspensão de partículas, ajudando no haze.
 
Tudo bem pessoal, sobre a refermentação na garrafa pra quem não tem a opção de carbonatar forçado, uma forma de diminuir o contato com o ar seria fazer o priming direto na garrafa, sem trasfega, eu sempre fiz assim, dá mais trabalho mas se tratando de NEIPA, o trabalho compensa né. Não temos dúvidas que a cerveja pronta é mais sucetível a oxidação, porém o cuidado em todo o processo pode ajudar ainda mais a diminuir o efeito do oxigênio na cerveja depois de pronta. Dêem uma olhada nesse método de fabricação com baixo oxigênio para caseiros

https://cervejaberro.blogspot.com/2018/12/como-evitar-oxidacao-da-cerveja.html
 
Tudo bem pessoal, sobre a refermentação na garrafa pra quem não tem a opção de carbonatar forçado, uma forma de diminuir o contato com o ar seria fazer o priming direto na garrafa, sem trasfega, eu sempre fiz assim, dá mais trabalho mas se tratando de NEIPA, o trabalho compensa né. Não temos dúvidas que a cerveja pronta é mais sucetível a oxidação, porém o cuidado em todo o processo pode ajudar ainda mais a diminuir o efeito do oxigênio na cerveja depois de pronta. Dêem uma olhada nesse método de fabricação com baixo oxigênio para caseiros

https://cervejaberro.blogspot.com/2018/12/como-evitar-oxidacao-da-cerveja.html

@RodrigoBerro não sei se usa o priming dentro ou fora da garrafa vai fazer grande diferença (a não se que se faça a trasfega para o balde de envase/priming de maneira atabalhoada e com grande agitação.

De qualquer forma terás atmosfera com O2 dentro da garrafa ao envasar, tendo priming ou não dentro dela. Quando fechar a garrafa, terás um headspace com ar atmosférico e posteriormente uma grande quantidade de CO2 (da refermentação). Todos estes gases serão solubilizados na cerveja, incluindo a atmosfera original e o O2 contido nela.
 
@RodrigoBerro não sei se usa o priming dentro ou fora da garrafa vai fazer grande diferença (a não se que se faça a trasfega para o balde de envase/priming de maneira atabalhoada e com grande agitação.

De qualquer forma terás atmosfera com O2 dentro da garrafa ao envasar, tendo priming ou não dentro dela. Quando fechar a garrafa, terás um headspace com ar atmosférico e posteriormente uma grande quantidade de CO2 (da refermentação). Todos estes gases serão solubilizados na cerveja, incluindo a atmosfera original e o O2 contido nela.
Tens razão, ainda teria contato com o ar, isso só faria diferença no caso de trasfegas descuidadas, por mais que a refermentação absorva o oxigênio, parece não ser suficiente para evitar a oxidação.
 
Tens razão, ainda teria contato com o ar, isso só faria diferença no caso de trasfegas descuidadas, por mais que a refermentação absorva o oxigênio, parece não ser suficiente para evitar a oxidação.
sim,. e no caso das NEIPA me aprece que não precisa de muito O2 para que o estrago exista. Ainda não repeti a receita depois que passei a contar com equipamento de carbonatação forçada. Um dia deste faço o teste. Com uma session NEIPA que fiz (OG 1.027) na qual o caráter do lúpuo estava explodindo, mesmo não tendo tanta quantidade (foram 5g/l de lúpulo em DH para este mosto de starter), ainda não tive problemas com as garrafas envasadas por contra-pressão e carbonatadas de forma forçada. O envase foi no início de dezembro e tomei uma no último sábado, 4 meses depois e estava como zero. Uma pena que esta ultra-session ficou com pouca retenção de espuma (rateei na receita), pois ficou que é um refresco (1.5%ABV) lupulado.
 
Back
Top