CO2 Residual vs Headspace

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douglasdedo

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Estou achando que o CO2 residual da minha cerveja foi maior do que eu tinha esperado. Deixa eu explicar... eu uso uma bombona de 30L e faço levas de 20L, ou seja, o headspace é grande! Eu fermentei a cerveja a 20º, elevei para 25º por 3 dias e depois baixei a temperatura para 3º para maturar (sem fazer trasfega). Ficou maturando 10 dias, o balde ficou TODO deformado, pois ele tava lacrado, imagino que todo aquele CO2 que ficou no headspace tenha sido incorporado na cerveja, pois usei 7g/l para tentar uma cabornatação de 2.5 volumes (usei a calculadora do brewersfriend) e o ponteiro do manômetro já chegou em 3.5 BAR, que daria uns 3.2 volumes de CO2.

Minha dúvida é? Como levar em conta esse CO2 residual devido a esse grande headspace que eu tenho? O que posso fazer para remediar isso? Será que se eu tirar o lacre do fermentador pra ele não deformar e entrar um pouco de ar ajuda?
 
Acabei de ler isso:

The temperature to enter is usually the fermentation temperature of the beer, but might also be the current temperature of the beer. If the fermentation temperature and the current beer temperature are the same life is simple. However, if the beer was cold crashed, or put through a diacetyl rest, or the temperature changed for some other reason... you will need to use your judgment to decide which temperature is most representative. During cold crashing, some of the CO2 in the head space will go back into the beer. If you cold crashed for a very long time this may represent a significant increase in dissolved CO2.
https://www.brewersfriend.com/beer-priming-calculator/

Pelo visto eu posso ter usado a temperatura errada na calculadora, eu coloquei a temperatura de fermentação 20º, mas pelo visto eu deveria ter levado em conta o coldcrash e usado a temperatura corrente da cerveja que era uns 8º, que daria menos gramas por litro para atingir o volume de co2 que eu queria.

Interpretei isso correto?
 
@douglasdedo Da uma lida nessa resposa, postada originalmente nesse topico: http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=403095

A curva de CO2 residual em função da temperatura de fermentação é exatamente a mesma da famosa tabela de carbonatação forçada, só que para pressão = 0 (considerando fermentador não pressurizado).

Toda vez que a temperatura subir, a cerveja perderá CO2. Por outro lado, baixar a temperatura a pós a fermentação não criará mais CO2. Portanto, a grosso modo, deve-se considerar a temperatura mais alta.

Há outros fatores que influenciam. Lacrar o fermentador, por exemplo, faz com que o CO2 não seja perdido quando a temperatura aumentar. Portanto, ao resfriar a cerveja novamente, o gás será reabsorvido.

Outro detalhe é que a perda de gás não ocorre instantaneamente. Se você deixa a cerveja aquecendo lentamente no balde enquanto engarrafa, o CO2 vai sendo perdido aos poucos. Não acredito essa perda faça uma diferença significativa no cálculo do priming.

Para resumir, eu diria o seguinte: considere a temperatura mais alta a partir do momento em que a atividade do airlock cessou.
 
@douglasdedo Da uma lida nessa resposa, postada originalmente nesse topico: http://www.homebrewtalk.com.br/showthread.php?t=403095
Obrigado pela ajuda Paulo, mas ainda estou confuso qual temperatura usar no cálculo.

Você disse: "considere a temperatura mais alta a partir do momento em que a atividade do airlock cessou." e disse também "Lacrar o fermentador, por exemplo, faz com que o CO2 não seja perdido quando a temperatura aumentar. Portanto, ao resfriar a cerveja novamente, o gás será reabsorvido."

No meu caso o fermentador fica lacrado, ele até fica todo deformado pra dentro quando tá maturando, nesse caso não seria a temperatura atual da cerveja (tipo 8º) que deveria levar em consideração ao invés da temperatura mais alta (20º)?
 
Além das temperaturas, certamente você precisa levar em conta a relação de volume entre o líquido e o headspace. Acho que esse cálculo envolve pressões parciais e lei de Henry. Não lembro de ter visto nenhuma fórmula ou tabela pronta para isso, teria que dar uma estudada no assunto.

O que você pode fazer é utilizar uma temperatura intermediária e, se costuma fazer sempre o mesmo volume, ir ajustando empiricamente a cada lote.
 
Obrigado Paulo, acho que irei utilizar uma temperatura intermediária conforme você sugeriu e ir ajustando... Pensando em colocar tipo 12º na calculadora ao invés de 20º (fermentação) ou os 8º (temperatura da cerveja na hora do envase).
 
Ou tu pode fazer simplesmente assim: faz o cálculo em gramas por litros...... com o tempo, com a repetição dos teus processos, tu vai entender o que é, pra ti, carbonatação de 5g/L... 6g/L... 7g/L... bota um manômetro pra acompanhar, pra tentar chegar a alguma conclusão.
 
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