Cerveja Trapista

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MacBozo

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Pessoal, tudo bem?
Quero aproveitar esta área pra compartilhar um link que conheci falando de uma cerveja que parece ser sensacional (diz ser uma das melhores do Mundo): a cerveja Trapista Westvleteren Abt 12.

Como eu nem sabia que existia esse tipo de cerveja (Trapista), foi bem legal conhecer esta história.

Depois de ver um vídeo deste, fala se não dá vontade pre fazer uma cerveja com um sabor e qualidade deste nível!?

Segue abaixo o link falando das origens:
http://youtu.be/laHV8Imopq0?list=UUJ8pArtBzPnfiBy07VDVvbg


E este link da degustação:
http://youtu.be/7AFq-uU9pNo?list=UUJ8pArtBzPnfiBy07VDVvbg


Eu achei fantástico este trabalho apresentado pelo Gilvan. Esse é o motivo pelo qual estou divulgando o trabalho dele aqui. :)

Abraço a todos.
 
é o meu tipo preferido...
mas nunca tentei fazer
por enquanto só APA e BS e algumas variações das mesmas

trapista, quando da vontada só pagando 40 dilmas por uma aki onde eu moro
 
é o meu tipo preferido...
mas nunca tentei fazer
por enquanto só APA e BS e algumas variações das mesmas

trapista, quando da vontada só pagando 40 dilmas por uma aki onde eu moro

Dói no bolso né. Infelizmente no momento não está dando.
Então o jeito é fazer uma pra ver como é que fica. Acredito que se fizer com carinho deva ficar bacana.
Quem está a fim de tentar? :rockin:
 
Camarada, eu estou a fim.
Vamos estudar algumas receitas e definir uma que seja bacana?
Vou dar uma olhada neste teu link (que eu não conhecia) e tirar algumas conclusões.

Abraço.
Eu ainda não tenho know how pra isso... Estou começando a montar meu kit agora.. Heheh..

Mas com certeza irei acompanhar o tópico!! [emoji2]
 
Eu morei um ano na Bretanha Francesa e comprava qualquer uma das trapistas por alguns euros em qualquer mercado. As cervejas de abadia (como as trapistas, mas sem o selo trapista) eram ainda mais baratas. Uma caixa de Leffe com 12 garrafas de 6 estilos diferentes não passava de 9 euros. Uma garrafa de 750ml da Leffe Royale, que eu nunca nem vi aqui no Brasil, custava uns 4 euros. La Guillotine, que eu já encontrei aqui por 30 dilmas, era vendida no conveniência do indiano perto da minha casa por 2.50 euros. Era uma vida boa. Eu era muito feliz!
 
Tem um livro chamado "brew like a monk" do Stan Hieronymus que fala bastante sobre esse assunto. Além de ter uma parte bem interessante sobre a história dos monastérios trapsitas e suas cervejas, dá boas dicas sobre os estilos, uso de açucar (que é muito comum nessas cervejas) regimes de fermentação e receitas...Na amazon.com está com bom preço. Recomendo!
 
Galera, pra quem não tem o livro ou não pode comprá-lo por algum motivo, nesse artigo do BYO tem um resumão sobre o livro brew like a monk:

https://byo.com/stories/item/636-fermenting-belgian-style-beers

Edit:

Achei muito interessante esse outro link, com o autor do artigo explicando sobre a complexidade dos sabores das cervejas trapistas e o açucar utilizado. Quem está planejando uma belga deveria ler:

http://brewvana.wordpress.com/2010/06/10/the-secrets-of-making-belgian-trappist-ales/

obs: Nunca fiz uma belga, será a minha próxima produção. Portanto não posso falar o quanto essas "dicas" funcionam ou não.
 
Eu tenho o Brew Like a Monk e recomendo. Ele não é um livro de receitas, mas sobre os fundamentos das cervejas belgas, para você poder criar suas próprias dubel, tripel, strong golden, etc. O livro conta a história das grandes cervejarias trapistas, comenta a receita das cervejas de maior sucesso, discute os ingredientes, processos, desfaz uma porção de mitos, etc. No final, você termina o livro sabendo que uma cerveja belga não é algo tão complexo nem tão difícil de fazer.
 
Benedictus, pelo que vc está dizendo esse livro deve ser realmente show de bola.
Quem dera eu soubesse ler e entender o Inglês tão bem como vc.
Brewl_like2.jpg
 
Pena que no nosso universo cervejeiro não tenhamos os mesmos projetos nerds dos fãs de games... lá as próprias comunidades criam versões de tradução compartilhada dos livros, games e assemelhados...
 
Verdade Alan, mas não podemos esquecer o excelente trabalho realizado pelos fãs brasileiros com o livro do Palmer.
 
E tem a questão de plágio neh cara... Pra isso precisariamos de autorização do autor. Nem sei se o livro do palmer em portugues teve autorização, mas seria o modo correto de se fazer as coisas.
 
Olá pessoal,

No que deu a receita? alguém fez alguma trapista?

Estou ansioso aqui esperando por comentários e experiências antes de me aventurar num clone da Westvleteren XII.

Saudações cervejeiras,
 
Tive o imenso prazer de poder tomar a famosa Trapista Westvleteren Abt 12 (é verdade que por um preço não tão prazeroso, 12 euros), que achei num café bem escondido pelas ruas de bruxelas, através de um blog de um brasileiro (infelizmente não tenho o link ou nome do blog pra dar os devidos créditos)

Um pouco do que sei sobre a história deste monastério, e um pouco dos outros.

Em monastérios, pelo voto de pobreza dos monges, não se pode fazer cerveja para se ter lucro. Sendo assim, todo o dinheiro arrecadado é investido em melhora de equipamentos / processos e em ações de caridade. Com o aumento de demanda das cervejas Trapistas (denominação controlada) no mundo, criou-se nos monastérios o que a Westvleteren chama de círculo vicioso. Produz-se mais, vende-se mais, ganha-se mais dinheiro. Como ninuguém pode ficar com esse dinheiro, o monastério converte ele em modernização e ampliação dos processos produtivos. Consequentemente, ganham mais dinheiro, e o que fazem com esse dinheiro? modernizam e ampliam a produção. O que gera mais dinheiro. E o que fazem com esse dinheiro? modernizam e ampliam a produção... e assim sucessivamente. Segundo a Westvleteren, isso faz com que o monastério não vire mais só uma entidade religiosa, mas também uma fábrica de cerveja. Sendo assim, eles possuem funcionários normais trabalhando + monges supervisionando (o que é obrigatório para se ter o selo trapista).
O que a Westvleteren diz é não querer entrar neste círculo vicioso, pois o monastério deles deve ser um espaço religioso, e não uma fábrica de cerveja. E, segundo eles, eles não querem mudar isso. Inclusive eles interromperam a produção por alguns anos há algum tempo atrás. Sendo assim, não possui produção em tão grande escala (apesar de já estar maior), suas garrafas não possuem rótulo (apenas as caixas) e elas não são distriuidas por redes de distribuição. Reza a lenda que para se comprar a Westvleteren, tens que agendar hora no monastério e passar o nome do condutor e a placa do carro, e mesmo assim a cota de garrafas que cada condutor pode levar é pequena (não posso atestar a veracidade da informação, pois não fui ao monastério).
Outra coisa que dizem lá pela Bélgica também, é que quando a Westvleteren parou de produzir, um dos empregados pediu autorização para replicar a receita da "melhor cerveja do mundo", a Westvleteren Abt 12. Esta cerveja então teria sido replicada pela St. Bernardus, a St. Bernardus 12 (http://www.theperfectlyhappyman.com/uploads/st-bernardus-abt-12.jpg).
Se é verdade ou não, eu não sei, pois só fiquei sabendo desta história depois de já ter comprado minhas cervejas para trazer de volta ao Brasil, e a St. Bernardus que eu tinha comprado tinha sido Tripel, rótulo verde, que também é muito boa.

Agora, a melhor parte da cerveja por estas bandas realmente é o preço. Inclusive as trapistas. Em supermercado, é raro alguma que passe dos 2 euros, e as trapistas são pouca coisa mais caras que as outras do mesmo estilo. Cheguei a pagar 1,29 euros na holanda pela La Trappe, que aqui não sai por menos de R$ 16,00.
 
Eu vi em algum lugar contando a história desse monastério, das garrafas limitadas, vendas limitadas por pessoa, etc.. teve um cara que ate trouxe umas pro Brasil, mas não lembro onde li.
Se achar o link posto aqui.
 
Achei o Blog - http://screamyell.com.br/blog/2013/06/29/de-bar-em-bar-em-bruxelas/

Ali ele fala do bar Aux Bonx Vieux Temps. Foi lá que fui, e lá tem a cerveja.

O que posso afirmar COM CERTEZA é que é uma cerveja muito difícil de ser encontrada mesmo. Não encontra nem em bares nem em supermercado, nem mesmo na Bélgica. Não sei o que esse bar faz pra conseguir ter estoque, mas o que importa é que tem e com certeza vale a experiência. Vale muito também tomar a lambic do Mort Subite no próprio Morte Subite. Quando fui, tomei a Blanche, que não é tão ácida e azeda, com bastantes notas de baunilha
 
Tive o imenso prazer de poder tomar a famosa Trapista Westvleteren Abt 12 (é verdade que por um preço não tão prazeroso, 12 euros)

Olá Tiefensee,

O que achou dela? é realmente inesquecível? vale a pena ser clonada?

Alias, (quantas perguntas rs..)

Alguém já clonou ela? que fermento usaram/recomendam?
 
Olá Tiefensee,

O que achou dela? é realmente inesquecível? vale a pena ser clonada?

Alias, (quantas perguntas rs..)

Alguém já clonou ela? que fermento usaram/recomendam?

Com certeza é. Talvez até pela mistica que ela tem. Mas é uma cerveja excelente.
Acredito que nestes casos, mais do que aproveitar a cerveja em si, aproveitamos o momento, que pra mim ao menos foi possivelmente único. Bem como poder tomar outras trapistas ou lambics de torneira, que são coisas que não podemos fazer todos os dias.

como seria o processo de "clonagem"?
 
Com certeza é. Talvez até pela mistica que ela tem. Mas é uma cerveja excelente.
Acredito que nestes casos, mais do que aproveitar a cerveja em si, aproveitamos o momento, que pra mim ao menos foi possivelmente único. Bem como poder tomar outras trapistas ou lambics de torneira, que são coisas que não podemos fazer todos os dias.

como seria o processo de "clonagem"?

Não vejo a hora de terminar uma reforma que estou fazendo em casa e botar pra arripiar uma clone deste estilo.
Seria bacana se houvesse as considerações de alguem que já tenha preparado uma e contar como foi (dificuldades e facilidades). :ban:
 
Estou inspirado a fazer uma destas duas receitas do site que o Drelimainacio enviou.

http://www.candisyrup.com/uploads/6/0/3/5/6035776/westvleteren_12_clone_-_040.pdf

http://www.candisyrup.com/uploads/6/0/3/5/6035776/westvleteren_12_clone_-_single_malt_040.pdf

Só não tenho o tal Candy Syrup (precisaria cloná-lo também rs...)

Me surgiu uma dúvida quanto ao estilo. Em alguns lugares (inclusive Beer Advocate) classifica a Westvleteren 12 como Quadrupel, já no BJCP ela está como Belgian Dark Strong Ale (18E).

Trata-se do mesmo estilo com nomes diferentes?
 
Me surgiu uma dúvida quanto ao estilo. Em alguns lugares (inclusive Beer Advocate) classifica a Westvleteren 12 como Quadrupel, já no BJCP ela está como Belgian Dark Strong Ale (18E).

Trata-se do mesmo estilo com nomes diferentes?

Oi Masiero,

Quadrupel não forma um estilo dentro do guia do BJCP, leia esse comentário dentro do estilo Belgian Dark Strong Ale:

Comments: Authentic Trappist versions tend to be drier (Belgians would say “more digestible”) than Abbey versions, which can be rather sweet and full-bodied. Traditionally bottle-conditioned (“refermented in the bottle”). Sometimes known as a Trappist Quadruple, most are simply known by their strength or color designation.

Commercial Examples: Westvleteren 12, Rochefort 10, St. Bernardus Abt 12, Gouden Carolus Grand Cru of the Emperor, Achel Extra Brune, Rochefort 8, Southampton Abbot 12, Chimay Grande Reserve, Lost Abbey Judgment Day

Talvez essa parte também seja de interesse pra fazer o estilo:

Characteristic Ingredients: Belgian yeast strains prone to production of higher alcohols, esters, and sometimes phenolics are commonly used. Impression of a complex grain bill, although many traditional versions are quite simple, with caramelized sugar syrup or unrefined sugars and yeast providing much of the complexity. Saazer-type, English-type or Styrian Goldings hops commonly used. Spices generally not used; if used, keep subtle and in the background

Abraço
 
Grande Tiago,

Novamente obrigado pela ajuda!

Eu fiz a pesquisa numa tabela que estou montando para estudar os estilos e não tinha colocado o campo "comments". Esqueci de beber na fonte BJCP rs...

Ah, parabéns pelo merecido cargo de administrador!

Saúde!
 
Por coincidência, comprei ontem a St. Bernardus aqui em PoA, justamente por ter lido em um site gringo que ela tem a mesma receita da Westvleteren. Paguei 26 dilmas na garrafa de 300 ml.
 
Oi Masiero,

Quadrupel não forma um estilo dentro do guia do BJCP, leia esse comentário dentro do estilo Belgian Dark Strong Ale:

Comments: Authentic Trappist versions tend to be drier (Belgians would say “more digestible”) than Abbey versions, which can be rather sweet and full-bodied. Traditionally bottle-conditioned (“refermented in the bottle”). Sometimes known as a Trappist Quadruple, most are simply known by their strength or color designation.

Commercial Examples: Westvleteren 12, Rochefort 10, St. Bernardus Abt 12, Gouden Carolus Grand Cru of the Emperor, Achel Extra Brune, Rochefort 8, Southampton Abbot 12, Chimay Grande Reserve, Lost Abbey Judgment Day

Talvez essa parte também seja de interesse pra fazer o estilo:

Characteristic Ingredients: Belgian yeast strains prone to production of higher alcohols, esters, and sometimes phenolics are commonly used. Impression of a complex grain bill, although many traditional versions are quite simple, with caramelized sugar syrup or unrefined sugars and yeast providing much of the complexity. Saazer-type, English-type or Styrian Goldings hops commonly used. Spices generally not used; if used, keep subtle and in the background

Abraço

Apenas jogando lenha na fogueira rs...

Andei relendo o BJCP e achei na Belgian Specialty Ale (16E) http://www.bjcp.org/2008styles/style16.php#1e

Comments: This is a catch-all category for any Belgian-style beer not fitting any other Belgian style category. The category can be used for clones of specific beers (e.g., Orval, La Chouffe); to produce a beer fitting a broader style that doesn’t have its own category; or to create an artisanal or experimental beer of the brewer’s own choosing (e.g., strong Belgian golden ale with spices, something unique). Creativity is the only limit in brewing but the entrants must identify what is special about their entry. This category may be used as an “incubator” for recognized styles for which there is not yet a formal BJCP category. Some styles falling into this classification include:

  • Blond Trappist table beer
  • Artisanal Blond
  • Artisanal Amber
  • Artisanal Brown
  • Belgian-style Barleywines
  • Trappist Quadrupels
  • Belgian Spiced Christmas Beers
  • Belgian Stout
  • Belgian IPA
  • Strong and/or Dark Saison
  • Fruit-based Flanders Red/Brown

Parece que têm alguns estilos novos vindo numa nova versão do BJCP!? E a Quadrupel aparentemente reside em dois..?

Sei que a classificação não importa, mas sim o resultado (pelo menos penso assim). Mas como vocês classificariam uma Quadrupel? Belgian Dark Strong Ale ou Belgian Specialty Ale?

O critério seriam as especificações (OG/SRM/IBUs..) de cada estilo ou existe algo mais "conceitual" por trás?

Abraços,
 
Só pra dividir a vontade com a galera,
Sexta fui no Empório alto de pinheiros tomar umas, e não e que me deparo com caixas da Westvleteren.. porém o preço? a 190 reais cada!
Ai eu já soltei um.. "cara..., na Europa custa 4 Euros.." e a vendedora riu e falou. "Não.. EUR 2!!, mas vende viu? olha pro lado" e tinha um cara levando uma..

Bom, quem tiver disposto a pagar, lá tem.. inclusive o kit com copo. Mas nem quis saber o preço dele.. já já, se meu celular ajudar, posto as fotos pra aguçar a vontade do pessoal.
 
Só pra dividir a vontade com a galera,
Sexta fui no Empório alto de pinheiros tomar umas, e não e que me deparo com caixas da Westvleteren.. porém o preço? a 190 reais cada!
Ai eu já soltei um.. "cara..., na Europa custa 4 Euros.." e a vendedora riu e falou. "Não.. EUR 2!!, mas vende viu? olha pro lado" e tinha um cara levando uma..

Bom, quem tiver disposto a pagar, lá tem.. inclusive o kit com copo. Mas nem quis saber o preço dele.. já já, se meu celular ajudar, posto as fotos pra aguçar a vontade do pessoal.

Realmente na Europa é mais barato. Mas 4 Euros acho que só talvez comprando direto no monastério. Nunca vi relatos de menos de 10 euros "na rua". Se conseguir a 12 Euros tá valendo. O normal é uns 14, 16... mas mesmo assim, nem se compara com os R$ 190,00.
 
Foto das garrafinhas
 

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Apenas jogando lenha na fogueira rs...

Andei relendo o BJCP e achei na Belgian Specialty Ale (16E) http://www.bjcp.org/2008styles/style16.php#1e

Comments: This is a catch-all category for any Belgian-style beer not fitting any other Belgian style category. The category can be used for clones of specific beers (e.g., Orval, La Chouffe); to produce a beer fitting a broader style that doesn’t have its own category; or to create an artisanal or experimental beer of the brewer’s own choosing (e.g., strong Belgian golden ale with spices, something unique). Creativity is the only limit in brewing but the entrants must identify what is special about their entry. This category may be used as an “incubator” for recognized styles for which there is not yet a formal BJCP category. Some styles falling into this classification include:

  • Blond Trappist table beer
  • Artisanal Blond
  • Artisanal Amber
  • Artisanal Brown
  • Belgian-style Barleywines
  • Trappist Quadrupels
  • Belgian Spiced Christmas Beers
  • Belgian Stout
  • Belgian IPA
  • Strong and/or Dark Saison
  • Fruit-based Flanders Red/Brown

Parece que têm alguns estilos novos vindo numa nova versão do BJCP!? E a Quadrupel aparentemente reside em dois..?

Sei que a classificação não importa, mas sim o resultado (pelo menos penso assim). Mas como vocês classificariam uma Quadrupel? Belgian Dark Strong Ale ou Belgian Specialty Ale?

O critério seriam as especificações (OG/SRM/IBUs..) de cada estilo ou existe algo mais "conceitual" por trás?

Abraços,

Oi Masiero,

Dá uma olhada aqui, na versão nova e ainda não oficial do guia do BJCP:
http://www.bjcp.org/docs/2014 BJCP Style Guidelines (DRAFT).pdf

A quadruppel está dentro das Dark Strong Ale. Nos comentários está escrito "most are simply known by their strength or color designation.", acho que isso ajuda a responder sua pergunta sobre os critérios. Acho que sim, nesse caso as subdivisões são feitas a partir dessas propriedades...

Abraço
 
Galera, olhando uma receita da west 12, achei estranho o perfil de fermentação.

Traduzido do inglês:
Fermentar a 24°C por 7 dias.
Passar pro maturador a 12°C por 4 dias ou até atingir a FG desejada (guardar a levedura que estava no fermentador).
Colocar a levedura novamente e deixar a 7°C por 8 semanas.

Alguém pode ajudar?

segue a receita
http://www.candisyrup.com/uploads/6/0/3/5/6035776/westvleteren_12_clone_-_040.pdf
 
Galera, olhando uma receita da west 12, achei estranho o perfil de fermentação.

Traduzido do inglês:
Fermentar a 24°C por 7 dias.
Passar pro maturador a 12°C por 4 dias ou até atingir a FG desejada (guardar a levedura que estava no fermentador).
Colocar a levedura novamente e deixar a 7°C por 8 semanas.

Alguém pode ajudar?

segue a receita
http://www.candisyrup.com/uploads/6/0/3/5/6035776/westvleteren_12_clone_-_040.pdf

Li o pdf ali, ele não está dizendo exatamente o que vc entendeu. O que ele coloca é o seguinte:

Resfriar e oxigenar a 17ºC e inocular o fermento (subentendido), deixar a temperatura subir até 25ºC durante 6 ou 7 dias (provavelmente de forma lenta, atingindo os 25ºC só nos ultimos dias).

Dai ele fala pra transferir a cerveja pra outro recipiente, pra tirar de cima do fermento quando tiver em 1,013 e baixar pra 15ºC até atingir a FG, depois "descartar o fermento" novamente (não colocar mais) provavelmente transferindo mais uma vez. E então manter a 7ºC por 8 semanas.

Agora assim... isso está prescrito pelo site da Candi Syrup. Eu não sei se foi alguem que realmente sabe o que está fazendo, que montou essa indicação...

Minha dica seria vc inocular nessa temperatura indicada, deixar pelo menos uns 3 dias nela pra só então começar a subir a temperatura em direção aos 25ºC. Como é uma cerveja de alta OG, vai levar bastante tempo pra parar de fermentar. Muito provavelmente mais do que 6 ou 7 dias. Então vc pode subir algo como 0,5ºC por dia. Quando atingir os 25ºC mantenha assim pelo menos uma semana depois que terminar de atenuar (verifique a densidade), sem transferir, sem baixar a temperatura. Essa seria a "secundária". Quando estiver OK, aí vc pode prosseguir pra uma clarificação. Abaixo de 5ºC é mais eficiente.

Se sente necessidade de maturar a 7ºC, faça isso com a cerveja pronta, já na garrafa, senão vai demorar muito pra clarificar.

E não esquece de usar muito fermento nessa receita. A OG é alta...

Abraço
 
Estranho, não entendo como a levedura continuará em atividade para atenuar após a redução da temperatura para 15 graus. Pelo que sei o estímulo à atenuação é o aumento progressivo e contínuo da temperatura. Essa receita tá estranha, depois comparece com as receitas do Brew like a monk.
 
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