Carbonatação forçada "a quente" e envase por contra-pressão

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cgfischer

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Olá, Pessoal.

Num futuro não muito distante, gostaria de me livrar das garrafas (mantendo só algumas) e começar a brincar com postmix.
Porém não pretendo, por enquanto, ter um kegerator ou uma geladeira exclusiva para abrigar o postmix/cilindro.

Aí que vem a questão: Vocês acham muita viagem e/ou vêem algum problema técnico em carbonatar o postmix a temperatura ambiente (usando a tabela de carbonatação forçada) e depois ir envasando por contra-pressão sob demanda, tipo, "vou envasar meia duzia e por na geladeira para beber amanhã" ?

É viável carbonatar à temperatura ambiente?

É possível, nessas condições, envasar sem fazer espuma?

@hilarioantunes, essa dúvida é sua também.

Abraço!
 
Cara, o problema e que o CO2, não vai dissolver na cerveja gerando a carbonatação em temperatura ambiente... a não ser que esteja no polo sul....
 
em teoria, até pode.. porém terá que usar uma pressão maior para obter o volume de CO2 desejado..
além disso, pra envasar por contra-pressão, teria que ser bem feito: com uma pressão ainda maior do que a qual a cerveja está carbontada.. então talvez passe trabalho (principalemtne com aquelas de contra-pressão que fica segurando a garrafa)

abraço!
 
Cara, o problema e que o CO2, não vai dissolver na cerveja gerando a carbonatação em temperatura ambiente... a não ser que esteja no polo sul....
Opa..... essa informação está incorreta.

Qualquer líquido pode ser carbonatado em temperatura ambiente. Temperatura só facilita pela absorção mais fácil que, em baixa temperatura, a pressão necessária é mais baixa, e isso também faz as moléculas de mexerem mais devagar, o que gera menos colisões entre elas, fazendo com que o CO2 fique mais facilmente "preso" (aqüefeito), por isso a "absorção mais fácil".

@cgfischer, sim, vc pode fazer tudo que falou, mas saiba que para envasar cerveja a quente é preciso manter a pressão do sistema na hora do envase superior ao necessário para ela não espumar. Assumindo que a quente vais precisar de uma pressão estabilizada de carbonatação em torno de 2 a 2,5kg, vais precisar usar uns 3kg de pressão no sistema na hora de envasar... e aí fica a pergunta, você vai conseguir segurar o contra-pressão na garrafa com essa pressão toda? Te digo que é bem difícil.

Abraço,
 
Opa..... essa informação está incorreta.

Qualquer líquido pode ser carbonatado em temperatura ambiente. Temperatura só facilita pela absorção mais fácil que, em baixa temperatura, a pressão necessária é mais baixa, e isso também faz as moléculas de mexerem mais devagar, o que gera menos colisões entre elas, fazendo com que o CO2 fique mais facilmente "preso" (aqüefeito), por isso a "absorção mais fácil".

@cgfischer, sim, vc pode fazer tudo que falou, mas saiba que para envasar cerveja a quente é preciso manter a pressão do sistema na hora do envase superior ao necessário para ela não espumar. Assumindo que a quente vais precisar de uma pressão estabilizada de carbonatação em torno de 2 a 2,5kg, vais precisar usar uns 3kg de pressão no sistema na hora de envasar... e aí fica a pergunta, você vai conseguir segurar o contra-pressão na garrafa com essa pressão toda? Te digo que é bem difícil.

Abraço,

Hum... interessante.
Então, era isso que eu estava precisando entender, se é "factível" carbonatar a essa temperatura e se é possível envasar.
Resumindo então: carbonatar é ok, desde que observadas as pressões necessárias. Já envasar pode ser complicado, mas não necessariamente impraticável.
Abraço!
 
Hum... interessante.
Então, era isso que eu estava precisando entender, se é "factível" carbonatar a essa temperatura e se é possível envasar.
Resumindo então: carbonatar é ok, desde que observadas as pressões necessárias. Já envasar pode ser complicado, mas não necessariamente impraticável.
Abraço!

Cara você terá bastante dificuldade de envasar a quente, principalmente pelo que o Guenther disse sobre a pressão...

Quando pressurizar a garrafa, vai precisar manter um força com uma das mãos para que o contra-pressão não pule e olha que o bicho pula bem já com 1kg.

Se a garrafa estiver vazia vai ser só um estourinho, agora se ela tiver cerveja, você vai ver a caca...uhahau

Outro ponto sobre a pressão é que a cerveja quente, tende a desprender o CO² mais rápido e consequentemente suas cervejas podem ficar "chocas".

O ideal é que a carbonatação antes de envasar esteja um pouco maior do que quando extrai do PostMix, para compensar essa pequena perda.


[ ]´s
 
Opa..... essa informação está incorreta.

Qualquer líquido pode ser carbonatado em temperatura ambiente. Temperatura só facilita pela absorção mais fácil que, em baixa temperatura, a pressão necessária é mais baixa, e isso também faz as moléculas de mexerem mais devagar, o que gera menos colisões entre elas, fazendo com que o CO2 fique mais facilmente "preso" (aqüefeito), por isso a "absorção mais fácil".

@cgfischer, sim, vc pode fazer tudo que falou, mas saiba que para envasar cerveja a quente é preciso manter a pressão do sistema na hora do envase superior ao necessário para ela não espumar. Assumindo que a quente vais precisar de uma pressão estabilizada de carbonatação em torno de 2 a 2,5kg, vais precisar usar uns 3kg de pressão no sistema na hora de envasar... e aí fica a pergunta, você vai conseguir segurar o contra-pressão na garrafa com essa pressão toda? Te digo que é bem difícil.

Abraço,

@Guenther lendo sua resposta fiquei com a pulga atrás da orelha...

Quando eu envaso, tenho que aliviar a pressão da garrafa bem devagar para não espumar.

Tenho cilindro de CO² com duas saídas.

O controle de pressão é único e eu sempre ligo uma saída de gás no postmix e outra no Contra-pressão.

Como só tenho um controle, normalmente a pressão da garrafa é igual a do barril e consequentemente só começa o enchimento quando libero o alivio do contra-pressão...

Como você mencionou que a pressão da garrafa deve ser superior, no meu caso, eu teria que desconectar a entrada de gás do postmix e ir pressurizando o barril somente o suficiente para extrair e ir complementando a pressão conforme vá diminuindo a ponto de parar de sair a cerveja?
 
@Guenther lendo sua resposta fiquei com a pulga atrás da orelha...

Quando eu envaso, tenho que aliviar a pressão da garrafa bem devagar para não espumar.

Tenho cilindro de CO² com duas saídas.

O controle de pressão é único e eu sempre ligo uma saída de gás no postmix e outra no Contra-pressão.

Como só tenho um controle, normalmente a pressão da garrafa é igual a do barril e consequentemente só começa o enchimento quando libero o alivio do contra-pressão...

Como você mencionou que a pressão da garrafa deve ser superior, no meu caso, eu teria que desconectar a entrada de gás do postmix e ir pressurizando o barril somente o suficiente para extrair e ir complementando a pressão conforme vá diminuindo a ponto de parar de sair a cerveja?
Não não, o que quero dizer e que se a cerveja está carbonatada numa pressão estabilizada X, na hora de envasar vc deve pressurizar tudo com uma pressão levemente maior... já que se expor a cerveja a pressãoXtemperatura menor, ela espuma.

Resumindo.... estou com um barril na câmara com 1kg........ se resolvo envasar ele, eu regulo uns 1,5kg (tanto pra ele, quanto para a garrafa).

Quando começamos a aliviar a pressão na garrafa, esse "alivio constante" faz a pressão do sistema baixar, fazendo com que enquanto a cerveja se movimenta na linha, ela possa espumar, então por isso que devemos ter uma "sobra" de pressão.

Abraço,

Guenther
 
Não não, o que quero dizer e que se a cerveja está carbonatada numa pressão estabilizada X, na hora de envasar vc deve pressurizar tudo com uma pressão levemente maior... já que se expor a cerveja a pressãoXtemperatura menor, ela espuma.

Resumindo.... estou com um barril na câmara com 1kg........ se resolvo envasar ele, eu regulo uns 1,5kg (tanto pra ele, quanto para a garrafa).

Quando começamos a aliviar a pressão na garrafa, esse "alivio constante" faz a pressão do sistema baixar, fazendo com que enquanto a cerveja se movimenta na linha, ela possa espumar, então por isso que devemos ter uma "sobra" de pressão.

Abraço,

Guenther

Entendi...

Semana passada envasei minha primeira leva no contra-pressão e usei a mesma pressão que estava estabilizada...

Não espumou muito pois estava a 5C. Espumava no momento de quebrar a pressão para tirar o enchedor.
 
Opa..... essa informação está incorreta.

Qualquer líquido pode ser carbonatado em temperatura ambiente. Temperatura só facilita pela absorção mais fácil que, em baixa temperatura, a pressão necessária é mais baixa, e isso também faz as moléculas de mexerem mais devagar, o que gera menos colisões entre elas, fazendo com que o CO2 fique mais facilmente "preso" (aqüefeito), por isso a "absorção mais fácil".

Guenther, por isso que quando quando se faz carbonatação forçada em temperatura ambiente, é muito mais difícil da pressão se estabilizar?

Andei usando um carbonator cap para carbonatar uma amostra, e percebi que em temperatura ambiente, é muito mais difícil de conseguir estabilizar a pressão na garrafa pet.

Já com a cerveja gelada, fica muito fácil para estabilizar a pressão na garrafa.

Até pensei que em temperatura ambiente, o liquido absorvia mais co2...

Mas na verdade então, tem haver com a agitação das moléculas. Quanto mais gelada a cerveja, menos velocidade das moléculas, o que resulta em menos colisões entre elas, e consequentemente menos desprendimento de co2.

Obrigado pela explicação.
 
Guenther, por isso que quando quando se faz carbonatação forçada em temperatura ambiente, é muito mais difícil da pressão se estabilizar?

Andei usando um carbonator cap para carbonatar uma amostra, e percebi que em temperatura ambiente, é muito mais difícil de conseguir estabilizar a pressão na garrafa pet.

Já com a cerveja gelada, fica muito fácil para estabilizar a pressão na garrafa.

Até pensei que em temperatura ambiente, o liquido absorvia mais co2...

Mas na verdade então, tem haver com a agitação das moléculas. Quanto mais gelada a cerveja, menos velocidade das moléculas, o que resulta em menos colisões entre elas, e consequentemente menos desprendimento de co2.

Obrigado pela explicação.
Eu não diria mais difícil de estabilizar, mas sim que a absorção de CO2 é mais lenta. Uma vez estabilizado, pronto.

Abraço,

Guenther
 
Senhores. Aproveitando o gancho, terminei a maturação de uma lager e estou carbonatando a mesma a 8 dias (carbonatação forçada). Nos 4 primeiros dias estava mantendo a pressão em 1,3 kgf/cm² a 5º C (limitação da geladeira). O problema é que o gás simplesmente não estava entrando no líquido (a cerveja parecia chá). Aumentei a pressão no barril para 1,9 kgf/cm² e consegui baixar a temperatura para 3º C por mais 4 dias e a condição da cerveja permanece a mesma. Pelas tabelas de carbonatação forçada, eu já estaria colocando um volume de gás muito superior ao determinado para o estilo, mas o gás não quer entrar no líquido. Verifiquei possíveis pontos de vazamento e está tudo OK. Conferi a temperatura várias vezes e permanece em torno de 3º C. Alguém já possou por essa situação e poderia contribuir com uma possível solução? Grato desde já.
 
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